Infância Perdida escrita por TMfa


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Eu simplesmente deletei metade desse capitulo. Imagine o odio que sinto de mim mesma! Vou postá-lo e assim que der termino-a



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Lisbon se trocou o mais rápido que pode. Desceu as escadas tão rápido que quase caiu, mas manteve o equilíbrio.
– Já avisou o Sond? - Perguntou ela trancando a porta
– Ahn...
– Jane! Você não acha que vamos barrá-los sem reforços, acha?! -repreende ela
– Ta bom, calma! Vamos, no carro ligamos para ela - diz ele a guiando para a porta
Eles chegam perto do carro de Lisbon e ela segue para o banco do passageiro. Jane a olha desconfiado
– Vai entrar ou não? Não podemos perder tempo!
Lisbon joga a sua chave para Jane e entra no carro
– Vai me deixar dirigir? - pergunta ele surpreso
– Anda logo, Jane. Você dirige mais rápido. - ordena ela quase o puxando para dentro do carro.
Jane entrou correndo e dirigiu o mais depressa possível enquanto Lisbon tentaa ligar para Sond.
– Droga! - reclama ela irritada
– Ele não atende
– Não - ela repete a ligação
– Calma. Ele vai atender
– Para onde vamos? - ela ainda tenta
– Bem, os coiotes disseram que as vezes trabalham com os traficantes. Isso quer dizer que nem sempre. Nos relatórios, os coiotes foram presos na maioria no cronograma de três em três meses. Isso quer dizer que eles usam outro meio para trazer a cada duas semanas. É muito estranho traficarem somente de dois pais. Eles devem inverter o processo para distrair a atenção para as fronteiras.
– Sim, e dai?
– Bem, como trazer crianças se não pela fronteira? Por mar. Só que estamos no Texas, que jeito melhor que pela fronteira?!
– É, mas também tem na Costa Leste. Muito na Florifa e em... - Lisbon pensa - Miami, claro! Cuba é muito próximo de Miami e México. Mas mesmo assim, pela fronteira seria mais fácil.
– A menos...
– Fala logo!
– A menos que você seja o dono de portos espalhados por todo o país.
– Solon Gram - diz Lisbon pasma - Mas mesmo assim, como sabe pra onde vamos?
– Você disse que teríamos uma entrega hoje. Se você estiver certa...
– Estou certa! - Interrompe ela
– Você está certa, e o garoto disse que chegariam mais crianças amanhã.
– Gram é dono de uma transportadora. Ele pode levar as crianças de uma cidade para a outra.
– Exato! Mas o menino está em San Angelo, a unica cidade de porto que fica a 1 dia de San Angelo é...?
– Galveston. Droga, estamos a duas horas de lá - Diz Lisbon olhando o GPS
– Com você dirigindo - Diz Jane acelerando
Lisbon continua tentando ligar pra Sond. Jane voa na pista. Até que finalmente eles chegam.
– Então, o que ele disse? - Pergunta Jane baixinho sobre Sond que atendera as ligações
– O reforço já está chegando. Vamos esperar - Diz Lisbon quase que em pensamento
– Meh! Eles vão fugir
– Jane! Jane! - Chama Lisbon num sussurro vendo Jane seguir em frente
– Vem, Lisbon. Não vamos prendê-los. Só ter certeza de que são eles - explica Jane acenando para que ela o seguisse
Após um suspiro de insegurança e revolta ela o seguiu armada. Lisbon passou na frente dele e silenciosamente foram até o cais do porto. Lá viram vários homens armados e diversos caminhões que, muito próximos a saída do navio.não permitiam ver o que passava da embarcação para eles.
– Droga, são muitos.
– Você não esperava poucos - retrucou Jane
– Xiu! chiou ela irritada
Os dois ficaram imóveis
– Vamos esperar o reforço. E você vai ficar no carro - sussurrou ela voltando
No momento em que se viram ouvem armas engatilhada. Quatro homens fortemente armados os encurralaram
– Levantem - disse um deles
– Droga! - murmura Lisbon
Os dois se levantam e são guiados por um bom tempo até um navio frigorífico
– Entrem - ordenou um dos homens os empurrando e trancando a porta
– Ei! ESPERA! Me tira daqui! - clama Lisbon batendo na porta
– Lisbon, clama. sabe que isso não vai adiantar. Temos que pensar - diz Jane segurando o braço de Lisbon delicadamente
Lisbon o olha, era possível ver o receio e o desconforto em seus olhos, um quase desespero
– Odeio ficar trancada - diz ela irritada
– Eu sei
– A culpa é sua! - exclama ela escondendo o medo
– Minha?!
– Sim, eu disse pra esperar o reforço, eu disse! Mas você me escuta?
Lisbon anda até um pequeno caixote virado e se senta nele. Ela põe as mãos na cabeça e solta um suspiro de preocupação
– Ei, Lisbon... Não fique assim, já estivemos em situações piores - tenta ele acalmá-la sentando ao seu lado e pondo a mão em seu ombro
Jane percebera que Lisbon ficara com medo. Ele não pensava que pudesse vê-las assim tão rápido, afinal, ela não era assim.

A CAMINHO DO PORTO
– Rápido Linon! - diz Sond a quem dirigia e com o celular na mão
– To indo o mais rápido que posso chefe - responde Linon tentando acelerar
– Droga! Nenhum dos dois atende - reclama Sond desligando o celular irritado
Eles seguem em alta velocidade

NO NAVIO FRIGORIFICO
– Lisbon, calma - implora Jane a vendo inquieta
– Droga, Jane! Não podiam trancar a gente em um lugar mais quente?! - diz Lisbon se levantando
Jane da um sorriso enquanto tira seu terno.
– Isso vai te aquecer
– Obrigada, mas e você? - agradece ela após Jane a cobrir
– Eu estou bem.
Jane esfrega as mãos uma na outra

ÁREA EXTERNA DO PORTO
– Muito bem, já sabem o que fazer - explica Sond baixinho a vários homens.
Eles se dividem em quatro grupos numerosos. Assim como os carros que chegam após eles. Sond segue em direção aos caminhões com um dos grupos, lentamente se aproximam
– Mãos ao alto FBI!
– Mão na cabeça!
– Pro chão, agora!
Vários homens próximos aos caminhões ignoram as ordens e iniciam um tiroteio. Os muitos tiros assustam Jane e Lisbon, principalmente porque um desses tiros atingiu o navio e fez soltar um dos tubos de refrigeração.
– O que foi isso? - pergunta Jane recuando para perto de Lisbon
Eles ouvem o som de gás vazando
– Droga, de onde é isso? - diz Lisbon procurando a origem do som
Ela encontra e sente o cheiro forte e incômodo do gás.
– A gente precisa fechar isso urgente - avisa Jane preocupado - É CFC, vai nós matar
Jane tranca os vazamento com as mãos
– Parou de vazar - suspira aliviada Lisbon
Jane tenta soltar, mas o vazamento continua
– Droga!
– Espera - pede Lisbon pegando o terno de Jane e, enquanto Jane segurava o cano ela o enrolou e conseguiu manter unida as pontas do cano - Isso deve parar o vazamento
– Vem, vamos tentar sair daqui
– Você tá louco?! É melhor esperar o tiroteio acabar. Eles levaram minha arma, lembra?
O continuo barulho dos tiros ainda estava presente
– Você tem razão - concorda Jane
Ele vê que Lisbon está com muito frio, os lábios dela tremiam e seu rosto estava ficando roxo. Sem o seu terno estava ainda pior.
– Você ta congelando - Diz Jane desesperado
No impulso de protegê-la ele a abraçou
– O-o que você está f-fazen-ndo? - Pergunta ela já com os efeitos do frio intenso
– Te aquecendo, vem cá - diz ele a puxando para o caixote novamente
Ali Jane a abraçou bem forte e fazia de tudo para aquecê-la. Os tiros ainda ecoavam lá fora, mas Jane, sentindo o cheiro do cabelo de Lisbon, nem se dava conta do que acontecia. Lisbon quase adormecia debruçada, aninhada, aquecida nos braços de Jane
– Lisbon...
Jane fechou os olhos e acariciou os cabelos de Lisbon. O resto do mundo não importava, o que quer que acontecesse lá não interferia naquele momento.
– Hum?
Jane pensa por um segundo, "e se eu disser a ela? Como eu vou dizer? O que eu vou dizer?" Essas dúvidas eram tão irregulares e estranhas, Patrick Jane estava inseguro. Confusão de pensamentos, medos e desconfianças. Tudo que ele queria era dizer o quanto a amava, "mas... e se ela não me aceitar?"
– Jane? - perguntou Lisbon levantando a cabeça
– É que...
Droga! Ela gosta dele, mas como ter certeza? Ele é o mentalista. Porém com relação a Teresa Lisbon a analise constante cessa e o que predomina é a admiração daquela beleza.
– É que...? - insiste Lisbon
"Ai caramba , ela esta tão perto. Posso sentir o cheiro da sua pele e a sua boca... tão perto"
Jane aproxima seus lábios do dela e eles se tocam levemente. Mesmo com tudo que aconteciam no externo - porque o tiroteio ainda persistia - a única coisa que ouviam eram suas pulsações tão altas que abafava o som das balas. Sem mais espera, Jane respirou fundo e reuniu coragem. Segurou de leve o rosto de Lisbon e a beijou.
Na fração de segundos em que ele se decidia pensava: " Se ela recusar, o que eu faço? Perder até a amizade dela? Viver com ela me evitando? Vou culpar o gás, digo que não estava lúcido" Mas para sua surpresa e felicidade Jane sentiu as mãos de Lisbon seguindo para a sua nuca e a resposta ao beijo. Os dois sentiam a respiração pesada um do outro; agora o frio deixara seus corpos e as roupas pareciam queimar sobre a pele. O contraste de seus corpos com a temperatura do local dava um arrepio forte. Jane sentia seu corpo inteiro pulsar, eles estavam tão próximos que pareciam sentir suas pulsações se harmonizarem, as roupas pareciam pinicar a pele, estão tão quentes que continuar vestido parecia insuportável! Até que:
– Jane! JANE!
Patrick sentiu Fisher o sacudindo
– Lisbon... - disse Jane ainda acordando
– Lisbon esta dormindo. Você esta bem?


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