Alguns anos antes.

O agente Barton treinava com seu arco na academia da SHIELD e até o momento todos os alvos foram acertados corretamente sem nenhuma falha, porém logo que suas flechas acabaram o agente olhou para sua esquerda. Havia um rapazinho gemendo de dor segurando sua perna.

— Ei! Ei! O que aconteceu? – O agente Barton foi correndo em direção ao menino loiro caído no chão. O menino tentava chutar um saco de boxe só que depois de muitas tentativas havia desistido, pois além de fracassar muito acabara de se machucar.

— Nada... – Ele estava zangado e ao mesmo tempo com certa vontade de chorar.

— Nada mesmo? – O menino respirou fundo e com dificuldade se levantou.

— O senhor quer saber... Eu... Eu não posso continuar com isso! Eu não posso ser um agente tão bom quanto os outros aqui, eu não sei lutar direito, não sou muito inteligente e ainda por cima... Aquele dia que você me achou na rua foi apenas sorte. – O menino mancando se senta em um banco ali próximo e pegando uma garrafa de agua toma tudo sem deixar nenhuma gota. Barton pega um banco próximo e coloca na frente do menino, o encarando seriamente.

— Brad, deixe me dizer algo eu...

— Por que me tirou da rua senhor Barton? – Brad na época havia acabado de completar quatorze anos e o agente Barton o tirou daquela rua tem vários meses. O tratamento de Brad para com Clint era sempre, senhor, agente ou até mesmo na brincadeira sensei.

— Eu também não sei... Eu segui minha intuição naquele dia. – Clint olhou para baixo ficou alguns instantes calado e depois levantou a cabeça olhando para Brad que esperava ele concluir a frase. – Eu segui minha intuição e depois disso eu concluo que é verdade uma frase de um sábio que diz “nada ocorre por acaso” e é o que esta acontecendo, pois todos os dias eu vejo você aqui cedo treinando e se esforçando ao máximo para conseguir acertar nem que seja um golpe ou até mesmo se machucar. – Nessa hora os dois riem. – A questão é rapazinho que se eu apareci na sua vida ou você apareceu na minha, não foi por acaso. Se você errar? Erre! Você vai conseguir um dia, por que não?

— Mas senhor Barton...

— Nada de mais. – Clint colocou sua mão no ombro de Brad e disse – Agora vá para lá e tente mais uma vez.

Brad com um sorriso enorme se levantou e ficando de frente á aquele saco de boxe não se importando com a dor da perna respirou fundo e...

— Senhor Cooper! – Um rapaz loiro de aproximadamente vinte anos de idade estava de olhos fechados sentado em um táxi. Na frente um homem velho o acordava em sueco.

— Ah oque? – O rapaz era Brad Cooper agora já um homem que há pouco tempo se recordava de quando era adolescente e treinava para chegar aonde chegou.

Hoje graças a Clint Barton, Brad é um dos melhores agentes da SHIELD apenas alguns níveis abaixo da agente Romanoff, mas é o mais alto que um rapaz da sua idade chegaria. Hoje ele passava pouco tempo nos Estados Unidos e trabalha na base da SHIELD que ficava ao norte da Suécia. Brad depois de sua língua materna o inglês, era fluente em sueco, alemão, espanhol e no momento estava aprendendo chinês. Hoje ele teria que sair da Suécia e pegar um helicóptero de imediato para os Estados Unidos e ele não sabia ainda o porquê, pois não lhe fora dito ainda. Marcou de encontrar-se com Nick Fury seu chefe na América. Os dois não se falavam tinha vários meses desde que Brad fora transferido para Suécia, o agente Cooper só mantinha contato com Barton.

— Senhor Cooper já são quase nove horas da noite, o senhor acabou dormindo! Já chegamos ao hotel e são 30 euros!

— Está bem aqui. – Assim que ele entregou o dinheiro saiu do carro com sua mala preta e assim que entrou no hotel, tratou de imediatamente pegar o elevador para o ultimo andar onde estava lhe esperando um helicóptero que o levaria até o gigante jato da SHIELD.

Enquanto ele esperava o elevador retirou do seu bolso duas fotos.

— Molly... – Ele se emocionou. Não via sua irmã desde o dia em que teve que a deixar ser adotada, porém ele sempre guardou uma foto da menina quando ela era pequena . Só que ao se tornar agente e ter acesso a uma ótima tecnologia conseguiu achar Molly na Internet. Hoje a mesma tinha acabado de completar quinze anos e era filha única de Hector e Grace Parker um casal de advogados ingleses, porém Brad nunca teve coragem de ir atrás da menina. – Um dia quem sabe. – Ele riu ao ver a foto de Molly já mocinha,a jovem estava em um café bar com os novos amigos e parecia feliz. Será que ela se esqueceu dele?

Quando chegou ao ultimo andar do hotel que ficava ao ar livre lá estava o helicóptero preto lhe esperando.

— Agente Cooper, como vai? – Ao invés de ser Nick Fury que veio lhe buscar foi Maria Hill.

— Maria, eu vou bem há quanto tempo hein.

— Vamos deixar para conversar durante a viagem, pois a história é longa. – Quando eles entraram no helicóptero Maria logo falou. – Joe pode levantar voo!

— Não seria Nick que eu encontraria?

—vEle teve alguns problemas na base aérea.

— Entendo, mas que tipo?

— Graves...