Khaos - Izcamds mör escrita por Gato Cinza


Capítulo 3
Ajuda celestial


Notas iniciais do capítulo

Blá...Blá....Blá....

Boa leitura



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– Por que ela não se regenera? – perguntou Gael apreensivo olhando o rosto pálido de Bell

– Não sei talvez a queimadura tenha sido maior e leve mais tempo para que se cure

– Foi minha culpa, eu devia ter notado quem ela era antes...

– Não se culpe Gabriel, Bell sabia que Liriel não era digna de confiança no momento em que a viu, ela apenas quis estar errada.

– Por que ela não me avisou então? Me deixou ser feito de idiota por aquela piromaníaca.

– Teria acreditado nela se ela te dissesse?

Gael baixou a cabeça, se iludiu pela beleza e sedução de Lírio e agora estava ali ajoelhado sem poder fazer nada por Bell inconsciente nos braços de David, as chamas de Lírio á atingiu pouco acima do peito esquerdo a queimadura ia da parte superior do seio de Bell até o queixo o pescoço estava pior, se ao menos tivesse olhado a mente de Lírio poderia ter evitado aquilo. O escudo que ele ergueu sem ao menos saber que era capaz os protegeu até o amanhecer.

– Vá dormir – disse David para Gael quando o escudo dele tremeu e desapareceu o fazendo se apoiar no chão – vocês dois.

– Você também precisa descansar David – disse G se levantando e indo até a barraca, voltou com o arco e as flechas – coloque-a na barraca eu fico vigiando enquanto vocês descansam.

– Não, Gael está mais cansado por causa do escudo e você sabe usar arco e flecha, descansem acho que se forem voltar voltarão à noite.

David colocou Bell na barraca e G deitou-se ao lado com a adaga na mão. Gael se deitou na grama e David sentou com o arco na mão velando o descanso deles.

...

G saiu da barraca, David estava com os olhos fechados e Gael dormia profundamente estendido na grama verde.

– Como ela esta? – perguntou David a sobressaltando – desculpe não quis te assustar

– Ela esta igual, queria ter ou saber preparar uma poção.

– Ela ficará bem, é mais forte que parece.

– Achei que você tivesse dormindo.

– Estava pensando, ela fazia isso no sanatório dormir de olhos abertos era o que ela me disse uma vez quando perguntei o porquê meditava tanto. Não estou meditando curioso estou dormindo de olhos abertos.

– Com olhos fechados? – perguntou G se espreguiçando

– E todos os sentidos despertos captando tudo o que acontece ao redor.

David se levantou alongando-se e deus alguns passos cansados.

– Melhor você dormir um pouco...

– Não preciso dormir por hora, até por que Gael ronca.

Riram e sentaram na grama olhando os movimentos das ondas enquanto ouviam o ronco de Gael. Comeram alguns pedaços pequenos de pão olharam Bell e David adormeceu. G observou o entardecer e o aparecimento da lua e as estrelas em silêncio até que David acordou e pediu para ficar no lugar dela.

– Estou bem, descanse mais.

– Não esta não, esta tão cansada quanto eu e é melhor poupar energias.

– Te faço companhia então

– Vai dormir Grace – ordenou Gael sentando-se – eu faço companhia ao David até ele dormir ou até você acordar.

G entrou novamente na barraca observando Bell com atenção.

– Gente venha cá – chamou quase sussurrando eles entraram na barraca.

– Qu...

– Que esta acontecendo com ela?

Os cabelos negros de Bell estavam ficando claros.

– Esta morrendo? – Gael perguntou para David que verificou o pulso dela

– Esta enfraquecendo, temos que fazer algo por ela antes que ela morra.

– Fazer o que? – perguntou G quase chorando

Ele saiu da barraca. Não podia morrer não podia o deixar ali em um planeta alienígena. Andava em direção á praia caminhou em silencio por longos minutos e tropeçou, ficou ali deitado na areia chorando pela amiga que tinha por tanto tempo estado ao seu lado. Nunca pensara que um dia poderia se tornar amigo de uma paciente quando aceitou o emprego tencionava ajudar as pessoas viverem em paz com si mesmas enquanto os outros os julgavam incapazes.

Bell foi única que o fazia pensar diferente sempre lógica e racional depois uma alienígena que o arrastou para uma aventura pelo mundo atrás de uma pessoa a quem queria ajudar proteger depois um planeta com duas luas onde foi traída por aquela maníaca de voz doce e sorriso tímido. Não podia morrer agora, não agora que estava em seu mundo.

– Guardiãs da noite que velam sonhos imortais com seus bilhões de olhos... Se existe algo além das estrelas. Um poder maior que aquele que me mantém vivo e me dá forças para levantar mesmo quando me deixo derrotar pelo medo e pela dor... Salve-a. Não mereço remissão pelos meus erros e pecados e nem peço isso. Troque minha vida pela dela se quiserem, mas permita que ela viva. Eu não pertenço a este mundo não sou mais digno que ela para viver outro amanhecer...

Sua voz se quebrou como as ondas que iam e vinham umas atrás das outras ignorando sua suplica, desmaiou olhando para a lua crescente de prata rodeada de estrelas.

...

Algo frio tocou seu rosto, abriu os olhos e viu um focinho preto. Sentou assustado estava na praia e era noite. Olhou para o céu ao ver a lua se lembrou do que havia acontecido e se levantou rápido. Precisava voltar ao acampamento olhou para o animal que o despertara. Era um cavalo se assustou ao ver o animal, já tinha visto vários cavalos antes em filmes e aquele tinha algo que estava alem de sua imaginação. Era azul.

O cavalo relinchou, David olhou para os lados, onde estaria o cavaleiro? Esticou a mão e tocou a face do cavalo para que ele se calasse, ficou em silêncio o olhando. O pêlo do cavalo era azul-escuro quase tão escuro quanto o céu á noite, seus olhos eram pretos assim como as crinas, o rabo, o focinho, as orelhas e os cascos que tinha um efeito degrade acima do joelho aonde o preto ia se tornando azul a medida que subia para a barriga onde o azul era mais intenso.

– Você é azul – disse tentando ter certeza que estava dormindo.

O cavalo assentiu como se o entendesse. David se estapeou e foi para o mar onde mergulhou na água gelada varias vezes seguidas e o cavalo continuava ali na areia o olhando.

– Estou acordado em um planeta alienígena de nome estranho e tem um cavalo azul me olhando na praia. Azul. Um cavalo. Azul. Azul – começou a rir – Bell.

Saiu da água apresado precisava voltar, começou a andar na areia o cavalo o seguiu. Começou a correr e o cavalo se manteve caminhando. Chegou ao acampamento deles G apontou uma flecha para ele quando ele surgiu correndo.

– Que susto, onde foi?

– Fui por ai, cai e acho que desmaiei. Ela acordou?

– Não – respondeu Gael olhando para ele - ela nem se moveu.

David a olhou dentro da barraca estava do mesmo modo. Sentou ao lado dela alisando os cabelos que estavam castanhos. Um relincho. G apontava sua flecha para o cavalo que se agitava furioso enquanto Gael estava sob seus cascos gritando para atirar.

– Não – gritou David passando na frente dela e pedindo para o cavalo se acalmar com as mãos abertas e os braços erguidos,

O cavalo se afastou de Gael e se aproximou de David bufando.

– Calma, não vamos te machucar.

– Ele quase arrancou meus ossos e você vem com não vamos te machucar?

– É adestrador?

– Não – David sorriu para G – ele é um amigo que me achou na praia e me seguiu.

– Ele é azul – sussurrou Gael

– Eu notei isso, mas acho que não tem cavaleiro ou dono.

– Mais um perdido que legal, só espero que ele não seja um cavalo azul alienígena que coma carne de pessoas.

– Se for darei sua língua para ele jantar – disse G se aproximando do cavalo.

G foi dormir e Gael também, David ficou fazendo guarda com o cavalo que se deitou na grama e dormiu. Acordou com o relincho do cavalo. Abriu os olhos e olhou para o sol que nascia no que devia ser o sul do planeta seguindo as coordenadas terrestres era um espetáculo fascinante. Depois ficou aguardando até que um deles se levantasse o primeiro foi Gael que chamou por G.

– Bell esta igual a ontem só que loira.

Olharam e os cabelos dela estavam loiro escuro.

– Temos que leva-la á um medico ou sei lá o que tenham neste planeta – reclamou Gael olhando para o cavalo que comia grama. Ele ergueu a cabeça sacudiu a crina e se aproximou da barraca de Bell.

– O que seu cavalo quer? – perguntou G a David

– Não sei que foi amigo?

O cavalo relinchou e pegou a blusa de David que estava aberta sobre a barraca para secar e colocou em seu dorso.

– Acho que ele quer que você o monte

– Não sei montar – o cavalo relinchou em direção á barraca – entendi.


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Notas finais do capítulo


^^



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