Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 45
Capítulo 45




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26 de novembro de 2013

–Mais 15 pessoas mortas na porta da escola. A lista inclui umas pessoas da escola. Kriss, Polly, Hanna e Artie. –disse Stefan estendendo o jornal.

A manhã da terça-feira estava nublada. July bebia um suco enquanto caminhava pela sala preocupada.

–O pior é que não da pra fazer nada. Não tenho nem mais lágrimas de tanto chorar. Quase todo mundo que eu conhecia ta morto. –disse July nervosa.

–Conhecia alguém da lista? –perguntou Stefan.

–O Artie. –ela disse de cabeça baixa.

Alguns minutos de silêncio tomaram conta da sala.

–E o pior... –disse Damon descendo as escadas, entrando na sala sem cumprimentar ninguém. –É que foi tão rápido. Não acredito que não vi o assassinato. Eu tava a passos de distância. Coitada da Elena.

A campainha tocou e July foi atender.

–Caroline? Quinn? O que fazem aqui? –ela perguntou franzindo as sobrancelhas.

Damon chegou perto das duas, que entraram sem responder a pergunta de July.

–Cadê a Lexi? –ele perguntou encarando Caroline.

–Alemanha. Mandou um abraço. Agora vamos ao que interessa.

–Oi Stefan. –disse Quinn sorrindo.

Ele bufou e foi pra cozinha.

–O que ele tem? –perguntou Caroline olhando pro Damon.

–Eu não sei... –mentiu Damon, que ainda guardava o fato da hipnose de Katherine.

–Olá, amiguinhos! –disse Katherine entrando e desfilando com seu salto 15 sobre a madeira. Ela deslizou a mão na calça e depois de sentir o bolso vazio, pegou alguma coisa na jaqueta de couro vinho que vestia. –Trouxe um presente.

–Dá pra alguém me explicar o que ta acontecendo? –perguntou July.

–Minhas “vampimigas” vieram me ajudar a desvendar o mistério dos assassinatos. –disse Damon subindo as escadas.

–Eu não sei porque ele ta tão bravo comigo se eu não fiz nada. –disse Quinn olhando em direção da cozinha.

–Vamos pra escola, July. –Stefan disse sem paciência ao notar Quinn o encarando, puxando o único ser normal daquela casa até o carro.

Quinn franziu as sobrancelhas e subiu ao lado de Katherine e Caroline, logo depois de Damon.

–Entrem senhoritas. –conduziu Damon, apontando para uma espécie de escritório. A porta ficava ao lado da de seu quarto, e a decoração antiga e escura parecia ser cara. –Então, Katherine... O que conseguiu?

–Só um segundo. –interrompeu Caroline. –O que “ela” ta fazendo aqui? –ela disse olhando para a morena, que sorria sem se importar com a pergunta grosseira.

–“Ela”... –começou Katherine sorrindo. –Quem proteger o pescocinho de um assassino.

“E também deixar o vampiro ali de boca fechada, pelo menos até sexta-feira, quando o Tefinho sequestrar a loira do seu lado.”, pensou Katherine.

–Como assim? –perguntou Quinn assustada.

–Pois é! Caso não estejam sabendo, cinco vampiros já foram morto por esse assassino misterioso. –disse Katherine.

–Verdade. –concordou Damon. –Mas chega de suspense. O que você trouxe, Katherine?

A morena sorriu e foi até uma TV que tinha perto das poltronas onde estavam. Ela pegou um pendrive do bolso da jaqueta e plugou na entrada USB. Pegou o controle remoto e deu um pause, antes mesmo do vídeo começar.

–Consegui isso com um cara que trabalha no Mystic Grill. Pelo visto, ele tava hipnotizado pra destruir tudo que fosse captado pelas câmeras de segurança. Mas consegui salvar uma filmagem. A da câmera da frente. Ali do lado tem a hora e o minuto exato em que a nossa primeira vítima, Mercedes Jones apareceu por lá. –ela disse, logo após dar play e deixar uma imagem de Mercedes entrando no restaurante. –Agora olhem quem entra depois dela. –disse Katherine apontando para a tela.

–Blaine Anderson. –disse Damon. –Nunca gostei desse cara. –ele falou sério.

–Logo depois, ele sai como se nada tivesse acontecido. Nenhum sinal da Mercedes até a chegada de policiais para tirar seu corpo horas depois. –acrescentou Katherine. –Além disso, temos o grupo de vítimas que chegou na parte da noite. Aparentemente, seria uma saída inocente de amigos. Aí está a maior das provas! Entre os colegas, prestem atenção! Sebastian Smith e mais dois Warblers. Todos os outros amigos morreram, mas os meninos da Dalton saíram como se nada tivesse acontecido.

–Claro! Eles chegaram na mesma época do começo dos assassinatos. –disse Quinn chocada.

–E o Sebastian era o único no andar da tia da Elena quando ela morreu. –completou Caroline.

–Precisamos acabar com isso agora. –disse Damon decidido. –Todos estão correndo perigo.

–Mas nós somos só 4. 5 contando com o Stefan. A July é humana, não conta. E eles parecem vampiros, e dos fortes. Eu diria uns 10 no mínimo, já que muitos foram relocados pra uma cidade aqui perto. –disse Quinn.

–Como eu disse, estamos todos em perigo. Acho que o Sam e o Klaus não vão se importar em cooperar.

–A Santana também não. Acho que estamos em vantagem se convencermos a bruxa. –disse Katherine.

...

As ligações já tinha sido feitas. Dois originais, uma bruxa, cinco vampiros e July e Elena abraçadas num canto dando apoio moral.

O corredor estava cheio de alunos, pensando que se tratava de um dia normal, mas assim que o grupo de Warblers notou a expressão na cara dos “bonzinhos” no fim do corredor, eles sabiam que tinham descoberto.

–Olha, se não são os Originais e os Salvatore, acompanhados, é claro de suas trilhares de namoradas. –disse Blaine. –Foram lentos, admitam! Muitas pessoas tiveram que morrer até que caísse a ficha, né?

Sem paciência, Klaus pulou em cima de um dos Warblers, começando uma guerra. Alunos desesperados corriam de um lado para o outro. Pelo menos, não tinham visto nenhuma presa... Ou seja, não precisariam ser hipnotizados. Santana jogava feitiços para Sebastian, enquanto esse lutava contra Stefan e Caroline. Elena e July correram para uma sala. A confusão era realmente monstruosa.

–Foram eles que mataram todas aquelas pessoas? –gritou Puck no meio da confusão para July, que saíra de seu esconderijo para ver a situação.

–Foram sim! –ela disse nervosa.

–Eles eram meus amigos! –ele gritou, socando um armário. –Eles eram praticamente a minha família! –ele gritou dando outro soco. Vendo o menino exaltado, um dos Warblers lhe deu um soco na barriga. –Você matou os meus amigos! –ele gritou, enforcando o responsável pelo soco.

O Warbler caiu no chão, e então, Damon arremessou uma estaca para Puck, que enfiou bem no coração do assassino.

–Espera! –gritou Damon. –Você não é um Puckerman, é?

–Sou. –ele disse ainda assustado por ter matado alguém.

–Droga! –bufou Damon. –Deixa! Quem mandou ir pra a Alemanha? Depois a Lexi cuida de você.

–Como assim? –ele perguntou confuso.

–Por enquanto... –disse July. –Só desmarca seus compromissos nas noites de lua cheia.

Puck continuou encarando a July até ela voltar para a sala onde estava.

–O Blaine? Cadê ele? –gritou Sam.

–Vou atrás dele! –gritou Damon.

Enquanto isso, Katherine passava a mão em alguns livros na sala de arte.

–Cansou de lutar? –perguntou Blaine, entrando na sala.

–Mais ou menos. Tava com medo de quebrar a unha. E você? –ela perguntou, o encarando sem medo.

–Tava atrás de um suco. –ele disse, olhando para os lados, a procura de uma geladeira. –Opa! Porta errada. Mas aproveitando que eu to aqui... Porque não tem medo de mim? Matei muita gente nesses últimos dias.

–Não soube? Não tenho medo de nada. –ela disse ainda com o sorriso no rosto.

–Sempre conseguiu tudo o que quis, né?

–Tenho um segredo pra fazer isso. –ela disse abaixando a blusa e deixando os ombros a mostra.

Ele riu por um tempo, a deixando sem graça.

–Aquele lance com a July... Foi mentira. Eu gosto de outro tipo de coisa.

–Um vampiro gay! –ela disse surpresa.

–Mais gay que o Edward do Crepúsculo. –ele disse sorrindo. –Mas isso não é motivo para você ficar tão sorridente. –ele disse se aproximando dela. –Você pode ser forte e bonita, mas... Não parece ser tão rápida assim. –ele falou estendendo uma estaca na frente de seu pescoço.

–Nem você. –disse Damon, fazendo o mesmo, só que nas costas do Warbler.


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