Minha luz escrita por Larissa das Neves


Capítulo 8
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Notas iniciais do capítulo

Capítulo mais curto que o normal, mas é INTEIRO Clarina! HAHAHA
Desculpe a "demora" pra postar, mas tive concurso nesse domingo, então, já sabem né.
Boa leitura!



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Marina pressionou o corpo de Clara contra a porta, segurou as mãos dela com as suas e as prensou contra a mesma, enquanto a beijava. Clara queria tocá-la, e muito, mas percebeu que a fotografa havia sido tomada pelo desejo a muito tempo e não iria deixa-la agir, por enquanto.

– Você ainda não respondeu minha pergunta, Clara? Porque voltou? – Se pronunciou ao fim do beijo, mantendo a boca praticamente colada na de Clara.

– Porque eu quero você.. – Balbuciou, seguido de um longo suspiro.

– Você quer o quê? – Marina a provocava, fingindo que vai beijá-la mas desvia para a bochecha, pelo rosto, pescoço.

– Eu quero você! Eu amo você, Marina! – Esbravejou, usando toda a voz que ainda achava possuir. Marina sorriu, demonstrando uma mistura de sentimentos que Clara só viria a descobrir depois.

– Clara.. – Sussurou com a voz rouca, a beijando novamente. Agora um beijo carregado de desejo, luxúria, tesão, mas também, amor. Seus corpos estavam tão colados que, mesmo ainda vestidas, conseguiam sentir o calor que se alastrava do corpo delas. Não haviam percebido, mas já estavam completamente suadas.

– Marina.. – Clara falou com dificuldade quando sentiu a boca dela passeando pelo seu pescoço, revezando entre beijos, mordidas, chupões e lambidas. – Eu quero te tocar..

– Ainda não.. Isso é por tudo que você me fez passar, Clarinha.. – Pronunciava entre beijos que iam desde a parte de trás da orelha até a clavícula de Clara, mantendo uma voz baixa e rouca, acompanhando os pequenos gemidos e suspiros que saiam dos lábios da assistente. Não deixaria uma única parte daquele corpo sem ser tocado por seus lábios.

Quando percebeu que Marina estava mais concentrada em beijar entre seus seios que em segurar suas mãos, Clara se soltou delas e agarrou os cabelos escuros da fotografa, incentivando-a a continuar.

Mesmo com muita vontade de provar Clara o mais rápido possível, Marina sentiu a necessidade de ir com calma, afinal, era a primeira vez dela com uma mulher. Mas percebeu que Clara queria tanto quanto ela, pois a iniciativa de uma reconciliação delas havia partido da dona de casa. A fotógrafa se ergueu e passou a encarar os olhos castanhos da morena a sua frente. Notou suas pupilas dilatadas, entregando a chama e o desejo que possuía neles.

Voltou a beijá-la com vontade, mordiscando seu lábio inferior e o puxando, enquanto desabotoava a camisa branca de Clara. Quando abriu o último botão, acariciou a barriga lisa e macia dela e foi subindo as mãos, passando pelos pequenos seios e chegando no ombro, puxando o tecido para baixo, fazendo-o cair no chão.

– Como você é linda.. – Marina a analisava, percorrendo seus olhos desde a barriga e subindo até os seios, vendo o sutiã branco de renda que ela usava.

Clara logo tratou de tirar a camisa que Marina usava, com um pouco mais de necessidade, notando que por baixo ela usava apenas uma lingerie preta. Queria muito sentir o corpo dela colado ao seu. E quando a abraçou, se surpreendeu em como seus corpos se encaixavam perfeitamente.

– Marina.. – A chamou, em meio a mais um beijo. – Eu.. – Sentiu o ar faltar quando sentiu a mão da chefe deslizar sobre suas costas e segurar firme o feixe de seu sutiã. – Eu não sei como isso funciona..

– Fala do sexo? – Falou, num tom de malicia, mordendo o lábio inferior de Clara e o puxando bem devagar, com uma mão segurando no feixe do sutiã dela e a outra indo em direção a sua bunda e adentrando ao short largo dela, apertando com força.

Nesse momento a dona de casa sentiu algo entre as pernas pulsar, e jurou ser capaz de ter um orgasmo só de ouvir Marina falando e lhe tocando daquela forma.

– Sim, eu.. Não sei o que fazer..

– Faça tudo que tiver vontade.. – Disse, por fim, a puxando em direção à cama enquanto voltavam a travar uma batalha de línguas.

Deitou Clara com certa delicadeza na cama, como se não fizessem aquilo pela primeira vez. O desejo de ambas era tão visível que sabiam que sua sanidade já havia ido para o espaço a muito tempo. A fotógrafa se inclinou sobre aquele corpo bronzeado e voltou a beijá-la. Quando sentiu que morreriam sem ar, quebrou o beijo e passou a percorrer o pescoço dela com a boca, até por entre os seios, deixando um rastro molhado de saliva. Ambas as mãos de Marina já trabalhavam em desvendar aquele corpo, entre caricias e apertões, e não se sentiu retraída ao deslizar sua mão direita até debaixo do sutiã de Clara, apertando aquele seio que se encaixava tão perfeitamente em sua mão. Um gemido escapou pelos lábios da dona de casa, alto demais, e ambas sentiram suas calcinhas molharem.

– Marina.. – Gemeu mais uma vez sentindo a mão da fotografa lhe estimular o mamilo rígido.

– Se solta..

Sem tirar sua mão daquela pele tão macia, passou a beijar a barriga lisa enquanto desabotoava o short dela com a mão livre e logo se livrou dele, o jogando no chão. Clara sentiu seu rosto esquentar quando viu Marina olhando para sua calcinha. Àquela altura era perceptível o quanto estava excitada e Marina com certeza iria trabalhar aquilo a seu favor. Serpenteou até alcançar o rosto e a beijou com desejo.

– Se agarra em mim. – Pediu Marina, que logo foi obedecida por Clara, com a mesma passando os braços pelo seu pescoço, se segurando nela com força. Apoiou os braços na cama e fez força para cima, erguendo o corpo dela e o de Clara juntos até ficarem de joelhos na cama, uma ainda agarrada a outra. Com um único movimento, abriu o sutiã de Clara e o tirou, arfando ao sentir Clara lhe abraçar mais forte, cravando as unhas em suas costas, pressionando os seios dela em seu corpo. Clara não perdeu tempo e aproveitando a posição que estavam também tirou o sutiã de Marina e o jogou longe. Já havia visto Marina pelada duas vezes, mas naquela ocasião não pode deixar de sentir seu corpo esquentar por inteiro ao ver como aquela mulher maravilhosamente gostosa era sua, e antes que Marina pensasse em continuar, Clara atacou o pescoço dela, distribuindo beijos tão fortes e intensos que faziam pequenos gemidos escaparem pelos lábios da fotógrafa. Clara queria muito que ela continuasse com o jogo de sensações, mas ansiava por provar a pele branca e macia da chefe. Brincando com os lábios no pescoço dela, deslizou as mãos pelas costas até os seios e os apertou com força.

– Clara.. – Gemeu alto.

– É assim? – Acariciava aquela região com as mãos e apertava os mamilos rígidos dela enquanto a chupava e mordia abaixo da orelha.

– Ah, sim.. – Fechou os olhos com força quando percebeu Clara se afastando, sendo um pouco mais ousada , e abocanhando um dos seios com a boca. Distribuía beijos e lambidas nos mamilos e envolta deles até que resolveu chupá-los com vontade, fazendo Marina gemer alto, revirando os olhos de tesão. – Ai, Clara!

– Você disse que eu podia fazer o que quiser.. – Mordia o mamilo dela e puxava devagar, massageando o outro com a mão.

– Sim.. – Sorriu com malicia, a puxando pelo cabelo para que a encarasse antes de outro beijo avassalador. – Mas agora é a minha vez. - Marina deitou o corpo dela na cama, e se afastou para observar aquele corpo quase nu que desejava por tanto tempo. Ficou a observando, enquanto sua respiração se tornava descompassada, até que Clara a puxou pelo pescoço para mais um longo beijo, enquanto acariciava os seios dela com uma das mãos. Mas aquelas caricias não eram suficientes para si. Quando trocou as mãos pela boca, as duas sentiram o ar parar. Marina massageava os seios dela com a boca, ora usando a língua circulando o mamilo ora chupando como um bebê. Clara agarrava o cabelo de Marina com as mãos puxando com tanta força, sentindo o orgasmo chegar, fazendo a fotografa resmungar e gemer enquanto se concentrava naquela área.

Marina revezava sua atenção em ambos os seios e escorregou uma das mãos para dentro da calcinha de Clara, que arqueou o corpo com o toque, cravando as unhas no braço da fotografa como forma de se segurar.

– Meu Deus, Marina.. – Arfou Clara, que já não sabia como estava viva, devido a dificuldade que tinha em respirar.

Sentiu Marina introduzir dois dedos em seu sexo, começando com movimentos lentos, e a agarrou pelos cabelos puxando em sua direção, juntando seus lábios no dela num beijo apaixonado.

– Eu amo você, Clara.. – Balbuciava entre o beijo, acelerando os movimentos com seus dedos, agora usando o dedão para estimular o clitóris de Clara, que gemia alto contra sua boca. E foi na troca de mais um beijo que tanto Clara como Marina chegaram ao orgasmo, juntas.

Mas a fotógrafa queria mais. Sem dar tempo de Clara recuperar o ritmo de sua respiração, se abaixou até a direção da calcinha dela, a tirando com rapidez, enxergando o órgão que pulsava de desejo e que já estava todo lubrificado com gozo do orgasmo anterior. Quando o cheiro dela lhe invadiu, viciante e enlouquecedor, não conseguiu pensar em mais nada. Olhou para Clara e viu o quanto ela estava corada com aquele momento, mas quando a viu fechar os olhos a espera do que estava por vir, não perdeu mais tempo. Afastou a perna dela, enquanto acariciava o interior de sua coxa, distribuindo beijos que iam desde a mesma até a virilha dela, fazendo Clara agarrar os lençóis com força. Percebeu que as pernas de Clara queriam fechar, por puro reflexo involuntário, então as segurou com força. Quando introduziu a língua, Clara gemeu alto, quase gritando, levando a fotografa ao seu próprio orgasmo, de novo.

Começou com lambidas lentas de baixo pra cima, com Clara arqueado o corpo com força ao seu encontro a cada novo toque. Quando introduziu dois dedos e concentrou sua língua apenas no clitóris, ouviu Clara gemer seu nome em voz alta. Intensificou os movimentos, segurando com uma mão o corpo de Clara com força, que tremia abaixo do seu.

Um último grito de Clara denunciou o orgasmo arrebatador que invadiu o corpo dela naquele momento. Marina foi diminuindo a intensidade dos movimentos tanto com a língua quanto com os dedos, e lambeu toda aquela extensão, se deliciando com o gosto dela.

– Você é deliciosa.. – Tirou os dedos de dentro dela e lambeu.

Clara sorriu ao ouvir aquilo. Jamais havia se sentido tão desejada como estava sendo naquela noite. Tinha chegado na casa da amada era fim de tarde mas não tinham percebido que já havia anoitecido. Não se preocuparia com o horário. Não naquele momento. Puxou o corpo de Marina para colar no seu, sentindo o calor que emanava dele, e se beijaram com paixão.

~.~

Já havia passando das 22h quando acordou. Estava tão cansada e sentia as pernas tão moles ainda, que acabou caindo no sono junto com Marina logo depois que fizeram amor. Olhou pra baixo e viu Marina deitada sobre seu corpo, com a cabeça repousando em seu peito, cochilando calmamente. Ficou em silêncio acompanhando a respiração calma dela, enquanto acariciava os cabelos cacheados.

Sentiu ela se mexer e levantar um pouco a cabeça, apoiando a mesma em seu peito e a encarando com um sorriso doce, com uma cara sonolenta. Se permitiu sorrir ao ver o olhar apaixonado que era direcionado para si.

– Qual o motivo do seu sorriso, Clarinha? – Perguntou, com uma voz carregada de carinho.

– Você. – Sorriu mais ainda.

Aquele sorriso preencheu Marina de tal forma que ela sabia que seus sentimentos por aquela mulher já haviam ultrapassado o patamar do amor. Estava além do infinito. Sentiu os olhos ficarem marejados e Clara percebeu.

– O que foi? – Falou, preocupada.

– Estou me sentindo feliz. Me sentindo tão preenchida de amor como nunca estive antes. - Desabafou, sorrindo ao sentir a mão dela lhe acariciar o rosto.

Se permitiu ficar ali, a admirando, e logo estava relembrando de quando tinham se conhecido. E se perguntou quando o sentimento de desejo, que tinha por ela no início, havia se tornado amor. "Não", pensou. "Eu me apaixonei logo que a vi. Tivemos um encontro de almas".

– No que está pensando?

– Estou me perguntando como é possível amar tanto alguém. – Ergueu seu corpo, que estava enrolado num lençol, e aproximou seu rosto de Clara.

– E você me ama, Marina? – Perguntou num sussurrou, a abraçando pelo pescoço e sorrindo de forma apaixonada.

– Amo. E te amarei para toda a vida.

– Não. Muito pouco. – Disse, fazendo Marina sorrir.

– Então eu te amo para toda a eternidade. Para além dela. – Declarou, sentindo uma lágrima escorrer pelo seu rosto, que Clara logo limpou com o polegar.

– Então me beija, me beija como se não houvesse mais nada. Como se houvesse apenas nós. – Suplicou, juntando seus lábios e proferindo um "eu amo você" quase inaudível, num beijo carregado de promessas.


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Notas finais do capítulo

Eai, pessoas fofas, que acharam? Comentários?



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