Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 59
Capítulo 59




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Damon e Klaus continuaram parados, encarando a parede sem acreditar que Mary tinha fugido.

—A gente precisa ir atrás dela! Agora! –gritou Klaus.

—Onde tá a July? –perguntou Damon, preocupado.

—Eu não sei, eu não sei. –disse Klaus, tentando pensar. –Sebastian. –ele disse, correndo para dentro do restaurante. –Ei! O que sabe sobre essa menina que tava com você?

—O que? Era a July! Eu peguei ela depois da escola, fomos caminhar pela praça e depois viemos comer. –ele respondeu, assustado.

—Escuta aqui garoto... –disse Damon, sem controle, o levantando pelo colarinho. –O que você fez com a July?

—Damon, para. –disse Klaus o afastando, assim que notou que o restaurante inteiro os encarava. –Vamos lá, Smythe. Poupamos sua vida uma vez e não pretendemos fazer isso de novo. Onde está July?

—Eu não sei, cara. Eu juro. –ele disse, assustado.

—Você sabe se ela esteve... Humana o dia inteiro? –perguntou Klaus.

Damon ainda não conseguia processar de tão preocupado.

—Sim, ela até segurou um ramo verbena quando passeamos pela praça.

—E como ela pode ter sido “trocada” pela Mary então? –perguntou Damon nervoso.

—Eu não sei. A gente chegou, ela pediu para ir ao banheiro e quando voltou eu fui. Depois disso, vocês chegaram. –ele respondeu, fazendo os três olharem para o banheiro.

A porta do lavabo feminino estava fechada, mas tinha alguma coisa no chão: sangue. Os três correram antes que alguém notasse.

—É o sangue da July. –disse Damon pegando um pouco e pondo na boca.

Assim que eles entraram ficaram chocados: sangue por toda parte. A pia, privada, tapete... Tudo molhado e vermelho.

—Se ela tiver perdido tanto sangue ela pode estar morta. –suspirou Sebastian, enquanto os outros encravam sem reação.

—Avenida Parker, sabe onde fica? –perguntou Klaus, lendo o endereço escrito de vermelho no espelho.

—Sei. –disse Damon indo embora.

Avenida Parker, prédio número 301.

—É aqui, certo? –perguntou Sebastian, apontando para o edifício.

—Sim. –disse Damon, saindo do carro.

Assim que chegaram na portaria, Quinn e Stefan os esperavam em pé.

—Chegamos agora. –disse Stefan.

—Como? Chegaram tão rápido. –disse Klaus.

—Quinn devia estar dirigindo. –disse Damon, olhando para a loira.

—Você me conhece tão bem. –ela respondeu com um sorriso, enquanto Damon continuou sério. –Como assim? Nenhum sorrisinho? Vocês estão tão tensos!

—A vida de July está em jogo. –disse Stefan.

—A de todos vocês na verdade. –respondeu uma voz conhecida, vinda da direção do elevador.

Mary sorriu e continuou caminhando, quase como se desfilasse.

—CADÊ A JULY?!- gritou Damon.

—Que sério Damon! Deve estar realmente preocupado. Nunca te vi assim. –ela respondeu, ainda sorridente.

Klaus pulou encima da loira com um pedaço de madeira que arrancara da mesa do porteiro (que não estava no momento) e tentou enfiar no coração dela, o que não deu certo. Mary arrancou de sua mão e enfiou com tudo em seu braço.

—Patético, Klaus. –ela disse, alegre. –Mais alguém?

Sebastian tentou enfiar um com agilidade em seu pescoço, mas ela o arrancou e enfiou no coração do rapaz.

—Vamos lá! Ninguém tinha o convidado, não é mesmo? –ela perguntou rindo.

—O que você quer, Mary? –perguntou Stefan.

—Sangue. –ela disse séria. –Ah! –ela riu. –Isso eu já tenho de sobra.

Assim como Mary, os três olharam para o elevador. Mais sangue escorria pela porta.

—Alguém conhece algum médico? –ela perguntou olhando para o chão. –Acho que vamos precisar. Um removedor de tintas também seria bem-vindo.

...

Enquanto isso, Katherine estava em seu quarto de hotel, segura. Ela sabia muito bem que se fosse atrás de Mary acabaria morta, e não queria arriscar.

Depois de ir até o banheiro, voltou para a cama e estava pronta para tirar um cochilo. Ok, não era o melhor momento para se manter a calma... Mas Katherine estava acabada. Aquele dia cansativo não a permitia ficar nem mais um segundo em pé. Logo que deitara na que ela viu um vulto no banheiro e levantou correndo.

“ASSASSINA”, dizia a mensagem com sangue no espelho.


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