As Long As You Love Me escrita por Angel


Capítulo 7
New Friends




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— Ele é incrível, Daniel. Passamos um bom tempo conversando, e em momento algum me julgou pelo que eu fiz. Pelo contrário, me elogiava toda vez que falava uma frase. Além de lindo, ainda é compreensivo. Simples, sincero. Ele é tão... — suspirou, fechando os olhos e procurando a palavra certa — perfeito! — abriu-os novamente e abriu um extenso sorriso, com os olhos brilhando

— Tem certeza? — Daniel indagou, não escondendo sua decepção ao vê-la falar do príncipe daquele jeito — é muita coisa pra se falar sobre alguém que você só conhece a um dia! — lembrou

— Eu sei, mas é que eu não sei... — suspirou novamente — é como se eu o conhecesse a vida inteira, entende?! — explicou

— De qualquer forma Regina, não se esqueça de uma coisa: ele continua sendo um príncipe. O herdeiro do trono ainda mais. Ele tem todas as mulheres que quiser aos seus pés, e não tenha dúvidas que a que ele escolher pra casar será uma princesa. Não me leve a mal — pegou a mão da amiga — eu só não quero te ver chorar depois! — aconselhou

— Eu sei — deu de ombros — não se preocupe. Não vou me apaixonar por ele, ou menos ainda ter alguma coisa com ele. Até porque, ele nunca se interessaria por uma plebeia coberta de lama e vestida numa armadura de batalha. Tenho os meus pés no chão, fique tranquilo — sorriu — tenho certeza que tudo o que seremos será apenas amigos! — afirmou

Ele sorriu.

— David, estão te chamando lá nos estábulos! — um dos soldados veio até Regina, que assentiu e foi até o local onde ele havia falado. Ela estranhou, pois não viu ninguém. Surpreendeu-se com um golpe que lhe deram pelas costas, e só sentiu o impacto contra o chão. 

— Acho que está mais do que na hora de acertamos as contas, "parceiro"! — ela ouviu a voz de Killian atrás de si

— Killian, me desculpe por aquele dia. Eu não estava te enfrentando, só me aproximei pra observar a luta. Por favor, não faz isso! — pediu, se encolhendo no chão

— Sinto muito, "amigo". Eu não aceito desculpas! — se preparou para dar-lhe um chute quando um dos cavalos do estabulo o puxou pelo braço e avançou em cima do mesmo. Regina abriu os olhos e viu a cena, desesperada. O cavalo estava com marcas de maus tratos e não parecia ser manso, ele iria mata-lo. Olhou para cima e viu um cabresto pendurado. Não pensou duas vezes e pegou, correu para onde o cavalo estava e esperando o momento certo, o laçou. Ele se debateu, e os relinchos chamaram a atenção do resto do acampamento, que resultou em um grupo de homens desesperados. Killian estava preso debaixo das patas do mesmo, que se debatia enquanto Regina tentava doma-lo. Ela segurou firme a corda e num gesto rápido, montou em cima dele. Ele então, disparou e correu o acampamento a dentro, deixando um Killian ferido no chão. Ela segurava firmemente, e tentava acalmar o cavalo, que ainda corria rapidamente. Com muito jeito e pratica da mesma, ele foi indo mais devagar até se acalmar e voltar aos estábulos completamente manso. Ela foi recebida com aplausos e olhares surpresos. Desceu do cavalo e acariciou a cabeça dele. 

— Ele é nosso animal mais bravo, como conseguiu? — o domador se aproximou 

— Já se perguntou o porque dele ser bravo? — ela questionou, vendo-o a olhar confuso — ninguém gosta de viver sendo machucado e com feridas pelo corpo. Ele é um animal "bravo" porque é a maneira dele de tentar se rebelar contra os maus tratos. Não atacou Killian porque simplesmente é bravo ou mal, ele não diferenciou-o dos cuidadores. Animais são como pessoas, senhor. Trate-os como gostaria de ser tratado que isso nunca voltará a acontecer! — ela disse, entregando-o para o domador em seguida. Todos a cumprimentaram e o príncipe se mostrou surpreso com que ela havia acabado de fazer. Killian teve suas feridas cuidadas e aos poucos foi se sentindo melhor. 

Mais tarde, na fogueira...

— Posso me sentar aqui? — ele perguntou á Regina, que assentiu vendo-o se sentar ao seu lado — queria agradecer pelo que fez hoje mais cedo, se não fosse por você talvez eu tivesse... — olhou para os pés — obrigado! — agradeceu e ela assentiu

— Não foi nada, não podia deixar nada acontecer sendo que eu podia ajudar. Não tinha porque! — deu de ombros

— É mais eu impliquei com você desde o início, naquela hora iria te dar um surra. Seria compreensível se você corresse e me deixasse lá! — admitiu

— Não tem problema, esquece isso. Eu ajudaria e ajudo qualquer um que precisar. 

— Começamos errado, que tal fazermos de novo? Oi, eu sou o Killian. Prazer em te conhecer! — estendeu a mão, ela sorriu e a apertou

— Oi Killian, sou o David! — sorriu

— Não quero te ofender mas, precisa se preparar um pouco melhor para as batalhas. Você não é um bom lutador e isso lhe fará falta no campo de batalha! — aconselhou

— É eu sei, espero poder melhorar com os treinamentos! — suspirou

— Se precisar de ajuda, pode contar comigo! — ofereceu e ela assentiu, agradecida

No dia seguinte... 


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