Gotta Be Brave escrita por Batsu


Capítulo 10
Sutiãs


Notas iniciais do capítulo

YEEEEEEEEEEEY postando o décimo capítulo da história, com exatamente 100 comentários o/
Estou feliz com isso, GBB está crescendo e meu kokoro não aguenta tanto amor ç.ç
Aliás, Akemi lindona ficou enrolando pra postar o comentário do capítulo passado, apenas pra ser a centenária ahauhauahu slá se esse é o nome certo pra isso :v
Gente, eu sou muito boazinha!! Eu nem ia postar esse capítulo hoje, ia deixar pra amanhã... Mas como essa semana não estou fazendo porre nenhum, achei que seria legal começar minhas atualizações na segunda e tal! E amanhã sai drabblezinha meiga LuNa, a-g-u-a-r-d-e-m ♥
E kct, você só querem me ferrar mesmo né?! Todo mundo opinou pra deixar as capas e os títulos como estão mesmo, QUIS MORRER mas né, maldito fanservice (readerservice) o meu :v
POVO ESSE CAPÍTULO FICOU MUITO SJDFYFSDNSAIBF~ *u* não sei explicar, mas eu adorei ter escrito huehue fiquei rindo enquanto escrevia, e na minha opinião, quando isso acontece É TRETA AHUAHUAHAUHAU
Se eu ficar fora depois dessa semana de atts, é pq voltei a ver minhas séries, e pq TWD VOLTOU PORRA então estarei surtando no meu cantinho XD
Tá, chega de falar, boa leitura~



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A visão da fábrica em suas frentes, os fez hesitar por alguns poucos instantes. Além da enorme construção, eram visíveis outras fábricas menores em tamanho e quantidade de produção ao redor daquela. Outra coisa que chamou a atenção de Sanji e Chopper foi que essas fábricas não pareciam ser feitas de papel. Suas paredes haviam sido levantadas com blocos, tijolos e cimento. Algo incrivelmente curioso para uma ilha que dizia ser feita inteiramente de sua principal produção.

E talvez o que mais lhes assustavam, eram aquelas chamas que de tão grandes, eram vistas passar a última ponta da maior fábrica. Elas queimavam por trás do edifício e simplesmente parecia não ter fim.

Chopper se incomodava com o cheiro que a ilha levava, e agora bem entendia. Mesmo com todo cuidado para esconder aquela área dos moradores e visitantes, seria impossível aquele cheiro de queimado desaparecer pelo ar, e o calor também, desde que se aproximaram da ilha no dia de ontem sentiram isso e a cada vez que se aproximavam mais da última divisa, isso só tornava ainda mais evidente. Mas afinal, porque esconder isso? Não parecia grande coisa diante dos olhos deles.

Sanji apressou-se em abrir o portão que os separava da fábrica, logo estariam dentro. Chopper estava assustado, andava pela sombra do cozinheiro, batendo os dentes e dizendo coisas como que iriam morrer. Os dois suavam feito frangos sendo assados, aquilo estava insuportável. O loiro afrouxou a gravata e jogou o paletó em qualquer canto.

Os corredores por onde andavam eram estreitos e mal iluminados. Não enxergavam o chão onde pisavam, ele estava coberto de papel descartado, mal cortado e inclusive havia bolos de papel também. O médico imaginava tudo aqui como tamanho desperdício, enquanto existiam pessoas em outras ilhas que não podiam ter onde morar e não tinham renda alguma, em Shima-shi a mão-de-obra era descartada assim, tão facilmente. O pior era que a ilha em si, não se parecia mais como uma ilha. Tudo nela havia sido absurdamente alterado pelas mãos dos homens, e a natureza não tinha mais espaço ali. Chopper se perguntava como produziam tanto papel se desde que chegara não havia visto uma árvore sequer.

— Chopper, acho que tem alguns trabalhadores por ali! — Sanji o avisou colocando suas costas na parede para observar melhor. — Precisamos tomar cuidado para não sermos vistos... — viu o companheiro fazer o mesmo, se escondendo e assentindo com a cabeça para o que dissera.

Sanji estava mesmo certo, havia homens e mulheres carregando fardos pesadíssimos de papel nas costas de um lado para outro. O mais estranho de tudo, eram suas roupas. Vestiam trajes finos, ternos e vestidos de seda, mas todos desgastados e sujos, eles aparentavam não tomar um banho e trocar de roupa a meses!

— Trabalhem! Ninguém mandou vocês descobrirem o segredo do toque do recolher! — um dos chefes gritava do alto.

Sanji e Chopper trocaram um mesmo olhar desconfiado, pareciam ter tido a mesma ideia.

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Brook sabia bem por onde havia vindo e escapado, estava guiando os companheiros de bom grado. Hora ou outra soltava alguma piada de esqueleto ou até peidava, mas estavam indo para direção certa. E Robin sabia disso apenas por cada passo que davam, cada vez o calor se tornava menos suportável.

No meio do caminho, alguns soldados apareceram e os obrigaram a subir numa espécie de carroça fechada. Estavam sendo levados exatamente para onde queriam, com uma mordomia sem sentido.

— Isso é estranho. — a morena dizia entreolhando pela cortina de papel. — São muitos homens nos carregando, e porque disso?

— Vou perguntar. — Franky afastou-a da janela, colocando sua cabeça para fora e berrando em seguida. — Ei vocês, porque estão nos levando para a divisa sul assim?

— Sogeki-sama ordenou que achássemos os piratas do chapéu de palha para que ele pudesse puni-los. Estamos apenas cumprindo ordens. — o homem voltou a olhar para frente, empenhando-se mais em erguer o transporte.

— Heh? — Franky voltou para dentro sem entender muita coisa. — Sogeki-sama?!

— Sogeking não é o nome de Usopp no cartaz de procurado? Yohohoho — coçou seu enorme cabelo confuso.

— Usopp deve ter conseguido se infiltrar no sistema da ilha. Temos que agradecê-lo depois. — Robin dizia animada. — Aliás, Sogeki-sama não foi um disfarce muito criativo. Qualquer um com uma inteligência maior o ligaria ao Sogeking. — suspirou. — Parece que o pessoal daqui realmente se importa mais com o dinheiro que com qualquer coisa.

Continuaram a curta viagem se abanando e secando o suor que escorria por seus corpos.

Não demoraram em chegar ao destino. Os homens que os carregavam soltaram a carroceria sem delicadeza alguma, estavam preocupados em achar alguma torneira para beberem água e refrescarem seus corpos. Afinal, deram duro carregando uma mulher de peso normal, um esqueleto e um ciborgue por quase duas divisas inteiras. Robin apenas não entendia por que haviam ido buscá-los assim, Usopp deveria tê-los enganado muito bem mesmo.

Brook ajudou Robin a descer educadamente lhe estendendo a mão, ela aceitou agradecendo em seguida. Estavam de frente ao enorme prédio da principal fábrica. Alguns oficiais sugeriram que procurassem não arranjar encrenca, logo o chefe deles iria os atender. Mas é claro que Franky não se aquietaria em um lugar, provavelmente Usopp teria previsto isso também.

— Aqui não era pra ser tudo de papel? — perguntou socando a parede da entrada, um buraco formou-se e o concreto caiu. — Lugar estranho.

— Acho que a resposta para isso, são aquelas chamas queimando atrás da fábrica. — Robin apontou para cima.

A construção devia ter pelo menos cerca de dez andares, e ainda sim era possível visualizar a ponta do fogo aceso por trás dela. A arqueóloga deduziu que aquele seria o maior problema pelo qual enfrentariam na ilha.

— Brook, você dormiu preso aqui, não foi? — ela questionou-o.

— Exato!

— A temperatura pareceu ter caído de noite? — continuou.

— Hm, agora que você tocou no assunto, foi quase isso. — o esqueleto pensava antes de falar. — Acho que mesmo estando calor, foi como se as coisas tivessem ficado suportáveis de uma hora para outra!

— Eu senti o mesmo no hotel. — Robin tinha uma expressão incrivelmente séria. — Creio que consegui entender o que se passa por aqui! — os companheiros encararam-na surpresos, mas confiantes do que ela descobrira, afinal, Nico Robin era alguém mais inteligente que a média.

|x|

O grupo de Luffy estava perdido há horas desde que decidiram sair do ponto em que se encontraram mais cedo. Deveriam inclusive estar em outra divisa, mas eram pouco observadores para notar as pequenas diferenças entre os comércios dali. Luffy estava sem camisa, andando curvado e de língua de fora, clamava por água e por carne. Nami havia preso seu cabelo num coque, e também parecia muito incomodada com aquela massa pesada.

— Nee Luffy, as pessoas vão começar a reclamar em ver um cara como você sem camisa... — a ruiva comentou de cara feia; não queria admitir, mas a verdadeira incomodada da história era ela própria. — Vista pelo menos a camisa! Até o Zoro ainda está-

— Está o que? — encarou-a rasgando o terno sem delicadeza alguma.

— Não mereço dois idiotas como vocês! — segurou o rosto suado com a mão. — Luffy, vem cá. — puxou o moreninho que estava mais a frente, e tomando a camisa social azul das mãos dele. — Coloca o braço aqui. — esticou o pano, ajudando-o a se vestir novamente.

— Não quero Namiiiii! — dizia manhoso. — O Zoro vai colocar?!

— Eu o obrigaria a se vestir também, mas ele foi mais idiota e rasgou a roupa! — franziu o cenho mais uma vez tentando colocar a camisa no menino. — Dá logo esse braço!! — gritou.

Luffy acabou cedendo às ordens da navegadora. Isso não era uma novidade, a ruiva era assustadoramente tenebrosa e maléfica quando nervosa, qualquer um obedeceria ao que ela mandasse se chegasse nesse estado.

Nami passou o primeiro braço, abotoando a manga em seguida e assim fez o mesmo com o lado esquerdo. Colocou também o chapéu na cabeça do capitão, para que pudesse enxergar a gola e arrumá-la estando de costas para ele. Notou a nuca do moreno estar úmida juntamente com os fios, riu mentalmente, ele devia estar com muito calor e ainda assim o obrigaria a fazer o que ela quisesse. Puxou-o pelos ombros, virando Luffy de frente para si, vendo um bico enorme se formando no rosto dele; lançou-lhe um olhar mortal como resposta, para que parasse de reclamar. No mesmo instante, aquele bico se desfez em um sorriso falso.

A ruiva ficou sem graça quando percebeu que faltava fechar apenas os botões da frente da camisa.

Nami encarou aquilo como um desafio pessoal secreto. Era impossível não olhar aquele peitoral marcado. Seus olhos estavam vidrados, assim como suas mãos estavam imóveis sem saber como reagir. Foram poucos instantes daquele surto interno, sua consciência tomou razão novamente, antes que as coisas deixassem de ser o que eram.

Inclinou-se um pouco para alcançar o primeiro botão debaixo, e prendeu-o ao outro lado da costura, fazendo num ritmo constante para que aquilo terminasse o quanto antes.

— Oi Nami — Luffy chamou-a. — Qual o nome desse negócio vermelho de renda que tá segurando seu peito mesmo? — apontou com o indicador, tocando no lugar.

Nami desceu o olhar, encarando o dedo do garoto em seu seio e só assim pôde notar que parte de seu sutiã estava à mostra devido ao decote e sua posição levemente arqueada. Seu sangue esquentou com aquilo. E sua face também.

— Sutiã... — rasgou a camisa dele enquanto o segurava para não fugir do que viria a seguir.

Acabou que não adiantou em grande coisa ter aquele trabalho para abotoar a camisa do maior. Zoro e Luffy caminhavam sem camisa da mesma forma que antes, mas o capitão choramingava como todos aqueles machucados que ganhara da ruiva.

Fazia alguns minutos que Luffy tomara a maior surra de sua vida, nem ele próprio entendia como um soco de Nami podia doer mais que de qualquer vilão que já enfrentara. Aqueles murros que ganhou o fez lembrar-se do punho do amor de seu avô Garp. Torceu os lábios esquecendo-se do tanto que já apanhara nesses anos que viveu.

Andavam em silêncio quando uma carroça carregada por homens estacionou-se ao lado deles. Os homens pediam educadamente para que entrassem, iam levá-los até a fábrica principal, onde Sogeki-sama os aguardava.

Luffy entrou sem cerimônia alguma, achou que o tal homem seria parente de Sogeking. O espadachim estava confiante também, até porque somente um idiota poderia usar aquele nome.

Os homens pareciam ter se encantado por Nami, a colocaram dentro do transporte carregada. Lançavam-lhe beijos e faziam promessas de amor. Ela adorou tudo aquilo, fingiu os corresponder também.

— Vocês poderiam me conseguir um refresco também? — pediu gentilmente da janela. Um homem largou o suporte sendo substituído por outro, e correu comprar-lhe o que queria. — Obrigada! — piscou para o desconhecido assim que recebeu o copo de suco gelado.

— Parecem com aquele Ero-cook. — comentou de braços cruzados e aquela mesma cara carrancuda de sempre.

— Nami, porque deixou eles te carregarem? — Luffy perguntou sério.

A navegadora engasgou com o refresco no mesmo momento que ouviu aquilo. Encarou-o em seguida. Aquelas ruginhas entre as sobrancelhas arqueadas não negava, ele se incomodou com aquilo. O motivo? Nem ele mesmo sabia.

— Porque estou cansada. — voltou a bebericar o suco pelo canudinho, cruzando as pernas em seguida. — Não tem nada demais, eles parecem estar interessados em mim. — dizia de olhos fechados, não pareceu se importar muito com aquilo.

Enquanto eram levados até a última divisa pelos oficiais de Shima-shi, aquelas últimas palavras de Nami fizeram Luffy ter uma série de pensamentos. Eles parecem estar interessados em mim. Vários homens se mostravam interessados em Nami, sempre e em todas as ilhas que tiveram a oportunidades de visitar. O capitão não entendia bem o motivo daquilo, mas pensou em todas as vezes que Sanji a olhava e chamava-a de linda. Ela era tão linda assim?

Luffy não prestava atenção nas mulheres a sua volta, nem quando esteve com Hancock perdeu seu tempo observando-a. Talvez visse todas como outras quaisquer, perto daquela que guiava seu navio, porque ela certamente era diferente.

— Chegamos! — os homens de fora disseram colocando a carroça no chão.

— Vocês não têm cavalos aqui? — Zoro perguntou chutando a porta para sair.

— Não, não teríamos com o que alimentá-los. — outro respondeu.

Os oficiais se amontoaram ao ver Nami se aproximar da porta, mas logo tiveram seus planos arruinados. Luffy agarrou a cintura da ruiva, segurando-a feito um saco de batatas debaixo do braço, pulando assim do transporte até o chão sem qualquer cuidado. Os homens suspiraram desanimados, agora não tinham mais porque continuar ali.

Luffy continuou carregando a ruiva, mesmo com ela protestando até acompanhar Zoro. Estavam em frente uma porta, julgaram que lá seria a entrada.

— Larga essa bruxa, ela vai te passar doenças. — disse enquanto puxava a maçaneta, verificando se estava trancada; e estava mesmo. — E agora você precisa arrombar isso daqui.

— Yosh! — colocou Nami no chão.

Luffy posicionou o braço direito para trás, tomando impulso e esticando seu braço tão longe quanto podia. Atingiu a porta de madeira no ponto, estilhaçando-a junto com parte da parede de concreto fazendo partes do material voar por todos os lados. Sentiu a mão de Nami em seu ombro. Parou para ouvir os xingamentos dela com seu nome, diziam que ele sempre se precipitava sem se importar em machucar os outros a sua volta. O que não era bem verdade, já que Luffy imaginou que os estilhaços não chegariam nela. Nami era um pouco dramática.

Ouviram algo sendo aberto, atentando-se para lá. Havia outra porta a direita, e Zoro não a vira. Mais uma vez a navegadora e ele discutiram.

— Imaginamos que seriam vocês quando vimos a saída ser quebrada! — Robin sorriu saindo da porta, estava acompanhada de Chopper.


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Notas finais do capítulo

— Qual o nome desse negócio vermelho de renda que tá segurando seu peito mesmo? - MONKEY D, Luffy.
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IUSDHFIOSNOSDPVNSDPSDOJCSDOII EU DISSE QUE ESSE CAPÍTULO TAVA SDHGISDNFOJI enfim :')
Espero que tenham gostado tanto quanto eu ahauhauahu as coisas finalmente estão tomando um rumo agora, mas não pensem que pq a Nami ficou desejando o Luffy sem camisa na cama dela, que as coisas vão ser rápidas :v
Nee pessoal, uma pergunta, vocês acham que a história precisa de drama? Eu já escrevi tanta coisa dramática, com morte, sangue e tristezas, que sinceramente não quero fazer isso aqui... Mas se vocês acharem que precisam sofrer um pouquinho (masoquistas), posso tentar mover umas pedrinhas. Aliás, me avisaram sobre a falta de ação e pancadaria da história, o que eu super concordei, mas como as coisas ainda não estão no ponto pra ter treta, então se caso tiver algo que vocês queiram sugerir, estarei atenta a comentários :D
SÓ NÃO PEÇAM PRA TIRAR O LUNA NÉ, sério, teve gente que comentou isso e eu fiquei tipo '-' sem reações... .. .
Obrigada por tudo pessoal, o próximo capítulo sai algum dia dessa semana ainda, então, até lá :v



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