A Thousand Years escrita por Murilo


Capítulo 1
O... malvado?


Notas iniciais do capítulo

Vai aí o primeiro capítulo, espero que gostem e se quiserem, deixem reviews :D



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Elena estava com um copo de bebida na mão, sentada em frente da fogueira, “conversando” com seus amigos, já que fora obrigada à ira festa de início de ano por Caroline, mesmo sendo uma das organizadoras da festa. Ela estava calada, olhando em volta, procurando Damon, seu atual namorado. Elena não estava ligada a nada, não estava ouvindo nada. Caroline estava tentando fazer Elena rir, em vão. Sentia o hálito de álcool das pessoas em volta, e se incomodava. Até que viu Damon de longe, sentado em um banco com um copo de whisky. Elena sorriu de leve. E depois de um tempo percebeu que havia uma menina ao lado de Damon, cujo estava “flertando” com Damon. E ela se aproximou dele. E começaram a trocar olhares, e se aproximaram mais. E Damon pegou em sua nuca, e finalmente se beijaram.

Ela explodiu de raiva, e, ali começou a se transformar.

– Elena? Elena? – Caroline estava entrando em desespero, e viu que as presas superiores de Elena estavam grandes e afiadas.

Ela não se preocupou em se transformar ali mesmo, na frente de seus colegas de sala. O fato era que, só Caroline e Damon ali sabiam da existência dos vampiros, até porque os dois também eram.

Os amigos de Elena já estavam horrorizados com a imagem que viam, e tentaram correr, mas Caroline os parou. Deixou cada um lá sentado. Elena quebrou o copo de bebida que estava na mão e finalmente se transformou por inteiro. E começou a gritar. Quando um amigo delas ia tentar chegar perto de Elena, ela mostrou as garras e quase o mordeu. Caroline parou Elena e usou sua compulsão para excluir a memória de todos dali. E depois que terminou, pegou Elena pelo braço e correu até a cabana.

– OK, QUE DIABOS DE PROBLEMA VOCÊ TEM? – Exclamou Caroline.

– O DAMON! Caroline o Damon, de novo!

Elena não falou nada e começou a chorar desesperada. Elena abraçou-a, e Caroline retribuiu.

Havia passado dois minutos, e Elena ainda estava chorando. Caroline tinha ido buscar um copo d’água que a fez se acalmar.

– Você quer ficar um tempo sozinha, Elena? Qualquer coisa me liga ok? Te amo. – Caroline beijou a testa de Elena e se dirigiu a saída da cabana.

Elena sorriu de leve, fungou e assentiu. Ela passou no mínimo meia hora olhando para o teto pensando no que havia acontecido.

E ouviu um barulho de galho de árvore e foi para fora da cabana. Todos já haviam ido embora, lá só havia seu carro e mais nada.

E ouviu novamente um barulho de galho, e quando Elena virou...

– Surpre... – E Elena quebrou o pescoço daquele indivíduo, que depois de um tempo descobriu que era Damon.

– Ai meu Deus, Damon! Senhor! – Ela o levou até a cabana e o deitou, e esperou Damon acordar.

Depois de um tempo, Damon acordou, zonzo. Elena cruzou os braços e esperou levantar.

– Ahn... Amor! – Damon levantou, abraçou-a, sem resposta.

– Oi.

– Aconteceu algo, amor?

– Vim pra festa, ficar bêbado e beijar uma menina, super normal não é, Damon?

– Elena...

– Me deixa falar! Há dois anos Damon, dois anos! Eu fico com você só pra você manter essa sua pose! E eu achando que você finalmente tinha começado a me amar, mas não! Você vem pra festa que minha melhor amiga organizou, e fica com uma menina, e o pior, na minha frente, diante dos meus olhos, Damon Salvatore!

– Elena, bebê, me deixa explicar...

– Não precisa me explicar mais nada Damon, eu já entendi, eu...

– Vá para casa. Esqueça tudo desde as duas últimas horas, e continue a me amar. – O caso era que, Damon tinha aprendido a manipular outros vampiros, mesmo não sendo um Original, com os ensinamentos de Elijah, seu amigo do passado.

Elena passou algum tempo calada, e Damon estava esperando o “sim senhor” que geralmente falam.

Quando Damon se virou, ela se manifestou.

– Sr. Salvatore... acha mesmo que eu iria cair nessa de novo? Bom, namorar um vampiro que aprendeu a manipular outros vampiros, eu não teria minhas precauções? Mesmo sendo uma vampira, Damon, todas as manhãs eu tomo uma pequena dose de verbena, você ainda não percebeu, sabichão? Aliás, o vampiro que manipula todos, o vampiro dos vampiros, não é mesmo? O cara que...

– CALA A BOCA! – Damon se virou e mostrou os caninos para Elena. – Você não percebe bebê, que eu, nunca, nunca gostei de você? Faz quatro anos, isso mesmo, que eu fico com você só pra “manter minha pose” como você diz, eu não gosto de você Gilbert!

– Pra mim já basta! Sai daqui Damon, sai! Não olha mais na minha cara, eu não quero mais te ver! – Elena empurrou Damon até a saída da cabana.

Ela largou o celular no chão, tirou o sapato e sentou no colchão da cabana e chorou novamente. Para ela, não foi um choro triste, foi um choro de ódio e raiva. Não fazia mais nada além de se perguntar como conseguiu cair na conversa de Damon de novo. Se tinha sido por manipulação ou por outra coisa...

Agora ela tinha se enrolado mesmo não estando com frio, e dormiu.

...

Damon tinha chegado em casa. Deixou a chave do carro na mesa de centro, tirou sua camisa e foi para o banheiro. Abriu a torneira e molhou seu rosto, olhou para o espelho e pensou “Você ainda será minha Elena Gilbert.” Enxugou o rosto, tirou sua bermuda e foi para o banho.

Abriu a cortina, ligou o chuveiro e esperou a água cair. Fechou os olhos e deixou a água rolar pelo seu corpo, fazendo um trabalho completo, da cabeça até os pés. Passando por suas partes intimas até o chão do banheiro. Damon passou um bom tempo ali, naquela mesma posição. Então ele logo tomou o resto de seu banho e desligou o chuveiro.

Foi até seu quarto e colocou uma cueca Box, deitou na cama e procurou dormir.

Sem sucesso.

Então, pegou seu celular e começou a olhar suas inúmeras fotos com Elena. O problema era que mesmo com todas as coisas que Damon fazia e dizia ele amava Elena. Logo, abriu o campo de mensagens em seu celular e escreveu para Elena.

“Preciso conversar com você, bebê.”

Que, depois de um tempo, Elena respondeu:

“Você me acordou para isto, Damon? Sério? Eu não tenho nada pra falar com você, NÃO me procure.”

Então Damon gritou e de imediato jogou seu celular na parede. Na verdade, não só seu celular, mas sim seu quarto inteiro.

Apenas gritava, mas nada. Damon havia entrado em desespero. Tinha quebrado metade de seus pertences que havia em seu quarto. Pegou seu celular e respostou para Elena:

“Se você não vem até mim, eu vou até você”

“Damon NÃO me procure, eu não quero conversar com você”

“Elena... eu te amo.”

“Pena que não posso dizer o mesmo.”

“Elena, eu não posso. Eu te amo de verdade”

“Então o que foi aquilo, Damon Salvatore? Não. Pra mim já basta. Pelo bem de nós, me esqueça, não fale mais comigo. Foi bom conhecer você”

E assim, a noite de Damon acabou. Ele apenas afundou a cabeça no travesseiro e tentou dormir.

E não acordar mais.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Críticas e elogios sempre são bem vindos! Obrigado!



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