Sentimento Imortal escrita por bikochu sama


Capítulo 5
A verdade...




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Não sabia ao certo, essa história poderia ter alguma coisa a ver com ele. Minha mãe parecia não saber o que falar o que me deixava com mais certeza.

– Obviamente não é uma historia com um final feliz – tentou convencer-me de desistir de saber. Olhou em meus olhos que pediam claramente para que contasse. Suspirou. - Seu pai era um grande cientista, ele estudava várias doenças para que descobrisse um meio de cura. Até o Jiraya um amigo, mais como um pai dele morrer. Começou a levar como principio que a morte era uma doença e que precisa ser tratada – parou. Tinha uma incerta previa do que poderia ter acontecido. - Ele começou a pesquisar varias formas de exilar essa "doença" do mundo. E pelo visto acho que conseguiu - uma solitária lágrima saiu de seu olho. Fitou-me de canto sua expressão era levemente confusa ao repara em mim, que odiava demonstrá-las em sua frente.

– Eu já volto... – falei em tentativa de escape.
Saí de casa, com as palavras repetindo-se freneticamente em minha cabeça em busca do temido “por que”. Sentei num banco que tinha na praça logo a frente do prédio. Várias crianças brincavam alegremente, corriam de um lado para o outro até ouvirem um grande barulho que vinha dos céus anunciando chuva. Que não demorou muito a cair, todas as crianças saíram correndo gritando, mas ainda com aqueles enormes sorrisos. Continuei sentado no banco sendo molhado pela chuva, agradeci pelo menos assim ninguém veria, tornaria inconfundível a água da chuva.
Um menino da minha idade ficou me olhando um pouco confuso, andou em minha direção, conhecia bem aqueles cabelos ruivos.
Sentou-se do meu lado.

– Quer me contar o que aconteceu? - olhou para mim, apenas balancei a cabeça em negação - Sabe, ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional – deu-me um sorriso acolhedor. Apenas retribui com um menor. E ficamos ali na chuva por um bom tempo.

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Não pensei que cuidar de uma menina seria tão difícil, ainda mais na adolescência!

Por ser criada por um homem, Hinata não tem muito hábitos femininos, pra mim isso é bom, pelo menos tenho alguém para jogar vídeo-game comigo e comentar sobre futebol. Assim Hinata só tinha uma amiga o resto era meninos, confesso que não gostava nem um pouco disso.
Ficava muito mais confortável em receber a Sakura aqui do que o Kiba, Neji, Rock Lee, Shikamaru, Chouji, Shino e o Sai.

– Oi tio! - chegou Kiba, “já era da casa”. É sobre isso que estou falando. - Hinataa! Vem logo piveta doida! Os caras tão tudo esperando lá - um dos apelidos carinhosos.
E para melhorar não é só um são todos. Vou ter um ataque cardíaco aqui agora.

– Já to indo vira-lata! - correu até a sala e abraçou-o - Vamos? - perguntou ele apenas assentiu com a cabeça.
Fitei-os sem falar nada até Hinata perceber que eu esperava uma resposta - Ah pai, agente vai ali na sorveteria... – falou como se fosse algo óbvio.

– Você está pedindo a permissão? – perguntei também exagerando no sarcasmo. E esse sarcasmo despertava aquele sorriso que desafiava minhas ordens.

– Não to afirmando mesmo... Tchau! - foi embora com Kiba.
Não tem um pingo de respeito.
Suspirei, ta na hora da faxina! O domingo não é só para curtir sou escravizado por Hinata que me obriga a limpar toda a casa. Deu para perceber que eu não mando mais em nada aqui nessa casa.
Cozinha: Ok

Sala: Ok

Carro: Ok
Meu quarto: Ok
Quarto de Hinata: Mas o que é isso aqui?! Isso não se chama quarto e sim um lixão. Vários pacotes de salgadinhos e de biscoito vazios jogados no chão, roupas em cima da cama, vários bilhetinhos escrito: "Aquele dali é um gatinho também. Vai lá miga! *-*". Mas que pouca vergonha é essa?! Quando Hinata chegar vou ter uma conversinha com ela. Ela vai ter que aprender a arrumar o quarto. Olhei para a janela, já era final da tarde. Cadê Hinata? Corri para a sala, iria abrir a porta quando Hinata abriu primeiro.

– Amanhã vamos de novo para a sua “revanche”! - gritou um dos meninos. Hinata deu um olhar sarcástico para eles - Tchau tio! - gritaram em coro. Sem comentários. Hinata fechou a porta.

– Tava onde até agora? Você só tem 15 anos pra está até uma hora dessas na rua... - perguntei. Tirou o celular do bolso e começou a ficar digitando não sei o quê.

– Como tinha dito antes de sair, estava na sorveteria, que pelo visto deve está rica só com o nosso dinheiro – por algum motivo achava isso engraçado.

– O dia inteiro!? Só pode está de brincadeira? - perguntei incrédulo.

– Fizemos apenas simples uma aposta para ver quem tomava mais. E eu perdi lógico... - falou olhando para o celular. Tomei o celular da mão dela, que ficou boquiaberta com tal ação.

– Quando arrumar o quarto eu te devolvo – ameaçava-me com seu olhar.

– Como pôde tirar a essência da minha vida? Sabia que sem esse aparelho eu não sou capaz de viver - implorou para que eu devolvesse, decidiu apelar.

– Se não arrumar aquele quarto nem uma barata e capaz de viver ali - cruzou os braços. Obvio o que queriam. - Se arrumar o quarto lhe presenteio um novo - subiu correndo.

Não era assim que planejava gastar o meu salário.

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Normalmente andando por ai com o Gaara conversando. Ele prestava atenção em mim até avistar uma menina bonita que andava com umas amigas, Gaara descaradamente fica olhando com aquele sorriso pervertido.

– Você viu o que eu vi? - olhou para de canto com um sorrisinho. Ele sempre foi um tanto mais avançado que eu nesses assuntos.

– Vi sim, mas o que tem? – minha inocência chega a doer.

– Você é gay ou tem problema de visão?

– Que eu saiba não, só não sou um tarado - deu risada.

– Qual foi o mais próximo que você chegou de uma menina? - corei um pouco depois dessa pergunta. Não dei-me ao luxo de responder tal, até por quê seria constrangedor demais. - Vou entender isso como um nunca – preferia não olhar para o mesmo. - Eu estou namorando com uma menina e ela vai se mudar daqui essa noite - olhei para ele como se dissesse: e o que eu tenho a ver com isso? - Vamos ter nosso último encontro daqui a pouco. E ela tem uma irmã, significando que você vai comigo.

– Você já tinha planejado tudo e eu não tenho mais como dizer não. To certo? - falei já sem esperanças

– Não, agora vai para casa se arrumar que o encontro é daqui a pouco e já estamos atrasados. Temos que aproveitar hoje, pois a partir de amanhã estaremos presos a escola - falou mudando de direção e indo para sua casa.
Ele deixa claramente o que acha do primeiro dia de aula.

Acenei dando tchau e logo fui na direção diferente daqui ele tinha tomado, coloquei as mãos nos bolsos e caminhei até a minha casa.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Esse cap. demorou um pouco para sair pelo simples motivo do meu PC parar de funcionar repentinamente e voltar do nada...
Quero a opinião de vocês!
Bijuus.......



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