Romances e mais romances (Country x Reader) escrita por Shiori
Notas iniciais do capítulo
"- (Al.I), acorda!
— Eh?- Acordaste dos teus sonhos.- Desculpa, dizias?
— Como estava a dizer antes, as caixas estão lá atrás. Vens ou ficas?
— Vou. Vai que pode ainda partir algo!
— W-WHAT?! Retira!
— Obriga-me, fofo!
Opa… Disseste o quê? O inglês ficou-te a encarar, raciocinando o que acabaste de dizer. Corou imenso, assim como tu."
Nota: (Al.I)= Alcunha/apelido irritante; aquela alcunha que quando te chamam, ficas irritada! :3
Boa leitura!
Inglaterra x Reader ♥ Arthur x Reader
Pelos sete mares
O cheiro salgado do mar infiltrava-se pelas tuas narinas. Era habitual. A bordo daquele navio pirata não havia grandes novidades. Raramente encontravam-se outros navios para saquear ou lutar.
O único interesse que havia no navio em todos os dias era o capitão. Oh, aquele capitão que tanto apreciavas. Amavas tudo nele. Desde as sobrancelhas estranhamente grandes, o sorriso sarcástico, os olhos verdes brilhantes e a personalidade arrogante. Tudo. Basicamente, tudo.
O nome dele até parecia música nos teus ouvidos. Arthur Kirkland. O pirata impiedoso.
Apesar de ser somente um rótulo, tu não o achavas nada impiedoso.
Uma das razões de gostares dele era o facto de ser bem amável. Apesar de não conseguir exprimi-lo muito bem. Sabias bem disso, pois uma vez, tinham atracado num porto e ele teve que sair. No entanto, ele viu um cão abandonado e deu-lhe comida. Viste por acaso, mas, talvez por isso, começaste a gostar dele.
Um lado que nunca tinhas visto até àquela altura.
– Hey (AL.I)!- Alguém chamou-te por trás.
Tu assustaste-te um pouco. Não estavas à espera de alguém te chamar. Já sabias quem era o dono da voz. Ele sempre te chamava de (AL.I), para te irritar.
– Sim, capitão Sobrancelhas! O que quer?- olhaste para ele, tinha no rosto uma expressão de brincadeira.
– Retira o que disseste!
– Pára de me chamar dessa alcunha irritante!
Ficaram a discutir sobre isso durante alguns minutos; Arthur teve que parar e informar-te uma coisa.
– De qualquer maneira, nós dois temos que ir à cidade.
– “Nós”?- perguntaste.- E os outros?
– Não me perguntes! Todos disseram que estavam ocupados e que tu eras uma boa escolha.- Talvez tenhas imaginado, mas podias jurar que a pele do rosto do loiro tinha ficado avermelhada.
– Que raio de capitão “impiedoso” és tu?
– T-Tu sabes que isso é somente um rótulo! Bloody hell, vamos logo!
Agora tinhas a certeza absoluta: ele estava corado! Riste da cara dele e ele fez aquela cara emburrada que tanto gostavas. Ele olhou para a tua mão e ficou a pensar um pouco. Ficaste à espera de alguma reação (lá no fundo, querias que ele agarrasse a tua mão.). Mas ele não fez nada. Limpou a garganta e virou-se, descendo a rampa de madeira que ligava o barco ao porto.
Suspiraste e foste logo atrás. Andaram lado a lado, sem pronunciar uma palavra. O silêncio estava a ficar cada vez mais confrangedor para ambos os lados.
– Er...- ambos pronunciaram.
– Podes falar.- O loiro autorizou-te para falar em primeiro.
– Ah, certo. Para onde vamos?
O Arthur corou imenso.
– V-Vamos a um café, buscar umas encomendas.
Ficaste confusa, por que ele gaguejou?
– Encomendas?
– Sim. A maior parte são chás.
Achaste estranho. Se era somente encomendas, por que não entregaram no navio? Seria mais fácil para vocês.
– O que ias...?- foste interrompida pelo outro.
– Chegamos.
Olhaste para ele, que abria a porta de um café. De fora, era um típico café. Elegante, cheio de pormenores. A porta era de madeira escura e a sua maçaneta era dourada, talvez fora banhada a oiro. De dentro, via-se claramente que era enorme. Várias mesas, com cadeiras ou bancos ou ainda, se for ao lado da parede, sofás vermelhos. O balcão era em madeira e tinha vários detalhes esculpidos nele. Arthur foi falar com o barman, velho e sorridente. Olhavas de longe, tentando ler os lábios, para assim saberes o que falavam, mas tentar ler os lábios da pessoa de que gostas simplesmente não dá. Agora só querias beijá-lo a valer!
– (Al.I), acorda!
– Eh?- Acordaste dos teus sonhos.- Desculpa, dizias?
– Como estava a dizer antes, as caixas estão lá atrás. Vens ou ficas?
– Vou. Vai que pode ainda partir algo!
– W-WHAT?! Retira!
– Obriga-me, fofo!
Opa… Disseste o quê? O inglês ficou-te a encarar, raciocinando o que acabaste de dizer. Corou imenso, assim como tu.
– A-Acabaste de dizer…?- Gaguejou ele.
– N-Nada!
Correste para o armazém. Estava escuro, mas o cheiro era agradável e doce: o chá. Com ele, ficaste mais calma e raciocinaste melhor.
– O que eu fiz?
Começaste a andar entre as caixas e reparas num envelope branco com um nome escrito.
– “(T/N) (T/A)”? É para mim?
Abriste e leste-a. Tinha um poema dedicado a ti e uma declaração de amor.
– Assinada por… Arthur Kirkland.
Sorriste e logo ouviste-o a chamar-te. Assim que ele abriu a porta, lançaste-te para os braços dele, abraçando-o com força.
– Também te amo, Capitão Sobrancelhas!
Ele ficou pasmo, mas correspondeu ao abraço ao ver que a carta já tinha sido lida.
– Vou deixar passar essa, (AL.I).
Riste. Talvez aquela alcunha não fosse assim tão má dita por ele.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Olá amoras! (Tipo, amores, só que com a -q Entenderam? Não? Eu sei, sou louca -w-)
Hoje devem saber que o nosso querido Himaruya faz anos, certo? S2 Se não, passam a saber!~
Por coincidência a minha mãe também faz e o meu pai virtual (que na realidade é rapariga/garota) também :v
Hoje ocorre muitas coisas =7= Tipo, a 2ª parte das semi-finais da Eurovisão. Os meus favoritos passaram! S2 Grécia S2 Suíça S2 Romênia S2
Já agora, eu aceito pedidos u3u
Até à próxima~
Traduções:
Bloody hell: Inferno sangrento; :v a frase favorita do Iggy -q
What?: O quê?