Meus guardiões - entre o bem e o mal escrita por Gato Cinza


Capítulo 30
Um mundo entre mundos




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Hinata entreabriu os olhos notando Tenten e Ino a olhando com espanto e curiosidade. sentia a boca seca e tinha uma vaga lembrança de estar com os Uchiha e Gaara em uma floresta...

– Gaara – disse entre os dentes despertando de uma vez.

O ruivo havia a manipulado mais uma vez, prometera que não mexeria em sua cabeça e a deixaria tomar decisões por conta própria e mais uma vez ele á mandou dormir.

– Como vim parar aqui? – perguntou já abrindo a porta do seu quarto

– Sasuke te deixou aqui ontem, mas o irmão dele veio chama-lo e saíram – informou Ino saindo atrás dela.

Fazia um dia que ela estivera com eles, desejava que Gaara não tivesse feito nada contra a sua amiga, mas ele não era bem uma pessoa em que se confiar uma vida, ela acelerou seus passos atingindo uma velocidade super-humana. Quando a loira chegou á porta da casa já não havia sinal da presença de Hinata.

...

– Gaara! – gritou ela entrando na floresta.

Não demorou o tempo de uma respiração para que o demônio aparecesse em sua frente. Hinata o analisou rapidamente, não era uma especialista em criaturas do inferno muito menos conhecia Gaara o bastante para ter uma opinião formada sobre ele, mas se ela pudesse julgar diria que ele estava cansado. Os olhos de expressão frios e distante estavam semicerrados e sonolentos, haviam bolsas escuras abaixo dos olhos e por incrível que pareça ele estava mais pálido que o habitual.

– Onde está ela? – perguntou quase gritando.

Gaara franziu o cenho visivelmente irritado com o modo com que ela estava se comportando e passou as mãos nos cabelos os deixando bastante bagunçados. Hinata abriu a boca para refazer sua pergunta, porem antes de formular as palavras Gaara a abraçou pela cintura e foram engolidos por uma neblina densa de cor vermelho escuro. A morena sentiu como se toda sua vida fosse sugada, estava frio demais, o ar pesado demais, tudo parecia cinza demais e uma vontade incontrolável por sangue se apossou dela, o pescoço pálido de Gaara lhe pareceu de repente a coisa mais apetitosa do mundo.

Cedendo aos instintos assassinos que tomavam conta de seu ser a Hyuga abriu as bocas sentindo as presas escorregarem para fora dos lábios finos e indo de encontro a uma fonte pulsante de sangue, Gaara havia acabado de se materializar com sua companhia no lugar mais frio e detestável em que ele podia estar quando sentiu a pele fria roçar-lhe o pescoço, desviou a tempo de ter o sangue sugado empurrando a vampira que cambaleou confusa por um instante e se recuperou rapidamente voltado a atenção para sua vitima. Gaara segurou a morena pelo pescoço a erguendo do chão, sabia que não a machucaria. Hinata cravou as unhas no pulso dele tentando se soltar enquanto mantinha os olhos na jugular do ruivo, ele já tinha á visto devorar animais de tamanho considerável em segundos deixando apenas uma casca vazia de peles, pelos e ossos, mas o modo assassino com que ela o olhava chegava á ser incomodo. Mesmo para ele.

– Hinata se controle – ordenou ele, mas não funcionou a sede por sangue controlava a mente da vampira.

Gaara arrastou – literalmente – a Hyuga pelo grande e maciço pavimento cinza passando por vários pilares e espelhos que não refletiam imagem nenhuma, eram como se fossem grandes monitores congelados em uma cena de prata liquida. Virou á esquerda onde aquele estranho lugar ganhava a forma de T e logo a deixando sozinha dentro do que parecia uma caixa de metal. Hinata se debateu por varias vezes arranhando as paredes e teto da caixa, soltando sons pavorosos e guturais até se silenciar.

– Quem é a vampira? – perguntou uma voz doce e melodiosa vinda de todos os lugares

– Uma amiga, cuide dela até que esteja calma e dê-lhe sangue fresco.

Gaara passou pela cela onde o corpo de Sakura flutuava e saiu. Precisava esconder todos e quais quer vestígios de onde ele havia a levado, talvez a rosada tivesse que viver naquele lugar até deixarem de se lembrar da existência dela, o que se tratando de anjos e demônios significava; Todo sempre.

...

Hinata acordou sentindo o doce cheiro de sangue. Olhou em volta. Onde estava? Foi Gaara quem a levou para aquele lugar, mas não era a casa dele. Ali era frio e... cinza.

– A garota morta acordou – disse uma voz estridente assustando a vampira.

Que modo era aquele de dizer “A garota Morta?” precisava dizer para todos que ela estava morta? Aliás, quem havia dito aquilo?

Só depois de alguns segundos ela notou que não estava mais dentro da caixa, ela estava deitada em uma cama alta e macia ao seu lado tinha uma taça com uma jarra de cristal cheia de sangue fresco. Sem hesitar ela esticou a mão enchendo a taça, logo a jarra estava vazia.

– Gostou?

Ela olhou em volta procurando pela voz que aparentemente se dirigia a ela, não viu ninguém.

– Gaara?

– Oh, não querida. Nosso estimado anjo das trevas está de volta ao seu reino, mas ele voltara logo. Caso deseje algo é só pedir estamos á sua inteira disposição.

Hinata tentou se levantar, mas um sono impossível pairava sobre ela, desde que se tornou vampira ela se deitava apenas para que seus pais não desconfiasse, assim como comer era desnecessário dormir era apenas uma brincadeira. Mas parecia naquele momento que todos os dias de sonos não dormidos que se passaram resolveram a perturbar. Lutou contra o cansaço e perguntou com voz grogue:

– Onde estou?

“Está em um lugar onde o sonho nada é o que aparenta ser” – foi o que ela pensou ter ouvido antes de perder a consciência.


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Notas finais do capítulo

A sequencia será pela visão da Sakura. Até breve.
^^



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