Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 39
Capítulo 39




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15 de novembro de 2013

July acordou por volta das oito naquele sábado ensolarado e desceu para o primeiro andar. Ela pegou uma fatia de pão com geleia e sentou na mesa da sala de jantar.

–Mau humor, loirinha? –perguntou Damon sentado na sua frente bebendo suco de laranja. –O que foi?

–Não foi nada, só to com sono. –ela disse bocejando e dando um gole no suco de laranja do Damon.

–Quem deixou? –ele perguntou, fazendo uma cara que arrancou algumas risadas dela.

–Bom dia. –disse Stefan aparecendo atrás de Damon.

–Olá, Stefan. –disse Damon.

Stefan continuou parado olhando para July.

–Bom dia. –ela falou sem paciência.

–July, eu fui um idiota, eu sei, mas...

–Stefan, eu queria muito estar chateada com você, mas eu não to. Parte de mim sabia que isso ia acabar acontecendo. Você nunca me amou, sempre preferiu a Quinn, mas o fato de nós sermos idênticas fisicamente...

–Na verdade, não são. –cortou Damon. –Os peitos dela são maiores. –Stefan e July o encararam de mal humor. – Vão ficar bravos comigo? Eu só to falando a verdade...

–De qualquer forma, nós não somos a mesma pessoa. Você tava errado por achar que esse relacionamento ia dar certo, assim como eu. E por mais que eu esteja magoada... Podemos ser amigos. –ela falou dando um sorriso leve na última frase.

–Eu ia adorar. –ele falou sorrindo.

–Pronto, tudo resolvido! –disse Damon. –July, quer dar uma volta?

–Na verdade, eu tenho umas coisas pra fazer... –ela falou olhando pra porta, onde Klaus tinha acabado de aparecer.

–Pronta? –ele perguntou sorrindo.

–Pronta. –ela afirmou, saindo com ele.

Klaus a levou para uma cachoeira, onde alguns drogados festejavam ao som de rock bem alto. Em poucos minutos, todos estavam hipnotizados e longe dali. July e Klaus sentaram em frente à cachoeira, e ficaram em silêncio ouvindo a água correr.

–Por que me chamou pra sair? –ela perguntou o olhando.

–Porque você é o mais próximo de uma amiga que eu tenho, e queria saber como você tava. Acabou de perder a mãe, o namorado...

–A mãe, apesar de acreditar que um dia talvez nós nos acertássemos e vivêssemos uma vida normal, sendo felizes para sempre, eu sabia que isso ia ser difícil de acontecer. Já o Stefan, parte de mim sabia que isso ia acontecer, ele nunca me amou de verdade. De qualquer jeito... Esse lugar é tão lindo... Tão...

–Romântico. –disse Klaus a olhando nos olhos.

–Klaus, desculpa. Eu não acho que eu gosto de você desse jeito, e eu também acabei de ser traída.

–Mas eu jamais te trairia.

–Eu sei, mas eu te trairia. Eu não te amo, e nem amava o Stefan. Foi por isso que tudo deu errado.

–E quem você ama, então? –perguntou Klaus sem paciência.

–Eu ainda não sei. Ninguém mexeu com o meu coração a ponto de me deixar sem palavras e me fazer pensar nele em cada segundo depois de qualquer olhar ou palavra trocada. Ninguém me tirou o fôlego de uma maneira mágica e deixou minha barriga gelada de vergonha.

Klaus a olhou por um tempo, e então sorriu sutilmente.

–Você é uma menina muito boa, sabia?

...

Já eram sete horas quando July chegou, e assim como naquela mesma semana, Damon a aguardava sentado no sofá.

–Oi Damon. Ainda aqui em casa? –perguntou July se sentando em frente dele.

–Sim. E como foi o dia de desabafo? Falou muito do Stefan pra ele? Já notou que se você namora um cara alguns anos mais velho é pedofilia, mas com um cara com mais de 100 anos a mais que você, mas que parece da sua idade ta tudo certo?

Ela riu e o olhou.

–Sabe, eu nem to tão triste... Afinal a gente nunca se amou de verdade. Nosso namoro parecia tão falso...

–Você é muito dramática. Vocês nem foram pra cama juntos. Isso é um insulto aos namoros.

–De qualquer forma... Ele nunca me amou de verdade, nunca ninguém me amou de verdade. –ela falou, deixando os dois em silêncio por um tempo. –Desculpa pelo exagero, mas é o que eu sinto.

–Se eu te pedisse um favor, você o faria sem me perguntar nada?

–Que favor?

–Você está me perguntando.

–Você ainda não disse o favor. –ela falou se levantando, enquanto ele se aproximava.

–Tira a pulseira de verbena.

–Mas...

–Combinamos sem perguntas. Só tira.

Ela tirou e ele segurou as suas mãos.

–July você é a menina mais maravilhosa que eu já conheci. Você alegra o coração de qualquer um e eu nunca te faria mal algum. Você é a única coisa boa que tem na minha vida. O que me impede de ser totalmente amargo. O que me lembra que eu tenho um coração, porque é como se ele quisesse sair de mim quando você ta perto, e... Eu te amo July. –ele falou a olhando nos olhos, com toda a sinceridade que tinha, exibindo todos os seus maiores sentimentos a ela.- Mas eu não posso fazer isso com você. O Klaus gosta de você e se nos vir juntos vai ser perigoso. –ele olhou em seus olhos, a hipnotizando. –Eu preciso que esqueça tudo e vá pro seu quarto. Não conversamos sobre absolutamente nada.

Ela apenas acenou a cabeça e subiu. Damon se sentou, pensando sobre tudo que falara, mas que ela nunca saberia.

Alguns minutos depois, July arrumava a cama, e escolhia um dos livros favoritos da família Salvatore para dar uma lida, quando viu Katherine entrando em seu quarto.

–Olá July.

–Katherine, sai daqui ou eu grito.

–Que bonitinho! Olha o seu braço! Parece que alguém se esqueceu da verbena... –Katherine correu para perto dos olhos dela e sussurrou: -Vovê vai me obedecer. Está sob as minhas ordens, e a primeira delas é ficar quieta.

–Estou sob as suas ordens. –ela disse a encarando.

–Assim seja. –disse Katherine sorrindo. –Bom, acontece que eu fiz muitas coisas ruins pro Klaus, e uma delas está pronta pra voltar à tona, isso sem contar com a morte da Mary. Falando nisso, não fique chateada! Dá rugas... Escute meus conselhos! Não aparento ter nem a metade da minha idade. De qualquer jeito... O Klaus e eu fizemos um acordo: se eu o ajudasse com aquele feitiço, lembra? Que íamos usar você, mas mudamos de ideia... Bom, se esse feitiço acontecer, serei perdoada por tudo de errado que já fiz a ele e a família dele. Da última vez eu mudei de ideia em cima da hora. Fiz algo que quando ele descobrir vai ficar bravo, mas agora... Quando eu refizer o feitiço ele vai ter que me perdoar, não importa como eu consiga refazer. Ele não sabe o que houve de errado da primeira vez, mas eu sei: a Doppelganger. Ela não era humana. Pois é, a Rachel não era humana naquela noite, mas olha pelo lado bom: você é.

Enquanto isso, Stefan lavava as mãos, quando ouviu um barulho.

–July? –ele perguntou.

–Quem é essa? Soube que andou me trocando por outra, ou melhor, por outras, não é? Já se esqueceu de mim? –perguntou uma voz.

–Quem é você?

–Já não lembra, Stefan? Não acredito...

–Quem é?! –ele perguntou nervoso, saindo do banheiro e indo para o quarto.

–Oi Tefinho.

–Rachel. –ele falou perplexo, vendo a menina acenar e rir, deitada em cima da cama.


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Notas finais do capítulo

Ignorem os caras se abraçando atrás do Damon, haha



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