Outro conto do Doutor e a Humana escrita por A Garota Dos Livros
– Amigo novo? - Jack diz apontando para Nate.
– Ah, este é Nate, um amigo de trabalho - digo sorrindo.
– Jack- Doutor nos interrompe - acho que você ia nos contar porque está aqui.
– Ah sim - diz Jack, empurrando Doutor para o lado para se sentar, exatamente como fez na primeira vez. Nate estava sentado ao meu lado em silêncio - Silêncios, bem acho que vocês já os viram, mas eles estão aparecendo para pessoas especificas, apenas para mim, e suponho que para vocês agora, já que estão ... an... juntos novamente.
– E eles querem? - pergunto, um pouco corada.
– Não sei, quer dizer, não exatamente. Eu tinha ouvido falar de um colecionador de ''especies raras'', nesse caso eu pensei que o Doutor estaria no topo da lista, mas como em muitos lugares, as pessoas acham que o Doutor é apenas umas lenda, disseram que assim pensa esse colecionador. Disseram também que ele trabalha em parceria com diferentes seres. Então eu fiquei pensando, Silêncios aparecendo para pessoas especificas e em momentos específicos e do nada?! Talvez esse colecionador esteja procurando algo. Bem , procurando o Doutor.
– Silêncio?! - diz Nate.
– Sabe o quadro ''O Grito ?'' - ele faz que sim - Então pense naquele pessoa da frente de terno e que lança raios mortais, são silêncios - quando eu pensei nessa frase, ela soava bem melhor e bem mais engraçada.
– Igual - ele engole seco - aquele ali ? - diz apontando para trás de mim.
Viramos o rosto e lá está novamente. Riscamos nossos braços e viramos nossos rostos. O que aconteceu?
Olho para meu braço, e para o braços dos outros.
– Oh, isso está ficando realmente chato! - digo.
Nate olha para mim, sem entender.
– Esse risco no seu braço - Doutor responde impaciente a pergunta não feita de Nate - é assim que fazemos para saber que um silêncio apareceu para nós, você vai vê-lo, mas quando parar de olhá-lo, não se lembrará dele.
Nate nos olha de olhos arregalados e depois olha para suas mãos tentando assimilar o que está acontecendo, eu pego em suas mãos e ele me olha, eu sorrio para tranquilizá-lo.
– Uoouu! -diz Jack - Dá para pegar o clima.
Eu o olho, e vejo que Doutor olha para minha mão e de Nate, eu solto sua mão delicadamente.
– Então, o que vamos fazer? - pergunto.
– Vamos encontrar o tal colecionador - Doutor responde.
– Como?
– Seguido ele - Doutor aponta com a cabeça para fora do coffe's onde um Silêncio anda, as pessoas o olham assutadas e em seguida o esquecem continuando suas vidas.
Eu sorrio para Doutor, pensando em como será nossa aventura, ele não sorri de volta. Nós nos levantamos e vamos em direção a porta sem ao menos ter tocado em nossos chás, Doutor deixa o valor em cima da mesa, e saímos em disparada atrás do Silêncio que desse a rua.
Enquanto nós quatro descemos o calçadão logo atrás do Silêncio, tenho a impressão que estamos fazendo exatamente o que ele quer.
...
O final de nossa perseguição nos levou até um galpão grande no meio do nada a 3,5 km de distância de onde estamos. Eu estava com dor nas pernas, cansada e ofegante. Enquanto Nate, Doutor e Jack pareciam ter andando 10m. Já era quase hora do almoço e meu estomago roncava alto.
Entramos no galpão devagar, estava tudo escuro e tentamos não fazer barulho. De repente uma luz muito forte de acende acima de nós e meus olhos ardem, percebo que os outros também protegem os olhos.
– Olha! E ele é real! - diz uma voz grossa e maravilhada, vindo da silhueta de um homem grande.
Eu o olho e percebo que há outras silhuetas atrás deles. Três Silêncios e mais de 15 homens armados estão atrás do homem grande, e as armas apontam para nós.
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