~No mundo de Elfen Lied~

-Kouta! O jantar já está na mesa! Hoje não vai comer com a gente?

-Hoje não Nana! Tenho algo a resolver hoje – Diz Kouta já calçando seus sapatos e se despedindo das meninas, hoje é terça-feira, dia que para Kouta não é comum, toda terça ele vai em abrigos próximos a procura de Lucy, pois suas esperanças ainda não acabaram, de vez em quando ele ia nos abrigos mais distantes, e se “de vez em quando” seria essa noite, logo que ele saiu de casa, sua amiga, Diana estava lhe esperando com o carro estacionado na esquina da rua. Kouta não demorou muito a bater no vidro do carro e entrar.

-Boa noite Diana-san! Vejo que novamente está digitando em seu celular, você é viciada em aparelhos eletrônicos.

-Além disso, eu adoro escrever um diário meu aqui! Me tira do tédio, me diverte e eu ainda posso registrar momentos legais! – Diana termina a frase mostrando a Kouta seu diário com o conteúdo :
“Hoje à noite irei levar Kouta para um abrigo distante, vamos ver se conseguimos encontrar Lucy, ele fala tão bem dela! Espero conhecê-la em breve!
Estou aqui no carro esperando Kouta, meu deus como ele é lento!”

-Lento hãn senhora Diana – Kouta debocha, o que faz tirar algumas risadas de sua amiga.

-Bom, vamos logo que hoje o caminho é longo! – Diana ligou o carro e foram os dois com o destino ao abrigo.

~No mundo de Mirai Nikki~

-Yukki! Yukki! Pare de fingir que não me ouve Yukki! Com esse lugar sem nenhum som é impossível de você não me ouvir! Yuuuuuuuukkiiiiiiii! – Yuno não parava de gritar Yukiteru, que estava ocupado conversando com Murmur.

-Hey, Yuno! Pare de gritar, eu estou resolvendo uma coisa com Murmur, por favor minha querida, fique um pouco calada.

-Hai hai Yukki, o que você está resolvendo com ela? Algo que eu não possa saber?

-Negócios, é sobre seu desejo.

-OOOh! Eu não acredito Yukki! Você vai realmente fazer isso!

-Yuno, se isso te deixa feliz, eu farei.

-Você é o namorado mais incrível do mundo!

-Sim sim, agora deixe eu resolver com ela, enquanto isso você pode escolher nossos brinquedos.

-Sério!? Quando??

-Agora.

-Obrigada Yukki! Bem, vou indo, se cuidem, e Murmur...

-Hum?

-Toque no Yukki e eu te mato, projeto de anão.

-Já falei pra não me chamar assim Segunda!

-Hahaha, te amo Yukki, até mais. – Disse Yuno terminando a conversa, ela rapidamente desaparece, Yukiteru e Murmur continuam conversando sobre o desejo de Yuno.

~No mundo de Elfen Lied~

-Diana, é ali! Chegamos. – A voz de Kouta revela seu nervosismo.

-Sim! Deixe eu procurar um local para estacionar meu carro, enquanto isso você já pode ir para a entrada, depois eu te procuro lá dentro.

-Ok.

Quando Diana vê que Kouta já adentrou no abrigo, rapidamente Diana pega seu diário e com os olhos cheios d’água começa a digitar:
“Eu não acredito, ele ainda não percebeu que essa tal de Lucy já está morta e enterrada! Não adianta ele ficar procurando de abrigo em abrigo, ele pode ir em todos os abrigos do mundo, nunca vai achar ela, será que ele não percebe que existe uma mulher que o ama desde a 5° série? Meu deus, ele é muito cego, mas também eu nunca deixei passar nenhum afeto desse tipo, mas ele é um babaca mesmo, o importante é que ele está feliz e eu não estraguei tudo! Última anotação hoje, e uma observação: Kouta hoje está lindo, como toda terça-feira.”
Depois de ter digitado, foi que ela percebeu que tinha outro carro atrás dela buzinando para que abrisse caminho, só então ela procurou uma vaga e estacionou, ficou um longo tempo no carro, esperando que Kouta voltasse sem nenhuma notícia de Lucy, até que ela desiste e vai atrás dele, logo que ela entra no abrigo, avista ele com uma mulher, de cabelos pretos e olhos castanhos, então ela pensa:
“Mas essa não é a Lucy, ele disse que ela tinha cabelos rosad...” Seu pensamento é parado pois a mulher está levando Kouta até um lugar, Diana rapidamente se junta aos dois para saber o que está havendo.

-Ela disse que Lucy está aqui. – responde Kouta, com um tom sério, Diana nunca o viu tão sério e sem expressão. A mulher os indica um caminho, e com passos apressados os dois vão até uma porta, a abrem e se deparam com uma sala fechada, com grandes equipamentos e um grande vidro escuro, logo um homem abre a porta de onde eles entraram e pergunta:

-Vocês vieram ver quem?

-L-Lucy. –respondeu Kouta.

-Ah, aquela Diclonius, só acender a luz da câmara. – O homem disse apontando seus finos dedos a um botão, Diana foi até o botão, e apertou, foi quando eles se depararam com uma mulher com cabelos rosados, ela estava coberta de sangue e com cabeça baixa, seus dois braços estavam presos para cima, mas ela estava sentada, parecia desacordada.

-Lucy! – Kouta gritou para que a Diclonius ouvisse, mas ela estava totalmente desmaiada.

-Kouta, vá até ela – Diana apontou para uma porta que dava direto à câmara, Kouta não esperou Diana falar, e quase arrebentando a porta, foi até Lucy e levantou sua cabeça.

Como eu havia pensado, morta. – pensou Diana em voz baixa.

-Ela está assim faz meses – respondeu o velho que ouviu seu sussurro.

-Ela não acordou até agora? Porque não retiraram o corpo?

-Ela não está morta, ainda tem pulsação. Não vai ajudar seu amigo?

-Ah? Ele? Bem, ele que se vire, irei ficar aqui vendo ele tentar reanima-la.

Kouta estava chorando e tirando as correntes de Lucy.

Eles devem ter descoberto dos chifres, claro, eles estão à mostra, minha querida Lucy, o que aconteceu com você? – perguntou para si mesmo.

-N-nada..

-LUCY?

-K-kouta... Você... Veio..

-Claro! Eu iria achar você em qualquer lugar do mundo, vamos embora, eu consegui tirar as correntes, vamos! – Kouta pegou Lucy no colo, e a levou para sala, aonde Diana parecia surpresa a ver que a Diclonius estava viva.

-Rápido, Diana! Algo para cobrir a Lucy, ela está muito gelada!

-Não sou sua empregada – respondeu em um tom sério.

- O que foi isso de repente garota?

-Discussões depois – interrompeu o homem – aqui está o casaco, a leve pra bem longe daqui, todos odeiam a raça dessa garota

-Obrigada senhor, e adeus – disse Kouta vestindo o casaco em Lucy, e saindo da sala como se Diana não existisse mais.

Como eu adivinhei, ele vai esquecer que eu existo e vai ficar com essazinha – pensou Diana.

-Vamos até o carro Diana, lá você segura a Lucy que eu abro a porta.

-Já disse que não sou sua empregada Kouta, eu abro a porta e você segura ela.

-O que aconteceu com você? Bateu a cabeça numa pedra?

-Não Kouta, deixei de ser imbecil, agora vamos logo pra casa!

Quando chegaram, Kouta toca a campainha, e entra em casa levando Lucy até seu quarto, esquecendo de Diana.