Café e Cavalo contra o Monstro de Arroz Queimado escrita por Teru


Capítulo 7
Dança da Morte




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Finalmente Café chegou em seu destino, a montanha do monstro de arroz queimado. A montanha era oca, e por dentro tinha uma escada de pedra que levava até o pátio principal aonde dormia os dançarinos "K", no fim tinha uma escada em espiral que dava justamente pro grande salão do monstro.

Adentrou sorrateiramente olhando para todos os lados com Cavalo em seus calcanhares observando apreensivo quando o cheiro bateu em sua narina e sua visão ficou turva, a vista embaçada e os ouvidos que escutavam pouco conseguiram ver e ouvir Cavalo latir e se transforma, e então tudo escureceu.

Estou aqui!

Esta é a hora!

Acredite!

Café acordou preso a um pedaço grande e rígido de Madeira cercado de pelo menos uns 50 Dançarinos K, todos com olhos maliciosos e sorrisos debochados. Nas mãos de cada um uma bexiga com algum liquido dentro. Na verdade não era qualquer liquido, era nada mais nada menos que a arma mais letal contra um Carameliano, uma poção criada a muito tempo atrás do casamento de uma vaca com uma abelha, Leite com Mel, a coisa mais asquerosa e medonha que se conhece na terra desde a sogra do menino Frank do condado de Erva Daninha, que incrivelmente tinha uma namorada adorável... Coisas da vida... Enfim, o que importa é que Café estava em um tremendo problema.

Café, tremendo, olhou em volta e viu Cavalo jogado num canto em forma de cachorro. Parecia ter sido surrado e isso encheu seus olhos de lagrimas.

– Vocês machucaram meu amigo, não perdoarei vocês. - Café fez forca para frente mas as amarras permaneceram intactas e fortes.

Risos e mais risos podia ser escutado na caverna, um dos dançarinos, um negro alto e acima do peso disse-lhe.

– Te daremos a chance de se defender então, mas todos atacaremos juntos!

– alguns preparavam danças, outros dançavam em coreografia ate que todos pararam e uma musica começou. Todos começaram a dançar de forma uniforme, respeitando as batidas enquanto faziam movimentos com os braços, tudo muito bem ensaiado, ou muito doentio, o que falara com café dançava na frente com uma faca na mão e a lançou de longe acertando as amarras no lado direito. A espada e a besta estavam próximos e Café imediatamente pulou para pegar suas armas, sentindo a ameaça todos juntos após uma girada lançaram as bexigas que estouraram próximo ou em cima de Café.

Seu corpo encharcado o deixava com frio, mas de todos os problemas esse era o menor, o cheio era simplesmente horrível e sua boca se encheu de vomito que foi devidamente lançado ao chão com um som nojento. Tudo parecia perdido, mas Café se lembrou de ja ter vivido aquilo, meio tonto olhou para frente e viu o Dançarino negro vir com uma outra faca na mão, estendeu a mão e pegou a espada que brilhou. O cheiro se foi, a dor, o frio, o mal estar, tudo se foi

com o toque na espada, Café sabia o que fazer... Levantou a mão com a espada em punho e desferiu o golpe de cima pra baixo na testa do rapaz, o sangue vazou forte e um frenesi tomou conta do rapaz, que foi correndo de encontro aos dançarinos que dançavam enquanto entoavam canções em uma língua enrrolada. Um, dois, três, oito, foram sendo retalhados um a um pela espada de Café, que olhou pro lado e percebeu Cavalo brigando batendo, queimando e arrancando membros dos inimigos, demorou alguns minutos e estavam deitados no chão, Café bufando de cansaço junto de Cavalo com a língua Pra fora ja em sua forma normal.

– Só falta aquele maldito... Se prapare, isso não é nada na frente do que ele é.


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