–Mary... –disse Klaus calmamente.

Ela se virou assustada. Klaus a encarava fazia um tempo. Não tinha sido difícil atender ao pedido de Stefan e a encontrá-la. Ele queria ficar a sós com a loira fazia anos e assim que soube que ela estava na cidade finalmente podia realizar seu desejo.

–Klaus, me deixa em paz. O que eu menos quero fazer agora é falar com você. –ela disse séria.

–Mas você vai. –ele falou sério.

Estavam num quarto de hotel. Klaus a achou facilmente, ele tinha contatos em toda a cidade.

–Eu não vou nada. –ela falou séria.

–Você é falsa, sínica, abusada, que me enganou durante anos! Que me traiu com meu próprio primo e que maltrata a filha que deveria agradecer aos céus por ter.

–O que é isso? –ela falou rindo. –Klaus Mikaelson apaixonado pela minha filha?

–Mary! –ele disse sem graça.

–Você veio aqui para me pedir para pôr a July de castigo se ela não te namorar? –ela falou ainda rindo.

Klaus pôs a mão no pescoço dela, a enforcando.

–Trate de calar a boca, quem manda agora aqui sou eu. –ele disse finalmente a soltando. –Se quiser continuar viva, fique parada.

Klaus pegou uma tesoura e cortou seu cabelo na altura do ombro.

–Já passou pela sua cabeça que eles vejam o meu rosto, mestre da inteligência? E o que foi? Não quer que a sua amada ache a mãe, que ficou tanto tempo longe? –ela perguntou tirando o grosso do cabelo preso em sua roupa. –Pensei que fosse mais inteligente. –ela disse sentando na cama. –Já sei, quer relembrar dos velhos tempo! Mesmo sabendo que foi um corno todos esses anos...

–Olha aqui, Mary. Ou você cala a boca ou eu acabo com você em um piscar de olhos, sem pensar duas vezes, entendeu? –ele falou em pé, bem em sua frente.

–Claro... –ela disse irônica.

Klaus puxou o colar dela a enforcando, ainda mais forte que da primeira vez. Ela tremia de dor assim que ele a soltou.

–Não me subestime. –ele falou sério a encarando.