Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou viajando! Comentários respondidos em fevereiro! :)



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–E por quê? –ele perguntou.

–Eu não sei direito o que aconteceu, mas ele saiu daqui correndo assim que eu me cortei. –respondeu July.

–Seus olhos por acaso ficaram vermelhos? –ele perguntou.

–Sim, como você sabe?

–Eu estou indo. Põe um curativo no seu corte, e tenta não sangrar. –ele falou desligando.

July botou fez um curativo, e nervosa com a demora de Damon e a fuga de Stefan, ela andava de um lado para o outro. Uma angustia crescia só de pensar que ela estava ali sem poder ajudar de maneira alguma.

–Alguma notícia do Stefan? –perguntou Damon entrando.

–Não. –ela falou o olhando.

–Isso é estranho, ele já tava acostumado a resistir. Se ele fugiu, é porque é mais sério do que pensávamos. –disse Damon pegando o celular. –Ele não responde o celular.

–Tenta o da Katherine, ela foi atrás dele. –disse July.

–A Katherine veio aqui? –ele perguntou arqueando as sobrancelhas.

–Sim, e eu soube que você saiu com ela. Sendo que ela tentou me matar.

–Eu já tentei matar um monte de gente também. Ninguém é perfeito... –ele falou telefonando pra Katherine. –Onde vocês estão? –ele perguntou pra Katherine que estava do outro lado da linha. –Eu já estou indo.

–Eu posso ir com você? –perguntou July o encarando.

–Eu não sei se é uma boa ideia.

–Vamos! Eu não posso mais ficar aqui parada sem fazer nada. –ela disse o olhando firme. –Eu sei que você não quer ficar sozinho comigo e não sei direito porque começou a agir assim, mas por favor! Me deixa ir também.

Damon a olhou por alguns instantes.

–Vamos. –ele disse indo em direção ao carro.

Ela correu até o banco do passageiro e ele logo em seguida.

–Isso já aconteceu com ele antes? –ela perguntou.

–Isso não foi nada em comparação ao que já aconteceu com o Stefan. –ele falou acelerando.

–Como assim?

–O Stefan nem sempre foi o certinho que ele é hoje. Ele já matou vários inocentes. Ele já desligou sua humanidade e rodou o mundo assassinando uma vítima diferente a cada noite.

–E como ele... Ficou do jeito que é hoje?

–Lexi. Ela conseguiu fazer com que ele se convencesse que o sangue humano não traria felicidade a ele. Eu já mandei uma mensagem, ela está a caminho.

Quando Damon finalmente parou o carro, July pulou pra fora do carro.

–Onde ele está? –ela perguntou.

–Ele sumiu. –disse Katherine. –Eu consegui alcançá-lo, mas realmente não fiz questão que ele ficasse, afinal, sinceramente, acho que o Stefan ia ser bem mais legal com sangue humano.

–Eu cheguei assim que ele saiu. Tinha uma mulher arranhada, e quando ele viu o machucado dela ele sumiu. –disse Lexi. –Obrigada pela sua ajuda espetacular. –ela disse pra Katherine ironicamente.

–Acho melhor nós continuarmos procurando. –disse Damon.

...

Enquanto isso, Stefan invadiu a casa de Klaus atrás dele.

–Stefan, o que faz aqui? –ele perguntou o encarando na sala de estar da mansão.

–Eu sei que foi você. Só pode ter sido. Essa sede não é natural. Mas porque você fez isso? Você me hipnotizou, não foi?

–Eu ficaria chocado por essa acusação, mas... Ela não passa da verdade.

–Por que?

Klaus se aproximou de Stefan e o olhou nos olhos.

–Você não vai conseguir aguentar essa sede e... Vai gostar disso. Vai gostar de beber sangue humano. E não vai desconfiar de mim e nem se lembrar porque está aqui.

Stefan parou por um tempo.

–Porque eu estou aqui?

–Esqueceu Stefan? –disse Klaus sorrindo. –Você fugiu de casa e eu te achei. Não acha melhor voltar pra casa?

–A July deve estar preocupada. –ele falou olhando pro chão.

–Olha, por que não manda uma mensagem dizendo que está bem e me acompanha em uma taça de sangue humano?

–Eu... –ele parecia confuso, e depois de um tempo respondeu. –Acho que seria uma boa ideia.

...

Era dia dez de novembro. Stefan e Klaus ficaram bebendo e se divertindo na noite anterior até o dia amanhecer. July e Damon dormiram na mansão, mas em quartos separados e praticamente sem se falar. Stefan mandara uma mensagem dizendo que estava bem melhor e que tinha passado a noite na casa de um amigo.

July checou seu celular assim que acordou, e ao perceber que não tinha nenhuma mensagem nova seu coração estremeceu um pouco. Ela se arrumou rapidamente, e quando chegou no primeiro andar da mansão, se deparou com Stefan mordendo uma mulher que nunca tinha visto antes. Ele não tinha notado a presença da namorada, e continuava mordendo a mulher.

–Stefan... Por favor, não faça isso. –disse July.

Stefan a encarou com os olhos vermelhos e cheios de veias a mostra. Ele deu mais uma mordida nela.

–Stefan! –ela disse o separando com um empurrão da desconhecida. –É isso que você quer?

–Eu quero sangue humano. Eu preciso dele. –ele disse a olhando.

–Tudo bem, se é o que você quer... Mas não precisa morder ninguém. Eu vou pegar uma bolsa de sangue pra você. –ela disse subindo.

–Não precisa. Usa a minha. –disse Damon jogando uma pro irmão.

–Vou fazer um curativo nela. –disse July pegando a moça pelo braço.

–Quando acabar avisa pra eu hipnotizá-la. –disse Damon. July subiu com a menina, enquanto Damon se aproximou do irmão. –Stefan, por que você mudou de uma hora pra outra? Não que eu tenha ficado chateado nem nada do tipo mas...

–Eu me pergunto isso desde ontem, mas simplesmente não acho resposta. –ele falou tomando mais um gole de sangue.

...

–Eu sei que você tem dedo no que aconteceu com o Stefan. –disse Katherine.

Klaus estava lavando as mãos enquanto Katherine entrava pela porta toda vestida de preto.

–Sabe, você está uma graça com esse salto. –ele disse sorrindo.

–Você fez isso porque gosta dela, não é? –ela perguntou sentando na ponta da banheira. –Não sei o que vocês veem nela.

–Sabe Katherine... Apesar de gostar da July, eu ainda prefiro as morenas. –ele falou se aproximando.

Katherine sorriu e o beijou. Poucos segundos depois, ele a jogou na parede.

–Eu sei o que você anda fazendo com o meu irmão, Katherine. Acontece que as duplicatas tem uma história, e seria impossível a existência de Elena Gilbert. -Ele falou enquanto Katherine o encarava nervosa. – Essas duplicatas foram uma versão mortal das imortais Flora e Sandra, idênticas as Rachel e a Quinn. Sandra morreu tomando uma cura, criada pela mesma bruxa que fez a poção da imortalidade. Flora dorme profundamente a anos num lugar desconhecido. Porém, pra cada poção foi feita uma cura. E advinha com que está a outra? –ele falou pegando um líquido dentro de tubinho de vidro. –Mas o que eu descobri é que pra cura funcionar não precisa ser tomada por inteiro. Apenas uma gota já transforma em humana. E sabe com quem eu vou gastar essa preciosidade? –ele perguntou rindo.

Katherine tentou fugir, mas ele o segurou com uma das mãos.

–Abra a boca. –ele disse a hipnotizando.

Ela abriu. E a gota caiu bem no meio de sua língua. Klaus a fechou a força.

–Bem vinda, Elena. –ele falou rindo.


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