Iterum Te escrita por VenusHalation


Capítulo 7
Capítulo 7 - Memória




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504942/chapter/7

Kyle saiu mais uma vez em busca do anel de noivado. Aquela noite tinha marcado um jantar com Aiya, até tinha lhe mandando um vestido novo da grife que ela mais gostava, queria que tudo fosse especial e cada detalhe era essencial para que fosse inesquecível. Entrou na joalheria próxima ao café onde havia esbarrado com Mamoru meses antes, coincidentemente, a mesma que Minako o havia indicado e havia dito que coisas novas chegavam aos sábados. Olhou para cima vendo as lindas letras reboladas indicando a entrada da “Osa-p” e entrou, ficou por minutos a fio olhando as prateleiras nervosamente. Uma mulher de cabelos curtos e anelados se aproximou.

– Você outra vez! – Exclamou alegre.

O homem havia visitado a joalheria todos os dias, Naru reconheceu de cara como sendo o homem da foto que Minako lhe mostrara dias atrás. Desde então, a dona do estabelecimento se assegurou de não mostrar nenhum anel a ele, lembrando-se do anel que ficaria pronto no final daquela semana.

– Er... – Gaguejou. – Naru, não é?

– Exatamente. – Sorriu gentilmente. – Como posso ajudar? Você parece nervoso.

– Olhe, eu sei que parece que sou um assaltante ou algo do tipo vindo aqui tanto, mas não é isso! – Tentou se explicar entendendo mal a afirmação da garota.

– Eu sei que não. – Levantou uma das sobrancelhas, era engraçado alguém com um pensamento tão negativo. – É pra alguém especial, não é?

– Está tão evidente? – Limpou a garganta quando recebeu um sinal afirmativo de Naru. – Bem, eu preciso de um anel de noivado e preciso hoje! Uma amiga disse que vocês recebiam coisas novas aos sábados...

– Ah, sim! – Mentiu. - Bem, vou lhe mostrar alguns. – Deu a volta no balcão, abriu uma das vidraçarias e puxou do mostruário vários dos anéis diferentes e brilhantes.

– São todos muito bonitos, mas... – Observou um a um.

– Tem um aqui, que acho que você vai gostar. – Naru abriu uma das gavetas, lembrando do pedido da amiga e pegou o anel recém-chegado.

Kyle pegou o objeto e o levantou, analisando o anel. Era de uma pedra rosa, translúcida e muito bem polida adornada de prateado, com finas linhas em um relevo simples e delicado. Algo fez seu coração esquentar ao ter aquilo nas mãos, a visão ficou um pouco turva, mas se recuperou rapidamente. Um sorriso inconsciente brotou em seu rosto.

– Esse é de ouro branco e kunzita. – Afirmou ela, notando o interesse.

– Então, essa é a tal kunzita. – Falou pra si mesmo, lembrando do olhar sonhador de Minako ao descrever pedra.

– O quê? – Naru olhou confusa, como Minako sabia que ele ia escolher logo aquele anel?

– Nada, é esse. – Sorriu pra moça e foi levado para escolher a caixinha de veludo, deu a preferência por uma de tecido preto afirmando que o anel se destacaria ali dentro.

~*~

Mina estava lendo um processo imenso e tentando fazer anotações do mesmo em seu computador quando o celular vibrou e a assustou quase a fazendo jogar a pilha de papéis pra cima.

“Kunzita é realmente uma pedra muito bonita. Resolverei tudo hoje. Obrigado! Kyle P.s.: Tenho um presente para você, amanhã. ”

Largou o celular em cima da mesa e saiu do escritório sem ao menos dar qualquer satisfação a secretária. Precisava de alguém, imediatamente. Andou tão debilmente pelas ruas que só foi notar que pegara um ônibus e já estava no templo Hikawa quando se jogou miseravelmente no colo de Rei e começou a chorar desesperadamente.

– Mina... – A morena acariciou os cabelos da amiga, pelo menos o marido estava fora e as crianças na escola. – Se acalme!

– Ah Rei... Você tem tanta sorte! – Os ombros dela acompanhavam o ritmo choroso da sua voz. - E pior é que a Usagi estava certa!

– Vocês ainda estão brigadas?

– Não falo com ela há dias... – Gemeu baixinho.

– Ela deve estar no palácio, você deveria ir lá... Quer dizer, você nãos podem ficar de mal para sempre!

– Falou a pessoa mais calma com nossa rainha no mundo inteiro, não é?

– Eu nunca fiquei sem falar com ela há dias e tenho certeza de quando Kunzite recuperar a memória você vai ver, ficará tudo bem!

– Eu realmente não sei o que dizer... – Olhou a postura horrível da amiga.

– Olha, Rei... – Olhou a amiga longamente e se recuperou, adquirindo o ar de líder e superior que realmente mostrava o motivo do cargo ser ocupado por ela. – O que aconteceu entre eu e ele no passado, não é que me afeta mais... Recuperar a memória não é o que afeta, mas ele ainda terá toda uma vida aqui e agora...

– Se você acha isso, pense que você é bonita, vai encontrar alguém também!

– Esse é o problema! – Soluçou. – Eu não quero encontrar alguém, eu já o encontrei e esperei um milênio inteiro! Então ele está cegamente pedindo a mão de outra em casamento!

– Mas você disse que o passado não influenciava!

– E não influencia! – Jogou a cabeça pra trás e passou a mão pelos cabelos. - Pode até ter sido no início, mas, Kyle é diferente do que Kunzite foi. Claro que não vou negar que me senti atraída pelo Kunzite que existe nele no início, mas... Mas agora é Kyle, apenas Kyle. Não são memórias de uma outra vida, são memórias do aqui e do agora... - Apertou os dedos sobre o colo. – É o que ele me faz sentir sobre as ligações intermináveis, as mensagens de texto e as vezes em que ele simplesmente aparece em frente ao escritório quando estou saindo para irmos tomar café; É como ele bate os dedos no volante enquanto dirige, a forma como ele aperta os lábios antes de sorrir de lado e o jeito como ele franze a testa quando está pensativo e coloca uma das mãos na nuca quando está relaxado...

– Nossa... Vocês têm se visto com essa frequência mesmo ele estando noivo e ele ter ido parar no seu apartamento?

– Você parece a Usagi sendo inconveniente assim. – Repreendeu com um sorriso triste. – As crianças e Jade devem estar chegando, não é?

– Não mude de assunto tão rápido!

– Por favor, não quero que me vejam assim.

– Você vai ficar bem? – Os olhos púrpura de Rei fitaram os dela com preocupação.

– Eu sempre fico! – Curvou os lábios para cima e acenou, em um de seus sorrisos brilhantes, sumindo pela porta.

Era óbvio que Minako não queria estar em casa sozinha e pensando nele e há essa altura, Ami estaria cansada o suficiente pelo último mês gestacional, Makoto estaria com Nephrite e também buscando crianças na escola, Haruka e Michiru não eram uma opção e ainda estava brigada com Usagi. Ficar sozinha não era, definitivamente, uma opção e Minako acabou sendo atraída por um letreiro brilhante de um bar. Entrou à passos largos e determinados e sentou no balcão do local ainda vazio, afinal, ainda era cedo. O barman, jovem, aproximou-se alegremente.

– Não diga nada. - A loira levantou o dedo indicador para o homem, provavelmente o sorteado para ser sua companhia naquela noite. – Quero uma boa dose de tequila! – Recebeu um olhar interrogativo.

O rapaz fez o seu trabalho rapidamente e colocou o conjunto formado pelo pequeno copo com o líquido amarelado, sal e limão ao lado da mulher. Mina estalou a língua, lambeu uma pitada de sal e virou o copo com vigor sentindo o líquido esquentar todo o caminho percorrido em sua garganta e mordeu o lábio inferior com a intenção clara de seduzir o rapaz do outro lado.

~*~

Kyle mexia os dedos nervosamente sobre a mesa, estava sentado no restaurante há cerca de meia hora e nada de Aiya aparecer. As mãos suavam e puxava o colarinho da camisa com certa frequência. A mensagem de texto que ela havia lhe mandado mais cedo dizia que ela ia se atrasar, normal e típico, mas naquela situação a relatividade parecia trabalhar contra ele e mostrar que cada minuto parecia uma eternidade. Começou a brincar com um talher virando-o sobre a mesa várias vezes quando a viu do outro lado da porta de vidro do restaurante sorrindo e sendo acompanhada pelo garçom que a guiava até a mesa.

Kyle olhou confuso, ela não usava o vestido que lhe havia comprado e, para completar, aquilo na sua cabeça era um corte chanel e uma cor laranja natural, beirando o vermelho. De repente sentiu algo abrandar dentro de si, ela não era mais tão atraente. Sentiu-se um pouco idiota por ter um pensamento tão machista e superficial, era Aiya e ele a amava, certo?

– Amor? – Ela chamou certa de que ele não estava prestando atenção.

– Aiya! – Levantou desajeitado, deu-lhe um selinho, puxou a cadeira pra ela e voltou para o seu lugar. – Então, como foi seu dia?

– Ótimo! – Gesticulou colocando o cabelo atrás da orelha. – Não reparou nada?

– Seu cabelo... – Riu sem graça. – Ficou bem.

– Que bom que gostou! – Afofou os fios cor de abóbora. – Sobre o vestido, me desculpe, mas era da coleção passada.

– Tudo bem. – Fez sinal para que o garçom servisse o champanhe. – Consegui a capa daquela revista...

– Bom, hoje eu consegui mais um editorial, não é incrível? – Balançou as mãos e pegou o copo. – E isso será ótimo, já estou preparando tudo para irmos para Kyoto!

– Kyoto? – Franziu o cenho confuso, além da notícia, a namorada ao menos dera atenção a sua “conquista” de capa.

– Sim, querido! – Exclamou. – Eu não disse antes? – Recebeu uma negativa com a cabeça. – Eu devo ter esquecido, semana que vem vamos nos mudar para Kyoto! Eu consegui um apartamento lá, podemos morar juntos, você não vai precisar ficar em um hotel como aqui. E isso não vai atrapalhar seu trabalho, vai?

– Bem... – Aquilo o incomodava muito. – Gostaria que tivesse me perguntado antes, apenas isso.

– Não seja bobo! – Jogou um olhar doce. – Você veio a Tóquio e parece gostar, pode gostar de Kyoto, não é?

– Sim, eu gosto muito daqui. – Conseguiu sorrir amarelo.

– Então dê uma chance!

– Eh... – As palavras se perderam e seu raciocínio também.

– Sabe, um passarinho me contou que certo fotografo anda entrando muito em uma joalheria tradicional de Tóquio. – Brincou soltando uma risadinha leve. – Será que hoje eu ganho um lindo diamante?

– Diamante? – Deixou o corpo dar uma leve escorregada pela cadeira.

– Não mereço menos, não é? – Apoiou os cotovelos sobre a mesa e a apoiou a cabeça sobre as mãos lançando um olhar pidão. – Quer dizer, eu não aceitaria menos, não uso nada que não seja bom o suficiente.

– Claro, merece! – Ela era mesmo assim tão superficial? – Até mais do que isso!

– Então... – Balançou os dedos da mão direita fazendo menção a algo.

– Eu preciso ir ao banheiro. – Levantou rapidamente. – Licença.

Entrou no banheiro masculino e apoiou-se sobre a pia. Olhou o próprio reflexo no espelho e ficou observando por um tempo, até relaxar a tensão dos ombros e colocar mão dentro do bolso de onde tirou a pequena caixa de veludo preto, abrindo-a e encarando o anel. Bateu na própria testa xingando-se mentalmente de idiota, era óbvio que uma pedra semipreciosa não era legal, ela seria sua mulher para o resto da vida, ou pelo menos ele queria fosse. Queria mesmo? Tudo o que ele tinha certeza de queria há três meses atrás agora era um emaranhado de sentimentos confusos como se nada se encaixasse.

Girou a caixa nas mãos vendo o brilho cor-de-rosa da pedra alternar na luz do banheiro, percebeu uma pontada muito forte na cabeça quando um reflexo mais forte bateu em seu olho. Deixou o objeto cair no chão e fazer um som metálico, memórias de um tempo distante e rostos conhecidos se fizeram presentes, era como se tudo fizesse sentido. Puxou o ar com força e jogou as mãos no apoio da pia, chamando atenção de outro homem que estava no banheiro.

– Você está bem? – O velho senhor gordo abaixou-se e recolheu a caixa e o anel, tocando o ombro do confuso Kyle.

– Estou. – Pegou a caixa e colocou no bolso, depois segurou o velho pelos ombros. – Estou ótimo! – Abraçou o homem e o soltou animadamente.

– Maluco... – Afirmou vendo o rapaz de cabelos grisalhos sumir pela porta.

Kyle voltou para mesa com um grande sorriso no rosto. Encontrando uma Aiya um pouco entediada a olhar o cardápio sem emoção alguma, voltando os olhos para ele com certo interesse.

– Demorou. – Gesticulou novamente a mão direita.

– Desculpe. – Continuava sorrindo bobamente. – Já escolheu o que vai comer?

– Hein? – O olhar interrogativo surgiu em seu rosto.

– Viemos jantar, não é? – Fez sinal pro garçom a apontou qualquer coisa no cardápio.

– Foi... – Murchou instantaneamente. – O mesmo que ele pediu. – Olhou para o garçom vendo-o anotar em um touchpad e sair.

Ficaram em silêncio e comeram, também em silêncio. Kyle ainda tinha aquela expressão brilhante e Aiya ainda aguardava ansiosamente, até a última garfada, qualquer palavra sair da boca do namorado.

– Então, Aiya... – Molhou os lábios com a língua, quando finalmente terminaram a sobremesa. – Há algo que eu preciso lhe dizer.

– Oh Kyle... – Voltou a postura ansiosa e sua voz saiu melosa e adocicada.

– Eu só gostaria que você soubesse que estou muito feliz pelo seu editorial e por você, e me sinto ótimo pela preocupação de procurar um apartamento. – Desviou a atenção para cima, revirando o olhos. –Mas eu não vou pra Kyoto.

– Como é? – Sua boca caiu como se tivesse o peso de cinquenta toneladas, ele nunca a havia questionado em nada.

– Eu não vou para Kyoto. - Deu de ombros, ainda sorrindo. – Espero que sua vida seja ótima por lá, eu vou ficar aqui.

– Mas Kyle... – O tom de voz era irritado. – Você não pode... Eu já escolhi tudo!

– Sim, eu posso! – Levantou, jogou algumas notas de dinheiro em cima da mesa, pegou o casaco de tweed e jogou em um dos ombros. – Obrigado por tudo, Aiya, seja feliz!

Saiu do restaurante aliviado deixando uma Aiya confusa e nervosa na mesa, era como se o peso do mundo tivesse deixado suas costas. Era óbvio pra ele que Minako sabia, a surpresa ao vê-lo na rua, quando ela saiu correndo no aniversário de Chibiusa, até mesmo a afirmação de que ele deveria ficar ótimo de cabelos compridos. A forma como Mamoru o tratava e os outros também, a forma como foi acolhido e até mesmo a maneira que todos o trataram como se fosse um velho amigo... tudo se encaixava como um quebra-cabeças!

Parou em um dos semáforos fechados, dançando os dedos nervosamente pelo volante: Por um lado, ele tinha um rei para encontrar, por outro, uma promessa para cumprir.*

– Venus, é claro. – Balançou a cabeça diversas vezes, dessa vez, seu rei teria de esperar.

Começou a arrastar os olhos pela lista de contatos do celular. Ligou para Minako uma, duas, três vezes... Ela não atendia. Sim, ele poderia esperar até o dia seguinte e abordá-la no escritório de advocacia ou na frente de seu prédio, mas ele precisava dizer a ela e precisava dizer imediatamente. Dirigiu alguns quarteirões para longe do restaurante de onde Aiya poderia sair furiosamente atrás dele e estacionou. Recostou-se no banco e bufou para o teto do carro, o letreiro vermelho do bar na frente de onde parara o estava incomodando. Tentou discar o número de novo sem sucesso, deu-se por vencido e aceitou poderia esperar até o dia seguinte. Girou a chave e ouviu o motor do carro roncar, olhou para frente e lá estava a figura de uma mulher loira sentada no balcão do bar de letreiro irritante. Era muita sorte.

Entrou no estabelecimento e a viu virar uma pequena dose na boca e sorrir de uma forma estranha enquanto jogava a cabeça para trás, fazendo os cachos loiros movimentarem-se como uma cortina de ouro.

– Você não se parece muito com uma lady bebendo dessa forma. – Sentou ao lado dela.

– Lady? – Continuava olhando pra frente, havia decidido que não daria mole pra qualquer homem que viesse conversar e já estava pronta para arrastar o garçom para seu apartamento assim que o expediente acabasse. – Querido, eu fui uma lady a minha vida toda e hoje, eu estou perdendo alguém porque sou lady o suficiente pra não ir lá e arrancá-lo das mãos de uma mulher superficial e que o deixa sozinho. Isso não é ser lady o suficiente? Tipo, estou respeitando o espaço do amor da minha vida!

– Deve ser difícil! – Apoiou-se no balcão e virou a cabeça para que ela pudesse percebê-lo com visão periférica.

– Sim, é. E ele nunca vai ser feliz ao lado dela porq... Oh meu Deus... – Virou a cabeça já pesada pelo álcool. - Acho que bebi demais.

– Eu também suponho que você tenha extrapolado. - Estava apoiado sobre um dos cotovelos no balcão enquanto girava o anel entre os dedos. - Você é responsável por isso, não é? - Parou de girar o objeto entre os dedos e o mostrou.

– Garçom, esse sal que você me deu, era cocaína? – Gritou para o homem do outro lado do balcão que olhou assustado. – Talvez algum tipo de alucinógeno?

– Acho que terei de deixar as perguntas pra depois... – Kyle riu, levou uma das mãos até ela e colocou um fio de cabelo loiro teimoso para o lugar certo. – Acho que você não está bem.

– Certo, Kyle produzido pela minha mente insana. – Apontou o indicador pra ele. – Não é legal brincar assim.

– Venus, você nunca teve muito talento para beber, não é? – Analisou e apertou a boca em um riso contido.

– Kunzite? – Os orbes azuis arregalaram tanto que ele podia jurar que iriam sair rolando pelo chão do bar.

– Você dizia sobre a felicidade de um cara... – Girou o indicador divertidamente fazendo a menção para que ela continuasse.

– Foda-se esse cara! – Levantou e jogou os braços em volta do pescoço dele.

– Você cheira como uma destilaria. – Abraçou a cintura fina da garota. – Acho que é melhor eu lhe levar pra casa.

– Me leve, aproveite e fique. - Abriu um largo sorriso quase tocando seus lábios nos dele.

– Realmente, você não está bem. – A puxou para perto, recebendo um beijo com urgência.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Demoreeeei pra burro :v
PFV não me batam! A faculdade voltou a está sugando minha alma ;-;
A fic. está chegando ao fim: Awwwwwwwn... Pq tão curta?
Eu disse lá no início que eu não pretendia escrever algo imenso e, olha só, ultrapssou até os capítulos que eu havia previsto(eram 5)
Admito que em grande parte, a culpa da Aiya ter cabelo ruivo no final foi da Ayashi Purple que disse que jurava que era a Beryl hAUSHAushUSHausA...
Sem muitos poderes, ficou quase uma AU, né? xD



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Iterum Te" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.