Harry e...plantas escrita por HamsterC


Capítulo 7
Aniversário 1




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Harry e Clara estavam sentados. Ambos olhavam um para o outro. Harry parecia com medo e sem jeito, enquanto Clara parecia com raiva. A garota estava se controlando para não bater no garoto. Ela desviou seu olhar para Cassie e John. Os dois sorriram. Ela então voltou seu olhar para Harry e o perguntou, novamente, o que aquilo significava.

— Você viu? – perguntou o garoto.

— O-O que? – Clara estava nervosa, a garota então lembrou-se da cena, a roupa de Harry em mãos e o garoto nu em sua frente, ela desejava não se recordar da visão, mas a imagem daquilo continuava vindo até sua cabeça — Eu não vi, não vi nada – ela fez silêncio e continuou — Quem são eles?

— Eu vou ter mesmo que explicar? – Harry suspirou e continuou — Você se lembra daquelas sementes que eu comprei e estava procurando o vendedor que me deu para eu entregar o dinheiro? – a garota confirmou mexendo a cabeça — Eles dois são as sementes – ela ia falar, mas Harry a interrompeu — Eu falo, depois de contar tudo, você faz as perguntas. Então, minha mãe havia mandado eu plantá-las no jardim e foi isso que eu fiz, e pela noite, acho que já era umas 00:00, eu ouvi um barulho vindo do jardim. Eu sai de minha cama e fui até ele, quando cheguei as sementes estavam gigantes, tipo, do tamanho de uma melancia, de vez apareceram membros que quebraram a semente, como se fosse um pequeno pintinho nascendo. Os dois corpos que saíram eram eles.

— E por que está cuidando deles? Por que não mandá-los para um laboratório, ou algo parecido?

— Eles possuem uma ligação comigo Clara, como se eles tivessem se ligado a mim assim que me viram, assim que ligaram o olhar deles com o meu.

— Você se apegou a eles? Sério?

— Sim, e não, é como se eles fossem os opostos de você e Lucas em torno de algumas coisas, eles meio que são meus amigos.

— E o que eles são?

— Eu não sei, mas eles dizem ser plantas, e eu me esqueci de dizer, mas quando eles surgiram eles me falaram várias coisas estranhas.

— Quais coisas?

— Coisas do tipo, “Você é o nosso mestre”.

— O que mais?

— Eles disseram que o mestre deles disse para que eu cuidasse deles e os engravidasse.

— É uma boa forma de ter o primeiro filho, ou até mesmo perder a virgindade, você já tentou? – Clara olhou para Cassie e John, os dois sorriam — Com a garota, é claro.

— Não, mas eles são plantas, certo? – Clara confirmou — Então, aconteceu algo quando eu fui aguar eles.

— Você tentou aguar eles? Apenas rio.

— Primeiramente eu levei Cassie para o banheiro e liguei o chuveiro. Ela molhou-se, mas ao se aproximar de mim, percebi que ela estava sabendo de coisas que inicialmente eles dois não sabiam. Ela me jogou na privada e prendeu minhas mãos na parede. Ela abaixou minhas calças e tentou me chupar!

— Sério? Gente, que ousada.

— Ela, depois, levou a boca pro meu pescoço e me mordeu, eu estava sangrando. Sem pensar eu acabei chutando ela, e John logo apareceu. Quando ele foi falar com ela. Ela estava normal. Eu pensei que seria algo relacionado a água, já que não se pode aguar muito uma planta, jogar uma grande quantidade de água nelas. Então eu molhei John, apenas um pouco, e ao eles saírem do banheiro e me deixarem sozinho, percebi que o sangue da minha ferida havia sido absorvido por ele no momento em que a água o molhou.

— Daí a ligação – disse Clara, relacionando tudo — Uma ligação por sangue.

— Quando eu tiver de aguá-los eu devo misturar meu sangue a água para que eles não fiquem doidos.

— Interessante – Clara olhou novamente para eles dois – Mas e sua mãe, ela já sabe sobre eles?

— Minha mãe pouco me importa no momento – Harry levantou-se — Cassie, como você sabia abrir a porta?

— A dor de cabeça, aquela a qual eu estava reclamando, ela desapareceu e de repente eu percebi que sabia de tudo sobre o seu mundo.

— E você John?

— E-Eu não sei de nada, Harry.

— Isso é algo bom, vai facilitar várias coias, mas eu preciso que os dois tenham conhecimento sobre tudo que ocorre no meu mundo, todos os objetos, tudo. Como fez isso, Cassie?

— Eu não sei, apenas comecei a sentir dor de cabeça, e quando ela desapareceu eu sabia de tudo.

— John, se sentir alguma dor me avisa, está ouvindo, não é? – John logo confirmou.

Harry ouviu outro carro chegar. Os convidados estavam chegando. Ou seria sua mãe? Ele ficou nervoso, e Clara ficara desesperada junto de Harry. Ela era responsável por um segredo de Harry. Ela deveria a qualquer custo, proteger o segredo. Proteger esses dois seres que acabaram de entrar na sua vida. Ela levantou-se e mandou Harry parar de rodar pelo quarto. John e Cassie olharam para ela assustados, assim como Harry.

— Eu vou atender, e, se precisar de ajuda em relação a eles dois, é só dizer que são meus amigos, entendeu?

Harry sorriu e confirmou. Ele ia sair de seu quarto, mas voltara e abraçara Clara. Ele sorriu e foi até a porta da frente atender a pessoa. O carro era grande e acabara de parar. Ele olhou atentamente. Primeiramente saíra uma mulher. Era sua mãe. E logo após saíra um homem. Provavelmente o namorado dela. Ele era bonito e alto. Vestia-se como um homem qualquer. Possuía cabelos loiros, e seus olhos eram verdes. Nem sabia Harry que aquele era seu irmão.

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— Qual o seu nome? – gritou o cara que dançava junto a Lucas.

— Eu não sei – gritou ele de volta, realmente não sabia quem era naquele momento — Mas podemos descobrir – Lucas sorriu e puxou a gravata do homem em sua frente, ele o beijou, e logo após levou seu outro braço ao homem em suas costas, que beijava o seu pescoço.

— Quem você vai escolher? – perguntou o homem em suas costas, Lucas sorriu e segurou na mão do que permanecia em sua frente, ele o puxou e o levou até o banheiro.

Os dois beijavam-se fervorosamente. Ambos estavam suados e sem blusas. Lucas abriu uma das cabines do banheiro e jogou o seu companheiro dentro dela. Ele não era o único ali. Ouvia gritos por todo o banheiro. Ele empurrou o homem contra a parede e o beijou. Começou a lamber o seu suor. O suor que escorria por seu peito e que escorria até seu abdômen. Lucas abaixou a cabeça de seu companheiro, fazendo-o agachar-se. Ele começou a tirar seu cinto. Estava absurdamente nervoso. Ele o tirou e colocou sobre o pescoço do homem que permanecia agachado. Dessa vez abaixou sua calça e revelou seu membro. Estava excitado. Taila realmente tinha razão. Estava com raiva por isso, mas quem se importava com o que aconteceria em um momento como esse? Lucas colocou o membro inteiro dentro da boca do homem, logo começara a fazer movimentos de vai e vem. Queria mais.

— Qual o seu nome? – perguntou Lucas, o garoto segurava a cabeça do outro enquanto ele lhe chupava.

— Ricardo – falou ele, colocando o membro para fora de sua boca e logo após voltando a fazer o que iniciara.

Lucas olhou para Ricardo, que se levantou e o beijou. Lucas foi empurrado contra a parede da cabine. Ricardo ia fazê-lo. O moreno colocara seu membro para fora de sua calça e logo encostara-o em Lucas, que arfava mais e mais. Logo sentira algo dentro de si. Algo grande e excitante que lhe empurrava. Que lhe excitava. Que lhe fazia gritar de prazer a cada estoque que sentia em si. Ricardo acelerou e abraçou Lucas, que se colocou de quatro. Os dois começaram a gritar de prazer, juntos. Ele realmente estava fazendo aquilo. Ele realmente queria mais e mais. Depois de sentir algo escorrer por suas pernas, ele virou-se e beijou Ricardo.

—Vamos, para – Ricardo o lambeu — A minha casa – disse Lucas, arfando.

Taila esperava por Lucas na entrada para a boate. Estava entediado por não conseguir nada para fazer enquanto Lucas permanecia dentro do lugar. Ela ouviu a voz do garoto e olhou para as portas. Ele saíra do lugar e estava acompanhado. Ele ignorou Taila e foi até seu carro, sem perceber a garota, que continuava lhe chamando.

— Lucas! – gritou Taila, o garoto enfim olhara.

— Oh, sim, sim, pode entrar – disse ele, Ricardo olhou para Taila e abriu a porta para que ela entrasse.

— Depois eu quero conversar com você – disse ela, parecia estar com raiva.

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Chegavam mais e mais pessoas. Harry abria a porta e Vívia mostrava onde eles poderiam ficar. Faltavam apenas três. Lucas, Madeleine e sua filha. A mulher e sua filha chegaram após Harry lembrar-se delas. Faltava agora apenas Lucas. Seu amigo de infância. Seu quase irmão. Estava preocupado se ele realmente não viria. Se ele não viria apenas por sua mãe ter dito aquelas palavras e ele ter escutado. Não importava. Se ele não fosse, Harry faria questão de ir até a casa de seu amigo para dar-lhe um pedaço do bolo. E ele iria com ou sem permissão de sua mãe, que apesar de vir com seu namorado, não estava falando muito com ele.

Harry caminhou até o homem e o olhou. Ele era grande, e em algumas coisas ele era bem parecido com Harry. O garoto aproximou-se e encheu um copo de refrigerante. Johnny o ajudava a montar os pratos para após o parabéns, serem entregues para as pessoas.

— Quem é você? – perguntou Harry.

— Eu sou o namorado de sua mãe, ela não lhe disse? O grande e bonito Johnny – falou ele, sorrindo.

— Ai dentro.

— Você é engraçado – disse Johnny, o homem dera algumas risadas — Tem alguma namorada?

— Tenho… - ele fez silêncio e continuou a falar — Não.

— Pois trate de arrumar uma, pois sua mãe está desesperada para ver você com alguma garota – Johnny levou sua boca ao ouvido de Harry — Você não sabe de nada – sussurrou ele, logo após ele se retirara, deixando Harry sozinho, sem saber o que pensar sobre tal ação.

— Oi – uma garota aparecera, era a filha de Madeleine.

— Oi – disse Harry, estava desanimado — O que quer?

— Eu me chamo Eva, é um prazer conhecer você e seus amigos – disse ela, sorrindo.

— Meus, amigos?

— Sim, aqueles três que estão sentados no jardim, conversando – após a garota falar, Harry virou sua cara e olhou para o jardim, Cassie, John e Clara estavam lá, ambos brincando com a grama.

— Idiota – falou ele, referindo-se a Clara.

— Do que você me chamou?

— Sábia! Você tem ideia de como é sábia?

— Hu, Hu, Hu, não, mas eu agradeço o elogio – a garota rodou Harry, que continuava a ajeitar os pratos — Você poderia me mostrar o seu quarto? – a garota estava com uma blusa branca e uma saia jeans, seu cabelo loiro estava amarrado em um coque, aparentava ter seus 18 anos, mas a mentalidade aparentemente pertencia a outra idade.

— S-Sim – disse Harry, mentindo — Vamos – ele ia prendê-la, aparentemente.

O garoto guiou a garota até o seu quarto. Ela olhou para todos os lados com um sorriso no rosto. Pouco a pouco Harry se afastava. Ele virou-se e abriu a porta, ia trancá-la por fora, mas acabou sendo puxado e jogado na cama. A garota pegou a chave e fechou a porta, logo após ela a colocou entre seus seios. Ela sorria e se agachava cada vez mais. Estava tirando sua roupa íntima de baixo. Ao tirá-la, jogou sobre Harry.

— Vamos lá bonitão.


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