Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 16
Capítulo 16




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*Diário da July

16 de setembro de 2013

Já se passaram dez dias desde a morte da Rachel. O Stefan se recuperou. Ele anda bebendo, mas ainda está na dieta de nada de sangue, o que pra mim, é a única coisa que importa. Ele está mal, mas pelo menos vai voltar a ir pra escola, e eu também. Tivemos que mentir que pegamos uma virose, já que ele não tinha condições de voltar lá, e eu, os dois acharam que não era seguro, muito menos com louca da Katherine por aí. Já essa, não apareceu, a Quinn, ta do nosso lado, o Sam, deu uma leve sumida também, e o Klaus, não temos nem sinal dele. A mãe da Rachel soube da notícia, nem lembro qual foi a desculpa da morte da filha, mas ela resolveu mudar de cidade. Hoje é segunda, e eu estava pronta, na sala, esperando pelo Stefan. Ele desceu e fomos pra escola. Estávamos no carro dele, quando ele botou os óculos escuros.

–Tem certeza que quer ir?

–Tenho. A Rachel... Foi só uma forte paixão. Mas talvez, com o tempo eu esqueça.

Eu sabia que era mentira. Que ele estava mal, mas eu não disse nada. Assim que paramos o carro, Quinn nos esperava com uma cara séria.

–Nós temos que matar a vaca da Katherine. Aquela recalcada estragou tudo!

–Eu concordo. –ele disse sério.

–Ainda ta mal, né? Pro Stefan concordar em matar a Katherine é que ele ta mal.

–Eu só quero vingança.

–Mas a vingança não seria matar o Klaus? –perguntei meio perdida no assunto.

–Mas, foi a Katherine que contou tudo pra ele. –falou Quinn.

–Ta, mas outra coisa... –continuei. –Por que o Klaus não fez nada quando você tava com ele?

–É verdade. –falou Stefan. Quinn continuava vermelha. –Esse feitiço tem que acontecer numa hora determinada, e não num dia exato.

–Vocês querem a verdade? Ele sabia que eu era a Quinn. Mas, ele não quis me soltar. E ele fez questão de me aprisionar. Mas ele fez eu showzinho, pra que vocês acreditassem, que ele acreditava que eu era a July. Satisfeitos?

–Mas o que ele ganharia com isso? Por que ele fez isso? –perguntou Stefan.

–Chega. Já disse tudo. –ela falou dando as costas e correndo (como vampira).

Eu e Stefan fomos até o corredor.

–Vou ali na secretaria explicar das nossas faltas, e você fica aqui. Não sai em hipótese alguma.

Ele deu as costas e entrou na salinha. Fiquei ali parada no corredor vazio. Até que senti um puxão muito rápido, e quando eu vi, estava dentro de uma sala de aula vazia. Olhei em volta, e não vi ninguém. Quando olhei pra frente de novo, Klaus não parecia nada contente.

–Alguma coisa deu errado no meu plano. –ele começou. –O que foi?

–Eu não sei.

–Fala a verdade, Lucy!

–É July, e eu já disse que não sei.

–Muito bem, vai ser esse joguinho? Ou você fala, ou eu refaço o feitiço todo, e advinha quem vai ser a minha doppelgager?

–Eu já disse que não sei! –falei alto.

–Ta maluca? Se você gritar aí sim eu te mato.

–Eu disse que não sei. –falei baixinho.

–Droga, você ta cheia de verbena... Vamos pelo método mais difícil. Sabe que foi legal matar os seus avós? Pois é, não foi o Sam. Fui eu. Sua avó era uma mulher muito doce. Assim que cheguei, ele me ofereceu café. Perguntei de você e ela ficou toda contente e orgulhosa ao falar dos seus prêmios e sonhos. Escritora, né? Já seu avô, era mais durão, mas quando falava da netinha, os olhos brilhavam. Quase tanto quanto a casa em chamas. Isso sim é brilho.

Minha raiva só cresceu. Corri até a porta, mas ele correu mais rápido a trancando.

–Eu não sei de nada. –falei já chorando ao lembrar dos meus avós.

–Já chega! Vamos! Você vai para o ritual.

–Sabe Klaus, um homem bonito como você conseguiria uma menina muito rápido. Mas você é tal mal... Que acho difícil. Mas eu tenho fé, e acredito que eu dia, você consiga uma mulher linda, e seu coração seja bem mais puro.

–Eu não preciso disso. Eu não preciso de uma mulher.

–Não. Claro que não. É isso, agora eu me lembrei. Você é assim porque seu amor morreu, não é? Klaus, tem muitas meninas ainda no mundo.

–Chega de dejavu!

–O que?

–Nada! Sai daqui.

–Jura?

–Não me faça mudar de ideia.

Destranquei a porta, assim que ele saiu da minha frente.

–Saiba que cada palavra que eu disse, foram verdadeiras. Eu ainda tenho esperanças. –disse saindo.

Stefan me abraçou desesperado, quando me viu.

–O que houve? Onde você estava?

–Fui no banheiro.

–Da próxima vez me avisa.

–Ok.

Algo naquela história estava estranho. Dejavu? Eu não lembro de ter dito aquilo.


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