You're The One escrita por Giovana Serpa


Capítulo 13
The one with the coffee


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por ter demorado, mas é que a minha internet mais uma vez ficou ruim. Eu não respondi os reviews, mas vou tentar, é que eles acumularam nesse tempo que eu fiquei longe e responder todos eles é uma missão meio difícil... Mas juro que vou tentar.
A vantagem de eu ter tido esse tempinho fora é que eu tive várias ideias pra fic :3 Algumas delas meio más :3 Hehe :3

Espero que gostem desse capítulo :) Boa leitura!



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Clary Fray

Às vezes eu acho que Deus, Buda, Zeus, a deusa elefanta hindu que eu não sei o nome ou seja lá quem estiver no comando dos céus, gosta muito de curtir com a minha cara. É sério. Provavelmente eles estão lá em cima, rindo. Olhe a Clary, tão idiota, vamos fazer da vida dela um saco! Há provas dessa teoria espalhadas em fragmentos pela minha vida inteira: ter nascido sardenta, provavelmente ser um tipo ligeiramente mais desenvolvido de anã — 1,50m para uma garota de 16 anos não pode ser normal — e, mais recentemente, a infecção estomacal do meu professor de Inglês, resultando num tempo livre na segunda-feira. E isso só porque eu realmente queria participar da aula. Sim, para ver o Jace, eu admito. Pois é, alguém lá em cima tem problemas a serem resolvidos comigo.

Para mim, tempo livre significava sentar na arquibancada do ginásio e desenhar, mas eu sequer sabia onde ficava o ginásio já que, felizmente, Educação Física não era obrigatória para mim, apenas para os alunos que executavam algum tipo de atividade extra-curricular física. Esse era, na verdade, um dos únicos pontos bons de estar na St. Xavier.

Voltando ao assunto, eu estava basicamente perdida, já que eu não fazia ideia de para onde ir. Queria ir para o refeitório, mas ele só abria às dez e meia. Queria ir para uma arquibancada e me sentar por lá, mas não fazia ideia de onde achar isso. Queria ir para o laboratório de Artes, onde eu tinha aula às terças, mas provavelmente a Madame Leonor estava com outra turma lá.

Ah, grande droga.

Comecei a perambular pelos corredores semi-vazios, me perguntando se eu teria a sorte de encontrar algum conhecido. Talvez Simon, se ele não estivesse na sua própria aula de Computação, o que, para um geek como ele, era bastante apropriado. E havia Jace... Mas não. Aquele não era, nem de longe, o meu dia de sorte, e Jace era algum tipo muito perfeito de sorte. Ele não apareceria porque eu estava destinada a ser mental e sentimentalmente torturada naquele dia.

Pelo menos era o que eu achava, até encontrar uma porta que dizia, em letras bem grandes, "BIBLIOTECA". Parecia um convite desesperado. Eu apostava meus pincéis que ninguém entrava ali com muita frequência, principalmente durante as aulas, então foi exatamente isso que eu fiz: eu entrei lá, inexplicavelmente tomando cuidado para não fazer barulho.

— Posso ajudar, querida? — Era a voz da bibliotecária que, embora calma, me fez saltar de susto.

— Hum, não, obrigada — encolhi os ombros. — Eu só estou em tempo livre e decidi...

— Não preciso de detalhes — ela baixou os olhos novamente para o livro que lia, o que me fez sentir ligeiramente desprezada (eu não estava num dos meus melhores humores), mas ignorei isso logo depois e dei mais alguns passos na direção da primeira prateleira.

Basicamente, eram aqueles livros idiotas que sempre incluem lições de moral, o que é patético. Que tipo de pessoa lê livros — que não sejam os da escola — procurando realmente aprender algo? Nunca conhecera ou ouvira falar de ninguém que lera Romeu e Julieta procurando por dicas de como conquistar uma garota. Aliás, se esse fosse o caso, esse cara apenas sairia como maníaco perseguidor, e nenhuma garota iria querê-lo depois. Elas ririam dele e sussurrariam "Foi aquele cara que invadiu a casa daquela garota e ficou dizendo rimas cafonas. ". Além de provavelmente levar uma ordem de restrição para casa.

Enquanto eu devaneava, segurando um riso dos meus próprios pensamentos — pois é, eu sou idiota desse jeito —, trombei em alguma coisa. Ou melhor, uma pessoa. Você não toma jeito mesmo, pensei, já com uma careta de "Me desculpe, eu sou uma idiota com todo mundo, não precisa se sentir especial ou ofendido por isso". E eu realmente falaria isso se a pessoa em que eu havia esbarrado não fosse Jace, porque tudo o que eu consegui fazer foi suspirar enquanto ele me encarava sem expressão.

— Desculpe — finalmente consegui falar, e fiquei feliz ao constatar que só soava meio arfante, mesmo que minhas bochechas ardessem. — Eu estava meio distraída pensando em... — fiz uma pausa, percebendo que não estava pensando em nada útil ou filosófico o suficiente para expressar em palavras para Jace. — Nada, deixa pra lá.

Ele sorriu de lado, e eu tive vontade de mandá-lo parar de fazer aquilo, porque me fazia querer sorrir também, e eu estava irritada demais com o mundo inteiro para sorrir.

— Pensei que não te veria hoje — ele disse, levantando uma sobrancelha de leve.

Ignorei a parte do meu cérebro que dava saltinhos e cantarolava Ele pensou em mim, por um motivo idiota e provavelmente por não mais de três segundos, mas ainda assim pensou, e simplesmente falei:

— Também pensei que não te veria hoje — isso era verdade. Só para não deixar o assunto morrer, eu acrescentei, apontando para o livro fino que ele segurava: — O que está lendo?

— É poesia — ele abriu mais o sorriso. — Helena Kolody.

Pensei em dizer "Ah, claro, eu adoro ela", mas seria uma grande mentira. Eu sequer gostava de poesia. O máximo que eu aturava eram aqueles poemas que as pessoas compartilham em imagens nas redes sociais, porque elas realmente parecem passar uma mensagem clara, tipo "Pare de ser tão babaca, idiota". Confesso que não sou muito fã de pensar.

— Eu prefiro ficção — falei. — Coisas que me fazem esquecer a vida real, porque ela é uma droga e tudo mais.

Pode ter sido impressão minha, mas eu poderia jurar que os olhos de Jace brilharam quando eu falei sobre o quão idiota era a vida real. Aquilo fez meu estômago se revirar. Suspirei de leve, reprimindo meus próprios pensamentos.

— Poesia é bem eficaz nisso — ele argumentou, fechando o livro que lia. — Sério. Eu leio pelo mesmo motivo. Faz você pensar demais no texto, e você acaba esquecendo de tudo ao redor.

Levantei as sobrancelhas, considerando aquilo enquanto girava o olhar ao redor da biblioteca. Em parte, eu também pensava por que Jace precisaria esquecer da vida. Ele parecia ser bastante feliz, embora um pouco... como eu vou dizer?... melancolicamente misterioso.

— Até que faz sentido — confessei, dando de ombros, decidindo deixar minhas dúvidas de lado. Eu não queria ser entrometida. — Do que você gosta?

Ele demorou um pouco para responder, como se considerasse suas opções, mas quando disse, soou decidido:

— Dante, definitivamente. Você deveria experimentar — ele pegou a mochila, que estivera jogada no chão ao seu lado. — Na verdade, se você quiser, eu tenho um exemplar de A Divina Comédia aqui...

— Claro — falei, sorrindo.

Talvez eu realmente quisesse ler o tal livro, mas, naquele momento, eu só concordei porque a ideia de ter o livro preferido de Jace em mãos, apesar de ser meio que uma grande responsabilidade, era como ter a oportunidade de estar constantemente perto dele. Em outras palavras, a ideia perfeita.

Depois de alguns segundos de silêncio, Jace disse:

— O que acha de tomar aquele café que eu comentei no sábado?

Levantei as sobrancelhas rapidamente, surpresa. Abri a boca e fechei, tentando decidir o que dizer. Optei, de modo patético, por:

— Mas... Achei que a cantina só abrisse às dez e meia. Vai estar trancada. E não haverá ninguém lá.

Jace abriu um sorriso fino e genuíno que me causou arrepios na espinha enquanto ele fechava a mochila e a jogava sobre um ombro.

— Exatamente — falou, ainda sorrindo, e gesticulou com o queixo na direção da porta. — Vamos lá. Ainda temos quarenta minutos de tempo livre antes da segunda aula.

***

Havia poucas pessoas nos corredores, o que tornou tudo mais fácil. E tenho que admitir que o fato de o refeitório nunca ficar trancado também facilitou bastante. Fiquei me perguntando o que aconteceria se nos encontrassem ali, porque a placa escrita à mão na porta com piloto vermelho dizia claramente: Só é permitida a entrada de alunos durante os horários de almoço estabelecidos. O meu almoço era no quarto tempo.

Bem, acho que eu estava quebrando as regras, então. Não que isso fosse o suficiente para me fazer parar de sorrir como uma idiota, o que eu tentava não deixar muito claro para Jace. Eu tinha esse negócio de me fingir de difícil na frente dos caras, e eu não conseguia evitar.

Felizmente, não havia ninguém lá, nem mesmo Esperanza, a servente espanhola com olhos de peixe morto que me causavam arrepios e cabelos oleosos escondidos debaixo de uma toca manchada de óleo.

— Eu me sinto uma criminosa — confessei, afastando um cacho solto pelo rosto com a mão.

— Sério? — Jace olhou para mim com olhos dourados - oh Deus, e que olhos – estreitados. — Vá se acostumando.

Quando eu estava prestes a ficar feliz por ele, praticamente, ter insinuado que teríamos várias fugas à cantina, Jace acrescentou:

— É preciso quebrar certas regras na St. Xavier se você não quiser se transformar num robô sem vontade própria. Acontece com a maioria daqui.

Ele deslizou para um banco nas mesas do fundo e jogou a mochila sobre ela. Eu fiz o mesmo, me sentando ao seu lado. Em circunstâncias normais, eu teria evitado, mas, por causa das aulas de Inglês, eu já estava tão acostumada a me sentar ao lado de Jace que não fazer isso parecia mais errado do que realmente fazê-lo. Porém, eu tomava cuidado para que nossos ombros não se tocassem, mesmo por baixo de quatro camadas de roupas.

— A maioria não sabe — ele esticou as pernas para apoiá-las na cadeira a sua frente —, mas tem essa máquina de café dentro da cozinha.

Seu olhar rolou para mim, e eu o encarei por um momento. Então sorri. Nós nos levantamos ao mesmo tempo, largando nossos materiais para trás, e fomos rapidamente em direção à cozinha, como se houvesse mais alguém naquele lugar além da gente. Atravessamos o balcão de granito e empurramos a porta da cozinha. Estava aberta, naturalmente. Mesmo assim, continuei sorrindo.

Havia, de fato, uma convidativa máquina de café sobre um balcão de metal no canto que me deu vontade de beber tanta cafeína quanto meu corpo aguentasse. Sim, eu era viciada em café. Mas, aliás, que artista não é? Era um jeito de aguentar o cansaço de desenhar várias horas por dia.

— Uau — quase consegui sentir meus olhos brilharem. — Sabe, acho que eu nunca quis tanto um café na minha vida.

— E pensar que eles servem gororoba para a gente no almoço — Jace bufou —, enquanto bebem café e chocolate quente importados da Bélgica.

A parte da Bélgica me fez avançar em direção à máquina, mas Jace já estava lá, um copo de papel branca posto sob a máquina.

— Como você quer o seu café? — Ele perguntou formalmente, com uma sobrancelha levantada para mim.

Pensei um pouco, mas eu já sabia desde o começo o que pediria.

— Puro — falei.

— Puro? — Ele repetiu, num tom interrogativo que não fez muito sentido para mim, e sua sobrancelha dourada subiu mais alguns milímetros, sumindo sob os cabelos que caíam em seus olhos. — Meu Deus, Clary, você está em frente a essa belezura e pede um café puro? É como pedir meias para o gênio da lâmpada.

Não consegui evitar um riso, e então suspirei.

— Tudo bem — revirei os olhos. — Eu quero com chantili e canela. E açúcar. Não se incomode em economizar.

— Agora sim — ele sorriu. Depois de um minuto, o copo de papel estava cheio de calorias que provavelmente seriam capazes de me manter por um mês inteiro. Eu já conseguia prever meu estômago embrulhado depois daquilo, mas sequer me importava.

— Obrigada — falei.

Quando Jace estava preparando seu café, eu percebi que ele o havia deixado puro, sem canela, sem chantili, sem açúcar. Levantei as sobrancelhas.

Hey — protestei. — O seu café está puro! Por que?

Ele riu, um som tão perfeito e melodioso que me deu vontade de fechar os olhos e aproveitar, mas me mantive o encarando como se estivesse indignada.

— Eu venho aqui quase sempre — ele encolheu os ombros. — Já provei o café de todos os tipos. Achei que era hora de um café puro para variar.

Nós caminhamos para fora da cozinha e nos sentamos de volta na mesa em que estivéramos antes. Fiquei em silêncio por um tempo enquanto sugava a chantili do meu café. Meu Deus, aquilo era como a ambrosia dos deuses gregos. Er, acho que não é inteligente usar o termo "Deus" e "deuses gregos" na mesma frase quando se trata desse contexto, mas creio que você me entendeu.

— Você vem aqui quase sempre? — Pisquei. — Como?

Jace deu de ombros, os olhos estreitos, deixando apenas um feixe de dourado escapar por entre as pálpebras. Percebi que estivera me encarando antes, mas desviou o olhar assim que eu girei o olhar diretamente para ele.

— Digamos que eu sou do tipo que mata aula — ele sorriu de lado.

Bem, aquilo era meio que uma surpresa, mas não exatamente. Jace fazia mesmo o tipo filosoficamente rebelde. Era alguma coisa na linha ereta de seus ombros, as sobrancelhas levantadas e o sorriso dele que incitava essa impressão. Eu adorava essa impressão. E, santo Da Vinci, como adorava.

— Por que será que eu não estou surpresa? — Murmurei, tamborilando os dedos na bochecha. Jace sorriu. — Se eu pensar bem, a última vez que eu fugi de uma aula foi no primeiro ano, quando o professor decidiu nos ensinar alguns movimentos de... hum... defesa pessoal.

Ele riu de leve, me fazendo rir também, mas seu olhar se afastou pensativamente, e a expressão se torceu em algo parecido com ressentimento.

— As pessoas dessa escola são uma droga — ele murmurou, e então piscou, olhando para mim. — Bem, pelo menos até um mês atrás. Não acho você uma droga, muito pelo contrário.

Oh, não, não faça isso comigo. Engoli em seco. Não era exatamente o melhor elogio do mundo, mas fora o primeiro que eu recebia em muito tempo. As pessoas ao me redor pareciam muito dispostas a deixar claro o quanto eu era uma droga, ou pelo menos não se esforçavam para negar isso, e eu estava começando a pensar que era verdade. Já Jace, não, e eu muito mal o conhecia direito. Isso certamente significava alguma coisa.

Mordi o interior da minha bochecha, uma sensação agradavelmente morna se espalhando pelo meu peito e estômago. O silêncio se instalou rapidamente, enquanto eu sentia o rubor se estender pelo meu pescoço e em direção ao meu rosto. Minhas bochechas queimavam como se eu houvesse dado um beijo numa fogueira, mas mesmo assim eu olhei para Jace.

Fiquei surpresa ao ver que ele também estava ruborizado, mesmo que só as pontas de suas bochechas.

— Para ser honesta, até um mês atrás as coisas também estavam uma completa droga para mim. E as pessoas também — foi tudo o que eu consegui falar sem que minha voz falhasse. Eu era péssima em traduzir sentimentos em palavras.

De repente a proximidade entre nós parecia muito ofensiva e extensa. Eu precisava me concentrar para evitar estender a mão e afastar aqueles fios loiros de seu rosto, sentir se eram tão macios quanto pareciam, ver se sua pele era tão suave quanto belamente bronzeada. E, principalmente, saber se seus lábios eram tão perfeitos e beijáveis quanto eu tinha certeza de que eram.

E, mesmo assim, eu pisquei meio assustada quando Jace se inclinou para frente e tirou o cacho ruivo rebelde que invadia minha visão, colocando-o atrás da minha orelha. Depois, deslizou a mão para minha bochecha e ela permaneceu lá. Sua pele quente trazia arrepios para a minha coluna, me fazendo segurar estremecimentos que rasgavam meus nervos quase violentamente, embora eu temesse que ele decidisse se afastar rápido demais. Quase não percebi que segurava a respiração, minhas mãos apertando o copo de papel com força demasiada.

— Eu gosto dos seus olhos — ele murmurou. — Na verdade, eu faço mais do que simplesmente gostar deles.

Eu gostaria de dizer Eu também amo os seus olhos, mas estava ocupada demais me inclinando para ele também, apoiando a mão cuidadosamente em seu ombro. Jace se inclinou mais ainda, seu rosto ficando a centímetros do meu. Fechei os olhos, sentindo como se o vento gelado de inverno competisse com os raios de sol do verão em meu corpo inteiro.

E então a porta da cantina se abriu e alguém gritou:

Dios mío, qué estás haciendo aquí?!

Arregalei os olhos e me afastei de Jace, que também havia se assustado, com um salto. Minha cadeira se afastou um metro dele, e eu virei a cabeça bruscamente para encarar Esperanza, que apontava um dedo gorducho para nós. Prendi a respiração, irritada por tantos motivos que era difícil listar. Merda.

Tanto eu quanto Jace parecíamos entender o suficiente de espanhol para que nos levantássemos imediatamente. Tomei cuidado para ficar afastada dele, ainda sentindo como se lava quente corresse por minhas vinhas ao invés de sangue.

— Aposto que o diretor iria odiar saber disso! — Ela exclamou, seu sotaque tão acentuado que eu quase não entendi o que ela dizia. — O que me dizem?

— Eu... err... — gaguejei, mas ela revirou os olhos antes que eu pudesse terminar.

— Oh, muchacha, nem tente — ela gesticulou desdenhosamente. — Apenas saiam daqui antes que uma pessoa bem menos agradável que eu apareça. Eu não ligo para os adolescentes. Sumam da minha frente.

Eu suspirei, parcialmente aliviada. Sem sequer lançar um olhar para Jace — eu ainda estava constrangida demais para isso, e podia sentir o peso de seus olhos sobre meus ombros como chumbo —, agarrei minha mochila sobre a mesa, peguei meu café pela metade e corri para fora da cantina, obrigando a minhas próprias pernas de gelatina funcionarem direito.


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Notas finais do capítulo

Sei que enganei vocês com esse quase beijo :v Muahahahaha
Eu gostei desse capítulo :/ Acho que eu sou meio idiota, devo ser a única escritora que fica emocionada com os próprios textos. Não me julguem.
Mandem reviews! Beijocas c: