Blonde Chaos escrita por Gabbie


Capítulo 2
Capítulo 1 - O príncipe e a sapa


Notas iniciais do capítulo

E apresentamos... Chad!
Já até criei um nome pro shipp: Hayley + Chad = Chadley! Quem aí é Chadley? Aposto que bastante gente vai querer ser a partir desse cap, mas, quando eu apresentar uma pessoinha, prevejo gente mudando de ideia...
Enfim, tô com muitas ideias pipocando na cabeça para Blonde Chaos. Vou criar um tumblr para a web, vou postar spoilers, fotos dos personagens, frases de personagens e etc. E, claro, vou interagir com todo mundo que lê!



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C A P Í T U L O 1 - O P R Í N C I P E E A S A P A

As noites mal dormidas no colchão duro do campus deixavam as minhas costas mortas e os meus olhos quase fechados durante as aulas. Geralmente as últimas, onde eu colocaria uma melancia na cabeça e saia falando que eu era Carmen Miranda só pra me deixarem tirar uma soneca. Ficava morta de cansaço.

Primeiro, a colega que divide o quarto comigo ronca que é uma desgraça. Ás vezes duvido se estou dividindo o quarto com uma pessoa ou com um porco.

Daria tudo por uma cama macia.

Saí New York afora para procurar o livro que o professor de Sociologia pediu que nós lêssemos.

Andei com pressa, já que queria voltar para o campus e tirar uma soneca (mesmo que fosse naquele colchão duro como pedra!). E, como se já não fosse ruim estar praticamente apagando ali no meio da rua, um garoto esbarrou em mim e deixou cair café na minha roupa toda. Eu não sei como, tinha feito apenas uma mancha pequena no início, mas parece que ela deu cria. Vieram os tios, os primos, os avós e as vizinhas fofoqueiras da mancha do café. Aliás, aquilo já não era mais uma mancha, parecia que eu era parte da calçada de New York e aquilo em cima de mim era uma poça.

– E-Eu sinto muito! – O garoto que houve de derrubar café em mim gaguejou, procurando algo na bolsa (talvez houvesse um termo mais masculinizado para o que ele estivesse usando, seja o que for, eu não sei, então fica bolsa), provavelmente um paninho para limpar o estrago que causou.

– Não tem problema, caiu no casaco, é só eu t... – Fui tirando o casaco, mas não adiantou. A blusa também estava manchada. Não me pergunte como, já que o casaco estava abotoado e tinha um pano grosso – Ah, é claro, porque tudo acontece comigo.

– Olha, eu realmente sinto muito. – Ele pegou um casaco e me deu – Toma, é o mínimo que eu posso fazer. Está sem café... E manchas. – Ele riu.

– Ah, não, eu não posso aceitar, esse casaco deve ter sido caro. – Pela cara, o guri tinha dinheiro.

– Não tem problema. Eu que derrubei café em você, certo? – Eu assenti – Então aceite logo isso, moça. – O cara falou e eu apanhei o casaco – Sou Chad. – Estendeu a mão.

Apertei, balançando-a firmemente. Daí, deu pra prestar mais atenção no moço. Muito bonito. Cachinhos loiros, olhos azuis, pele clara (mais que a minha, ou seja, tava mais pra fantasminha camarada), usava casaco, cachecol e um sapatênis muito chique. Ora, é claro que ele era rico.

– Ainda me sinto culpado, posso te pagar um café? – Ele sorriu – Não note a minha tentativa frustrada de te conhecer melhor, tá? Então, só aceite.

Eu ri. Ele é fofo, gentil, e educado. O raio já pode cair!

– Ok... – Não, nada ok, HAYLEY, você tem que comprar o livro – Onde? – Argh, eu me odeio. Como resistir á um lindo par de olhos azuis?

– No Starbucks, que tal? – Ele sugeriu. Eu odeio o Staburcks.

– Parece ótimo. – Sorri. Já falei que eu me odeio? Já? Então, vou repetir: eu me odeio.

Adentramos ao lugar. Um clima sempre muito bom. Uma musiquinha calma tocando, e aquele cheirinho de café. Mas, bem, eu não conseguia gostar da comida ou das bebidas dali.

– E o que a senhorita vai querer?

– Um frapuccino. – Sorri e pedi a coisa menos pior que tinha.

Ele pediu e, quando voltou, falou:

– Ah, perdão, nem sei seu nome!

– É Hayley.

– Nome bonito... Você não nasceu em NY, nasceu?

– Não. – Ri – Como percebeu?

– Sei lá, depois de conhecer tanta gente daqui, vendo o jeito e etc, acabo percebendo gente que é de fora. De onde você é?

– Califórnia. – Assim que falei, lembrei dos meus pais. Dos meus amigos. Da Tiffani, do Elliot. Funguei. Não queria chorar.

– Uau, você praticamente atravessou os Estados Unidos inteiro! – Chad falou – Queria tanto conhecer cada lugar dos EUA.

– Mas você não é rico? – As palavras saíam da minha boca como um gatilho; rapidamente – Quer dizer, você parece ser. Sei lá.

– Érm, digamos que eu tenha dinheiro. Mas tempo, que é bom, nada!

– Você tem tempo, se não, não estaria conversando comigo.

– Bem, tempo eu tenho, mas para longas viagens não.

– Entendo. Você faz faculdade?

– Sim. – Ele sorriu – Gastronomia. E você?

– Jornalismo.

– Sério? Bem, se você é uma apreciadora do jornalismo deve conhecer meu pai, Phillip Banks. – Ele arqueou uma sobrancelha e eu não tinha a mínima idéia de quem ele estava falando. Não queria parecer uma “noob” no Jornalismo, mas disse a verdade:

– Não conheço. Ou, talvez conheça e não me lembre. – Menti só nessa última parte. Mas quem diabos é Phillip Banks?

– Bem, meu pai é dono da Unique, uma revista de notícias de New York. Não me impressiono de não saber, quer dizer, presumo que á pouco tempo você morava do outro lado do mundo. – Ele riu e me fez rir também.

– Hum, é meio isso mesmo. – Ri – Então, estou falando com o filho de alguém famoso?

– Meu pai não é famoso. Sua revista é famosa. Meu pai, não. – Ele falou sério.

– Você não parece gostar muito dele. – Arqueei uma sobrancelha.

– Você é observadora, Hayley. – Chad sorriu – Típico de jornalistas.

Percebi que ele desconversou o assunto sutilmente e eu preferi não falar sobre.

As nossas bebidas ficaram prontas. ‘Eu tenho mesmo que beber esse líquido ruim?’ pensei em perguntar pra ele, mas seria grosso demais. Preferi fingir beber.

– Então, Hayley, me contou pouco sobre você. O que gosta de fazer no tempo livre?

– Tempo livre? Que tempo livre? Esse tal aí deve estar debaixo do tapete, viu, porque não encontro ele a muito tempo. – Falei e ele riu.

– Então toca aqui. Porque eu estou na mesma. – Chad sorriu.

Passamos a noite conversando. O horário voava bruscamente e quando eu vi, já estava bem escuro. Eu e Chad andávamos pelas ruas de NY e falávamos sobre qualquer coisa. Ele é inteligente, gentil, bonito, engraçado... Um verdadeiro príncipe. E outra notícia boa: nenhum raio caiu. Muito pelo contrário, o céu está cheio de estrelas, sem nenhuma nuvem, totalmente limpo.

Bom demais para ser verdade. Mas era. Perdi a conta de quantas vezes me belisquei. Chad é um príncipe.


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Notas finais do capítulo

E aí? Acreditam mesmo que o Chad é um príncipe encantado?
Acham que algo pode dar errado pra Hayley? Deem vossas opiniões nos comentários.
Qualquer errinho de português, não se sintam acomodadas de me avisar. Apesar d'eu revisar o capítulo (2 vezes!), talvez tenha algum erro que passou despercebido. Sua opinião é importante para mim, cada comentário, cada review, eu fico tão feliz que vocês não imaginam!
Ah, e queria agradecer á minha primeira leitora, Unicórnia, por favoritar a estória. Obrigada, Uni! Bem, quem gostar, pode deixar um review? Vou agradecer á cada um nas notas!



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