As Três Lágrimas do Youkai. escrita por Larizg


Capítulo 5
Capítulo 5 – Distrações. (Atualizado)


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui está o novo capítulo xD Desculpem-me se houver algum erro. Passei dando uma olhada, mas posso ter deixado algo para trás, por favor, se virem algum me avisem nos comentários =) Quero agradecer a todos que estão acompanhando minha fic e deixaram comentários lindos até aqui. Quanto aos novos leitores, sejam bem-vindos, e não se esqueçam de dizer o que pensam, independente de ser elogios, correções ou sugestões, mantenho sempre a mente aberta xD



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Sesshoumaru acordou como não acordava em dias. Completamente descansado. Vestiu a armadura e saiu para a varanda. Ainda era cedo, mas o shiro já estava em movimento. Servos iam e vinham, cumprindo as tarefas designadas. Como não estava com fome e ainda faltavam algumas horas para a reunião, ele decidiu buscar um pouco de tranquilidade.

Caminhou até seu jardim privado. Nessa primavera, as árvores estavam carregadas de flores, que eram levadas pelo vento para bem longe. Havia lírios, rosas e orquídeas, mas eram as pétalas de sakura, caindo em câmera lenta, que davam ao lugar um toque mágico. Tomado pela energia do lugar, ele se sentou em um banco e ficou a contemplar a cena. Para qualquer youkai, pareceria estar apenas sentado, quase entediado, mas por debaixo da máscara sua mente divagava entre lembranças antigas e ressentes. Bem, mas isso para quase qualquer youkai.

Jaken notava o que se passava com seu senhor e estava a observá-lo à distância. Desde que retornara ontem, ele estava pensativo. O que pode ter acontecido? Incapaz de achar uma resposta, ele decidiu perguntar ao mestre e assim que tomou coragem, viu passar ao seu lado um youkai. Naquele instante, ele sabia que independente do que seu senhor estivesse sentido, logo seria resolvido. Então o pequeno sapo saiu para cuidar de seus afazeres diários, sabendo que poderia deixar seu Lorde com o recém-chegado.

O youkai parou, em pé, ao lado do banco. Como percebeu que sua presença não foi reconhecida, chamou:

 – Sesshoumaru?

O Dai-youkai se virou e constatou que se tratava de ninguém menos que Hiryu, parado ao seu lado. O belo youkai de cabelos vermelhos, vendo que finalmente conseguira a atenção do amigo, continuou:

— Posso? – gesticulou para o lugar no banco ao lado de Sesshoumaru, que em resposta, apenas assentiu com a cabeça. – Bela manhã, não acha? – falou ao se sentar e olhar para as pétalas que caíam.

— Realmente.

Com os olhares presos no jardim, eles continuaram a conversa.

— Essa primavera em particular está linda. Nunca vi árvores tão carregadas de flores. – Hiryu se limitava a falar. – Seu jardim está belo, mas acredito que o campo de lírios perto daqui está ainda melhor, não acha?

Sesshoumaru começou a perceber onde o amigo queria chegar, e seu olhar distante foi substituído por um semblante sério.

— Talvez. Mas como eu poderia saber? – provocou.

— Talvez porque você foi lá ontem. – Sesshoumaru, pela primeira vez na conversa, encarou o amigo.

— E por que diz isso? – sua pergunta fez Hiryu franzir a testa, irritado com a pergunta.

— Ora, Sesshoumaru. Conheço-o desde criança. – deu um leve suspiro e compreensão preencheu sua face. – Sei que foi visitá-la...

Sesshoumaru nada disse, apenas voltou seu olhar para a árvore a sua frente. Hiryu podia ser seu melhor amigo e o conhecia como ninguém, mas ele não gostava de comentar, nem mesmo com seu amigo de infância, sobre esse assunto. Infelizmente, desta vez, não havia escapatória.

— Como descobriu? – indagou.

— Na verdade, seu comportamento o entregou. – explicou. – Nunca o vi tão distante numa reunião de batalha. Além disso, você havia sumido o dia todo, então imaginei que tivesse ido para lá.

— Entendo. – limitou-se a dizer.

— Mas isso não é tudo, não é?

A pergunta fez Sesshoumaru gelar. Será que ele...? Uma pontada de preocupação o envolveu e ele teve que lutar para manter a expressão indiferente. Entretanto, Hiryu conseguia enxergar através de sua máscara. Percebendo que estava certo, o ruivo continuou:

— O que aconteceu?

— Por que insiste em afirmar que algo mais aconteceu? – respondeu irritado.

— Porque percebi que sua expressão mudou quando mencionaram a luta de youkais a leste daqui. A mesma direção que fica o campo. – ele encarou profundamente o youkai de cabelos prateados. – Vou perguntar novamente: o que aconteceu?

Sesshoumaru estava em dúvida. Deveria confiar no youkai dragão e contar o que houve? Talvez. Estava receoso, principalmente porque contar definia que o acontecimento significava algo mais para si próprio. O encontro com a hanyou desconhecida havia mexido tanto assim com ele? Internamente, ele sabia que sim, mas seu orgulho não lhe permitia admitir. Tratou logo de arrumar alguma desculpa em que o amigo acreditaria.

— Eram dois youkais trolls. Estavam causando tumulto perto do campo e eu achei que devia lhes ensinar bons modos.

O homem de cabelos vermelhos suspirou melancólico e falou tão baixo que se Sesshoumaru não fosse um youkai, provavelmente não ouviria.

— Mesmo depois de todo esse tempo ela ainda mexe com você.

Sesshoumaru estava feliz que o amigo acreditou, mas não gostava de mentir para Hiryu. Felizmente, era melhor que ele achar que havia brigado com dois youkais por estarem muito próximos do túmulo de Rin. Se Hiryu achava que Rin ainda era muito presente na sua vida, o que diria se soubesse que ele salvara uma hanyou porque achou-a parecida com Rin? Provavelmente diria que seus sentimentos estavam ofuscando sua razão. E justo ele, o youkai conhecido por seu coração de gelo.

— Não seja ridículo. – falou neutro.

Hiryu, apenas sorriu de lado, se divertindo com a tentativa mal sucedida do amigo de lhe convencer algo que ele, mais do que ninguém, sabia não ser verdade.

Nenhum dos dois falou nada, apenas contemplavam as flores a sua frente. Hiryu nunca foi um youkai preconceituoso, sempre soube que humanos e hanyous tinham seu valor. Quando descobriu que seu amigo, o orgulhoso Sesshoumaru, estava protegendo e sendo acompanhado por uma humana, ficou intrigado. Foi um dos poucos a quem Sesshoumaru apresentou Rin, e logo compreendeu que ela era uma menina especial, capaz de encantar o coração do Lorde do Oeste. Ficou muito feliz por Sesshoumaru ter encontrado amor, e mais do que ninguém, com exceção de Sesshoumaru é claro, lamentou muito a partida da jovem.

Hiryu sabia o que a humana significava para o amigo, e após o ocorrido, viu de perto Sesshoumaru se fechar novamente para o mundo. Tinha plena consciência de que o youkai de cabelos prateados se sentia culpado pela morte de Rin e que a tristeza o consumiu por completo. Porém, ainda acreditava que ele seria capaz de superar e encontrar a felicidade junto à outra pessoa, assim como já vira muitos humanos fazerem. Mesmo que levasse uma eternidade, eles encontravam alguém.

Infelizmente, para um youkai, a eternidade é muito tempo...

Ficaram mais alguns minutos em silencio, até que Jaken chegou apressado e se postou na frente dos dois.

— Sesshoumaru-sama, Hiryu-sama. Ambos são aguardados na sala de reuniões. – fez uma longa mesura aos youkais.

Sesshoumaru se levantou de imediato e começou a se dirigir à sala, mas não sem escutar um longo suspiro de Hiryu.

— Ai,ai... Aí vamos nós. – reclamou, levantando-se preguiçosamente.

Em alguns passos alcançou o Lorde e juntos de dirigiram ao lugar determinado. Nada mais falaram sobre o assunto. O que havia de ser dito, já o fora. Andavam de cabeça erguida, seguidos pelo pequeno youkai sapo, totalmente focados no que deveriam fazer.

—_________________________ XXXXX __________________________

O sol estava a pino e Tsukiyo acreditava ser hora de continuar sua jornada. Não tinha ideia de por onde começaria. Ainda à sombra da árvore, ficou pensando sobre o que fazer. Suas opções não eram muitas: vagar por aí sem rumo ao mesmo tempo em que é caçada, procurando algo que não sabia como se parecia, ou desistir e ir para casa. A grande questão era que não tinha mais casa, então mesmo que desistisse, vagaria sem rumo.

Preciso de uma pausa para organizar minha vida... Sentia-se completamente perdida. Precisava de ajuda. E já sei onde posso achar. Abriu um sorriso confiante, em direção ao céu. Mantinha uma expressão decidida, que há muito não lhe cobria o rosto.

Havia decidido visitar uma velha amiga, pensando que talvez ela teria um conselho sobre como a morena devia prosseguir. Ela não vivia muito longe: numa clareira próxima às fronteiras das Terras do Oeste.

Satisfeita com sua decisão, desceu da árvore e pôs-se a caminhar, planejava chegar pouco antes do pôr-do-sol. Estava sentindo necessidade de falar com alguém próximo. Precisava desabafar, afinal, já se fazia muito tempo que não conversava com ninguém, e desde então, muitas coisas aconteceram.

Estava com saudades da amiga. Conheciam-se desde pequenas e ela era a única que sabia sobre sua missão e seu passado. Bem, a única além dele. Balançou a cabeça para afastar o pensamento. Não estava no clima para pensar sobre isso.

— Está na hora de ver Merioku. – falou decidida para si mesma.

—_________________________ XXXXX __________________________

A reunião prosseguia normalmente, com Sesshoumaru completamente focado desta vez, ou pelo menos assim fazia parecer. Todos estavam sentados em seus respectivos lugares costumeiros: Sesshoumaru na ponta, a sua direita Hiryu e a sua esquerda, Suiryu. Ao lado de Hiryu estava Arashi e ao lado de Suiryu estava Tsubasa. Sobre a mesa estavam diversos documentos e relatórios, além de cinco taças de vinho. Algumas mal tocadas e outras cheias pela terceira vez.

Já havia discutido sobre as localizações dos exércitos e agora partiam para os suprimentos e armas dos soldados.

— Na fronteira norte as coisas estão mais calmas, então poucas armas foram danificadas, mas é necessário o envio de alimentos. Ao sul é o contrário, mas acho que devíamos enviar alimentos da mesma forma, afinal, o inimigo montou acampamento por lá e não sabemos até quando. – dizia Tsubasa ao ler a papelada a sua frente. Todos concordaram quanto a sua decisão.

— E quanto às fronteiras leste e oeste? – questionou Arashi.

— A fronteira oeste faz divisa com o mar, então não foi notificado nenhum ataque até agora. – dizia Hiryu. – E ao leste, apenas algumas pequenas tropas tentaram invadir, mas não passavam de grupos de reconhecimento.

— Isso é preocupante... – Suiryu segurava sua taça e a rodava lentamente, brincando com o vinho. Sua postura demonstrava desinteresse, mas tinha as sobrancelhas franzidas.

— Preocupante? – perguntou Arashi, sem compreender. – Foram alguns grupos de reconhecimento tentando cruzar as planícies, podemos dar conta. E as montanhas se encarregam do resto.

— Exatamente. É isso que me preocupa. – explicou Suiryu. – Metade do território leste é coberto por montanhas, nas quais não temos acesso ou conhecimento.

— Mas o clima é muito rigoroso no local, mandar soldados para reconhecer o terreno já é arriscado, levar esquadrões inteiros é suicídio. – contestou Tsubasa. – Muito dos nossos youkais não são adequados a climas frios.

— Realmente, seria ridículo mandar nossos soldados para vigiar as montanhas. – concordou Suiryu. – Mas nada impede que o inimigo leve seus soldados por elas e nos ataque de surpresa.

— Acha que mandaram grupos de reconhecimento para as montanhas também? – perguntou Hiryu.

— Não sei, mas devemos supor que sim. É melhor ficarmos alerta.

— Se nos atacarem por lá, não teremos tempo de deslocar as tropas para defesa e com isso perderemos terrenos. Algo que não podemos nos dar ao luxo de acontecer. – ponderou Tsubasa.

— Mas como já foi dito, não podemos mandar soldados para vigiar a montanha. – dizia Arashi, enquanto um servo lhe servia mais um pouco de vinho, que foi aceito de bom grado pela youkai. – Montar uma base nas montanhas é loucura, em razão do clima frio. Além disso, as passagens são desconhecidas, poderíamos sofrer emboscadas.

— Então como vamos garantir que o inimigo não nos atinja por ali? – Hiryu apontou no grande mapa sobre a mesa, as montanhas geladas.

Todos se viraram para Sesshoumaru buscando uma resposta definitiva. Ele ponderava lentamente sobre os fatos, enquanto passava um dos dedos ao redor da borda de sua taça, ainda intocada.

— Alguma sugestão, Suiryu? – questionou, sem tirar os olhos de sua taça.

Suiryu ficou um tempo calado, pensativo. Parou de brincar com sua taça e a colocou na mesa, olhando seriamente para Sesshoumaru.

— Acredito que enviar soldados para o local só trará problemas, mas não podemos deixar sem segurança alguma. – fez uma leve pausa e continuou. – Acredito que devemos nos concentrar aqui.

Suiryu apontou para a base das montanhas, dentro dos limites das Terras do Leste, surpreendendo todos à mesa.

— Você diz nos concentrar na tribo de youkais do gelo? – Hiryu era pura incredulidade.

— Exatamente, eles são um povo neutro. Não tomaram partido na guerra. – explicou Suiryu. – Se o convencêssemos a se juntar a nós, eles vigiariam a base da montanha. O inimigo não conseguiria chegar a nós sem passar por eles. Assim não teríamos que nos preocupar em vigiar a montanha.

— Mas e se eles fossem atacados e dominados, não daria no mesmo? – Arashi não tinha certeza se a solução proposta funcionaria.

— Mesmo se o fossem, conseguiriam enviar uma mensagem a tempo, para que movêssemos as tropas para a base da montanha que fica nas Terras do Oeste, e assim, aguardar o inimigo. – Tsubasa aderira à proposta com entusiasmo.

— Mas quem será o mediador das negociações? – perguntou Hiryu. – Tem que ser alguém bom o suficiente para convencê-los a nos ajudar. Eles sempre estiveram neutros, então quem conseguiria fazê-los mudar de ideia?

— Suiryu, você acha que conseguiria convencê-los? – questionou Sesshoumaru.

— Acredito que não. – respondeu surpreendendo a todos. Vendo a reação dos demais, começou a explicar. – Não é que eu não tenha capacidade, mas o clã dos youkais da água e o do gelo não tem uma história muito pacífica. Durante muitos anos competimos por territórios e no, fim, meu clã levou a melhor na guerra e os expulsou para onde estão agora. Então acredito que minha presença só dificultaria as negociações. Acredito não ser bem-vindo entre eles.

— Entendo. – Sesshoumaru limitou-se a dizer. – Essa rivalidade não dificultaria o acordo de qualquer maneira? Eles não vão querer se aliar a mim que já possuo você como aliado.

— Por isso temos que mandar alguém muito apto para o trabalho. Que seja capaz de mostrar os benefícios da aliança. – reforçou, Suiryu.

— Não podemos mandar um dos nossos servos? – Arashi questionou.

— Não podemos enviar qualquer um. – respondeu Tsubasa. – Para chegar lá temos que passar pelas montanhas ou dar a volta, mas como estamos sem tempo, a primeira opção é mais viável. Apenas youkais poderosos poderiam sobreviver à passagem.

— Além disso, para fazê-los se juntar a nós, devemos mostrar o quão sérios estamos. Mandar um servo para um acordo de tal porte é demonstrar desinteresse de nossa parte. – completou Suiryu.

— Pois bem, então quem enviaremos? – Hiryu retornou à questão original. – Eu poderia ir, mas não tenho habilidade alguma para fazer acordos. – confessou.

— Eu irei. – falou Sesshoumaru, convicto. Todos na sala se calaram e o encararam, chocados com a revelação.

— Mas Sesshoumaru, não creio que seja prudente enviá-lo para fora de suas terras. – falava Tsubasa. – Talvez eu ou Arashi pudéssemos ir.

— Não, vocês são necessários no sul. – refutou o Dai-youkai, firmando novamente sua decisão. – Eu irei. Não só porque sou capaz de atravessa as montanhas sem grandes problemas, como também para mostrar ao clã do youkais do gelo que a proposta é levada a sério por nós.

— Sesshoumaru, isso é loucura. – falava Hiryu, desconfiado dos verdadeiros motivos da decisão do amigo. – Diga-lhe, Suiryu, que ele perdeu a cabeça. – suplicou ao homem de vestes negras.

— Eu... – refletiu alguns segundos e concluiu. – Acho que essa é a melhor opção, nas atuais circunstâncias.

Sua conclusão chocou Hiryu, que derrotado, recostou-se sobre as costas da cadeira e suspirou em voz alta. Lentamente, ele se virou para o amigo.

— Tem certeza disso? Se a noticia que você saiu das Terras do Oeste se espalhar, pode ser o estopim para o avanço do inimigo.

— Não há melhor solução. – Sesshoumaru, deu o assunto por encerrado. – Partirei amanhã cedo e voltarem em no máximo uma semana. Portanto, evitem divulgar minha viagem.

— O que faremos em sua ausência? – perguntou Tsubasa.

— Você, Tsubasa, deve retornar à fronteira norte e se certificar que nada ocorre por lá. Não gosto de apostar na sorte ao não dar muita atenção à ela sem confirmar com certeza que não há inimigos se juntando lá. Arashi, retorne para o sul e mande relatórios periodicamente.

— Sim, senhor. – responderam em uníssono.

— Suiryu, quero que continue aqui para administrar as tropas enquanto estou longe. Conto com sua inteligência e cautela para tomar as decisões até que eu volte. – o estrategista apenas assentiu. – E Hiryu, gostaria que acompanhasse Arashi no sul. Precisamos de toda a força possível no local para caso o inimigo decida avançar.

— Certo, mas e quanto às fronteiras oeste e leste?

— A fronteira oeste é coberta pelo mar e os poucos soldados que ela apresenta são suficientes para protegê-la. – disse Sesshoumaru. – As planícies do leste também estão bem fortificadas, e agora, estou indo resolver a questão das montanhas.

Todos assentiram e Sesshoumaru declarou a reunião encerrada. Haviam passado o dia discutindo e logo chegaria o crepúsculo. Lentamente, todos se levantaram e se dirigiram a seus respectivos quartos. Nenhum deles tinha ânimo para jantar.

Antes de sair, Hiryu voltou-se para o amigo, que sustentou seu olhar. Queria dizer-lhe algo, mas decidiu que no momento de nada adiantaria, portanto, virou-se de costas e saiu da sala.

Sesshoumaru foi deixado sozinho. Jaken ainda apareceu para dizer que o jantar ficaria pronto em alguns minutos, mas ele apenas o dispensou, alegando falta de fome. A verdade é que queria passar um tempo sozinho, essa era a principal razão de se oferecer para firmar o acordo nas longínquas terras do gelo. Acreditava que talvez esse pequeno isolamento o fizesse bem, afinal, ultimamente se julgava muito distraído com coisas inúteis.

Afastar-se daquele lugar o faria bem e clarearia sua mente.

Ou assim pensava que faria...

 

Hiryu, Senhor dos Dragões.


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Notas finais do capítulo

E aí o que estão achando? A partir de agora postarei as imagens dos capitães e gostaria de saber o que estão achando deles, sua expectativas e especulações... e se acham legal a postagem de imagens =)



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