Contágio escrita por MrArt
Notas iniciais do capítulo
heey
Boa Leitura :v /
– Narrador On –
Depois de uma longa conversa, todos se entenderam, Robert explicou o que aconteceu no Abrigo e o que fez com os capangas do Gus e Bel contou o que aconteceu com eles e Lia. Eles enterraram toda aquela tristeza e mágoa ali.
Desmontamos o acampamento, guardamos as barracas e os outros itens, guardamos toda a comida que tínhamos em umas caixas de papelão e colocamos atrás do ônibus escolar, que graças a Andrew conseguimos.
– Estão prontos para sair? – Kei perguntou enquanto entrava em seu jipe com sua gata.
– Eu estou – Andrew falou sentado no banco do motorista fazendo Kei revirar os olhos.
– Os dois, em brigar em – Robert falou subindo no ônibus – Se evitem no máximo.
– Palhaçada de vocês, morreu um monte de gente e vocês ficam nessa – Bel falou carregando uma das caixas de alimentos até o ônibus.
– Se acalma Bel, eu a Kei nos amamos – Andrew colocou sua mão no ombro de Kei.
– Não, não nos amamos não – Kei se desencostou de Andrew, entrando em seu veículo – Tem armas suficiente aí Robert?
– Acho que sim – Robert respondeu verificando as caixas – Terminei de instalar as grades nas janelas e na porta de emergência.
– Então está tudo certo – Polly apareceu com Mike e Renata – Quem já está lá dentro?
– O Topher, a Bel e a Fernanda – Robert respondeu dando passagem para Polly subir no ônibus junto com o Mike.
– O Akio não vai conosco? – Mike perguntou no primeiro degrau do ônibus.
– Ele vai comigo, preciso de alguém de cobertura à noite – A oriental respondeu sentada no banco do motorista.
– Então tá tudo certo – Robert deu dois tapinhas nas costas de Andrew, que se despertou do seu transe – Vamos então! – Robert gritou e todos entraram nos veículos.
– Vão pegar que rota? – Robert perguntou no banco ao lado de Andrew.
– A rota 71, é a melhor para sair de Los Angeles – Andrew respondeu ligando o veículo e seguindo Kei.
– Tem algum lugar especifico para ir? – Robert tornou a perguntar.
– Acho que podíamos passar por São Francisco e montar algum abrigo provisório, por que essa viagem vai cansar, vamos ter que parar toda hora, isso vai consumir muita gasolina – Andrew respondeu perturbado.
– Se acalma, vamos conseguir chegar até lá – Robert falou, ele bateu o olho em um lugar e viu um rádio – Será que funciona?
– Acho que não, mas tenta aí – Andrew falou enquanto virava uma rua, que era saída de Los Angeles.
Robert apertou alguns botões ligando o rádio e trocou as estações, que ou davam sinais de interferência ou estavam todas mudas...
– Nada... – Robert respondeu com desanimo total, ele mudou para outra estação, até que se surpreendeu – ESPERA! ESTOU OUVINDO BARULHO! – Robert falou com um grande animo, fazendo Renata, Polly, Mike, Fernanda, Bel e Topher se aproximarem dele e Andrew reduzir a velocidade do veículo.
‘’Olá, se você está ouvindo isso, é um sinal que você terá uma esperança para sobreviver nesse apocalipse, se nos achar, será bem recebido aqui, temos comida, segurança, remédios e lazer, tudo para garantir a humanidade, todos são bem-vindos, nos localizamos na West Salem, estamos com um bairro inteiro protegido por grandes muros, depois do rio Willamette, última postagem 01/05/2015’’
– Meu Deus – Robert sentou no banco perplexo – Será que existe mesmo esse lugar?
– Estão falando o dia em que postaram a mensagem – Bel falou.
– Mas sabe em que dia estamos? – Polly perguntou.
– Não tenho a mínima ideia – Bel respondeu.
– Acho um pouco arriscado irmos para lá – Robert falou coçando os cabelos – Pode ser que esteja abandonado agora ou uma armadilha para nos matarmos, do jeito que tem loucos aqui – Robert revirou os olhos.
– Melhor não irmos por enquanto... se tivermos mais mensagens deles, pode ser que a gente possa discutir sob isso – Polly falou – Lembrem do que eu falei antigamente, tem muitos abrigos militares por aí, mas eles sempre são destruídos por eles mesmos – A loira afirmou.
– Resolvido... vamos deixar isso como segunda opção... caso nós venhamos a piorar – Polly falou.
– Vamos avisar para a Kei? – Andrew perguntou.
– Melhor não, pode perturbar essa ideia na cabeça dela – Polly respondeu – Ela passou coisas demais esses dias.
– Tudo bem – Bel concordou e todos fizeram o mesmo.
Continuaram o caminho, passaram por bairros diferentes, depois de um tempo o ônibus deu sinais que a gasolina estava pestes e acabar, Kei avistou no mapa um posto de gasolina, havia alguns zumbis no posto, que por sinal estava com as janelas e portas protegidas por madeiras desgastadas.
– Será que tem alguém aqui? – Andrew desceu do ônibus com os outros atrás.
– Acho que não... BOSTA! – Kei gritou ao ver vários zumbis saírem de trás do ônibus.
– Não vão para o ônibus! Corram para dentro! – Andrew gritou enquanto retirava as madeiras das janelas enquanto os outros passavam.
– Merda! Merda! – Kei falou enquanto entrava na pequena loja e colocava uma estante na janela antes que os zumbis entrassem.
– Não dá para sair... tem muitos deles – Renata olhou em uma brecha da janela.
– A porta vai aguentar? – Robert perguntou enquanto ouvia as batidas dos zumbis.
– Espero que sim – Um homem saiu de uma pequena sala com mais três pessoas.
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Até o prox cap o/