Pov. Elena

– Elena posso de fazer algumas perguntas?

–Pode.

– Quando você esta pergunto dele, você se sente protegida, e quando não esta perto dele tem a sensação de que falta algo? Fica triste quando vocês brigam, mesmo que seja por bobagem? Ou fica morrendo de raiva quando ele fica de conversinhas com a Bonnie?

Fiquei algum tempo pensando sobre aquelas perguntas e tenho a conclusão que a resposta era sim pra tudo.

–Sim.

–Então tenho uma coisa pra te dizer amiga.-Disse Car sorrindo de orelha a orelha.

–O que ?

– Você esta apaixonada por Damon Salvatore!!!

Congelei, esta loira deve ta pirada.

–Caroline, quando falavam que loiras tinha um parafuso a menos eu pensava que era mentira, mas com isso que você acabou de dizer eu começo a desconfiar que esta lenda seja verdade.

– Primeiro passo negação.

–Ahm ?-Perguntei confusa.

–São três passo, negação; desespero; e aceitação.

–Você só pode ta biruta Car, vim aqui pra que você pudesse me ajudar, mas você só complicou mais minha pobre cabecinha. Vou pra casa, nos vemos amanha na escola.

–Adeus, e pense no que eu te falei amiga, se apaixonar não é nenhuma doença.

Mostrei o dedo do meio pra ela em quanto saia da sua casa, voltei pra minha correndo, nem ao menos dei um ‘Oi’ pra Rose que estava na sala vendo sua novela favorita.

Entrei que nem um furacão no meu quarto e me taquei na cama.

Será que a Caroline ta certa? Será que eu estou mesmo apaixonada pelo nerd certinho do Damon?

Fiquei pensando nisso que acabei adormecendo.

Abri meus olhos lentamente e me deparei com um lugar bem familiar, porem que não era minha casa nova e nem a antiga, levantei da cama meio sonolenta ainda e abri a porta do quarto dando de cara com um corredor cheio de fotos minhas e da minha família, também haviam algumas fotos de Matt e Damon, coisa que estranhei .

Caminhei pelo corredor ate chegar a beira da escada, olhando pra baixo pude reconhecer o local, se tratava da casa do lago da minha família, íamos bem pouco pra lá pro meu gosto, apenas em feriados comemorativos. Desci as escadas e procurei alguém, não havia ninguém dentro da casa, então eu resolvi sair.

A casa era coberta por arvores, era praticamente uma casa no meio de uma floresta, o lago ficava logo a frente da casa, pude ver alguém sentado a beira do lago, andei em direção daquela pessoa, quando fiquei a menos de um metro da pessoa o chamei.

–Ei você.

A pessoa se virou na hora, meu coração começou a disparar de um modo sobrenatural, Matt estava na minha frente, meu ex-namorado morto, estava vivinho da silva na minha frente. Por impulso corri em sua direção e o abracei.

– Matt o que você faz aqui? O que eu faço aqui?-Perguntei confusa, já pude sentir lagrimas escorrendo pelo meu rosto.

–Vim apenas me despedir de você minha linda. –Disse passando o polegar no meu rosto para enxugar minhas lagrimas.

–Despedir? Como assim?- Acho que hoje é o dia anual de deixar Elena Gilbert confusa.

–Senta aqui. –Disse apontando para passarela de madeira que ficava acima do lago.

Nos sentamos e ele passou o braço em volta no meu pescoço, eu apenas me aconcheguei em seus braços, que saudade daquele cheiro.

– Agora me explica que historia é esta de se despedir.

–Elena, vim me despedir de você para que seu coração fiquei livre para começar um novo amor, uma nova historia, eu sei muito bem que você fica se prendendo a mim, mesmo eu estando morto.

–Não tenho outro amor. –Disse sincera, eu acho.

–Mesmo que não tenha agora,coisa que eu sei que tem, quero que você saiba que esta livre para se apaixonar e viver ao lado de outra pessoa, não acho saudável alguém da sua idade ficar se prendendo a alguém que já bateu às botas a anos.

– Mas eu fiquei com outros caras, não entenda isso mal.

–Ficar é uma coisa Elena, estou falando em abrir seu coração, deixar alguém entrar.

–Uma vez eu deixei uma pessoa entrar. Eu a deixei entrar e o resultado foi que um ano depois desta pessoa entrar ela se foi, do jeito mais trágico que uma pessoa poderia ir. Então eu não deixo as pessoas entrarem.- Disse chorando.

– Nem todos os amores são iguais Elena, o nosso tive um final trágico e nada bonito, mas o seu com o Damon pode ser diferente, aquele rapaz vende saúde ao contrario de mim que a vida toda ficava doente pro nada.

–Como sabe do Damon?

–Elena, eu morri mas ainda te observo e sei que aquele garoto pode te fazer feliz e muito.

–Ele não gosta de mim.

–Não se engane minha cara, ele gosta muito de você, ele apenas não percebe isso, do mesmo jeito que você não percebia que gostava dele, alguém precisou abrir seu olhos, com ele é a mesma coisa.

– E como faço pra abrir os olhos dele?

– Ai já não é comigo minha querida Elena, a minha missão aqui já foi feita. Posso ir em paz sabendo que você esta em boas mãos. Adeus Elena.- Depois de dizer aquelas palavras ele simplesmente desapareceu como fumaça me deixando sozinha naquele lugar.

Assim que ele se foi minha visão ficou turba e tudo ficou escuro, e eu simplesmente apaguei.

[...]

Levante assustada da cama, estava suada e com o coração acelerado. Tudo aquilo não se passava apenas de um sonho, mas talvez este sonho tivesse um pouco de verdade e que me ajudasse a seguir em frente.

O Matt do meu sonho esta certo, não posso ficar me prendendo a ele a minha vida toda, preciso deixar meu coração livre, mesmo que sempre aja uma parte que sempre lembrará dele, mas posso dar uma chance a outra pessoa, talvez a primeira pessoa da lista chega o Damon.

E até ser que eu esteja apaixonada por ele, talvez, mas ele não precisa saber disso. Não agora.

CONTINUA...