Capítulo 18 – Convites

–Liliana, querida – Elijah aproximou-se da loira com um sorriso no rosto.

–Olá, Elijah. O que precisas? – ela sorriu, tirando os óculos de sol para o ver melhor.

–Um favor muito grande.

Liliana sorriu e endireitou-se na sua cadeira de sol.

–Qual é esse grande favor?

–Eu gostaria que escrevesses as minhas memórias.

–O quê? – uma gargalhada começou a brotar da sua garganta. – Porquê? Estás a ficar velho?

Elijah baixou o rosto, sentando-se na cadeira ao lado dela.

–A minha memória é extensa e por vezes esqueço-me das memórias intactas. É como se a minha mente me estivesse a pregar partidas.

–Isso é um sinal de velhice – apontou.

–Eu sou velho, acredita. Aceitas?

–Claro que sim. Estou tão entediada que se alguém me pedisse para me atirar para um buraco negro eu aceitava com facilidade – sorriu. – Quando é que queres começar?

–Na verdade, eu estava a pensar em escrever em papel e tu transcrevias para o computador. O que achas?

–Acho que é um ótimo acordo.

–Perfeito. Amanhã dou-te o primeiro rascunho. Obrigado.

Liliana sorriu e voltou a colocar os seus óculos de sol. Elijah entrou em casa e passou por Kol, acenando impercetivelmente. Agora, era a vez de Kol. O Original caminhou até à piscina.

–Liliana.

–Mas o que é isto, estou a ser invadida por vampiros Originais – brincou ela. – O que se passa?

–Nada. Absolutamente nada. Eu apenas gostaria de te convidar para jantares comigo.

–Onde vamos? – indagou ela.

–A um restaurante muito chique. Veste a tua melhor roupa.

–Hum… aceito – o seu sorriso alargou-se. – Sete e meia?

–Combinado – Kol sorriu e deu-lhe um beijo na testa. – Tu sabes que vampiros não ficam morenos, certo?

–Oh, eu sei. Mas eu gosto de apanhar o calor do sol.

Rebekah apareceu, caminhando nuns saltos altos elegantes e umas calças de ganga skinny.

–Liliana, queres ir às compras? Eu gostaria de comprar um livro que vi nos bestsellers.

–Claro – a jovem vampira levantou-se. – Vou só vestir alguma coisa.

Enquanto ela voltava a entrar em casa, Rebekah aproximou-se do irmão.

–Pensei que era o teu dia de torturares Klaus? – o Original ergueu uma sobrancelha.

–Na verdade, tirei uma pausa quando percebi que estavas em apuros. Quando é que me ias contar?

Kol olhou para o chão, envergonhado.

–Eu não sabia se podia contar contigo. És tão próxima a ela.

–E tu és o meu irmão – disse ela, suavemente. – Sangue é mais espesso que a água.

O Original ergueu o rosto, surpreendido.

–Eu vou ajudar-te, Kol. E para a próxima, não penses em excluir-me do bromance.

©AnaTheresaC