A lenda de Cyro: Entre Mundos (livro 3) escrita por SpyroForever


Capítulo 18
Tal pai, tal filho


Notas iniciais do capítulo

MAIOR CAP DO LIVROOOO!



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Bruno esperou pacientemente ao lado da entrada, encostado na parede.

Cyro e Labareda chegaram depois, acenando para o humano se juntar a eles.

–Então? Para onde iremos? -Perguntou Bruno, ajeitando suas mangas.

–Estou pensando ainda... Mas, talvez, a floresta perto do vale de Avalar seja um ótimo lugar para começarmos. -Responde Cyro, deitando-se um pouco, para esperar os outros chegarem.

O humano assente, e abre um sorriso tímido ao perceber Layla se aproximando.

–Que bom!! Você irá se juntar a nós! -Layla estava alegre, a pele negra irradiada ao sol deixava-a esbelta.

–Não perderia essa por nada... Hehehe

–Ahan... Sei mesmo que não perderia... Mhhhhh... -Zikayes não conseguia parar de zomba-lo.

Bruno balança negativamente a cabeça, rindo um pouco.

Mercúrio, Drachr e Fieru alcançaram a entrada, conversando entre eles.

Layla se aproximou do humano, deixando-o meio nervoso como sempre. -Então... Sabe caçar Bruninho? -Layla pergunta sedutoramente para ele, chamando um pouco a atenção dos outros.

–Err... Não, infelizmente não aprendi a caçar. -O humano não consegue acalmar-se na presença dela, evidenciando o nervosismo.

–Não? Como vocês humanos sobreviviam? -Labareda pergunta, curiosa em saber.

–Bem... É meio difícil de explicar, mas nós humanos não comíamos apenas carne de animais, e sim frutas, verduras, legumes, e vários outros alimentos.

–Ahn... Acho que entendi, mas... Também comemos de tudo!

Nina se juntou a eles, se encostando ao Mercúrio, fazendo Drachr e Fieru rirem. -Olá novamente! Onde iremos agora? -Diz Nina, balançando a cauda suavemente, com Mercúrio fitando-a feito gato.

Cyro se levanta, espreguiçando as pernas. -Floresta ao lado de Avalar. E quem falta se juntar a nós?

–Angelie, Britany e... Rene. -Mercúrio responde, dando ênfase no ultimo nome.

Bruno sentiu nojo ao ouvi-lo.

Depois de passado 3 minutos do tempo estipulado, todos se reúnem na entrada de Warfang. Rene decidiu ficar um pouco afastado, mas não parava de encarar Bruno secretamente.

–Certo pessoal! Hoje será o primeiro dia de treino de vocês! Simples. Mais simples impossível! Irão caçar o que irá os alimentar pelo resto da semana! -Cyro diz.

Todos assentem.

–Mhhh... Tive mais uma ideia! Assim que caçarem o que devem para vocês poderem se alimentar por uma semana em... Mhhh... Duas horas, me encontrem aqui!

–E eu, Cyro? -Indaga Bruno, confuso.

–Bem... Labareda? Pode lhe ensinar a como caçar? -Cyro fita seu amor, com expressão séria.

–Mas é claro! -Labareda caminha até o humano. -Então... Nunca caçou na sua vida, né?

–Não, pois nunca precisei. Mas, eu posso aprender! -Bruno retira a adaga, girando-a.

–Ahh Comigo vai mesmo! -Ela se gaba dando alguns risinhos.

Layla não gostou do ato por parte dela.

Rene, que estava todo enfaixado resmungando algo, e se afastando.

–Layla? Venha conosco! -Britany a chama, junta com Angelie.

Labareda enrola a cauda na cintura de Bruno e começa a andar. -Vamos! Temos muito o que aprender, Bruno!

Cyro da uma pequena risada vendo labareda. -Essa labareda...

Layla, caminhando junto com as duas candidatas, não percebe o ato de Labareda.

Nina estava com Mercúrio, indo na direção oposta. Rene, tinha se afastado, e ninguém sabia o seu paradeiro.

–Hohohohou... Vamos começar a caça!! Hehehe. -Comenta Zikayes, ansioso em ver como Bruno se comportaria.

–O Sr. Zikayes já esta animado... Menos eu... Estou nervoso!

–Calma! É fácil fazer isso! Apenas se concentre e, procure um animal de porte médio! -Labareda aponta com a asa na direção norte.

–Okay... Me deseje sorte. -O humano se afastava da dragonesa, enquanto Zikayes estava atento, tentando encontrar uma presa e avisa-lo.

–Boa Sorte. -Labareda o acompanha por trás, analisando os movimentos sendo feitos por ele.

Depois de alguns minutos de tensão, apenas para o humano, Zikayes avista um Tigre adolescente. -Bem... Tem um tigre ali, mas recomendo não mexer com ele!

Bruno se agacha, rindo um pouco, e Labareda percebe. -Perfeito... Caçando um predador!

A dragonesa estranha, mas logo percebe quando vê o tigre. -Err... É melhor não fazer isso Bruno! Ele é meio grande...

–Bem, se quer mesmo... EU DUVIDO!!! Hahahaha. -Zikayes estava o provocando, e Bruno considerou isso um insulto.

Bruno, ofendido pelo lupino, se levanta bruscamente, chamando a atenção do Tigre. -COMO É QUE É?

O predador, ameaçado pelo rugido do humano, parte para cima.

Bruno se assusta, caindo para tras com o impacto. -Arrrghhh... Merda!

O Tigre tentava morder a sua cabeça, mas era impedido pelos braços do humano.

Labareda se assustou, correndo em sua direção. -Eu disse para não provocar ele!!!

–Opa!!! Hahahaha!! Calma! Use suas habilidades... -Zikayes ruge em sua mente.

Neste momento, os olhos castanhos do humano se iluminaram. Bruno aplica três socos rápidos na lateral do tigre, lhe fornecendo espaço para flexionar as pernas, assim empurrando fortemente para cima o animal, fazendo-o cair dez metros adiante. O humano se apoia nas mãos, flexiona as pernas novamente, impulsionando elas para cima, e cai perfeitamente em pé. Lentamente retira a Adaga, encarando o Tigre.

–É isso que eu quero ver!!! -Zikayes estava excitado com a luta entre os dois.

Labareda fica surpresa, parando de correr.

O Tigre se assusta, e começa a correr rapidamente, tentando fugir.

–Hei!! Onde pensa que vai?! -Bruno inicia a perseguição, e com a energia do Lupino, acelera velozmente a corrida.

Labareda decide acompanhar pelo ar, então decola.

Layla, junto com as candidatas, ouve rugidos, e avista um tigre correndo. Ela se surpreende ao ver quem estava o perseguindo, correndo velozmente atrás do predador. -Bruno?? Mas... COMO?!?!

Os dois adentraram no Vale de Avalar, e a porção da floresta desapareceu, sobrando apenas grama em área aberta.

O tigre tentava ao máximo escapar, mas o humano se aproximava cada vez mais, ágil nas duas pernas.

As candidatas, junto com Labareda, também entram em Avalar, fitando a perseguição frenética.

Rene apareceu logo depois, tentando desacreditar o que seus olhos viram.

Finalmente, Bruno alcança o predador, ficando lado a lado. O humano pega impulso nas pernas, pulando na direção do tigre, o abraçando com força e derrubando no gramado. Os dois literalmente capotam por alguns segundos. Antes que o predador pudesse fazer algo, Bruno enfia a Adaga em seu pescoço, eliminando o ser.

–Ai! Aiaiaiai... Ahhhhh... Droga... -Bruno reclama do cansaço, pois nunca tinha feito algo semelhante. Empurra devagar o animal para o lado, agora morto, e permanece deitado, reclamando das dores. Ofegante, levanta com dificuldade, e anda até o tigre, retirando a Adaga. -Bem, pelo menos consegui... -Quando virou-se para trás, deparou-se com todos os candidatos inclusive Labareda, fitando-o incrédulos. -Errr... -Bruno ficara surpreso, e não sabia o que falar.

–Como... você... fez... isso?? -Pergunta Layla, desconhecendo o que o humano poderia fazer. Mas, os olhos de magma ainda estavam presentes, e isso os assustou também.

–Unnnffff... Argh... Bem... É uma... Longa história... -O ar faltava, e o cansaço estava consumindo-o.

–Você me falou que não sabia caçar!!! -Labareda disse indignada.

–Unf... Desculpe!! Mas Zikayes me desafiou e... -Bruno percebeu o erro em falar, e fechou a boca.

–Essa nao... –Zikayes diz.

–Zikay... oque? -Layla pergunta se aproximando.

–Bem... Foi bom enquanto durou... E você mandou bem na caça! Parabéns! E diga a verdade. –Zykayes diz na mente de Bruno.

–Hmpf... Eu... Err... Consegui fazer isso, pois tenho algo no meu corpo... Um ser para ser exato.

Layla para no mesmo instante. -Um ser?! No seu CORPO?! Como assim?!

–Como eu disse, é uma longa história... E, ele é um lobo, chamado Zikayes.

–Alguém me chamou? Hehehehe... Todos ficam incrédulos ao ouvir tais palavras.

Cyro, que sobrevoava a região, alertou. -Falta uma hora e meia!

Todos se dispersaram, tentando acreditar no que viram.

Layla permaneceu ali, olhando a face do humano.

Bruno tentava não olha-la.

–Olhe pra mim. -Ordenou Layla.

Bruno o faz, mostrando os olhos de magma. -Desculpe, eu... Nao queria ter mentido...

Labareda estava olhando os dois e ria um pouquinho.

Layla, indiferente, apenas se aproxima e beija-o na bochecha, abraçando-o.

Bruno se arrepia, e sua frio.

Labareda ri bastante. -Ei Layla... Não tem que caçar?

Layla olha para labareda, a analisa, e assente, rebolando de costas para Bruno, o provocando mexendo sua cauda vulgarmente.

Labareda percebe e vai na direção de bruno. -Você ta caidinho por ela, né?

Bruno demora alguns segundos para entender a pergunta. -Ahhh... Uh? Wow... Errr... Por que essa pergunta? -Tentava disfarçar, mas não conseguia.

Rene estava parado longe deles, analisando e bufando.

Labareda começa a andar esperando que bruno a seguisse. -Seu jeito de olhar para ela...

Bruno pensa um pouco, começando a segui-la. -Bem... Gosto dela sim... A única que é atenciosa ao extremo...

Zikayes ouvia atentamente.

–Única que te da atenção excessiva uh? -labareda balança a cauda ao rir entrando na floresta. -Gosta de ser o centro das atenções também eim!

Bruno fica meio corado, mas responde. -Falei errado... Não é atenção excessiva... É carinho...

Labareda olha para ele. -Carinho? Awww... Que fofinho! Haha! Brincadeirinha seu fofo!

O que os dois não sabiam é que estavam sendo vigiados por Layla, que estava escondida por entre os arbustos.

Bruno ri um pouco, voltando até o tigre, e com dificuldade, apoia o animal nas costas.

Labareda olha para ele e ri. -Pesado? Hahaha... Se quiser uma fêmea assim vai precisar caçar animais maiores! -Labareda diz se referindo a Layla, mas Layla pensa que labareda estava cantando Bruno.

–Unnff... Concordo... -Bruno sentia o peso, pois era sedentário, e isto não ajudava em nada.

Alguns minutos depois, e com Layla os seguindo discretamente, Bruno pede para parar, e Labareda assente. -Já cansou? -Labareda gargalhou um pouco da situação. A dragonesa se senta perto de uma lagoa. –Ei! Aqui! Beba um pouco!

–Sim... Arrgh... -Bruno coloca o animal no chão. Bruno retira a adaga, e começa a corta-lo, com nojo. -Ao contrario dos dragões, nós humanos estamos acostumados com... Err... Modernidade. -Bruno decide lavar a Adaga, bebendo antes, onde Labareda estava sentada.

Labareda não entendeu muito bem o comentário. -Foi um ataque ou... O que? -Ela pergunta o olhando.

–Não! Pelo contrário... Os dragões tem sorte de serem fortes, possuírem garras e presas próprias para a caça. Já os humanos, conseguiram encontrar um método diferente de caçar...

–Sei... Bem... Eu não sei nada sobre vocês. Gostou de matar sua primeira presa, Bruno?

Layla vigiava atenta, como uma víbora.

–Eu gostei!!! Hehehehe -Zikayes não parava de atormentar.

Bruno ri um pouco. -É... Foi divertido até!

–Tem algo que você queria saber sobre aqui, ou... sobre alguém? -Ela diz e da umas risadinhas.

–Bem... Você sempre morou aqui? Em Warfang?

–Nasci aqui sim! Sou filha do guardião de fogo, Chama!

Bruno assente, pensando em perguntar mais. -E... Já presenciou uma guerra?

–Aonde tu quer chegar? -Zikayes pergunta confuso.

–Mhhhhh... Não.... Mas meu pai já! A maior delas! Quando Malefor queria destruir este mundo! Mas eu não! O máximo que fiz foi lutar contra alguns goblins... -Ela diz mas bruno não fazia ideia do que era goblins.

–Goblins? O que são eles? -Pergunta confuso.

–São criaturas estranhas que ajudam Malefor. Urg! São estranhos e nojentos! -Ela diz fazendo cara de nojo.

–Hehe... Bem, no meu planeta já aconteceu isso... A Primeira e a Segunda Guerra Mundial...

–Mhhhhh... Como é? Ou melhor... Como foi?

–Não presenciei, pois aconteceu há décadas atrás.... À mais de 60 anos. Felizmente, existiam livros que contavam os fatos... No meu mundo, existem varias nações, com suas respectivas regras, idiomas e padrões de convivência. A Alemanha, uma das nações, foi controlada pelos Nazistas, um grupo poderoso na qual acreditava que os cidadãos desta nação eram superiores as outras do mundo.

–Que tolice! -Labareda diz prestando atenção.

–O líder deles, Adolf Hitler, acreditava que os Arianos, deveriam governar as outras nações, como "o forte deve liderar os fracos". No meio dessa Guerra, as outras nações batalhavam contra o exército Nazista, mas sem sucesso. É muita informação para eu dizer, mas... Antes de acabar a guerra, os Estados Unidos, utilizou uma ferramenta...

–Que... Lei troglodita. -Labareda diz olhando para Bruno.

–Sabe a ilha de Dragon Realms na qual estamos? -Indaga Bruno, esperando ela entender.

Layla ficou um pouco confusa com a história. -Uhhh... Sei... -Labareda diz sorrindo.

–Então, a ferramenta era uma arma... A Bomba Atômica. Esta arma, que possuía o tamanho de uma árvore, se fosse lançada aqui... Toda esta ilha seria varrida completamente. Tudo seria desintegrado em segundos. Tudo isto aqui... Se transformaria em um deserto sem vida.

Labareda ficou aterrorizada. -Que horror! Por que fizeram uma bomba dessas? -Labareda passa uma asa por cima do ombro de Bruno em meio um abraço amigável.

Layla fica louca.

–Poder.... Simplesmente poder. Esta arma foi utilizada em uma parte do Japão, outra nação. Milhões de humanos morreram. Assim, a Guerra Mundial foi finalizada. Atualmente, cada nação cuidava de si mesmo. As pessoas mudaram. O meu mundo mudou.

–Pelos ancestrais. Isso... É pior do que eu pensava! E... Você gostava de lá com tanta desavença? -Labareda pergunta aquecendo seu corpo e a Bruno, que continuava abraçada.

–Não muito. As pessoas mudaram drasticamente com o passar do tempo. Raramente eu encontrava uma boa alma. Infelizmente, roubos, assassinatos, suicídios, desigualdade e discriminação estavam em alta. Nós não estávamos seguros. Eu poderia ter falecido a qualquer momento naquele lugar...

–Entendo... Que bom que você não foi né, fofo?

Foi a gota d'agua para a Layla. Layla estava se corroendo de ciúmes, mas não poderia intervir. Só que com um descuido, mostrou a ponta da sua cauda, e Labareda percebeu.

Labareda sabia que era ela no arbusto, mas decidiu não falar. -Aqueles seres?

–É... Lançou uma praga... Transformando todos em aberrações... Ou seja, a Natureza literalmente matou os humanos. Felizmente, o meu avô e eu conseguimos escapar, com a ajuda de vocês... -Bruno sorri para Labareda.

Layla se contorcia de ciúmes, e Labareda percebia isso.

A dragonesa rosada ousou dar um pequeno beijinho de amigo na bochecha de Bruno. -Nha... Que isso!

Layla se preparava para sair correndo loucamente e tentar pegar Labareda, mas se surpreendeu ao ouvir a pergunta.

–Você ama a Layla, Bruno?

Bruno ficou tenso e corado na hora, divertindo Labareda. -Errr... De certa forma sim...

Labareda da uma risadinha. -De certa forma?

Suando frio, o humano sabia que não teria como escapar. -Sim, pois, como irei ama-la, se sou um humano?

–Afff... De novo isso? O que eu te disse!!! –Zikayes diz irritado.

–Cala a boca Zikayes!!! Deixa eu falar!

–Wow... Desculpe!!

Labareda leva um susto, mas ri.-Como assim? E daí?

–Eu... Arrgh... Não poderia amar ela... Seria contra as leis daqui...

Labareda cai de barriga para cima de tanto rir. -Leis?! Para amar?! HAHAHAHAHA! De onde tirou isso?!

O coração de Layla estava amolecendo, mas batendo mais forte do que nunca. Ela perdeu o ciúme, e ouvia atentamente cada palavra.

–Amar não é e nunca será proibido seu fofo!

Bruno se desesperou. -Não? Errr... Eu não sabia disso... Pois no meu mundo, existia leis sobre isso.

–Mais uma lei desse tipo? Acho que vocês eram... Uma raça muito preconceituosa!

–Nós éramos! Eu aprendi tudo lá... Mas... As leis eram monstruosas... Estipulavam o que era bonito, feio... Tudo. As garotas nunca davam atenção, carinho... Nem conversavam comigo!!

–Isso... Bota pra fora meu garoto... -O lupino sorria alegremente.

–Durante todos esses anos, senti a falta de carinho e amor... Foi, por isso que eu agia daquele jeito com vocês... O mundo me transformou nisso. Mas... A Layla... Ela... É diferente... Eu... Olhei para ela quando conhecíamos os candidatos. Senti raiva de Rene por ter acertado ela... Layla... Aww...

Labareda escutava atentamente as palavras, esperando ansiosamente pela resposta certa.

–Ela prestou atenção em mim... A única... Fêmea, que fez carinho e prestou atenção... Não sei se ela gosta de mim de verdade... Mas, eu... Acho que a amo... E... Como eu poderia retribuir, se nunca senti o amor? -Bruno ficou pensativo.

–Eu posso lhe ajudar com isto! -Layla diz saindo de entre os arbustos, muito corada e sorridente.

O humano ficou paralisado ao ouvir a voz de Layla. Vários pensamentos passavam desgovernados em sua mente.

Layla da uma pequena risada e chega por trás de Bruno e da uma leve empurrada nele nas costas.

–Layla? Err... O que está fazendo aqui? -Suas bochechas estavam vermelhas, corado ao extremo.

–Ae garoto... Agora é contigo. -Zikayes se continha para não gargalhar.

–Ora... A floresta é publica! E... -Layla olha para Labareda. -Por que estava cantando ele?!

Labareda levou um susto e corou. -Eu?! Cantando?! Está louca?!

–Eu percebi suas intenções tentando fazer com que ele... -Layla começa a dizer, mas é interrompida.

–Eu sou noiva! -Labareda diz mostrando o anel que Cyro tinha dado.

Layla se cala na hora olhando a aliança. Depois de muito olhar a aliança com a boca aberta para falar algo ela cora muito e fecha a boca. -Desculpe...

Bruno, aproveitando a situação, tenta lentamente sair de fininho, mas Layla percebe, e puxa ele com a cauda em sua cintura. -Onde pensa que vai? Hihihi

–Ohh rapaz? Tentando fugir dessa situação?? SEJA MACHO CARA!!! -Zikayes diz com a voz imponente, não aceitando a derrota.

Labareda começa a se afastar.

–“Cê” tá zoando comigo lupino?! -Pergunta mentalmente para Zikayes.

–Tchau para vocês dois amorzinhos! Layla! Deixei ele preparado para você!

–“Tô” sim seu cagão... Agora vê se faz certo!!! -Zikayes fica quieto e desaparece.

Layla leva um susto. -Você sabia!

Labareda ri e assente, decolando.

Layla olha para bruno. -Oi... Fofo!

Sem saber o motivo, lembranças passam rapidamente em sua cabeça, mostrando sua família.

–Pai... Eu... Não quero nem pensar em namorar. Prefiro aproveitar a vida enquanto posso!

–Mas... Filho! Por que pensar nisso?

–Ninguém da atenção para mim!! As garotas sentem nojo em me ver... -O garoto fica triste, com a cabeça abaixada.

O seu pai ri um pouco. -Filho... Escute... Não é a beleza que move o amor... É o interior! A sua mãe, poderia muito bem ter escolhido outro, pois... Eu também não era bonito! E... Eu era sempre tímido com elas. Quando sua mãe se interessou, eu quase não dei importância. Infelizmente, ela se mudou para Santa Catarina, e ficamos sem nos ver por anos. Senti um aperto enorme durante esse tempo. Quando descobri que sua mãe tinha voltado, peguei o meu Chevette e fui atrás dela!

–Sério? Eu... Não sabia disso. -O garoto permanece curioso.

–Hahaha... Sim, é verdade. Agora ouça, se um dia, uma garota se interessar por você, dê importância! Ela pode estar encantada com o seu interior, a sua alma, e não com a sua aparência!!

O filho abraça o pai. -Obrigado pelo conselho pai!!

O pai retribui gentilmente. -Não precisa agradecer filhinho!! Sempre lhe ajudarei onde for!!!

Bruno volta a si.

Layla estava olhando para Bruno, balançando a cauda suavemente.

Bruno abre lentamente os olhos, sorrindo. -Pai... Mesmo não estando aqui, ainda me ensina coisas valiosas... -Diz sussurrando, e Layla percebe.

Ela entorta a cabeça, ficando muito fofa. -Uhn?

Bruno ri um pouco dela. -Awwnn... Layla, como está hoje querida? -O humano aprendeu a lição, e resolve aplicar como o seu pai ensinou... Com carinho.

Layla simplesmente amou de ser chamada daquele modo e deu uma leve ronronada. -Melhor impossível. Tudo por sua causa!

Bruno leva sua mão até o queixo de Layla, massageando carinhosamente. Ela fecha os olhos sentindo o doce toque dele e lambe sua mão. -Bruno eu...

Ele olha no fundo dos olhos dela e diz. -Você é a dragonesa mais esbelta, carinhosa e maravilhosa que pode existir!! Eu... Acho que...

Ela sorri e cora um pouco. -Eu... Acho que... Te amo!

Bruno dá um sorriso verdadeiro. -Também... Minha querida! Eu te amo mais que tudo nesse mundo!

Layla ronrona alto e afocinha o peito de Bruno.

Bruno estranha o ato de Layla, mas percebe ela ouvindo o seu coração, e sorri meigamente.

Ela olha para cima, com o focinho muito próximo do rosto dele. Sua intenção era clara, mas ela não queria dar a iniciativa.

Bruno percebe o que Layla queria fazer, e ouve o lupino, com a estranha sensação dele lembrar o seu pai. -Seu velhote deve ter sido um homem incrivel!

Layla continuava a olhar amorosamente nos olhos de bruno.

O humano ri, concordando com a afirmação, e lentamente, aproxima sua face à da dragonesa, segurando o seu queixo.

Layla sorri ronronando e pressiona seus lábios com os dele, em um beijo muito amoroso e incomum, de pura paixão recíproca entre eles.

Layla sorri sentindo a doçura do beijo do humano, colocando uma das patas dianteiras nas costas dele, em um leve abraço meio o empurrando com o focinho o beijando, convidando a língua do humano para sua boca.

Bruno, retribuindo o beijo carinhosamente, puxa ela, e os dois caem, com Layla em cima, gargalhando.

Layla ri um pouco, em cima dele. Ela era um pouco pesada, 170 kg no mínimo, mas ela tentava aliviar seu peso, encostando seu focinho no queixo dele, ficando testa com testa. Layla se deita pouco em pouco em Bruno e resolve brincar, enfiando sua cabeça dentro da camisa de bruno e lambendo seu peito.

Perto, Rene estava caminhando com um coelho na boca e vê os dois e fica boquiaberto.

Bruno estava gargalhando, com a dragonesa lambendo o seu peitoral, fazendo cócegas.

Ela se divertia muito e olha para ele, tirando a cabeça do peito dele e se levantando. Ela olha a camisa e a morde.

–Wow!! Calma gracinha! -Quando se levantou, o humano percebeu a presença de Rene, e rosnou, surpreendendo Zikayes, e ao dragão.

Rene arregalou os olhos para bruno e fez cara de nojo. Então pegou o coelho e andou.

Layla estava corada.

Os olhos luminosos do humano estavam perceptíveis, acompanhando fixamente como um predador. -rawwrrr... -Rosnou baixinho.

Layla estranhou um pouco o ato de bruno. -Sua espécie também rosna? Mas... Nem presas você tem! -Ela diz olhando a boca de bruno. -Nem garras...

Bruno certificou-se por mais alguns segundos se Rene havia ido embora, então virou-se para o seu mais novo amor, e sorriu. -O que não temos em ataque, é recompensado na defesa.

Layla abre um sorriso meigo olhando para Bruno. -Não me importo se não há ataque ou defesa! Eu apenas quero você! -Ela diz e então envolve Bruno com as asas, puxando ele para ela, com um olhar muito safado.

Querendo acompanhar os passos de seu pai, Bruno dá um beijo em sua testa, indicando respeito e proteção.

Ela ronrona feliz. -Te amo Bruno! -Ela então resolve brincar um pouco e se afasta de você, deitando no chão de barriga para cima e te olhando safada. Layla balançava a cauda lentamente, convidando o humano a deitar em cima dela.

–Também te amo melzinho... -Devagar, o humano se encaixa no corpo dela, coladinho um ao outro. A respiração ofegante dele era perceptível.

Ela, assim que o humano se deita em cima, envolve as asas nele, o abraçando e enrola sua cauda na perna dele. Ela estava com um olhar sedutor para ele.

–Quero retribuir-lhe todo o carinho que recebi... Mas... Não sei se farei da forma correta, e agradável como tu merece!

Ela o olha sorrindo e o lambe a face carinhosamente. -O que tem em mente?

–Bem... Um lobo zuero que gosta de brincar, e os meus planos... Heheh

Layla fica confusa. -uh?

Neste momento, Cyro avista os dois, e estranha os dois enrolados. Ele então pousa ao lado deles dois e sorri. -Vejo que se tornaram ótimos... “Amigos” uh? -Ele diz rindo e sentando do lado deles.

Layla leva um grande susto e olha para Cyro. -Ahhh! Nós só.... Errr... Nós... -Ela estava extremamente corada.

–Somos companheiros um do outro agora Cyro... E consegui caçar a minha presa. -Bruno aponta para o tigre morto perto do lago, e quando Cyro olha, o humano beija a dragonesa carinhosamente.

Cyro abre um aberto sorriso. -Fico extremamente feliz por vocês dois! Vocês se merecem muito. Mas... E quanto a senhorita uh? Falta apenas uma hora para você caçar o que lhe alimentará a semana inteira! E bruno... Esse tigre apenas... Dará para se alimentar bem?

–Meu melzinho precisará mais dele que eu... Além do mais, não estou com fome... -Bruno sorri para Cyro, afagando a crina da dragonesa.

Layla ronrona e se esfrega em Bruno. -Obrigada amor!

Cyro ri. -não estará com fome pela semana toda?

–Eu posso me alimentar com frutas... Não se preocupe meu amigo!

–Tem certeza? Mas... Quanto à Layla... Estarei a analisando na caça, então é essencial para ela caçar!

–Mhhhhh... Entendi! E, eu gostaria de ver a gatinha caçando...

Layla ronrona e olha para Cyro. -Como eu não iria me apaixonar por ele? -Ela pergunta dando uma risadinha.

Cyro ri um pouco e se prepara para decolar, mas antes ele vira a cabeça e fala. -juízo em! -Cyro ri e decola, gritando para todos. -Faltam 50 minutos!

Layla então se levanta abraçando Bruno ainda e o coloca em suas costas, montado nela. -Então quer me ver caçar? -Layla começa a caminhar.

Cyro havia pego o tigre e levado.

–Claro linda! Mas... Não sei se é uma boa ideia!

Ela olha incrédula. -Por que não seria? -Layla o olhava com um leve sorriso.

–Não sei! Já vez isso antes?? Bruno ficou nervoso, e um pouco tenso

–O que? Caçar? Você está brincando? Dês dos 5 anos de idade! -Ela diz rindo bastante.

–Não era sobre isso que eu estava me referindo!!

Layla olha para Bruno, realmente confusa. -O que houve? -Ela Parecia meio assustada com sua reação.

–É que nunca voei na minha vida! Por isso esse... Nervosismo!

Ela sorri muito mesmo. -Nunca voou? Hahaha... -Ela da uma longa lambida no pescoço dele. -Você irá amar! Apenas... Se segure!

–Confio em ti querida!!! -Bruno se segurava como podia, enquanto Zikayes permanecia quieto.

Layla fareja o ar e se direciona para uma direção em que percebera um bando de cervos que pareciam, pelo cheiro, suculentos. Então se agachou, deu uma piscada para bruno, enrolou a cauda em torno da cintura do humano, o segurando e pulou no ar, decolando.

–AHHHHHHH! –Bruno grita fechando os olhos e se segurando abraçando o pescoço de Layla.

Layla ri bastante. -Não se solte meu amor! -Ela diz voando bem rápido, segurando o humano com sua cauda.

O humano aos poucos abre os olhos, sentindo o vento em seus cabelos e solta o pescoço dela do aperto, se segurando com delicadeza. –Uau!

–Gostando? –Layla pergunta sorrindo.

–Isso é demais! É tão bom! –Ele diz sorrindo muito e afagando a crina de Layla. –Mas... é ainda mais com você!

–Owwn! Assim eu derreto! –Ela brinca e o lambe o rosto.

Depois de alguns poucos segundos finalmente avista os cervos.

–Vou pousar!

O humano assente, preparando-se.

A dragonesa se inclina para baixo e pousa suavemente no mato alto, se escondendo dos cervos.

Bruno se solta, descendo também.

Cyro, planando no ar, começa a analisar a caçada.

Layla respira fundo e olha por cima do mato para ver a posição dos cervos. Ela sorri vendo que estavam de costas para ela e então se agacha feito um guepardo e começa a andar devagar.

O humano tinha uma visão privilegiada da traseira da dragonesa. -Wow... Hehehe

Layla movia sua cauda devagar, testando o movimento do mato, mas não consegue identificar muito bem a direção do vento. Então ergue completamente a cauda testando o vento, ficando completamente exposta para Bruno.

O humano arregala os olhos, arfando lentamente, sentindo o sangue ferver por ter esta visão.

Cyro percebe o olhar de bruno diretamente na traseira de Layla e da uma leve risada. -Será que ela fez isso de.... –Ele para de falar ao ver Layla rindo. -Sim... Ela fez de propósito!

Ela da uma longa balançada da cauda para Bruno meio que o estimulando e então abaixa a cauda novamente. Então começa a andar novamente até ficar próxima o suficiente dos cervos.

Bruno desvia o olhar atrevido. -Ahhh... A melhor coisa que poderia ter me acontecido... Né Zikayes! -O silêncio em sua mente era desagradável. -Hmpf... Deve ter dormido.

Layla para no lugar e fecha os olhos. Uma onda de eletricidade começa a percorrer seu corpo.

O humano sente as folhas ao seu redor ficarem eretas, e estranha. Quando fita a dragonesa, percebe as correntes elétricas fluindo em seu corpo.

A eletricidade fica cada vez mais rápida até que se ouve um barulho como uma onda sônica. Todos os cervos ficam rígidos de uma vez por vários segundos.

Uma corrente elétrica passa por Bruno, o fazendo tremer um pouco devido seus nervos.

Depois disso os cervos caem no chão, mortos e Layla infla o peito em vitória.

Cyro estava boquiaberto. Havia mais de 10 cervos lá.

Enquanto isso, Bruno tentava arrumar o seu cabelo arrepiado, devido à eletricidade. -Unnfff... -Quando se levanta do lugar, se surpreende ao ver vários cervos. –Minha... Nossa...

Após isso Layla olha para Bruno e o chama com a garra, sedutoramente.

–Uau... Que belo show meu amor! -O humano dirige-se a ela, novamente beijando-lhe a testa.

Cyro, estupefato, desce para parabenizar.

Layla aproxima seu focinho da orelha do humano e lambe as costas da orelha, sussurrando. -Você... Não viu nada... Do que eu posso fazer!

Bruno se arrepia todo ao sentir e ouvir aquilo.

Cyro então pousa perto de Layla. -Pelos ancestrais Layla... Isso foi incrível! O que houve?

–Pulso eletromagnético! -Ela diz sorrindo para ele.

Cyro assente. -Simplesmente incrível! Acho... Que a melhor caça de hoje!

Layla cora. -Obrigada Cyro!

–E agora? -Bruno pergunta curioso.

O sol já estava no pico.

Cyro olha para tudo aquilo. -Hahaha... Acho que isso... Serviria para DUAS semanas! Está dispensada! Me encontre em... Trinta minutos! -Ele diz e decola. -TREMOR! TEMOS CERVOS AQUI PARA VOCÊ TRANSPORTAR! -Ele grita.

Assim Que Cyro voou, ele fora direto para o primeiro candidato, Rene.

Rene estava no rastro de um pequeno bando de búfalos e se movia meio mancando devido à suas ataduras.

Conforme se aproximava ele diminuía mais a velocidade até os ver. Ele dá um pequeno sorriso ao ver que eram gordos e saudáveis e então bate a cauda no chão, levantando uma parede de pedras em circulo em volta dos cinco búfalos, como se fosse uma arena. Ele, no estado em que estava, não podia correr ou lutar, então faz uma grande plataforma de terra com o tamanho exato da arena, acima da abertura e a faz cair, matando os búfalos esmagados.

Cyro da uma leve assentida e voa para outro lugar, gritando. -UTA! BÚFALOS AQUI!

O próximo que ele fora era Mercúrio.

Ele estava sozinho, debaixo da sombra de uma árvore, no campo, parecendo que estava dormindo. Ele se mantinha lá, quieto e imóvel.

Cyro estranhou e estava prestes à retornar quando sente cheiro de queimado. Ao olhar para Mercúrio percebe um leve sorriso no rosto, ainda imóvel do dragão negro.

Dez metros além, seis cervos estavam queimando e correndo por um corredor de fogo em direção de... Mercúrio.

Cyro sorri demais. -Estratégia excelente! -Ele diz para si mesmo e dispara para outro. -NITA! AQUI!

O próximo que Cyro vera era Angelie, que, para o azar dela, estava sendo perseguida por uma alcateia de mais de vinte lobos. Ela corria rápido, tentando fugir.

Cyro desfaz o sorriso. Mas, o reabre ao vê-la saltando e lançando uma corrente elétrica pelas árvores, que bateu no primeiro lobo e se dispersou, matando outros sete, totalizando oito.

O resto dos lobos fugiu enquanto ela pousa ao lado das presas.

Cyro assente. -Bom... Mas... Podia ter ficado sem ser perseguida, não é Angelie? -Ele diz para ele mesmo e voa. -LABA! AQUI!

O próximo que Cyro achara era Drachr, que estava em um lago, pescando muitos peixes mesmo. Sua estratégia era deixar a água quase congelada, diminuindo a velocidade e agilidade dos peixes. Em pouco tempo ele caçara mais de 25 peixes.

–Otimo! Simples mas... Dá para sobreviver muito bem! -Cyro diz decolando novamente. Tremor já havia levado os cervos de layla. -TREMOR! MUITOS PEIXES AQUI, UH?

O próximo que Cyro vira era Fieru, que estava correndo atrás de um bando grande de cervos na planície. Ele estava chegando perto e então decide atrasá-los, lançando uma bola de fogo para cima, os assustando, fazendo-os parar. Com isso ele pula em um e queima outros quatro até a morte.

Cyro sorri bastante ao ver aquilo e voa para longe. -UTA! NEM PENSE EM SENTAR! AQUI! CERVOS!

O dragão roxo achara difícil achar Nina, mas quando a achara descobrira porque. Ela estava muito rápido, ziguezagueando pelas árvores, rápida como um trovão, porém, tropeçando muitas vezes. Ela não conseguira pegar muita coisa além de um lobo, um cervo e um esquilo.

Cyro balança a cabeça ao ver aquilo e segue para a próxima. Nina conseguiria carregar suas presas facilmente.

A ultima era Britany, que estava sorrindo e caminhando, farejando o ar tentando achar alguma presa boa. Quando acha percebe que era um grupo de javalis selvagens. Ela se convence que conseguiria e corre para ele. Mas assim que salta para abocanhar o menor deles, o chefe do grupo, o maior javali, a ataca, batendo com força sua cabeça no tórax dela, fazendo com que ela fosse lançada em uma árvore. Ela se recompõe rápido e lança dois misseis de terra no javali que a atacou, o matando rapidamente. Daí então consegue matar os outros quatro javalis facilmente.

Cyro entorta a boca. -Rene é melhor que ela... -Ele diz para si mesmo.


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