Zombie War escrita por Isa2017


Capítulo 8
Capitulo 8 - Encurralados


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo, pretendo continuar postando bem rapido, apesar de não ter tido muitos comentários no ultimo capitulo, eu vou continuar postando até o fim, mas se quiser dar um sinal de vida aí, eu não vou reclamar hahahaha... Beijos!



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Obedecemos a ordem rapidamente, e logo eu, Anne e Emily estávamos lada a lado próximos ao nosso veiculo.

– Mostrem as armas! – ordenou um dos homens, foi quando eu finalmente notei que todos estavam mascarados, e isso não podia ser um bom sinal.

– Não temos armas! – eu respondi tentando parecer o mais calmo e confiante possível.

– Virem de costas, e levantem as camisas. – ordenou o mesmo homem novamente, que definitivamente deveria ser o líder.

Seguimos as ordens, Emily pareceu relutante, mas obedeceu por fim.

– Acho que era melhor eles tirarem as blusas, pra podermos ver melhor. – disse outro encapuzado junto a uma gargalhada.

Antes que alguém pudesse se manifestar de alguma forma, eu falei.

– Não temos nenhuma arma, é só isso que precisam saber. – aquele grupo estava começando a me assustar, mas não deixei transparecer e disse com a voz mais firme que consegui.

– Vamos leva-los. – desta vez a voz veio mais do fundo, e era feminina.

Foi quando um gás foi lançado em nossa direção, aos poucos fomos perdendo a consciência, a primeira a cair foi Emily, a segunda Anne, e por fim eu, mas antes de fechar os meus olhos eu pude observar o motivo das mascaras.

Um dos homens se aproximou de Anne e retirou a sua, assim pude observar que havia tampões em suas narinas.

– Não toque... – mas antes que pudesse terminar a frase tudo ficou escuro, e eu apaguei.

A cena seguinte foi confusa, eu acordei com a minha mente latejando de dor, provavelmente devido ao gás, senti que minhas mãos estavam amarradas para trás, e que eu estava sentando em uma cadeira, havia também um capuz em minha cabeça.

Mas apesar de tudo isso, eram as meninas que me preocupavam, eu sentia como se eu tivesse a necessidade de protege-las e agora nem mesmo sabia onde estavam.

Foi quando o capuz foi arrancado bruscamente de minha cabeça, e a luz, mesmo fraca, que surgiu em seguida machucou os meus olhos.

Minha visão estava embaçada, mas podia ver que havia alguém parado bem na minha frente, parecia me observar, tentei forçar a visão, mas não conseguia ver mais nada além de um borrão.

– Quem é você? – eu questionei com dificuldade, acho que os efeitos daquele gás eram bem poderosos.

– Aqui sou eu quem faz as perguntas. – disse uma voz feminina, muito parecida com a que ouvi antes do ataque.

– Onde estou? – tentei olhar em volta, mas sentia o meu corpo mole.

– Já disse que sou eu quem faz as perguntas. – disse a voz agora mais autoritária.

Vi ela dar alguns passos ao meu redor e passar a mão pelas minhas costas.

– Eu vou colaborar com você, para que possa colaborar comigo, esta bem? – disse ela em um tom calmo.

Eu fiquei em silêncio, estava tudo muito confuso, e um minuto eu estava correndo de uma horda, e agora estava sendo interrogado como um imigrante ilegal.

– Eu perguntei se esta bem! – gritou ela puxando com força meus cabelos para trás.

– Esta. – eu respondi em um gemido.

Agora minha visão estava ficando mais claro e eu podia ver em volta, era um lugar escuro e pequeno, parecia cheio de suprimentos, como uma dispensa, e eu podia ver também a mulher, magra com longos cabelos lisos e pretos, usava uma cala jeans preta e uma camisa branca, e tinha uma arma e uma faca em sua cintura.

–Qual o seu nome? – continuou a misteriosa mulher.

– Jake! – decidi que depois do puxão, com certeza se eu desobedecesse viria coisa pior.

– Onde conheceu aquelas moças? – desta vez as suas mãos estavam em meu ombro e eu podia sentir seu hálito fresco em minha orelha.

– Eu salvei a vida delas, estavam fugindo de uma horda numa estrada.

– Certo... Tem mais alguém além de vocês três?

– Não. – respondi rápido.

A cena seguinte foi revoltante, um homem abriu a porta junto com ele estava uma Emily machucada como se tivesse se metido em uma briga, não estava muito ferida, mas resistia a ser arrastada pelo homem.

– O que fizeram com ela? – eu gritei tentando me soltar.

– Nem todos são tão bons em dar respostas como você Jake. – disse a mulher com muita calma.

Em seguida, puxaram uma cadeira e a colocaram atrás da minha para que quem se sentasse ficasse de costas para mim, e assim se fez, Emily foi sentada a força no local, e logo em seguida outro homem surgiu e ajudou a amarra-la, e logo depois ambos saíram.

– Onde esta Anne? – eu perguntei em um sussurro para a morena, temia já que uma estava machucada, a outra poderia esta morta.

Ela ficou em silêncio, mas depois de alguns instantes...

– Ela esta muito bem. – respondeu com um pouco de dificuldade, quase pude sentir um pouco de magoa em seu tom.

– E você esta bem? – questionei ainda sussurrando.

– Não.

Foi tudo que ela disse antes que a voz da misteriosa mulher voltasse a tomar conta do ambiente.

– Já que vocês já terminaram de colocar as novidades em dia...

Antes que ela pudesse continuar, eu a interrompi...

– O que pretendem fazer conosco?

– Achei que tinha deixado claro, que quem faz as perguntas sou ...

E de novo a mulher foi interrompida, mas desta vez pela porta sendo aberta novamente.

– Deixe-os aí – uma voz masculina ordenou, parecia com a voz que dava ordens quando fomos atacados.

– Como assim? Eu ainda não terminei. – esbravejou a mulher irritada.

– Vá agora! –disse em um tom elevado, mas sem gritar.

E por incrível que pareça a mulher obedeceu. E assim ficamos somente eu e Emily sozinhos naquele pequeno espaço.

– O que fizeram com você? – eu comecei.

– Eu briguei

– Com quem?

– Anne.

– O quê? Como assim brigou com a Anne? Achei que estávamos do mesmo lado. – vociferei irritado.

– Relaxa logo você vai entender tudo. – disse a morena desanimada

Ficamos em silêncio, eu estava mais curioso que nunca com toda certeza, mas acho que estava também cansado, se eles iam me matar ou não, eu não me importava.

– E você esta bem? – disse tentando me virar e olhar melhor a sua situação, o que era impossível devido as nossas posições.

– Eu vou ficar bem. – ela disse em um tom tristonho.

Senti a sua cabeça encostar-se à minha.

– Nós vamos ficar bem. – eu disse baixo, precisava muito dormir.

– Vamos ficar bem!


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Notas finais do capítulo

Mistérios... Serão mais esclarecidos no próximo capitulo... Beijos!



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