Saved In The Stars escrita por YuraYamato


Capítulo 9
O mais novo casal


Notas iniciais do capítulo

Escrevi esse capítulo correndo, mesmo eu ter demorado dois dias para escrevê-lo e ainda estar grande ^^
Sim, os meus capítulos estão começando sempre com "O dia amanheceu." "Acordei sonolenta." ahsuahsuahs
Mas mesmo assim, ta ai.
Boa Leitura ^^



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O dia amanheceu, e eu novamente acordei com o peso do rosado sobre mim. O acordei com um empurrão, que resultou em vários gemidos de dor do mesmo. Logo após eu acordar, e "acordar" o rosado, descemos e fomos tomar café. Eu não entendi muito bem, mas o rosado murmurou algo como “Você terá sua punição.” e depois sorriu vingativo. Mas eu espero ter escutado errado.

Nós estávamos terminando de arrumar as malas.

– O que isso está fazendo aqui? - Perguntei ao pegar uma meia sem seu par do rosado.

– Ah, é meu, eu estava procurando, obrigado. - Sorriu e pegou a meia de minhas mãos gentilmente.

– De nada, mas por que estava na minha mala?

– Não sei, deve ter caído.

– Mas ela estava fechada. - Analisei. - Bem, deixa pra lá.

Estava quase terminando de arrumar as malas, quando no meio do meu monte de roupas para guardar, encontro algo inesperado.

– N-Natsu... S-Sua cueca. - Joguei em sua cara quando ele se virou. - Não sentiu falta? - Perguntei sem paciência. - Você devia ser mais organizado. - Tudo que o rosado fez foi me encarar sem graça.

– D-Desculpe.

– Tudo bem. - Sorri e o mesmo me retribuiu com um belo sorriso.

Terminamos de arrumar as malas e colocamos no carro.

E por fim, fomos nos despedir da Virgo, já que a minha mãe iria dirigir.

– Hiime! - Virgo berrou chorosa e me abraçou.

– Viirgo! - Berrei e retribui o abraço.

– Vou sentir sua falta Hime, não esqueça, nunca, jamais de nos visitar em breve.

– Farei o possível. - Sorri, e logo nos separamos.

– Natsu, não esqueça, de cuidar da minha Hime, e não a deixe sozinha. - Ouvi a Virgo sussurrar alto o bastante para que todos escutassem. Corei com o pedido.

– Não precisa pedir, eu já cuido da Luce, e nunca irei deixá-la sozinha. - Natsu passou os braços pelos meus ombros e sorriu.

– Estou contando com você. - Virgo piscou para o rosado, e logo os mesmo se abraçaram se despedindo.

Plue pulou em cima de mim, me fazendo se desequilibrar, mas consegui recuperar o equilíbrio.

– Oh, Plue! - Exclamei animada.

– Pu-pu! - O mesmo latiu, sim, o latido de Plue é estranho.

– Olha, eu voltarei em breve certo? Não vou te deixar sozinho, mas eu preciso ir agora. - Falei agachada em frente ao mesmo, que parecia triste. - Eu irei voltar, não fique assim. - O mesmo latiu novamente, pulou pra cima de mim e começou a me lamber. - Haha, c-chega, c-cocegas, haha. - Assim, Plue desceu de cima de mim, e todos nós entramos no carro.

(...)

Estávamos entrando no Hospital onde meu pai estava, pois nós ficamos de passar por lá antes de ir embora.

Estávamos andando pelos enormes corredores brancos e silenciosos da "HGSmile" quando parei em frente a porta do quarto onde meu pai estava.

– Não vai entrar? - Natsu sussurrou pra mim.

– Vou. - Afirmei e entrei sendo seguida pelo rosado.

Meu pai estava deitado, olhando a bela vista que a janela de seu quarto lhe proporcionava, quando nos viu sorriu.

– Olá filha, Natsu. - E logo minha mãe chegou, ela chegou um pouco depois de nós, pois estava conversando com a enfermeira de meu pai. - Querida.

– Olá pai. - Sorri e me sentei na pequena cadeira que havia do lado da cama.

– Olá Jude. - Natsu sorriu e ficou em pé atrás de mim, pousando suas mãos em meus ombros.

– Querido. - Minha mãe se sentou na beira da cama.

– Está se sentindo melhor? - Perguntei.

– Estou. Amanhã eu posso voltar pra casa. - Suspirou aliviado e logo sorriu. - Mas enfim, vocês estão indo agora? - Assenti com a cabeça. - Então, quero lhe dar isso. - Ele retirou do bolso do seu casaco que estava em um pequeno criado-mudo ao lado da cama um colar, um colar dourado com um pingente de uma chave, era lindo. - Era da sua avó. - Murmurou triste ao se lembrar de minha avó, mas logo abriu um belo sorriso e me entregou o colar.

– É lindo. - Falei maravilhada.

– Sim. – Sorriu.

– Obrigada. – Agradeci e sorri.

– De nada. E Natsu, pra você eu trouxe... - Falou mexendo no bolso. - Isso. - Falou estendendo uma corrente não muito exagerada, um pouco simples, também dourada com um pingente de dragão. Os olhos do Natsu, como posso descrever... Ele estava quase arrancando o colar das mãos de Jude, ele parece ter adorado.

Meu pai lhe entregou ao ver sua expressão e riu.

– Adorei. - O rosado falou com os olhos fixados na corrente (Resumindo: Pingente.).

– Até breve filha. - Sorriu e eu lhe abracei.

– Até. - Respondi.

– Natsu? - Meu pai perguntou para o rosado que estava hipnotizado. Natsu adora dragões, por isso a reação diferente.

– Sim? Ah. - Ele guardou cuidadosamente a corrente e foi abraçar Jude. - Até mais. - Falou sorrindo e desfez o abraço.

– Até mais. - Sorriu.

E assim, voltamos para o carro e minha mãe nos levou até o aeroporto.

(...)

– Até mais filha. - Minha mãe me abraçou e me beijou na bochecha. - Se cuida.

– Até mais mãe. - Sorri. - De pessoas que cuidam de mim já não sobra nem tempo para eu me cuidar. - Murmurei e ela riu.

Separamos-nos e ela olhou para Natsu.

– Natsu, até breve, não deixe de ser esse "amigo" que você é pra Lucy. - Fez aspas com os dedos e sorriu maliciosa para nós. - Enfim, até logo. - Ela o abraçou.

Eu pude ver os dois sussurrarem algo, e o rosado abriu um sorriso gigante e depois olhou para mim, suas bochechas estavam levemente coradas.

Desfizeram o abraço e Natsu pegou minha mão e me puxou.

– Vamos.

– Adeus meninos! - Minha mãe gritou.

– Adeus! - Eu e Natsu gritamos em resposta.

(...)

Estávamos no avião, já na metade do caminho.

– Natsu... - Sussurrei para o rosado que dormia me meu ombro.

– Uh? Já chegamos? - Perguntou.

– Não, mas você está dormindo no meu ombro, eu preciso ir ao banheiro. - Sussurrei.

– Eu falei para ir ao banheiro no aeroporto. - Sussurrou sonolento.

– E que lá eu não estava a fim de ir. - O rosado me olhou e desencostou dos meus ombros. - Vá rápido.

– Ta, ta.

Levantei-me e fui ao pequeno (Miúdo) banheiro do avião.

Voltei e Natsu olhava pela janela, observando as nuvens, por mais que eu estivesse sentada do lado da janela.

Sentei-me e o rosado novamente encostou sua cabeça em meus ombros.

– Folgado. - Murmurei para que só eu pudesse escutar. - Natsu?

– Hum?

– O que você e minha mãe conversaram quando estavam se despedindo? - Perguntei.

– A-Ah, bem não é nada não, agora dorme ai. - Falou.

Decidi desistir, pois não tiraria uma informação do rosado tão cedo.

Abaixei a pequena "cortina" da janela, encostei a cabeça na cadeira e cochilei, mas logo acordei quando a aeromoça pediu para colocarmos os cintos, pois iríamos pousar.

(...)

– Até mais. - Falei descendo do táxi, Natsu permaneceu no mesmo, pois o táxi teria que passar na sua casa.

– Até. - Sorriu e se foram.

Desde que chegamos a Magnólia, nós temos trocado piadas, brincadeiras, entre outras palhaçadas, tão idiotas que até o motorista do táxi riu da gente.

Entrei e desfiz as minhas malas.

[PDV NATSU]

– Até mais. - Lucy falou descendo do táxi quando o mesmo parou em frente a sua casa.

– Até. - Sorri e o táxi deu partida.

– Desculpe intrometer, é sua namorada? - Perguntou.

– P-Por que? Parecemos? - Perguntei um pouco sem graça.

– Sim, vocês formam um belo casal.

– Mas, não somos namorados. - Falei um pouco desanimado.

– Ah, é uma pena, vocês ficariam super bem juntos, por mais que eu nem conheça vocês.

– Já nós falaram isso. - Sorri lembrando dos vários comentários dos nossos amigos e dos pais da Lucy e os meus também.

– Você a ama? - Perguntou e eu fiquei pensativo. - Desculpe, não é da minha conta.

– Não tudo bem. - Falei sorrindo. - Mas, eu não sei bem o que sinto por ela exatamente. - Estávamos parados no sinal vermelho que parecia que nunca abriria.

– Tenho amigos que são tipo vocês, super próximos, mas não sabem o que sentem um pelo outro, mas quando estavam se afastando, pois conheceram outros pretendentes, o meu amigo pensou o que realmente sentia, correu atrás da minha amiga pra se declarar, e acabaram namorando. - Me identifiquei um pouco com o tal amigo do taxista. - Chegamos. - Falou e parou o carro.

– Obrigado. - Lhe paguei e ele me ajudou a descer as malas, ele entrou no táxi e ligou o carro.

– Ah, e boa sorte com a sua garota. - Corei levemente e sorri.

– Obrigado mais uma vez. - Eu sorri, e ele retribuiu e deu partida no carro.

Entrei em casa e desfiz as minhas malas.

[PDV LUCY]

Havia terminado de desfazer as minhas malas. Tomei um banho e comi alguma coisa, me sentei-me à mesa e comecei a ler, fiquei por várias horas.

– 16h30min. - Sussurrei. - Eu quase não dormi, acordei cedo só para não perder o vôo. Mas que sono. - Falei comigo mesma. Até porque, acordar 06h30min da manhã não é pra todo mundo, não basta ter que acordar cedo para ir para a escola.

Guardei o livro e fui dormir.

(...)

Acordei sonolenta, olhei para o relógio, que marcava 06h00min, dormi demais, apesar de ser sábado.

Dei um longo bocejo e me levantei, fui o banheiro e tomei um banho, coloquei um simples short jeans e uma regata branca, apenas calcei meus chinelos.

Fui pra cozinha arranjar algo pra comer, peguei qualquer coisa e comi, fui escovar meus dentes e me deitei na cama novamente.

Fiquei olhando para o teto pensando no que meus pais haviam conversado com Natsu. Ah mas eu ainda vou descobrir.

Virei meu rosto, e olhei em cima da minha cômoda, um porta-retrato, me levantei e fui até ele e o peguei, era uma foto minha e do Natsu de quando éramos crianças, estávamos brincando de casinha, claro que ele era o pai. E claro também que ele não queria brincar de jeito nenhum, pois dizia “Isto é brincadeiras de meninas.” Mas eu e meu choro comovente de cinema, o convenci a brincar comigo.

Sorri ao me lembrar deste dia. Quem tirou a foto foi minha mãe.

[PDV NATSU]

Eu acordei e fui comer alguma coisa, tomei banho e me sentei na cama, fiquei olhando para a foto minha e da Luce, de quando éramos crianças. Peguei o porta-retratos, e fiquei observando o sorriso dela. Desde pequena, ela tem um sorriso lindo, mesmo que, antes de eu conhecê-la, ela tenha sofrido muito.

Nós estávamos brincando de casinha, contra minha vontade, claro. Mas quando eu disse que “É brincadeira de meninas.” Ela começou a chorar, e eu odeio vê-la chorar, então eu aceitei brincar com ela.

Sorri nostálgico e me lembrei do que eu e o pai da Luce conversamos.

[FLASHBACK ON]

– Natsu. – Jude sorriu fraco.

– Olá Jude. – Sorri em resposta.

– Podemos conversar? A sós? – Perguntou e Lucy e Layla saíram do quarto.

– Sim? – Perguntei.

– Não sei bem como começar... – Falou pousando a mão no queixo parecia estar pensando. – Bom, vou ser curto, direto e rápido.

– Prossiga. – Pedi.

– Você gosta da minha filha? – Falou rapidamente.

– Gosto, ela é minha melhor amiga.

– Não estou falando neste sentido, estou falando mais que amigos. – Me olhou curioso.

– A-Ah, bem, eu não sei muito bem e... Nos conhecemos desde pequenos, e-eu, nós, sempre fomos a-amigos e... – Eu estava nervoso, além de estar falando com o próprio pai dela.

– Você se sente confuso? – Perguntou, e eu apenas assenti sem graça.

– Bem, eu ainda não sei o que eu realmente sinto.

– Pois bem, eu só te perguntei isso, pois, eu percebi o modo de como a olha, de como vocês não desgrudam um do outro, assim como crianças. Eu nunca prestei muita atenção na Lucy, mas eu sei que ela tem um coração puro, e que, se você sente algo além da amizade por ela, ela com certeza, deve sentir o mesmo por você. – Ele sorriu.

– É o que eu quero descobrir. – Falei olhando para o chão.

– Só me prometa duas coisas. – O olhei. – Nunca, jamais, a deixe, ou a magoe.

– Eu prometo. – Sorri.

Logo ouvimos três batidas na porta.

– Entre. – Jude permitiu, e Layla entrou no quarto.

– Já acabaram? – Ela perguntou.

– Sim. – Jude sorriu para a esposa.

– Certo. – Ela disse e entrou no quarto, se sentou ao lado do marido e começou a cuidar de um corte.

– Vou procurar a Luce. – Falei e andei em direção a porta.

– Ela disse que iria conversar com a Virgo. – Layla disse.

– Obrigado. – Sorri e sai a sua procura.

[FLASHBACK OFF]

Sorri pra mim mesmo.

Seria estranho se eu namorasse a Luce, ela é estranha, e isso se tornaria um namoro muito divertido, assim como nossa amizade.

– O que eu estou pensando. – Falei pra mim mesmo e dei leves tapas em minha cabeça. – Ela é sua amiga Natsu, sua melhor amiga e... – Deixei a frase morrer no ar, ainda duvidando de minhas palavras.

– Falando sozinho cabeça de chiclete? – Me virei e vi Gray entrando.

– Não enche stripper. – Retruquei.

– Adoraria ficar trocando elogios com você, mas eu não vim para isso.

– Então por que veio? – Perguntei.

– Preciso de conselhos, e quem é pior para dar conselhos que você? Daí, tudo que você disser, eu farei o contrário. Assim, irá dar certo.

– Se veio para me insultar na minha propia casa, não tem o que fazer aqui.

– Nossa, acordou de mau humor, ou brigou com a Lucy? Por que se não for um, com certeza será o outro.

– Primeira opção. – Murmurei. – Diga logo o que quer capitão cueca. – Pedi impaciente.

– Bem, o motivo é a Juvia.

– Huum... – O olhei malicioso. – Rolou algo entre vocês?

– Não cara, não é isso. É que... Bem, como você sempre soube, eu sempre gostei dela, mas não consigo me expressar em palavras o que eu sinto.

– Se expresse em gestos, oras.

– Não é uma má ideia, até que você não é tão burro assim.

– Eu estou te ajudando e você me xinga? Poxa. – Fingi estar magoado.

– Ta, ta. Agora, como eu iria expressar em gestos?

– Olha, vá nela, beije-a, e pronto. Ela te ama isso faz da sua declaração, uma declaração menos idiota.

– Bem, você nunca deu conselhos tão bons, e olha que desde criança, você só dava conselhos idiotas. Mas enfim, está doente? Ou seu mau humor, faz com que sua inteligência aumente, pois se for isso, devia começar a ficar de mau humor frequentemente, assim, tiraria notas melhores. – Debochou.

– Vá à Juvia logo, não perca mais “Seu precioso tempo.” – Falei tentando imitar sua voz.

– Ta, ta. Obrigado boneca Barbie, te devo uma. – Falou e logo saiu em direção da porta.

[PDV AUTORA]

Enquanto um rosado havia dado conselhos amorosos ao seu amigo, em uma outra casa, havia uma loira, aconselhando uma azulada.

– Juvia, presta atenção. Ele te ama, mas não consegue se expressar, ou é orgulhoso demais para isso. – Lucy falou para a azulada.

– Mas, se Gray-sama ama Juvia, deveria ter dito isto há muito tempo. – Disse triste.

– É... Mas, pois bem. Que tal dar a iniciativa você mesma? – Sugeriu a loira.

– Como Juvia poderá dar a iniciativa? – Perguntou a azulada confusa.

– Não use palavras, apenas gestos.

– Juvia não está entendendo Lucy-san.

– Olha, vou explicar. Hoje em dia, ao invés de ficar uma eternidade, tentando falar o que sente, normalmente, as pessoas apenas dão um beijo nas outras, para facilitar, e poupar palavras.

– Mas, e se Gray-sama não gostar da Juvia? – Falou a azulada entristecendo novamente.

– Ele te ama, e isso já virou fato. E você sempre o elogiava, dizia que ele é único na sua vida, etc.

– Isso é verdade... – Falou a azulada se lembrando e rindo. – Juvia e Gray-sama já saíram juntos algumas vezes, ele sempre demonstrou carinho por Juvia.

– E ta esperando o que mulher? - A loira perguntou incentivando mais a azulada. – Ligue para ele e o chame para sair. – Sorriu.

– Certo Lucy-san. Juvia te deve uma e... – O celular da azulada toca. – Um minutinho. – Ela olhou para a tela. – É o Gray-sama. – Ela atende rapidamente.

– Alô, Juvia? – Gray pergunta do outro lado da linha.

– Olá Gray-sama. – O cumprimentou alegre.

– Está ocupada?

– Não, Juvia não tem planos no momento.

– Aceita tomar um sorvete comigo? – Perguntou o moreno e logo a azulada dava pulinhos de felicidade.

– Juvia aceita. – Confirmou.

– Ok. Encontramos-nos daqui a 5 min na sorveteria, perto da praça, certo?

– Juvia está de acordo. Até daqui a pouco Gray-sama.

– Até Juvia.

E logo, ambos desligaram os celulares.

– E então? Aonde vão hoje? – Lucy perguntou curiosa.

– Vamos tomar sorvete daqui a 5 min na sorveteria perto da praça.

– Bom que você já está arrumada. – Lucy sorriu. – Falta uma coisa. – A loira soltou os cabelos da amiga que até então estavam presos em um coque. – Seu cabelo é lindo, deixe-o a mostra.

– Obrigada Lucy-san.

– Não há de que. – Sorriu. – Agora você tem um encontro para ir. Vá e depois me conte os detalhes. – Falou a loira, acompanhando a azulada até a entrada de seu apartamento. – Bom encontro. – Finalizou e logo a azulada corou bem de leve.

– Obrigada mais uma vez Lucy-san. – Sorriu para a loira e saiu em direção da sorveteria.

Logo, a azulada chegou a tal sorveteria e avistou um moreno sentado a sua espera, quando a viu, sorriu. Então a mesma se aproxima e se senta.

– Está linda. – Ele sorriu sem graça.

– Obrigada. Gray-sama está muito bonito também

– Obrigado. – O moreno corou levemente e a azulada sorriu.

– Olá senhores, querem alguma coisa? – A sorveteira perguntou.

– Um de tutti-fruti. – Juvia pediu.

– O mesmo. – Gray falou.

– Já trago os pedidos.

Logo a sorveteira sai e Gray fica um pouco envergonhado, de como iria falar ou agir em relação à Juvia. Então, o moreno decidiu falar depois. Assim, levará a azulada para a praça onde é mais calma, e menos barulhenta.

Os sorvetes chegaram, e eles conversavam e riam enquanto tomavam.

Quando terminaram, Gray a chamou para caminhar pela praça, a mesma concordou.

Eles se sentaram em um banco e observavam, o vento balançar nas folhas das árvores.

– Juvia, bem, eu... – Falou tropeçando em suas palavras. Ele a olhou profundamente e logo se lembrou “Aja, não fale.” E com esse pensamento em mente, assentiu em pensamento, ele não iria usar palavras.

Logo, o moreno pega a azulada de surpresa com um beijo, ele pediu passagem com a língua e ela não hesitou em ceder. O beijo foi calmo e repleto de paixão, era um beijo entre duas pessoas perdidamente apaixonadas uma pela outra. Mas ambos, nunca odiaram tanto o oxigênio que se fez presente. Eles se separaram ofegantes, recuperando todo ar perdido durante o beijo. Os dois estavam no mesmo tom, super vermelhos.

– Gray-sama. – Sussurrou a azulada corada, mas por dentro estava morrendo de felicidade.

– Juvia, eu não sabia como me declarar em palavras, tentei seguir o conselho do Natsu, e me expressar em gestos, e eu nunca pensei que ele poderia dar um conselho bom, já que ele é lerdo e... – O moreno é calado por um outro beijo da azulada, o beijo não durou muito, os mesmos se separaram ofegantes.

Juvia, o olhou e sorriu.

– Gray-sama fala demais. – Riu. – Juvia também havia perguntado a Lucy-san, como que Juvia iria se declarar para você, e da mesma forma, ela sugeriu não falar, e sim agir, e dar a iniciativa. Juvia concordou e quando Juvia iria ligar para Gray-sama, o celular tocou e era você.

– Caramba... Que coincidência. – Sorriu o moreno corado.

– Sim...

– Já que... Bem, vamos fazer um pedido, um tanto diferente. – O moreno sugeriu e se ajoelhou em frente da azulada. – Juvia, deseja ser meu par? Para caminhar ao meu lado durante a eternidade? – Perguntou. - Eu acho que estou exagerando um pouco falando eternidade, mas é o tempo que quero passar ao seu lado.

– Gray-sama! – Falou a azulada com os olhos brilhando. – Juvia aceita! – Confirmou Juvia super feliz e pulou nos braços do amado. – Juvia está tão feliz!

Gray sorriu e se sentou no banco e com Juvia ao seu lado.

– Eu te amo. – O moreno sussurrou no ouvido da azulada.

– Juvia também ama Gray-sama. – Sussurrou Juvia de volta.

E assim, ficaram os dois, sentados trocando beijos e caricias, até anoitecer. Então Gray acompanhou a azulada para a casa dela, e então caminhou em direção a sua.

Logo Juvia liga para a loira.

[PDV LUCY]

Eu estava mexendo no meu notebook, quando ouço o telefone tocar.

– Alô? – Atendo.

– Lucy-san! – Falou Juvia, que no caso parecia estar super feliz.

– Ah, Juvia. – Cumprimentei. – Pode começar do início.

– Sim, mas antes, coloque a Erza-san e a Levy-san na linha.

– Certo. – Confirmei e liguei pra Erza.

– Alô? – Erza atendeu.

– Oi, Erza, está ocupada? – Perguntei.

– Não, aconteceu algo? – Perguntou preocupada.

– Não, olha, não desliga, só vou colocar a Levy-chan na conversa.

– Ok então. – Concordou confusa.

Logo disquei o número da Levy.

– Oii! – Falou a mesma do outro lado da linha.

– Levy-chan?

– Lu-chan! Como vai? – Ela parecia estar animada.

– Vou bem, e você parece estar super bem também, hein? Depois você nos conta.

– “Nos conta”? Tem alguém com você?

– A Juvia e a Erza estão na linha. E Juvia tem algo a dizer.

– Certo, vamos ouvi-la, me coloca na conversa.

Coloquei Levy na linha junto das outras.

– Pronto Juvia, estamos a todo ouvido. – Confirmei.

– Ãn? To boiando. – Erza falou.

– A é, esqueci de avisar. Juvia tem algo a falar, agora, fiquem quietas, quero saber.

Logo Juvia começa a falar, explicando detalhe por detalhe do que aconteceu.

– (...) e ele levou Juvia para casa. – Terminou a azulada.

– Awwwn! – Levy praticamente gritou nos nossos ouvidos. – QUE FOFOS! – Ela parecia estar de muito bom humor para gritar de felicidade.

– Calma Levy. – Erza tentou acalma-la - Awwwn! – Falou no mesmo tom da azulada menor.

– Você também Erza. – Falei. – Awn! – Falei só que fazendo menos escândalo que as outras duas. – Felicidades! – Falei.

– Obrigada, Lucy-san, Erza-san e Levy-san! – Juvia estava animada.

– Sempre que precisar estaremos aqui. – Erza ofereceu.

– Sim, e sempre que precisarmos, você estará conosco. – Levy falou meiga.

– Obrigada mais uma vez. e, a é, desculpem a Juvia por estar falando disso pelo telefone, Juvia não conseguiu esperar.

– Não há problema. – Eu disse.

– Eu preciso desligar, Gajeel me chamou para sair, e chegou. – Levy falou.

– É por isso que estava tão animada? – Perguntei.

– Na verdade não, depois falo para vocês.

– Certo, depois nos conta os detalhes. – Erza pediu.

– Ta, ta. Tchau, eu preciso ir. – Finalizou Levy e logo desligou sem ao menos deixar nós respondermos.

– Também vou indo, preciso terminar de arrumar alguns papeis que o conselho estudantil me pediu. – Erza falou. – Tchau meninas.

– Tchau! – Eu e Juvia dissemos.

– Juvia também vai, Gray-sama está chamando Juvia no Chat. Tchau Lucy-san.

– Tchau Juvia. – E por fim, Juvia desligou.

Todas têm algo para fazer. Prevejo uma noite de sábado entediante para mim.

Logo alguém me chama no Chat do Facebook (N/A: Porque a fic também está por dentro das modernidades.) Era Natsu.

“Olá minha serva.” – Natsu mandou.

“Não me venha pedir nada.” – O cortei antes de pedir algo.

“Por hoje nada, por enquanto.”

“Bom mesmo, espero que não me peça nada.”

“Mas, está ocupada?”

“Estou, estou beijando o Devon Werkheiser agora mesmo, e cara, ele é um gato.”

“Não fale isso, deste jeito vou ficar com ciúmes Luce.”

“Lesado. Mas porque perguntou se eu estou ocupada?” Perguntei.

“Pensei que estivesse sozinha, pois eu iria te chamar para sair.” Corei. Por quê? Não sei, talvez o modo de como ele escreveu.

“Bem, aonde iríamos?” Perguntei.

“Na festa da minha irmã.”

Sim, Natsu tinha uma irmã.

“Onde é?”

“Na casa dela.”

“Ela está morando no mesmo lugar?” Perguntei.

“Sim. Eu sei, é muito longe, é por isso que vou ter que pegar meu carro, mas, a festa é só para a família.”

“Então por que está me chamando?”

“Porque não quero ir sozinho, eu vou ficar em um tédio. E você precisa ir.”

“E quem vai me obrigar?” Mandei em uma intenção desafiadora.

“Não preciso te obrigar, não é? Serva.”

“Arg está bem.”

“Te pego ás oito.”

“Certo, tchau!”

“Tchau!”

Desliguei o computador e fui me arrumar.

A irmã de Natsu é muito legal, a mesma se mudou da casa dos pais, pois queria ficar mais perto do colégio, já que o mesmo era muito longe de onde moravam. Ela divide o apartamento com uma amiga de escola. E sabe a Ultear? A prima do Gray, ela, e a irmã do Natsu, são tão próximas que são quase irmãs, apesar da Ul ser mais velha que ela.

Não falei o nome da irmã do Natsu não é? Ela se chama Meredy, ela é muito legal, porém, mora longe.

E sim, Natsu tem um carro, e ele sabe dirigir (Pode não parecer).

Terminei de me arrumar e esperei a chegada do rosado.


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Notas finais do capítulo

Esse cap ficou chatinho.
Gruvia *-*
Sim, eu estava sem ideia, e criei uma irmã pro Natsu, e ela é a Meredy, porque ela tem cabelos cor-de-rosa também.
Kisses e até o próximo capitulo *-*