Novos Começos escrita por Tenshikass


Capítulo 27
Capítulo 27 - Sob á luz da Lua.


Notas iniciais do capítulo

AVISO: O cap. contém cena de relação sexual (não é explícita), boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500764/chapter/27

...

— Obrigado pelo café, Sakura. — Agradeci enquanto estava parado diante dela na porta, ficamos os quatro conversando depois de tomar o café da manhã, tia Mebuki estava muito animada conosco até que se lembrou do cansaço do trabalho e resolveu ir descansar.

— Que nada, Sasuke, eu que agradeço por ter salvado o restante da minha sexta-

Ela sorria e seus olhos estavam fechados como se não quisesse demonstrar que ainda estava envergonhada por ter adormecido comigo no sofá. Antes que ela pudesse concluir, selei meus lábios nos seus e ela arregalou os olhos assustada, pude contemplar aquelas duas joias verdes brilhantes me encarando como se atravessasse minha alma, suas bochechas coraram e as minhas também, então me afastei e fui embora, quando virei de costas ergui o braço e balancei a mão no ar me despedindo.

Todo o meu corpo parecia um vulcão se aquecendo e borbulhando em sua base prestes a explodir. Tudo o que eu desejava era ter a segurado pelos braços, aprofundado o selinho em um beijo, sentido sua língua e hálito quentes, colar seu corpo ao meu e ficar ali até perder o ar. Mas ainda não era hora. Lhe dar um selinho foi apenas um impulso, uma gota do imenso mar que era meu desejo por ela, eu precisava fazer aquilo depois de ter acordado com ela em meus braços e, também, para que ela soubesse que acordar ao seu lado tinha sido uma das coisas mais especiais da minha vida. Sei que ela entenderia, com o tempo, quando as coisas entre nós se acalmaram, acabamos percebendo que entendemos perfeitamente um ao outro sem precisar de nenhuma palavra sequer, bastava um pequeno gesto.

...

A porta bateu atrás de mim e eu me sentei no chão. O barulho atraiu meu irmão vindo da sala.

— O que foi? Você está passando mal? Foi alguma coisa que comeu? — Ele começou a perguntar rapidamente enquanto me ajudava a levantar. — Poxa, é o Sasuke? Calma, ele não foi embora para sempre e mora logo-

— ELE ME BEIJOU. — Saiu um pouco mais alto do que esperava.

— AH! FINALMENTE! — Meu irmão retribuiu o tom e animação, mas só porque isso era totalmente sua personalidade. — Uau, deve ter sido um beijão de cinema. — Ele completou e levou os dedos anelar e indicador em “V” ao queixo.

— Não, quer dizer, o jeito e o clima com certeza seguiram a linha romance clichê, mas foi só um selinho, ele apenas levou os lábios aos meus enquanto me encarava com aqueles olhos negros brilhantes... E depois se afastou e acenou ao longe. — Levei os dedos aos lábios, eu não podia acreditar, Sasuke tinha tomado a iniciativa de me beijar momentos antes de eu o fazer, já estava pensando nessa forma de me despedir desde que estávamos tomando o café da manhã. Era sobre termos passado a noite juntos no sofá, eu tive certeza. “KYYYYAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!”

— Ah! Ah, que sem graça. — Meu irmão ria da minha cara, mas era como se eu não estivesse exatamente nesse planeta. — Sakura? Ei! — Ele estalou um dedo na minha frente e eu voltei a me concentrar nele.

— Que?

— Ah nossa, se você está assim com um selinho, imagina quando estiverem no estágio... ah você sabe, você vai morrer na hora H. — Ele riu ainda mais da minha cara corada e agora irritada com ele.

— Ah é? — Coloquei as mãos nos seus ombros, a diferença de altura me fazia ter que esticar todo o braço, dobrei o joelho direito e desferi uma joelhada na sua coxa esquerda.

AAAAAAAIIIII SAAAA!! — Ele berrou e eu saí correndo escada acima.

— PENSA BEM ANTES DE FALAR BOBAGEM DA MINHA VIDA INTIMA, SA!! — Berrei do topo da escada para um Sagi esfregando o local do golpe sentado lá embaixo no último degrau.

...

— Onde você esteve? — Eu estava postado na porta da entrada de casa esperando o irresponsável do meu irmão mais novo que não fez questão nenhuma em me avisar que não dormiria em casa.

— E isso importa, Itachi? — Ele disse indiferente como sempre e parou na minha frente, estava usando um pijama e tênis.

— Você tem que me avisar quando não vai dormir em casa, ainda não fez 18 anos, Sasuke, eu sou seu responsável aqui. — Ele apenas riu debochado. — Mesmo que vá dormir na casa do Uzumaki. — Conclui agora em um tom quase cansado, eu sabia que não tinha muita moral para lhe passar sermões.

— Eu não estava na casa do Naruto, passei a noite com a Sakura.

— Ah. — Foi tudo o que eu consegui dizer e me arrependi de soar tão surpreso.

— Posso entrar? — disse passando por mim, eu me afastei alguns passos e ele entrou em casa.

Automaticamente levei a mão até o celular no meu bolso, desbloqueei a tela e procurei pelo número dela na agenda, abri a aba de mensagens. Não pensei nem um pouco antes de escrever “Você dormiu com ele?”, assim que digitei o último caractere congelei. “O que estou fazendo?” pensei, então deletei a mensagem e fiquei encarando o celular, um riso amargo foi crescendo dentro de mim e atravessou minha garganta se tornando sonoro. Eu não era nada dela, ela não me devia nada. Eu era apenas um cara de quase 20 anos atrasado no colegial e com ciúmes do meu irmão mais novo.

— Que patético, Uchiha. Se seu pai te visse assim, sua cara já estaria com a marca da palma da mão dele. — disse para mim mesmo.

Me recompus e voltei para dentro de casa, dali algumas horas iria para a oficina e provavelmente não sairia de lá o final de semana inteiro, era uma especialidade da família se enterrar em trabalho para se distrair.

...

Era fim de tarde e já estava quase escurecendo, Sakura estava sentada em sua mesa diante do computador fazendo uma atividade escolar. Eu estava sentado próximo à sua janela, em cima do grande galho de árvore que fazia uma ponte para dentro do quarto dela.

— Agora você vai finalmente me dizer como foi o encontro ontem? — a voz dela soou vindo pela janela.

— Eu já te disse, foi bom. — Respondi enquanto encarava o céu, eu nunca mais o contemplaria do mesmo jeito depois daquela madrugada. Olhei pela centésima vez a tela do meu celular e nada, nem uma mensagem, nem uma ligação, eu não sabia o que pensar, depois de tudo, Konan estaria me evitando ou eu só estava muito ansioso?

— Não, não, Sagi, eu quero detalhes, quero saber de tudo, e nem pense em pular partes. — Ela insistiu e então eu voltei para dentro do quarto e me joguei em sua cama.

— Já que você insiste. — Decidi começar a narrar os fatos da noite, talvez aquilo espantasse um pouco da minha ansiedade.

...

Me encontrei com Konan na esquina da minha rua. Ela estava de moto me esperando, eu não dirigia desde o acidente depois da morte do meu pai, ainda não tinha chegado nessa fase de superação, mas não tinha problemas em ser passageiro nem de frequentar o pequeno autódromo improvisado em um bairro no final da zona sul da cidade.

— Rápido ou devagar? — Ela perguntou quando subi na garupa e coloquei o capacete, inúmeras coisas me passaram pela cabeça com aquele comentário, mas eu decidi apenas responder o que cabia no contexto: a velocidade da moto.

— É você quem está no comando. — disse e pude ver ela abrindo um sorriso pelo reflexo do retrovisor.

Não violamos nenhuma regra de trânsito até chegarmos em nosso destino, mesmo com a pergunta sobre a que velocidade deveria ir, Konan era muito responsável dirigindo, ela deixava para se soltar quando competia na pista. A entrada do lugar que era um espaço aberto não era nada discreta: uma enorme estrutura metálica que sustentava uma grande placa com um carro de corrida pintado de preto com chamas vermelhas e verdes florescentes detalhadas em sua lataria, e no local onde deveria estar saindo a fumaça do escapamento, saía uma caveira ainda maior que o carro, logo abaixo do desenho lia-se em letras garrafais o nome “CORRIDA MORTAL DE KONOHAGAKURE”, também pintadas com labaredas chamativas verdes e vermelhas.

Logo depois de passarmos pela alegoria o espaço se dividia. No lado direito ficavam algumas barracas improvisadas como garagens para os carros e tendas para viaturas policiais e ambulâncias. Alguns metros à frente, se encontrava a rua que iniciava o trajeto da corrida, era uma extensa e larga avenida que se estendia por vários quilômetros e se dividia em duas pistas, com um pequeno canteiro no meio separando as vias. Era dada a largada na via da direita e em seu final havia um retorno que dava acesso à pista da esquerda, fazendo a volta completa e dando aos espectadores ansiosos o resultado do corredor vencedor.

Já no lado esquerdo do espaço era como se fosse uma balada gigante ao ar livre; um palco improvisado recebia bandas e DJ’s locais todas às sextas e sábados. Havia muitas tendas com bares improvisados e barracas de comidas localizadas em frente aos dois lados do palco, deixando uma grande pista de dança livre no meio. Logo atrás do palco, um prédio de uma pequena escola abandonada havia sido reformado para virar vários banheiros que atendiam bem o enorme público que frequentava o local.

— Uau, isso aqui tá lotado hoje. — falei dando uma olhada na pista de corrida onde os expectadores se amontoavam tentando ver os carros dando partida.

— É verdade, mais do que de costume. E então, o que faremos primeiro? Beber, comer, assistir alguém destruindo algum motor na pista?

— Nada disso, nada de motores se destruindo, hoje você é minha e nós vamos beber e dançar. Talvez eu te alimente mais tarde. — Segurei ela pela cintura e a guiei em direção as barracas.

Como Konan estava dirigindo, pediu um refrigerante e eu escolhi tomar uma cerveja. O som da noite estava a cargo de um DJ com uma playlist eletrônica, o gênero musical favorito dela. Nos aproximamos das pessoas na pista e ela começou a se movimentar. Eu era péssimo dançando, mas nunca esqueci de como ela dançava quando a conheci e Konan estava fazendo o mesmo agora: segurando a latinha nas mãos sem sinal nenhum de que derramaria o líquido, enquanto movia os braços no alto e balançava a cabeça de um lado para o outro, seu quadril se movia em um meio rebolado sempre que ela trocava o peso das pernas pulando no lugar. Quando ela reparava que eu estava fascinado a vendo dançar eu movia meu corpo de um jeito estranho a fazendo rir.

Depois de dançarmos algumas músicas, dividimos uma grande coxinha típica da corrida, a “Coxinha Mortal para Casais”. Resolvemos dar uma volta pelo lugar e olhar o movimento, já eram quase duas da manhã e as pessoas pareciam ainda estarem chegando.

— O nome é péssimo, mas é delicioso. — Ela comentou sobre a coxinha.

— O que é uma surpresa. — brinquei.

— Por que ainda vem aqui se você detesta o lugar? — perguntou.

— Você sabe, por você.

— Com certeza é um bom motivo. — Pela primeira vez seu tom não era sarcástico, ela até corou.

— Você acredita em mim agora? — perguntei quando paramos em um lugar afastado da multidão, uma grande árvore e um banco tinham sido preservados do terreno da antiga escola.

— Deixa eu ver. — Ela me encarou pensativa, seus olhos percorriam por todo o meu rosto como se um robô me analisasse, comecei a ficar nervoso. — Acredito. — Ela soltou uma risadinha e eu senti um alívio. — Você se esforçou bastante, fez de tudo e mais um pouco para me provar que não era só mais um babaca, eu gostei muito dessa atitude. — Ela me olhava fundo nos olhos com aquelas orbes cor de mel, Konan sempre estava no controle.

— Obrigada..., mas algo ainda me perturba, ou melhor, me deixa curioso. — Eu recuei um pouco para trás e me sentei no banco, ela se aproximou e apenas ficou de pé olhando para mim.

— E o que seria? Achei que estivesse ansioso por essa resposta.

— Por que eu? Quero dizer, por que me esperar? Esperar que eu valesse a pena? — Engoli em seco. — Eu sei que você tem... ou tinha, eu não sei, algo com a Temari. — Desviei o olhar, era a primeira vez que tocava no assunto e eu não queria ser invasivo, mas tinha que saber.

— Ah, é mesmo, você a conheceu enquanto me ajudava no trabalho... Se é importante pra você saber, sim ela é ótima. Saímos algumas vezes, pra ser sincera, várias vezes. Mas com ela eu não me apaixonei. — Ela disse como se fosse a coisa mais simples do mundo e eu arregalei os olhos. “Ela... também se apaixonou por mim?”

Sem demora ela deu mais alguns passos na minha direção e se sentou no meu colo. Colocou suas mãos ao redor do meu pescoço e me beijou, de um jeito tranquilo, no início, mas intenso na sequência, era desejo puro. Coloquei minhas mãos em volta da sua cintura e a encaixei mais no meu corpo, eu não queria fazer nada além do que ela me permitisse, mas foi extremamente difícil controlar uma ereção quando ela se separou do beijo e levou os lábios ao meu pescoço, primeiro apenas passou a língua, depois o mordiscou e deu um chupão. — Aaaah, Nan... — gemi abafando o som enterrando o meu rosto em seu peito, o cheiro da sua pele e do seu perfume adocicado me inebriaram, não consegui me segurar e dei um chupão na parte exposta do seu seio. — Aaaan... — dessa vez ela quem gemeu no meu ouvido, eu estava em chamas, aquilo não daria certo, então a afastei devagar.

— Sabe aquelas coisas que você tem que fazer pelo menos uma vez na vida? — Ela disse ofegante enquanto colava sua testa na minha.

— S-sei, tipo o que? — respondi com a respiração afetada igualmente.

Vem comigo.

Ela disse e na sequência se levantou e me puxou do banco, começou a correr e eu a acompanhei, a festa ainda rolava solta alheia à nossa fuga. Konan me puxou para o banheiro mais afastado do velho prédio e trancou a porta atrás de si e foi ali que eu soube como terminaria a noite, agradeci mentalmente por ter colocado camisinhas na carteira.

— Tudo bem por você? — Ela perguntou pedindo permissão e mordeu os lábios.

Tudo ótimo. — Dei adeus ao controle.

A puxei pela cintura e retomei de onde paramos. Enquanto ela tirava a jaqueta de couro e a deixava cair no chão, eu beijava seu pescoço, deslizava a língua pela sua clavícula e ela se curvava para trás se apoiando na minha mão que estava em suas costas, me dando autorização para explorar sua pele, e foi o que fiz: desci minha língua para o colo exposto do seu seio e a meti entre o pequeno vão entre eles, eu precisava de mais. Ergui a cabeça e voltei para sua boca, nossas línguas se moviam sincronizadas de um jeito que me fazia pegar fogo, ela dava leve mordidas nos meus lábios e depois lambia o local e retornava ao beijo, eu não sabia que era possível alguém beijar tão bem. Deslizei minhas mãos pelo seu corpo e apertei seus seios, depois sua cintura e depois sua bunda, fiz o trajeto ao contrário e subi sua blusa, ela ergueu os braços e eu a passei por cima de sua cabeça, logo em seguida ela retirou a minha e quando ambas estavam no chão, retiramos as calças um do outro.

— Você é linda, linda demais. — disse colando minha testa na dela e a encostando na parede, minhas mãos percorriam todo o seu corpo, a sensação de deslizar meus dedos pela borda da sua calcinha era alucinante.

— Eu sei e você sabe que também é um gato.

Meus dedos acabaram descendo sua calcinha devagar, eu continuava com minha testa colada na dela, quando abaixei o tecido o suficiente, deslizei meus dedos de volta subindo pelas suas coxas e ao me aproximar do final senti sua umidade. O rosto dela corou quando eu inseri um dedo, o movimentei devagar e logo inseri outro, ela gemeu e se contorceu, acelerei e continuei movimentando meus dedos a lubrificando, tombei minha cabeça para os seus seios e afastei o sutiã com os dentes, ao sentir o contato da minha língua em sua pele ela gemeu mais alto. Quando senti que ela estava quente o suficiente, retirei meus dedos e me livrei da única peça de roupa que me restava. Abaixei e peguei a carteira dentro do bolso da minha calçam, retirei a camisinha de dentro e a coloquei. Em seguida comecei a beijar as pernas de Konan, depois suas coxas, as quais mordi e ela arfou. Me ergui e ela jogou seus braços sobre o meu pescoço e tomando impulso pulou no meu colo prendendo suas pernas na minha cintura, o contato fez meu corpo se eriçar, segurei seu bumbum com as minhas mãos e apoiei suas costas novamente na parede. A beijei ternamente e então a penetrei devagar. Ela arfou e soltou um gemido baixo. — Devo continuar? — perguntei com a voz embargada, eu estava pulsando dentro dela. Ela assentiu e então comecei a me movimentar devagar, ela gemia e eu gemia junto, aumentei os movimentos, mais fundos, ora devagar, ora mais rápido, entrando e saindo — ela mordia os lábios e puxava meus cabelos. Minha boca explorava seus seios, minhas mãos a ajudavam a se mover junto à mim e foi quando ela começou a rebolar seu quadril, enlouqueci. Acelerei minhas estocadas e nós dois começamos a gritar alto, arfantes. Ergui minha cabeça para cima e ela tombou a sua em meu peito. Quando abri os olhos, eu vi a lua acima de nós. Estávamos tão entorpecidos que não reparamos que o último box do banheiro não tinha um teto. Devagar nos separamos e ela ficou de pé no chão, me abraçando. Ficamos assim por um tempo até que decidimos nos vestir antes que alguém aparecesse.

Ainda ficamos aos beijos debaixo da árvore em que tudo começou, retornamos para a multidão e eu tomei algumas cervejas enquanto ela dançava. Passamos tanto tempo jogando conversa fora entre beijos, amassos e minhas danças desengonçadas que nem reparamos já ser mais de quatro horas da manhã.

— Obrigada pela nova lembrança inesquecível, Sagi. — disse quando lhe entreguei o capacete da moto depois de ter decido da garupa em frente ao meu portão.

— Eu que agradeço, até de joelhos se você quiser. — Ela riu e eu beijei sua boca, nos despedimos e fiquei parado no portão vendo a moto desaparecer na rua em pouco tempo.

...

— Vocês... Vocês... — Sakura estava sentada na cadeira agora virada para mim e não para o computador, ela me olhava atônita. — Transaram em um banheiro? — Ela perguntou por fim e sua cara inteira se acendeu.

— Você me implora pra contar e agora fica com essa cara. — Suspirei.

— Eeeeh, eu não esperava que vocês fossem, ah, quer dizer, até anteontem você estava tentando fazer ela te notar!

— Consegui, né? — Me levantei e joguei um travesseiro na cara da minha irmã e ela o abraçou, quando o abaixou estava com os olhos marejados.

— Estou muito feliz por você, é bom te ver apaixonado, Konan é minha heroína só por colocar esse brilho de volta nos seus olhos. — Ela se levantou e me abraçou, estava chorando.

— Você chora por tudo mesmo, até por eu ter cometido uma loucura em um banheiro sem teto. — Eu ri e devolvi o abraço, sabia que o choro não era por isso, eu sabia o quanto Sakura se importava comigo. — Obrigada, chorona, por cuidar de mim.

— De nada, delinquente. — respondeu e apertou mais o abraço.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por ler ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Novos Começos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.