A Maldição: O Herdeiro escrita por Calipso


Capítulo 2
O Décimo Oitavo Aniversário Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Agora sim... Como eu não gosto de enrolar vamos ao que interessa e me desculpem por essa história porque eu vou ser um pouco malvada muahahaha.
Conheçam minha criação **muahaha (Dra, Frankstein)>>>>>>>

PS: Dedico este primeiro capitulo a uma autora conhecida aqui do Nyah que eu gosto pacas e admiro mais ainda... A diva da Icey (para os íntimos, para vocês é vossa excelentíssima senhora Ice Moom), se lerem as histórias dela vão querer abandonar a minha, mas pelo menos não vão se arrepender.

Simbora meu povo>>>>>>>>>>>>>>>>



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“E naquele ultimo suspiro senti o peso que minha promessa causara. Teria que cumpri-la de qualquer forma, mesmo você não estando aqui para cobrá-la”.

– Andrômeda

Entre todos os reinos do sul, o que vamos observar é um dos mais afastados, muitos consideram esse fato sendo uma desvantagem, outros uma vantagem já que preferem a descrição para os muitos casos de desaparecimentos que existiam por aquelas bandas. Há muito tempo não se ouve mais falar das tais criaturas que assombravam os arredores do reino, então os aldeões puderam finalmente descansar, depois de 8 anos com contínuos desaparecimentos, era um alivio saber que há mais de 10 anos não se tinha noticia de nenhum ente querido desaparecendo na região.

Aos meados do século XIX, o reino do sul da Aliança era o que mais prosperava, seu símbolo era o próprio sol, que significava prosperidade, lealdade e riqueza; até 10 anos atrás, quando o norte acabou por dominar todos os reinos, não se sabia se os fatos estavam ligados e muitos faziam oferendas para que a fera voltasse já que surgiu um boato de que ela traria a boa sorte de volta ao sul, mas nada funcionava. Numa noite qualquer os aldeões disseram ouvir um uivo de dor e alguns testemunharam ter visto a fera desaparecer na noite pela floresta proibida fugindo de algo. Hoje a bandeira com um estandarte do sol é apenas uma lembrança do reino de seus velhos dias de glória.

Nessa pequena vila que ficava nas fronteiras do reino vivia a família Knight. Will, o filho mais velho de Mary, sua mãe e habilidosa artesã; e suas irmãs: Anna, a mais velha e Miranda, sua irmã mais nova. O vilarejo de Heliodora era conhecido por ter as melhores e mais produtivas carvoeiras do reino do sul, mas mesmo com toda essa utilidade era um dos mais pobres por serem mais afastados do castelo.

William Jacob Knight é um dos jovens que se pode ter como bom exemplo na vila era um rapaz trabalhador, gentil e muito bonito, afinal a família Knight era mais conhecida pela sua genética avantajada. Will perdera seu pai muito cedo, não se lembrava dele, apenas o que a sua mãe lhe contava. Sua mãe e suas irmãs eram para o que ele vivia, a razão para ele continuar trabalhando dentro daquelas carvoeiras, pois era o único meio de sobreviver. Apesar de tudo eles eram felizes, suas irmãs desde pequenas eram ótimas amazonas e aprendera muitas coisas com sua mãe e a principal era ser forte, persistir e nunca desistir.

Na noite anterior de seu aniversario de 18 anos, todos estavam jantando. Sua mãe havia feito uma ceia, coisa que só se via em tempos de festa, mas de acordo com ela não se fazia 18 anos todo dia (na verdade não se fazia nenhuma idade mais de uma vez). As meninas contaram como foi o dia delas:

_ Eu aprendi a costurar hoje, mas o que mais gostei foi de fazer armadilhas. – disse Miranda.

_ Quem te ensinou a fazer armadilhas? – perguntou Mary. Miranda olhou para Will e trocaram olhares cúmplices.

_ Will, mamãe. – ela respondeu e Mary olhou para Will e lhe deu um olhar reprovador.

_ Que foi? São coisas úteis e ela pode me ajudar a caçar.

_ Mas moças não caçam – disse Anna.

_ Olha quem fala, quem estava me implorando para levar junto comigo? – rebateu Will.

_ Não é justo, você deveria me levar, eu sou a mais velha. – Anna ficou emburrada.

_ Não precisa fazer essa cara na próxima vez eu levo você. – seus olhos se iluminaram, ela estava feliz, mas não queria demonstrar porque ainda estava aborrecida com seu irmão.

Depois do jantar Mary mandou as meninas se lavarem e ir para a cama, se sentou num banco comprido que era feito de madeira, mas o enriquecimento de detalhes deixavam-no uma peça única, o que realmente era verdade, foi feito pela própria Mary, levou alguns meses para ficar pronto, mas hoje ela tinha finalmente terminado.

_ William, sente-se aqui, por favor. – sua mãe o chamou e ele se sentou ao seu lado. – ah, meu querido dizem que quando se faz 18 anos é quando os garotos se tornam homens, mas eu sei que você já é um há muito tempo. É o homem da casa sem nem mesmo ter idade e agora eu vou ter que contar a verdade, já que temo a falta do tempo que me resta...- ela deu uma tosse forte o que estava sendo muito comum ultimamente, depois de um tempo Will começou a se preocupar, mas ela se recusa a receber um medico em casa sempre dizia que estava bem e assim como essa tosse as desculpas vinham em igual quantidade.

_ Mãe, já chega você não pode continuar doente desse jeito, tenho que te levar a um medico. – ele disse meio afobado, mas quando ia se levantar sua mãe o puxou de volta.

_ William Jacob Knight, eu disse que queria falar com você e é uma coisa muito importante para ser interrompida por um medico. – ele queria discordar, mas não queria aborrece-la e ultimamente tem andado muito cansada, esgotada.

_Seu pai me fez prometer que só iria lhe contar quando as mudanças começarem a acontecer, ele me disse que só completaria aos 21 anos, mas eu tive uma visão Will – ela segurou forte a sua mão e olhou nos seus olhos – nele você se transformaria sem estar preparado e você não conseguia voltar para a luz, uma garota seria sua perdição e um colar sua salvação... não me lembro muito bem, as coisas não estavam claras, mas de uma coisa eu tenho certeza Will, não vá para as terras do norte, há muita gente má por lá, gente que pode e quer te ferir... – ela tossiu mais uma vez o que fez parecer tirar Will do transe, só agora ele tinha parado para compreender as palavras que sua mãe estava falando e não estava gostando nada, parecia que estava ficando louca e falava asneiras e ele estava apático, sem saber o que fazer.

_ Mãe a senhora precisa descansar, venha eu te ajudo a ir para a cama. – ela não protestou se levantou e foi com ele até o seu quarto que não era muito grande, havia apenas um criado-mudo com uma jarra de agua ao lado de uma cama de casal simples e um guarda-roupa com um grande espelho que devia ser a coisa mais cara que havia dentro da casa.

_ Filho, - sua voz estava fraca – eu sinto muito por não estar aqui quando você mais precisar, mas você tem que ser forte e lembrar que sempre que estiver no escuro qualquer resquício de luz pode ser a salvação, não perca a esperança, Will e siga seu coração eles podem te guiar na sua jornada... – ela deu uma tosse mais forte ainda e seu rosto começava a ficar pálido.

_ Mãe porque a senhora esta me dizendo essas coisas? – disse Will que estava assustado o suficiente e com uma dor fina no peito que ia se fortalecendo a cada palavra que sua mãe dizia.

_ Will, você confia em mim? - ela disse olhando nos seus olhos.

_ Claro mãe – ele segurou a sua mão e deu um beijo de afeto.

_ Então me prometa uma coisa... – sua respiração estava pesada e respirava com dificuldade – fique longe da floresta proibida e não se entregue a escuridão, você é mais forte do que pensa e seu coração é grande e merece se encher de amor, não deixe que sua maldição o domine – ela tirou seu colar que tinha uma lua prateada e colocou no pescoço de Will – aconteça o que acontecer, não tire isso entendeu? É a única forma que eu tenho para proteger você, mesmo não estando aqui eu sempre estarei presente bem aqui... – colocou a mão no peito de seu primogênito e o coração de Will se desesperou. Sua mãe estava morrendo.

_ Mae, mãe! Isso não pode ser uma despedida, não posso perder você! – seus olhos se enchiam de lágrimas.

_ É preciso meu filho, tenho que pagar pelo meu erro...

_ Que erro? O que a senhora fez?

_ O melhor da minha vida – ela sussurrou e colocou uma de suas mãos no rosto de seu filho e disse – Lembre-se: Você é bom, você é forte, você é meu filho. Não se entregue a escuridão. – assim como sua mão que caía, a vida e uma lágrima foram se esvaindo de seus olhos e Will nem percebia a dor dilacerante que estava em seu coração.

Sua mãe se fora e agora ele estava sozinho.


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Notas finais do capítulo

Queridinhos... Uma coisinha:
— Esse lugar existe, me lembrei desse nome de algum lugar e quando fui dar uma googlada vi que existia mesmo, então achei mais interessante pra vocês, porém mudei o local. É uma cidade de Minas Gerais.

Bom... Matei ela... Não tenho culpa, culpem a Icey por ter me traumatizado com tanta morte, foi ela que me ensinou a matar (que tenso), mas vocês devem estar pensando "não me importo, nem cheguei a conhecer essa personagem", porém caros dadadores de ombros (isso existe?) vou fazer pela pior maneira possível que vocês a amem e queiram que eu a ressuscite.



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