Eu e Niklaus nos entreolhamos, aquele mesmo sorriso de quando éramos crianças foi lançado, o sorriso de uma pessoa que iria pregar uma peça, uma brincadeira, e lá estávamos-nos, dentro de um carro no meio da estrada, vendo quatro amigas passando alegremente na frente do carro, as meninas aparentemente tinham quatorze ou quinze anos, andavam alegremente em direção a um lugar luminoso no bosque, Niklaus para o carro.
– Não creio que vamos fazer isso-ele diz sorrindo empolgado.
–Também não vamos la!-tiro o cinto e espero ele sair.
Estávamos os dois andando em direção a um tipo de acampamento, tinham cinco ou dez adolescentes assando marshmallows, olho para Niklaus com um sorriso que ele conseguia um sorriso que dizia “Vamos matar eles” ou apenas assusta-los não tinha certeza, só sabia que aqueles garotos iam ter um trauma pelo resto da vida ou pelo menos eu acho.

Vamos andando por lados apostos, eu estava escondida atrás de uma moita e Niklaus de outra, sorriamos um pro outro quando alguns começam a dizer “Um barulho ta vindo pra Ca”, faço um feitiço rápido fazendo a fogueira apagar, os adolescentes estavam em pânico alguns choravam, Niklaus se levanta e diz:

–Olá meus queridos-alguns gritam outros franzem o cenho-quero avisar que vocês não se lembraram de nossos rostos ou irão correr, gritar ou coisas do gênero-solto uma risada, Niklaus continuava engraçado, me levanto:

–Isso ai que ele disse-Niklaus mostra as presas faço o mesmo, sinto meus caninos encostando-se a meus lábios e os pequenos cortes que se formavam cicatrizando:

–Primeiro as damas-Niklaus diz sorrindo.·.

Raízes se formavam nos pés dos adolescentes que pareciam muito chapados para tentar tira-las dos pés,uma menina ruiva chorava,conseguia identificar seu cabelo pela coloração avermelhada que aparecia facilmente no escuro, vou rapidamente ate ela,ela me olha ainda chorando,aproximo as presas perto do pescoço dela,os amigos dela gritavam e choravam,escondo as presas e digo:

–Diga seu nome.

A menina gagueja assustada “Barbara”.

–Barbara diga quantos anos tem.

A menina fala fechando os olhos “dezesseis anos”

–Para de enrolação Nikki!-diz a voz de Niklaus atrás de mim, reviro meus olhos.

Sussurro “desculpa” e mordo o pescoço da garota, extraindo dela cada gota de sangue que possuía no corpo, era doce como chocolates, Niklaus já estava em ação mordeu dois garotos antes que pudessem gritar solto o corpo da garota que ainda tinha vida, mas estava fraco, mordo meu pulso e dou meu sangue para ela.

As raízes se desfazem dos pés dos adolescentes, Niklaus diz:

–Foi muito divertido, mas temos que ir,corram,busquem ajuda para seus amigos, vocês não se lembram da gente, foi ataque de animal.

Duas garotas levavam a garota e o resto arrastava os dois garotos, em poucos minutos eles não estavam mais no local, olho para Niklaus e começo a rir ele o mesmo, caímos no chão, às folhas macias abaixo de nos amortecem a queda, ele diz:

–Você continua dramática.

Solto uma risada e digo:

–E você continua muito mal-ele toca em minhas mãos, estávamos de mãos dadas, ele diz olhando para mim:

–Isso ta parecendo nosso primeiro beijo... -o interrompo

–Só que no nosso primeiro beijo você estava sujo de lama, como um porquinho sujo, Klaus.

Ele começa a dar risada, olhávamos as estrelas cada uma mais brilhante do que a outra, longe da gente, mas normais como jamais seremos, Klaus diz:

–É a primeira vez-olho para ele com uma cara de confusão-que você me chama de Klaus desde que voltou.

–Mentira!Seu babaca-digo jogando um punhado de folhas em seu cabelo, ele balança a cabeça rapidamente, ele pega um punhado e taca em mim, levanto do chão.

Saímos correndo como duas crianças um correndo atrás do outro, jogando folhas num no outro, eu sai correndo de Niklaus quando ele me tacou um punhado de folhas no cabelo,ouço os passos dele e sua voz enquanto me procurava,estava atrás de uma arvore, ele aparece na minha frente, nossos rostos estavam próximos, próximos ate demais, eu conseguia ouvir sua respiração leve perto de mim, o que ele tava esperando?

Ele me beija, suas mãos estavam enroladas em minha cintura, minhas mãos estavam em seus cabelos o bagunçando enquanto o beijo acontecia, por um instante eu esqueci que iria morrer.

Nossos rostos se afastam ele da um sorriso e eu retribuo.

(...)

–Quero te contar uma coisa Nikki-dizia Niklaus enquanto dirigia em direção à mansão.

–O que?-digo alegre.

–Nesses anos todos, eu me apaixonei por uma menina alem de você, ela era meiga porem teimosa de personalidade ela me lembrava de muito você, não sei foi isso que me atraiu nela, mas nunca esqueci você, e acho que nunca a esquecerei.

Uma confusão entra em minha mente, ele me amava, mas amava ela também, estávamos parados na frente da mansão, havia um carro preto na frente do nosso, não sabia de quem era, mas eu estava concentrada no momento, digo confusa:

–Isso foi confuso, porem fofo-dou um selinho nele e ouço alguém batendo no vidro, era uma menina loira aparentava ter de aparência minha idade, seu sorriso era sarcástico e ela usava uma blusa com decote “V”.

Niklaus acena com a mão para a menina, ele tinha muito a explicar...