Alguns meses se passaram desde aquele incidente na base. Branca, Odran e Ogird, embora tristes, souberam lidar com o fato. Lidar com aquela falta era impossível, mas eles conseguiriam.

Foi numa noite então que L4² e a irmã Agnir (já reprogramada) olhavam o novo trio dormindo ao som dos vinis de Odran. Passaram a noite toda acordadas trabalhando num tipo de cinto para ela, algo para ampliar suas forças e resitência. Logo ao amanhecer estavam ambas preparadas para voltarem a base. Quem sabe não poderiam ajudar em algo.

– Senhora... Me permite falar?

– Pois não, L4², diga - a voz enfadonha, depressiva. Ela ainda chorava uma vez ou outra, afinal se apegou muito a Odran.

– Eu e minha irmã quando invadimos a base para salvar Os Senhores Ogird, Henokram e Odran, descobrimos que Metra estava mantendo uma máquina do tempo no interior da base. Sabemos que a falta do Sr Odran é grande para todos aqui... Por que não voltamos no espaço tempo?

– Queridas... Metranos apagou a existência dele do espaço tempo... É como se ele nunca tivesse existido... - Os olhos mareavam com o aquilo

– Não Senhora, confie na gente. ele não matou o Senhor Odran... Vamos tentar reconstruir a máquina...

# E se passaram longos 4 meses. Após testes e mais testes, finalmente eles abriram um portal perfeito e adentraram... cruzaram com um universo triplamente caótico, cheio de destruição, mortos.

As tropas de uma tal de Jvstine haviam aberto uma fenda para caçar a todo custo pela cabeça de um fora da lei que matou seu pai em outra dimensão, outro plano.

– Odran! Odraaan... Somos nós...

– Quem vocês procuram...? – Um cabeludo acabava de arrancar a cabeça de um guarda sem problema nenhum. Era alto, mascarado com um crânio, forte, muito diferente do Odran que eles conheciam.

– Estamos procurando um rapaz chamado Odran...

– Esse nome me é familiar... Ele tinha algum sinal, alguma característica, tatuagem?

– Sim, ele tinha uma tatuagem do sol negro no braço, era baixinho, sabe? Mas tinha a sua mesma sede de guerra e luta...

– Meu nome é Adorn... Sou o último sobrevivente da minha nação e eu sozinho vou parar Jvstine mesmo que eu precise morrer...

– Mas, mas... Não é Odran? - Heno e Ogird olharam a algo dizia que aquele cara tinha algo de familiar...

– Não conheço nenhum Odran... Aliás... Ouvi falar dele a muitos anos... Sonho com esse nome toda noite. E incrivelmente vocês sempre estão nos meus sonhos por mais que eu nunca tenha ouvido falar ou visto vocês...

Os olhos de todos ficaram encarando aquela figura cabeluda enquanto ele matava guardas e mais guardas com uma foice enorme. Foi quando novamente ele se virou e olhou para trás, os chamando de volta

– Ei, vocês aí... Já ouviram falar de uma organização chamada Coração de Onyx chefiada pelo falecido "pelas minhas mãos" Metranos...?

– SIM! - Responderam perplexos...

– Então acho que minhas alucinações e sonhos estavam certos... Vocês me procurariam cedo ou tarde...

– Mas seu nome é Adorn... - Ogird respondeu e logo após falar teve um estalo mental... - Adorn, Odran... NÃO, É MUITA IRONIA... SÉRIO QUE É VOCÊ?

– Quem mais seria, oh palhaço!?

Nessa hora aquele grupo abraçou o brutamontes e, apesar de todo clima tenso de sangue e violência, ele retribuiu o abraço dos amigos.

– Acabo de lembrar que não cortei a cabeça de umas pessoas em outra dimensão e por causa delas isso aqui tá um caos de viver... Bora botar pra foder, pessoal...?

– Por mim ta tudo ok - Responder Ogird

– Por mim, idem... Só uma pergunta... - Confirmou Heno

– Sim...?

– E se não aguentar faz o que?!

FIM (Por enquanto)