Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 26
A Descoberta de Grissom


Notas iniciais do capítulo

Amei os reviews, amei mesmo! Muito obrigada meninas!
Mais um capítulo para vocês! Vamos ver a reação do nosso entomologista preferido *-*
Boa leitura!



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Ele se recusava a acreditar que sua mãe tivesse participação naquele plano sórdido. Não! Aquilo não podia ser verdade. Alguém precisava beliscá-lo para que pudesse ter certeza de que tudo não passava de um terrível pesadelo. Sua mãe, sua querida mãe estava envolvida em um plano maquiavélico para separá-lo de Sara. Mas por quê? Como sua genitora, ela devia querer sua felicidade. E sua felicidade se chamava Sara Sidle.

Fora até ali para conseguir uma confissão de culpa ou ao menos uma simples explicação da parte de Beatrice. Queria provar para Sara que ele não tinha culpa que estava isento do que acontecera em seu escritório, que fora a própria Bia quem o beijara. Somente ela poderia convencer sua esposa de que ele estava inocente no caso do beijo. No entanto acabara por descobrir algo muito pior, muito mais grave.

Esperou um pouco mais para entrar no quarto. Precisava saber se entendera tudo direito. Podia muito bem ter se enganado. Sua adorável mãezinha, aquela que o criara com muito amor e carinho não podiam estar por trás daquela artimanha.

— Você acha que tenho chances com seu filho, Beth? – Beatrice indagou curiosa.

— Claro que sim minha querida. Se não tivesse certeza, eu não teria trazido você comigo, nem armado tanta coisa. Você é linda! Sei que saberá conquistar meu filho e fazê-lo feliz. Gil logo perceberá que Sara não é a mulher para ele...

Grissom não suportou mais, entrou no quarto sem sequer bater na porta.

— E quem é a mulher ideal para mim mamãe? – ele perguntou com evidente fúria – A senhorita Williams?

As duas mulheres se assustaram e ficaram mudas.

— Responda mamãe! – ele elevou um pouco mais a voz. Seu rosto estava vermelho devido a fúria.

Quando o susto enfim cedeu lugar à altivez, dona Beth conseguiu conversar com Gil:

— Não é o que você está pensando, Gilbert – ela começou a falar calmamente, avaliando o terreno em que estava pisando – Eu só quero o seu bem e não creio que Sara Sidle seja a mulher ideal para você.

—Sou adulto mamãe. Sei bem o que é bom ou não para mim – ele argumentou um pouco mais calmo – Entendam vocês duas de uma vez, que eu amo Sara. Eu a amo! Compreenderam? Nunca haverá outra mulher em minha vida, porque minha vida é ela.

Já estava farto de tudo aquilo, de tanta hipocrisia principalmente da parte de sua mãe. Precisava se afastar, ou não seria responsável por seus atos. Ele ia saindo do quarto quando se voltou e lhes disse:

— Por enquanto a única coisa que sei que me fará bem, será vocês deixarem essa casa o quanto antes. Vocês têm até amanhã de manhã para partirem. Não quero vê-las. E quanto a você senhorita Williams, sugiro que deixe o laboratório, que peça demissão ou eu a denunciarei.

— Mas Gil, você não pode fazer isso com sua mãe... – dona Beth tentou argumentar.

— Pensasse nisso antes. Vocês duas têm até amanhã. Estão avisadas.

Ele se dirigiu ao seu quarto. Estava exausto física e mentalmente. Ajeitou-se para dormir e observou Sara que já dormia o mais profundo sono. Ele não teve alternativa a não ser dormir no chão conforme ela havia determinado.

–o-

Ela acordou sentindo um vazio na cama. Estava sozinha. Tentou recordar o porquê de Grissom não estar ali com ela e lembrou-se com amargura da traição. Sentou-se na cama e lançou-se um olhar para onde fizera o leito para que ele dormisse. Ele dormia profundamente e como estava lindo.

Pela janela pôde perceber que o sol já ia alto. Não fazia a mínima ideia de que horas seria. Levantou-se, pôs seu robe e em seguida foi para a cozinha. Preparou café e fez o desjejum sozinha. Não ia esperá-lo. Quando estava colocando as louças na pia, ouviu passos vindos naquela direção. Virou-se para saber quem era. Poderia ser Grisssom. Seu coração traidor fez festa ao cogitar a possibilidade de ser seu marido quem chegara. Não era.

Ao invés de ver os lindos olhos azuis de seu marido, deparou-se com o olhar fuzilador de sua sogra e com a insuportável da senhorita Williams. Ambas traziam suas malas.

— Para onde vão? – Sara indagou extremamente curiosa. Sua sogra e a amiga permaneceriam dois meses na casa e mal havia passado um mês.

— Pergunte ao seu marido – respondeu Bia com petulância. Ela observou os sinais feitos por Beth e falou para Sara – Não se preocupe conosco. Já pedimos o taxi.

Falaram isso e da mesma forma que chegaram, foram embora: com os narizes arrebitados. Assim que foram embora, A morena correu para o quintal e foi abraçar Hank.

— Boas notícias, meu querido. Aquelas enxeridas, que não suportavam você, foram embora. Agora somos só você, o papai e eu novamente, meu amor – ela comemorou acariciando o pelo do cão com imensa felicidade.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem o post pequeno, mas precisava dele assim.
Vamos ao que interessa! O que acharam? Já sabem que sou movida a reviews, né?
Bjinhos e até o próximo!



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