Friends and Lovers escrita por Rayssa


Capítulo 2
Look's like a date


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, esse chap vai para as duas lindas que favoritaram a fic sz A Juh Tralba e a Laribraga.
Oioioi, tinha dito que saia antes, DESCULPEM D: Eu tive um pequeno problema chamado: A ESCOLHA!
GENTE, QUE LIVRO É AQUELE? MORRI UM MILHÃO DE VEZES, e AMEI o final. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, foi tipo TUDO! Tá parei, vamos a fic kkk



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Albus estava agindo de forma muito esquisita desde que havíamos saído de Hogwarts. Sempre que andávamos lado-a-lado, ele passava o braço pelos meus ombros, puxando-me para perto. Puxou a cadeira para que eu sentasse. Pagou a conta no três vassouras. Deixou que EU decidisse aonde iriamos. Mas, o que me deixou mais inquieta, era o fato dele não ter falado absolutamente nenhum palavrão até o momento.

– Albus... - estávamos na dedos de mel, quando o chamei.

– Huum... - murmurou, enquanto pegava alguma varinhas de alcaçuz.

– Você esta bem? - o garoto soltou as varinhas e virou-se em minha direção.

– Melhor impossível, por que? - que tipo de resposta era aquela?! Ele estava tão bem comportado.

– Seu comportamento, sei lá... - dei de ombros. - Você esta estranho. - bufei. Seu olhar murchou, como se eu tivesse tirado seu doce. Bem, ele havia colocado o doce no lugar, não eu.

A verdade é que: Albus estava agindo como se estivéssemos em um encontro, o que me confundia bastante. Eu havia admitido, para mim mesma, que era apaixonada por ele, desde o dia do beijo, contudo, isso não significava que era reciproco, e me incomodava vê-lo agir comigo, como agia com outras garotas que ele já levara para cama, fazia com que eu me sentisse... Comum. Mas, se eu gostava dele, não deveria gostar daquele comportamento?

– Ah, desculpe eu... - o rosto de Albus ficou alguns tons avermelhado, o que só embaralhou ainda mais o meu cérebro. - Ah, deixa pra lá. - deu de ombros e voltou a pegar as varinhas de alcaçuz.

– Al, se você tem algo pra falar, sabe que pode confiar em mim, não é? - ele assentiu e manteve o olhar nas varinhas.

– Tenho algo para te contar, mas ainda não é o momento certo. - eu sabia que ele estava escondendo alguma coisa, o conhecia bem demais para não saber disso.

– Oh! Você tem uma doença terminal? - tentei soar como se estivesse indignada. Isso fez com que ele gargalhasse.

– Já ouviu falar que vaso ruim não quebra fácil? - ao ouvir essa frase, estiquei meu braço para que ele ficasse sobre seus ombros, o que foi difícil, já que o ele deveria ser uns 8 ou 10 cm maior que eu.

– Querido, você só morre depois dos 100. - Albus me deu uma cotovelada leve e franziu o nariz.

– Vou nem falar de você, querida. - voltou-se para mim e cravou seus olhos nos meus. - Afinal, não sou eu que verei os homens se tornarem mutantes. - revirei os olhos e aproximei meu rosto do seu.

– Calminha ai, não sou o Wolverine. - sussurrei e Albus caiu na gargalhada novamente, junto comigo.

No verão anterior, eu, Albus e Scorpius assistimos todos os filmes dos X-men. tudo por culpa de Hugo e Lily, que haviam encontrado um dvd nas coisas de Hermione. Eles passaram horas falando sobre o filme, mas, não vem ao caso.

A única coisa que importava era o quão próximo os lábios dele estavam dos meus. Se eu apenas tropeçasse, nossos lábios se encontrariam, e seria uma sensação maravilhosa. Ou melhor, eu achava que seria, já que só havia o beijado uma vez, no meio de uma comemoração que se tornou confusão. Até o meu pai ficou sabendo, e ele nem estava por lá.

Eu estava quase quebrando a mínima distancia entre nós dois, quando uma mão puxou o braço dele, fazendo com que ele se virasse.

– Você viu o Lorcan por ai? - era Lucy, e ela parecia furiosa.

– Não, não o vi, por que? - eu não podia ver sua expressão, contudo, pude ver que Lily estava um pouco atrás, fuzilando a prima com os olhos.

– Você acredita que o imbecil chamou a Lily para sair?! - droga. Por que ela tinha que falar isso para Albus?

Merda. Merda. Merda.

Tentei segurar o braço dele, para que o mesmo não saísse a procura do Lorcan, o que foi inútil, já que ele puxou o braço com força, indo atrás dele.

Eu realmente não estava entendendo muita coisa. Até onde eu sabia, Lucy e Lorcan eram melhores amigos. Assim como Lily e Lucy. Merlin, as duas garotas eram muito parecidas. Haviam apenas duas coisas que as diferenciavam. Lucy era uns 5 cm menor e tinha o cabelo em um tom de castanho avermelhado, ao invés de vermelho fogo como o de Lily e Rose.

Lorcan podia ser um grande filho da puta, entretanto, nunca faria nada que magoasse a melhor amiga, e se ela estava brava, algo havia acontecido.

Por fim, decidi ignorar e apenas correr atrás do Potter que, no momento, tinha tendências assassinas. Para que ele não fizesse nenhuma besteira.

E foi o garoto na frente, com Lucy ao seu lado, como se fossem uma dupla pronta para o ataque. Eu os seguia, e Lily vinha mais atrás, como se não quisesse se meter, e ao mesmo tempo quisesse segurar o irmão. Não demorou para que encontrássemos o garoto falando com Louis.

Ou, achávamos que fosse ele.

– LORCAN! - gritou meu amigo, fazendo Lucy pular para a frente.

– Lysander... - ela chamou de forma tão gentil, que não parecia a mesma garota de segundos atrás. – Você sabe me dizer onde seu lindo irmão está agora? – o garoto franziu o cenho.

– Eu não vou cair nes... – antes que ele pudesse completar, surgiu Lorcan conversando com uma ravina do quarto ano. Parecia um encontro.

– O que o Lorcan fez? – a voz de Louis fez com que eu sobressaltasse. Virei-me com os olhos arregalados.

– Credo Louis, eu poderia ter tido um ataque! – afirmei, fazendo o garoto revirar os olhos. – Ele chamou a Lily para sair... – cochichei, e ele levantou as sobrancelhas como quem estivesse impressionado.

– Aposto 1 galeão que o Albus bate antes de perguntar. – cochichou de volta. Eu apenas estendi a mão, para selar a aposta.

Para o meu azar, Albus correu em direção ao garoto e acertou o punho fechado na cara dele. Lorcan caiu no chão pela surpresa, ao mesmo tempo que Louis estendia a mão pedindo seu dinheiro. Suspirei pesadamente, mexendo em minhas vestes para tirar o galeão. Mais à frente, o gêmeo sonserino começou a ficar de pé.

– QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA CHAMAR A MINHA IRMÃ PARA SAIR?! – berrou o garoto.

Ouvi um barulho de tapa, e percebi que era Lily batendo em sua própria testa, enquanto olhava com reprovação para o irmão e a melhor amiga. Entreguei o galeão a Louis e fui em direção à menina de cabelos ruivos.

– Qual o grande mistério da situação? – a menina apenas deu de ombros.

– Lucy acha que o Lorcan vai quebrar meu coração. – dei de ombros. – Como se meu coração já não tivesse dono. – cruzou os braços e suspirou pesadamente. Franzi o cenho, mas, ignorei. Se ela queria falar quem era, teria dito.

– É, isso torna as coisas complicadas. – virei-me para olhar os sonserinos que estavam praticamente rolando no chão, se espancando.

A situação era engraçada, logo que Lucy torcia para Albus, enquanto Louis olhava triunfante para o galeão que ganhara de mim. Já eu e Lily encaravam eles se atacando, ao passo que a ravina parecia a ponto de chorar, ao mesmo tempo que torcia para Lorcan. Lysander, bem, ele parecia estar procurando o jeito mais fácil de separar os dois garotos.

Isso só foi possível com a chegada de Hugo, alguns minutos depois, que se dispôs a ajudar Lysander a separar os garotos.

{...}

– Você deu sorte. – afirmei para Albus. - Não ficou com nenhum arranhão no rosto.

Estávamos na carruagem, voltando para Hogwarts. Ele não parecia feliz.

– Ele chamou a minha irmãzinha para sair. O idiota do Lorcan chamou minha linda e doce irmã para sair... – cruzou os braços, claramente irritado. – Não posso deixar que a machuquem. – suspirou pesadamente, pendendo a cabeça para trás.

– Eu sei que não... – toquei seu braço, levemente. – Mas, isso vai acontecer de todo jeito. – dei de ombros. – A Lily vai chorar por alguém um dia, cedo ou tarde. – “Definitivamente seria cedo.” Completei mentalmente.

– Eu estou fazendo um excelente trabalho em não deixar que ninguém quebre o seu coração, talvez consiga com ela também. – ele arrumou a postura, e voltou seus olhos em direção aos meus.

– Como sabe que ninguém quebrou o meu coração? – levantei as sobrancelhas, com um sorriso brincalhão nos lábios.

– Você teria me contado! – afirmou. – Com certeza viria chorar no meu ombro, e eu, com certeza, quebraria a cara do idiota. – suspirou pesadamente, ainda mantendo seus olhos verdes sobre os meus. Senti meu coração acelerar como um louco.

“Não se o idiota for você.”

Não ousei colocar isso para fora, apesar de ser verdade. Não que ele quebrasse o meu coração toda vez que beijava uma garota, nem perto disso. Eu o conhecia bem de mais para me importa, sabia que ela não ligava para a maioria delas, era apenas um mecanismo de defesa para que nenhuma delas pudesse quebra-lo como Rose fez. E não, ele nunca fora apaixonado por ela.

– Pode crer. – aconcheguei-me em meu lugar, e soltei o seu braço. – O Lorcan vai acordar com o olho rosto, pode ter certeza. – ele gargalhou.

– Eu tenho.

{...}

Eu não sei o que me deu naquele momento, todavia, eu realmente queria saber o que se passava entre Lucy e Lorcan, afinal, a cara de decepção de Lorcan ao ver Lucy torcendo para o primo, demonstrava apenas uma coisa: Traição.

E foi essa a motivação que me levou a me aproximar.

– Lorcan... – chamei. O garoto virou-se e pude ver um olhar sofrido por baixo da mancha roxa.

– O que houve? – suspirei, colocando as mãos dentro de meus bolsos.

– Você está bem? – ele negou com a cabeça e suspirou pesadamente. – O que tá pegando entre você e a Lucy? – o garoto deu de ombros.

– Ah, sei lá... – suas bochechas ficaram vermelhas e eu tive vontade de rir.

– Você gosta da Lucy? – ele deu de ombros, fazendo com que eu gargalhasse. – Vou considerar isso como um sim. – o garoto se virou em minha direção.

– Lanna... – respirou fundo. – Não quero falar sobre isso, tá legal? Talvez eu goste, contudo, não quero deixar o meu estilo de vida por uma garota, e Lucy não tem interesse nenhum em ninguém. – bufou.

– Sabe do que você precisa? – perguntei sorridente.

– O que? – abri ainda mais o sorriso.

– Precisa de um tempo. Lucy é a única amiga de verdade que você tem... – dei de ombros. Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.

– Tá afim de ir na festa do Slughorn comigo? – seus olhos brilharem. – Não estou te chamando para sair, estou escolhendo você como essa amiga. – mordi o lábio, ponderando mentalmente. Com certeza, Albus iria me matar.

– Claro, por que não?


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Notas finais do capítulo

Que acharam? e.e
Beijooooos ;***



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