–--Capítulo 5---

[...] E decidiram que, por enquanto, diante da sociedade, aquela que estava na casa era Paola Bracho.

–--Capítulo 6---

Rodrigo, Estephanie, Willy e Leda não sabiam o que dizer. Estavam sem reação diante daquela moça nobre, boa e generosa que havia chegado à vida dos Bracho tão repentinamente, por obra de alguém que por trás da máscara de boa mulher, escondia um ser maldoso e perverso.

– Então? O que acham da história e da nossa decisão? (CD)

– Por mim, o que vocês fizerem será o correto. (VP)

Todos os que ali estavam, que já tinham tanta afeição por Pauina, concordaram com as palavras da sábia senhora. Com exceção de Rodrigo, Estephanie, Willy e Leda, que permaneciam em silêncio, ao qual Dona Piedade fez questão de quebrar:

– O que vocês quatro acham disso? Vocês que sempre a desprezaram e odiaram, o que podem dizer agora? (VP)

Rodrigo foi o primeiro a falar:

– Bom, confesso que estou impressionado com essa história, com a maldade de Paola, mas não odeio você, Paulina. Odeio a Paola. E por mais irônico que seja, Paola acabou por fazer um bem enorme pra todos nós. Me perdoe por ter te trado mal. (Rodrigo foi até Paulina e a abraçou, em sinal de sinceridade)

– Eu agradeço, Rodrigo. E sei que Paola não é uma boa mulher, percebi isso assim que ela me contou sobre seu plano. (Paulina)

– E vocês? Não vão dizer nada? (CD)

– Bom o que o Rodrigo falou já é suficiente. Também peço perdão. (Disse Leda, sem muita sinceridade em suas palavras, pois sabia que agora mais do que nunca Carlos Daniel jamais seria seu)

Willy concordou com ela, mas também ficou amigo de Paulina.

– E você Estephanie? Não vai se manifestar? (VP)

– Claro vovó. Eu mais do que ninguém tenho que te pedir perdão, Paulina. Sei que já te dei muitos tapas, já disse que te odiava, pelo simples fato de pensar que você era a Paola. Quero deixar claro que assim como a vovó Piedade, eu não desejo outra esposa pro meu irmão além de você. Gostaria que nós fossemos amigas. Me perdoa? (Estephanie)

Sem dizer palavra nenhuma, Paulina, já emocionada com as palavras da agora cunhada, foi até ela e a abraçou. Ali começava uma grande amizade.

Todos ali agora sentiam um enorme alívio. Tinham a seu lado alguém que realmente se importava com todos, que era boa e igual com todos, até com os empregados. A verdadeira felicidade finalmente chegava na casa dos Bracho.

Leda foi embora. Mesmo sabendo que aquela não era Paola, não suportava vê-la, porque para ela, Paulina era sua principal rival.

O jantar da família Bracho foi repleto de alegria, risadas e conversas por toda parte. E por ordem de Paulina, que já era tida como dona da casa, os empregados, após servirem a comida, sentaram-se à mesa. Sem dúvida, aquela foi a noite mais feliz que a família Bracho teve em muitos anos. A recuperação da Vovó Piedade, o progresso da Fábrica, o noivado de Paulina e Carlos Daniel. Tudo foi comemorado naquela noite.

Na manhã seguinte, um sábado, Paulina e Carlos Daniel decidiram que no dia seguinte levariam toda a família Bracho para um dia no clube.

Carlinhos e Lizete passaram a manhã ensolarada de sábado na piscina com os pais, fato que os deixou muito alegres, pois tinha muito tempo que não se divertiam com o pai.

Depois do almoço, Paulina pediu que Estephanie a acompanhasse até a biblioteca.

– Aconteceu alguma coisa, Paulina?

– Não, mas vai acontecer! (Disse Paulina alegre)

– Por que? (Estephanie)

– Estephanie, sei que Paola fez muito mal a você. Mas pra que tudo o que ela fez seja apagado de vida de todos nós, preciso que faça uma coisa.

– O quê? (Perguntou Estephanie curiosa)

– Quero que mude! Vá agora mesmo a um salão de beleza, e volte a ser o que era! Ainda dá tempo de salvar seu casamento! (Paulina)

– Já que é você, e não a outra quem está pedindo, vou agora mesmo! (Estephanie)

As duas se abraçaram alegremente, e Estephanie passou o dia fora, enquanto Paulina passou o dia com Carlos Daniel e as crianças.

No jantar, todos estavam ansiosos para ver a "nova Estephanie Bracho."

– Boa noite! (Disse Estephanie)

Quando todos a olharam, tiveram uma surpresa tão grande, que quase não a reconheceram. Willy ficou paralisado. Naquela mesma noite, Willy e Estephanie se reconciliaram.