Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 19
Um Conto Sobre Irmãos


Notas iniciais do capítulo

Antes tarde do que nunca, me atrasei um pouco kkkk E como eu previa recebi ameaças de morte (eu, Percy e a Sam kkk) e essa capítulo é dedicado a Babs e a Sweet Liar Queen que escreveram LINDAS RECOMENDAÇÔES e comentaram é claro, um bj pra vcs garotas. Queria agradecer tbem a A Valdez Carstairs di Angelo, Cupcake Valdez di Angêlo, Regan Cahill9, Marichagas, pietra, Isa Valdez di Angelo, Arya Stark di Angelo, Sorvete de Limão, Maah Nutella, ReDiAngelo, Larissa Swann, Duda Salvatore Grey Herondale e pinktribute por comentarem, vcs me inspiram com seus comentarios (o que faz de vcs meio que culpadas pelos acontecimentos na fic kkkkk)
Vamos ao capítulo, que ta digamos que... troll.



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POV Katniss

Prédios se alongavam em volta de mim, alguns parcialmente destruídos, outros em melhor estado, mas pareciam vazios, as ruas estavam quebradas e havia buracos enormes, parecia que um terremoto havia se passado pela cidade, não conseguir identificar onde eu estava, uma garota de cabelos loiros estava à alguns metros de distância.

Meu coração subiu até minha garganta, eu reconhecia a garota, ela era minha irmã, Primrose Everdeen. Ela sorriu para mim, seus cabelos loiros estavam presos em uma trança e eu comecei a andar na direção dela.

– Prim? – Falei num sussurro que obviamente ela não ouviu.

Ela continuava sorrindo para mim, algo nela estava estranho.

– Prim? – Gritei para ela – O que está acontecendo?

Ela sorriu ainda mais para mim e piscou – Você vai saber na hora certa, você terá que tomar uma grande decisão no futuro e quando o fizer, pense em mim.

A pele no rosto dela começou a se escurecer e se descascar, ela continua a sorrir para mim, mas dessa vez o sorriso dela era malicioso, como se ela tivesse feito algo ruim e tivesse orgulho de si mesma. A pele dele escureceu e ela virou cinzas. Um grito desumano soou a distância e eu acordei.

Acordei suando e respirando pesadamente. Olhei ao meu redor, Tris ainda estava dormindo, seus cabelos loiros cobriam seu rosto, Clary parecia ter acordado mais cedo, já que não era visto em lugar nenhum, a cama que outrora fora de Samantha estava vazia, ela havia mudado de quarto, juntamente com Percy e Finnick.

Cada detalhe do sonho passava pela minha cabeça repetidas vezes, essa não era a primeira vez que eu havia tido aquele sonho, a diferença era que Prim havia falado nesse, nos outros não. Me sentei na cama e notei um bilhete ao lado do meu travesseiro, estava endereçado a mim. Eu não precisava ser oráculo para saber de quem a mensagem era.

“A morte pode mudar as pessoas, Finnick está aí para provar. Você acha que sua irmã continua a mesma? –A”

Suspirei, notei que Tris começava a se levantar, ela tirava o cabelo do rosto e me olhou curiosa, eu balancei o bilhete para ela, Tris rapidamente pareceu se alertar e se virou para olhar seu próprio travesseiro, mas não havia nada lá, ela suspirou aliviada.

– Sobre o quê a sua fala? – Ela pergunta.

– Sobre Prim – Olhei para ela – Achei que Harry tivesse colocado barreiras para impedir que “A” enviasse mensagens, mas aqui está.

Desde que “A” havia deixado três caixões no hall de entrada sem deixar nenhum vestígio ou fazer barulhos, Harry havia colocado feitiços de proteção em torno do Orfanato, mas obviamente não havia funcionado, eu começava a achar que nada podia parar “A”.

– Acho que os outros também estão recebendo mensagens de “A”, eles não falam nada, mas dá para ver a expressão deles – Tris falou – Acho que Sam recebeu uma mensagem ontem, quando eu fui levar comida no quarto dela, ela parecia bem nervosa.

Recuei ao nome dela, eu não gostava dela e nem confiava nela. Samantha parecia sempre estar escondendo alguma coisa e parecia ter algum tipo de controle com Finnick, eu não acreditei quando eu percebi pela primeira vez que os dois estavam tendo um caso.

Suspirei – Eu acho que ela está escondendo alguma coisa realmente importante.

– E quem não está? – Tris falou – Nós também estamos escondendo sobre Calipso e... – Ela parou, Calipso era um assunto delicado para ela.

– Tris pare de se culpar, Calipso poderia não ser “A”, mas ela ainda queria nos machucar – Falei tentando confortá-la.

Tris não falou nada, começou a se arrumar para ir tomar o café da manhã, fiz o mesmo. Quando já havíamos terminado descemos juntas para a cozinha/sala de jantar, chegando lá, percebemos que todos já estavam tomando café ou simplesmente conversando.

Bárbara (que parecia bem melhor desde o seu sequestro), Pietra, May e Mariana estavam conversando em uma bancada, Clary, Percy, Finnick, Harry e Leo estavam sentados ao redor da mesa, em um canto, Ariana e Esther sussurravam e Emanuele e Ju pareciam hipnotizadas pela televisão ligada que estava em cima da bancada. Na verdade, todos estavam prestando atenção na TV.

– O que está havendo? – Tris perguntou.

Clary se virou para nós – Há uma tempestade vindo até aqui em NY, parece ser um furacão, vai chegar em três dias.

– É mais a gente acha que não é uma tempestade comum – Percy falou – Eu particularmente acho que foi criada.

– Por quem? – Perguntei.

Percy encolheu os ombros – Não faço a mínima ideia, foi só um palpite.

– Acho que todo mundo tem ouvido rumores de algo ruim vindo do Oriente, acho que essa tempestade tem a ver – Finnick falou e olhou para mim, eu desviei o olhar.

– Acho que é uma coisa para se pensar em outra hora – Percy falou – Nós temos que ir buscar mais suprimentos, Tris e Finnick, vocês vem comigo?

Os dois assentiram, então saíram pela porta da cozinha. A maioria das garotas do Orfanato também resolveu sair e foram para o segundo andar, apenas Bárbara e Pietra ficaram juntas. Clary me olhou e me chamou.

– Você pode me fazer um favor? – Clary perguntou – Pode deixar essa bandeja com o café para Samantha?

Ela me olhou um pouco suplicante e eu fiz uma carranca.

– Por que você não pode ir? – Perguntei para ela.

Ela suspirou – Eu tenho outras coisas para fazer e você poderia deixar de não gostar dela por um minuto, por favor.

Por fim, eu acabei aceitando, peguei uma bandeja que tinha uma xícara de café, alguns pães e manteiga, e então começou a subir as escadas até o quarto onde Samantha estava.

Quando cheguei lá, ela estava sentada na cama olhando sonhadoramente para janela e quando me notou ela sorriu um pouco reforçado.

Suspirei – Café da manhã para você.

Samantha pegou a bandeja educadamente e começou a se alimentar. Mesmo ela estando em luto e não cuidando, Samantha ainda parecia irritantemente bonita, eu aprendi em algum tempo que não de deve confiar em pessoas como ela. Sam me olhou.

– Não achei que você viria – Ela falou – Eu sempre tenho a impressão que você não gosta de mim.

Eu me calei por algum momento, algo na voz dela parecia provocativo, como se ela quisesse me irritar.

– Eu não confio em você – Falei por fim.

Ela arqueou uma das sobrancelhas – Por quê? Não me diga que é por causa de mim e do Finnick, me diz que não é;

– Também – Falei – E eu não acredito em nenhuma palavra do que você diz.

Samantha sorriu – Você está certa, talvez seja isso, ninguém deveria cofiar em mim.

Eu a olho havia algo estranho na sua expressão, algo entre ressentimento e ódio. Ela me agradece pela comida e eu saio do quarto, é bem nesse momento que eu sinto algo no meu bolso vibrar. Há dois dias, Tris havia conseguido um celular e eu fiquei com ele, agora esse mesmo celular estava vibrando.

Eu peguei o celular e li a mensagem.

“Ela guarda muitos segredos Catnip, segredos que ela mesmo não conhece, mas é uma coisa é certa, todos que tiverem ao redor de Samantha Jenner, estarão mortos. –A”

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POV Samantha

Willian ia na frente, estávamos na frente do colégio, era uma manhã fria de inverno, ontem havia acontecido uma nevasca na cidade, alguns caminhões passavam e jogava sal na ruas para acelerar o degelo. Meu irmão me deu um olhar meio hesitante, eu sorri e tentei encorajá-lo.

Ontem à noite, Willian havia confessado estar gostando de uma garota da sala, apesar de eu achar 10 anos uma idade muito precoce para namoro, eu queria ajudar meu irmão, ele não era exatamente um garanhão.

– Eu não sei se consigo – Ele falou e me olhou com os olhos castanho-escuros quase negros bem arregalados – Eu simplesmente não consigo.

– Vai lá, eu sei que você consegue – Falei e me voltei para a minha amiga – Não é Madison?

Ela assentiu para Willian e eu um encorajador aceno apara ela. Madison tinha a mesma idade que eu, cabelos loiros, olhos azuis e boca em formato de coração, simplesmente linda, mesmo ela tendo apenas 12 anos ela era facilmente notada por garotos mais velhos.

– Você acha mesmo que é uma boa ideia? – Ela pergunta – Seu irmão parece muito nervoso.

Eu sorrio – Ele sabe se virar e é bom que ele aprenda desde criança a como se comportar com as namoradas, minha mãe é bem exigente quanto a essas coisas.

– Sua mãe sempre parece bem distante ultimamente, não concorda?

– Sim, mais ela não quer me falar o que é.

Depois de algum tempo Willian reapareceu no meio das escadarias, ele parecia muito pálido e sua mão tremia, dei uma rápida olhada e corri na direção dele.

– Deu tudo certo? – Perguntei.

Ele encolheu os ombros – Não, ela falou que nunca mais quer ver minha cara, eu sou um fracasso.

Willian falou essa última parte com os olhos dilatando de lágrimas, eu me aproximei dele e dei um grande abraço.

– Ei você nunca vai ser um fracassado.

Eu estava em meu novo quarto no Orfanato, um barulho me tira das minhas lembranças, vi Percy entrado e se sentando ao meu lado, já havia noitecido e eu já estava me preparando para dormir. Percy me lança um olhar preocupado, ele sempre lança vários desse olhar.

Suspiro – E então descobriram algo sobre “A”?

Ele balançou a cabeça – Não achei nada, parece que “A” fantasma, ele ou ela não deixa nenhum rastro, nem nada. Parece que “A” está em todos os lugares..

– Como “A” pode saber sobre a noite do bar, ele não podia estar de olho em nós e ao mesmo tempo enviando mensagens para Nova York? – Pergunto. E Percy balança cabeça.

Penso sobre a noite do bar e tudo que a envolveu, as bebidas, o fato de ter dado mais que uns “pegas” em Percy, alias isso, eu tenho certeza que é algo que eu nuca repetiria, não que Percy não fosse atraente, mas de alguma forma, em algum lugar no tempo e espaço, eu havia adquirido um carinho imenso por Percy, algo parecido com que irmãos sentem um pelo outro.

– E aquela sua teoria, você acha mesmo que pode haver duas.... – Ele falou.

Eu rapidamente o calei – Ei é melhor não falar isso em voz alta, não por enquanto.

Percy sai da minha cama e arruma a sua própria, logo depois Finnick entra e também se prepara para dormir, antes de ele dormir, Finnick vem até minha cama e me dá um beijo terno, era uma das coisas que eu gostava em Finnick, ele sempre parecia saber o tipo de beijo que cada um precisava.

Depois que Percy e Finnick já haviam ido dormir, eu tive um pouco de dificuldade para conseguir adormecer também, meus pensamento vagueavam e eu me sentia inquieta, havia noites onde eu estava tão inquieta que eu simplesmente não conseguia dormir e hoje parecia ser uma dessas noites.

Eu resolvo sair do quarto, saiu com cuidado para não acordar ninguém. O corredor lá fora estava vazio, quieto e silencioso, me lembrando da noite em que Bárbara havia sumido. O corredor estava extamente igual como naquela noite, um frio percorreu minha espinha e eu me encolhi, talvez não tenha sido boa ideia sair.

– Olá, irmã! – Uma voz fala as minhas costas e eu reprimo um grito, quando me viro dou de cara com ele, Pain.

Hoje ele estava vestindo botas pretas, calças pretas, uma camisa cinza e uma jaqueta preta por cima da camisa, ele usava luvas (pretas, obviamente), o cabelo dele estava cortado curto e seus olhos negros brilhavam. Ele definitivamente não se parecia com o garoto que ela se lembrava na infância, nenhum traço de doçura.

– Eu estava com bastantes saudades de você – Ele falou dando um sorrisinho cínico.

– O que você quer? – Pergunto, minhas mãos haviam começado a tremer.

Ele fez uma cara de reprovação – Isso é jeito de receber seu irmão que ficou um bom tempo desaparecido,

– Fala logo o que você quer – Falo para ele quase rosnando.

– Eu quero te oferecer a oportunidade de se juntar a mim, em breve todo o meu plano vai se concretizar e eu te dou uma escolha de se juntar a mim – Ele falando me lançando um sorriso.

Solto um bufo – Por que me juntaria a você? Você foi o culpado da morte da nossa mãe, não é?

– Há muito coisa que você não entende Samantha – Ele fala ainda ostentando aquele irritante sorriso – Nossa mãe guardava segredos, ela morreu por causa deles.

Lágrimas começam a se formar nos meus olhos – Você nem se importava com ela, eu nunca me juntaria a você.

– Você continua não entendendo, tudo o que eu fiz ou tudo que eu faço é para nosso bem – Ele fala, seu sorriso havia desaparecido um pouco.

– Você só pensa em si mesmo – As lágrimas caiam pelo meu rosto – Você não era assim, o que aconteceu com você?

Ele sorri – Eu renasci, irmã. E você pode não gostar das minhas atitudes, mas você é igual a mim, você é destrutiva, todos os que te rodeiam estão fadados a morrer.

– Cale a boca! – Eu grito, algo dentro do meu corpo estava se quebrando.

Ele se aproxima de mim – Um dia você vai entender por que eu faço o que eu faço.

–- Você não era assim, Willian você não era assim – Falo para ele.

O rosto dele se contorceu – Meu nome não é esse, meu nome é Pain, meu nome é Dor – Ele agarrou o meu abraço – E logo tudo o que você vai encontrar é dor e nada mais, você é igual a mim.

– O que você quer de mim? – Perguntei, mesmo que já tivesse feito essa pergunta.

Ele se aproximou sua boca do meu ouvido – Venha daqui a três dias no Empire State sozinha – Ele se afastou e deu um sorriso alegre – Aliás, eu tenho uma grande novidade para você – Pain encostou a mão na minha barriga – Você está grávida e o Percy é o pai, parabéns irmã, você vai me dar um sobrinho.

Dito isso, ele sorriu e me deu um breve aceno e desapareceu em névoa preta, minhas mãos foram até minha barriga, Isso não podia estar acontecendo, eu estou ficando louca, isso foi só um pesadelo, eu nunca encontrei meu irmão, eu não estou grávida.

Desabei no chão, isso definitivamente não estava acontecendo, mas as coisas começaram a se encaixar, nos últimos dias eu havia me sentindo muito estranha, no fundo eu sabia disso. Não, isso não pode estar acontecendo. As lágrimas começam a sair dos meus olhos com uma intensidade mais forte que antes.

É então que ouço um bip e meu bolso vibra, bem onde fica meu celular. Ah, não, eu penso, agora não. Mas só podia ser de uma pessoa. Pego meu celular e então leio a mensagem.

“Encontros familiares são perigosos não é? Mas eu soube que você está grávida! Parabéns Vadia! Por isso vou te dar um presente de chá de bebê adiantado, ele está enterrado lá no quintal, mas vá rápido acho que ele não vai aguentar muito. Beijos,–A”

Eu começo a correr para o hall de entrada, algo estava errado, saí do Orfanato e fui para o quintal, vi um pedaço de terra que parecia ter sido mexido recentemente, peguei uma pá que estava próxima e começo a escavar, depois de alguns minutos, a pá bate em algo e eu começo a cavar com as minhas mãos.

Consigo ver pele, cavo mais um pouco e um rosto surge. Eu dou um grito e recuo para trás. Não podia ser. Olhei para o rosto uma segunda vez, mas dessa vez eu tinha certeza.

Era Jace.


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Notas finais do capítulo

Eu disse que teríamos consequencias, aquela noite no bar desencadeou uma serie de acontecimentos para Percy e Sam, para esclarecer Sam está gravida de um mes e tornou possível o plano de Pain, digamos que ele está interessado de alguma forma no bebe. E viram que as inimizades começaram, "A" vai trabalhar muito e Jace voltou, a pergunta é se ele voltou vivo ou morto? Bom deixem suas opinioes, comentem, favoritem (quem ainda não favoritou, deixe de ser fantasminha (pra quem é), recomendações sao bem vindas e espalhem entre amigos. Nos vemos no Sabado, um pouquinho mais tarde que o normal entres as 9 e 10 da noite ( o motivo é o jogo do terceiro lugar, eu sei que depois do vexame de ontem ninguem vai querer assistir, mas vai que quer neh). Até o proximo cap.
"Olho por olho e todos ficarão cegos"