Saved In The Stars escrita por YuraYamato


Capítulo 8
Um jogo só é divertido com apostas


Notas iniciais do capítulo

Yooo :3
O capítulo não está aquilo tudo que vocês querem, ele está um pouco estranho e confuso, mas mesmo assim estou postando.
Boa Leitura :3



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Acordei de manhã sentindo o peso do rosado sobre mim. Sua cabeça estava em um lugar que digamos constrangedor. E seus cabelos estavam abaixo de meu queixo.

– Natsu... – Sussurrei em seu ouvido. – Natsuu... – Sem resposta. – ACORDA BARBIE PARAGUAIA! – Gritei e o mesmo acordou assustado e quase caiu no chão, isso, quase, o mesmo se segurou em mim.

– O QUE É? – Gritou em resposta.

– COMO ASSIM “O QUE É”?

– POR QUE ME ACORDOU?

– PARA DE GRITAR QUE EU TE CONTO.

O mesmo suspirou.

– Está bem. Por que me acordou?

– Porque você estava em cima de mim.

– Ah, por isso senti dois travesseiros. – Riu da minha cara vermelha.

– Fique quieto! – Pedi pondo o dedo indicador em seus lábios. – Não vá dizendo besteiras logo de manhã.

Ele tirou o meu dedo e segurou minha mão, se aproximou e sussurrou em meu ouvido:

– Vai-me dizer que é besteira? – Riu. – Não diga isso Luige.

Como eu sou muito sensível as suas palavras, não pude deixar de corar, obvio.

– É L-u-c-y. – Soletrei para o rosado como se fosse burro.

– Eu sei, é só um apelido carinhoso.

– Adorei o apelido, simplesmente muito fofo. – Disse sarcástica.

– Eu sei. – Riu.

– Já p-pode me s-soltar. – Sugeri ao perceber que o mesmo ainda segurava minha cintura para não cair no chão pelo meu grito.

– Uh? – Ele olhou para nossa situação e corou. – A-ah, claro.

– Awn, você fica muito fofo corado. - Falei e o mesmo corou um pouco mais.

– Lhe d-digo o mesmo. – Respondeu ao ver que eu fiquei corada pelo que eu tinha dito.

E em um ato rápido ele apertou minhas bochechas forte.

– Aii! Solta, solta, xô! – Tirei o rosado, o mesmo não queria me soltar.

– Desculpe, não consegui me segurar da sua fofura. – Riu.

– Eu não sou fofa, você é fofo.

– Não me chame de fofo.

– Por quê?

– Porque parece que sou gay.

Gargalhei do rosado.

– Do que está rindo? – Perguntou curioso.

– Nada não. – Falei rindo fracamente.

– Huum, fale logo, do que está rindo? – Insistiu.

– Já disse não é nada. – Me levantei. – Vou ver meu pai. – Deixei o rosado perdido com si mesmo.

– Eii! – Ele correu atrás de mim e me puxou, logo me prendeu sobre a porta deixando nossos rostos a centímetros de distância, corei com o ato do rosado. – Do que estava rindo? – Perguntou novamente.

– Do que você d-disse.

– O que eu disse?

Respirei fundo e me lembrei do que o rosado havia falado e comecei a gargalhar de novo.

– Que você parece gay quando te chamo de fofo. – Gargalhei tanto que arrastei minhas costas na porta até me sentar no chão, o rosado se agachou a minha frente e me encarou, parecia bravo, parei de rir no mesmo instante. - Uh... Oiie! Tudo bem? - Ele me encarou mais bravo ainda.

– Não.

– Por que não?

– Porque não. - Ele respirou fundo e sorriu com o canto da boca. - Ora, ora Luce, você está se comportando muito mal ultimamente. - Riu.

– E por que eu estaria me comportando bem, sendo que eu estou com você?

– Pessoas que se comportam mal, geralmente ficam de castigo.

– Pois é né, pena que não há ninguém para me deixar de castigo.

– Jura?

– Juro.

– Então tá né, pois, eu conheço alguém que tenha esse direito.

– Meus pais é que não são. Eu não moro com eles mesmo.

– Quem disse que são eles?

– De quem você está falando Sr. Dragneel? - Perguntei como se estivesse falando formalmente com alguém de classe (Totalmente diferente do rosado).

– De um melhor amigo que sempre esteve ao seu lado.

– Melhor amigo? Bem... Deixa-me ver... Não, não conheço nenhum. - O rosado fez bico, ri da sua cara.

– Não sou nada para você Luigi?

– Ah, é claro que é garoto, é um belo amigo.

– Só um amigo? - Perguntou.

– Bem... Acho que sim. - Brinquei.

– E que tal, se fossemos mais que amigos? - Ele me puxou pela cintura, assim, me prendendo a ele. O mesmo me mandou um olhar malicioso.

– T-Tipo... - Perguntei, não sei por que, mas eu também sou curiosa.

– Não sei o que você acha?

– A-ah, certo, somos melhores amigos. - Tentei não gaguejar. Soltei-me do rosado, e andei em direção da porta, abri a mesma e antes de sair, virei meu rosto e sorri. - Vamos tomar café. - O chamei.

– C-Certo. - Ele respondeu um pouco corado, o mesmo parecia confuso com o que acabou de acontecer.

Descemos e fomos tomar café junto da minha mãe e de Virgo.

– Bom dia Hime, Natsu. - Virgo nos cumprimentou.

– Bom dia meninos! - Minha mãe disse alegremente.

– Bom dia, Virgo, mãe. - Sorri.

– Bom dia. - Natsu disse e sorriu.

– Demoraram a descer. - Minha mãe afirmou. - Estavam dormindo ou fazendo outras coisas, pois eu ouvi um grito mais cedo. - Finalizou nos olhando com um olhar nada inocente.

– E-Estavamos dormindo. E o grito era meu. - Falei um pouco corada.

– E por que gritou hime? - Virgo perguntou.

– Porque tinha uma bola de pelos cor-de-rosa em cima de mim. - Falei e as duas riram, Natsu me encarou. - Que foi?

– Onde anda aprendendo esses apelidinhos? É com o Gajeel? É bem a cara dele. - Bufou.

– E se for Barbie paraguaia? - As duas estavam rindo. - O que vai fazer? Inventar-me outro apelidinho?

– Não, não. Estou satisfeito com, Luige, Luce, Loira, Loirinha do corpo sexy. - Corei ao ele falar esse apelido em frente a minha mãe. - Acho que já está bom.

– Para mim não. Preciso de novos apelidos para você... Bom... Acho que vou arranjar alguns com o Gajeel e o Gray, esses sim são cheios de apelidos guardados. - Falei e apontei o indicador para a minha cabeça ao falar "apelidos guardados".

– E você só me apelida né? - Perguntou.

– É claro, você tem cabelos cor-de-rosa, é mais fácil de inventar apelidos assim.

– Bom gente, esse showzinho de apelidos está bom, mas vou ver se Jude precisa de alguma coisa. - Minha mãe falou se levantando e subindo as escadas.

– E eu vou lavar a louça e ir ao mercado comprar algumas coisinhas. - Virgo falou após minha mãe subir, ela pegou os pratos sujos e foi para a cozinha, assim ficando somente eu e Natsu na mesa.

– Do que estávamos falando mesmo? - Natsu perguntou.

– Não sei.

– Ah.

O rosado estava se balançando na cadeira, quando quase caiu, mas conseguiu se equilibrar, e voltou a se balançar.

– Natsu, esta cadeira vai cair e você vai junto, não diga que eu não avisei.

– Eu não vou cair Lu...

Paft!

O rosado cai com a cadeira e tudo em cima de mim, o que deu outra queda com a minha cadeira.

O mesmo estava por cima, literalmente por cima de mim, e eu estava deitada no chão.

Ficamos nos encarando corados.

– D-Desculpe Luce, eu devia ter te escuta... - Natsu estava se levantando quando novamente sua mão escorrega assim, caindo sobre mim novamente.

Quando percebi, tínhamos dado um selinho que não demorou muito, pois Virgo nos chamou.

– Hime, você está ai em cima?! - Gritou olhando para as escadas. Natsu rapidamente saiu de cima de mim e se pôs de pé. - Ah, Natsu, você está aqui? - Perguntou, e logo eu me levantei. - Ah ta, entendi, desculpe atrapalhar Hime. - Virgo sorriu e piscou para mim e logo saiu da sala de jantar.

– Mas... - Sussurrei, olhando em direção da rosada. - Deixa. - Encarei o Natsu que estava do meu lado, corado também e o mesmo me encarou no mesmo instante, logo desviamos os olhares. - V-Vou falar com V-Virgo. - Falei e fui em direção da cozinha.

– T-Ta. - Pude ouvir o mesmo sussurrando.

Cheguei à cozinha e encontro Virgo anotando alguma coisa em um caderninho.

– O que está escrevendo? - Perguntei de surpresa, assutando-a.

– Oh, Hime? Que susto! Mas enfim, esta é a lista do que precisamos comprar, ainda preciso ir ao mercado, e ainda tenho vários afazeres por aqui. - Falou a mesma anotando rapidamente.

– Se quiser eu posso ir para você. - Ofereci.

– Você faria isso? Mas, não posso mandar a filha dos meus patrões fazer os afazeres por mim, vão pensar que eu sou preguiçosa.

– Que nada, é só comprar algumas coisinhas. E você não é preguiçosa. - Vi que a mesma terminou de escrever. - Pode deixar que eu vou. - Falei sorrindo e pegando o pequeno papel.

– Obrigada Hime! - A mesma disse alegremente.

Sorri, e sai da cozinha. Fui pro quarto e vi Natsu deitado olhando para o teto, parecia estar viajando, então me aproximei e lhe dei um susto.

– Buuh!

– Oee! - Ele pulou da cama e eu comecei a gargalhar.

– Venha, vamos ao mercado. - O puxei pra fora do quarto.

– E você vai de pijama? - Ele perguntou.

– Uh? - Me analisei até perceber que ainda usava o pijama. - Ah, bem... Vou me trocar me espere lá em baixo.

– Tudo bem.

Troquei-me rapidamente e desci, puxei Natsu para fora e fomos ao mercado.

(...)

– Bem, vamos ver... Falta alguma coisa? - Perguntei ao rosado que estava com a lista.

– Não, já pegamos tudo.

– Ótimo, agora leva o carrinho, está muito pesado. - Mandei.

– O que?!

– Você me ouviu, vamos logo, estou cansada de empurrar este carrinho para lá e para cá.

– Eu n... - Lhe mandei um olhar mortal. - Ta bem.

Pagamos e fomos embora, deixei Natsu levando as coisas pesadas e eu levei os mais leves. Eu? Aproveitadora? Não, não, imagina.

Chegamos em casa e deixamos tudo na bancada da cozinha.

– Virgoo! Chegamos. - Chamei a mesma, mas não obtive resposta. - VIRGO?! - Sem resposta. - Ué.

Subi as escadas e fui ao quarto dos meus pais, meu pai e minha mãe não estavam, vi um bilhete em cima da cama, me sentei e o desdobrei o mesmo, Natsu me seguiu e se sentou ao meu lado.

"Filha acabamos por esquecer os exames de seu pai que eram hoje, e tivemos que sair o mais rápido possível para chegar na hora marcada.

Virgo foi fazer o restante dos afazeres, como comprar comida para o Plue, produtos em geral, etc. Além de ela ter ido buscar o plue do petshop e levá-lo ao veterinário para tomar as vacinas necessárias.

Se cuidem.

Beijos, Layla."

– É mesmo, eu não vejo o Plue desde que chegamos. - Natsu analisou.

– Ele estava no petshop, e como diz a carta, Virgo irá buscá-lo para levá-lo ao veterinário para tomar as vacinas contra doenças, entre outras.

– Ah... - Ficamos em silêncio.

– Parece que ficamos sozinhos. - Murmurei.

– É, parece isso mesmo. - Respondeu.

– E o que vamos fazer? – Perguntei.

– O que quer fazer?

– Não sei... AH JÁ SEI! – Gritei animada.

– Calma, calma, respira... – Natsu tentou me acalmar. – Isso, agora pode falar.

– Tem um jogo que eu sempre jogava quando era criança. – Natsu sorriu. – Mas não é um jogo chato, totalmente ao contrário. Poderíamos jogar.

– Certo.

Eu fui ao porão e procurei pelo jogo, e finalmente o encontrei todo empoeirado, assim como o próprio porão. Parece que ninguém entra ali faz anos.

Aproximei-me de Natsu e nos sentamos no chão da sala.

– Aqui, o nome do jogo é “Faça o que eu mando”. – Falei e o mostrei a caixa. – O nome já deduz, mas é divertido, e eu sempre brincava com meus pais, e sempre que eles perdiam, os mandava imitar um macaco. – Ri. – Até meu pai brincava, incluindo Virgo, era muito divertido. – Sorri nostálgica. – O jogo é o seguinte, dentro desta caixa, tem vários cartõezinhos com perguntas sobre várias matérias, nós jogamos o dado e cada lado, estão às seis primeiras letras do alfabeto, ou seja, A, B, C, D, E e F, cada lado do dado possui uma destas letras. Nos cartões, tem também estas letras, a letra que cair no dado, você irá ler a pergunta que está nela, e assim por diante, o que errar a resposta, que no caso está debaixo da pergunta, terá que fazer o que o outro mandar.

– Parece divertido vamos jogar.

– Certo. – Concordei. – Mas ficaria mais interessante se fizermos uma aposta. – Sorri desafiadora.

– Que tipo de aposta senhorita Heartfilia? – Perguntou.

– Uma aposta que eu sempre fiz com meus pais e Virgo. Quem perder o jogo em geral, terá que fazer o que o outro mandar por um mês. – Sorri.

– Um mês? É bastante tempo. – Natsu sorriu. – Estou de acordo, prepare-se para perder.

– Você quis dizer prepare-se para ganhar, Dragneel. – O corrigi. – Mas precisamos anotar os pontos para sabermos quem perdeu.

– Esta bem.

Assim, eu e natsu pegamos um bloquinho e uma caneta para anotarmos a pontuação, e começamos a jogar, Natsu foi quem começou, e jogou o dado.

– Letra... B. – Ele disse e pegou um cartãozinho. – Pergunta de Geografia: Em que país moderno fica o reino de Judah?

– Israel.

– Correto. – Ele fez bico e eu ri.

LUCY 1 x 0 NATSU

Joguei o dado.

– Letra, D. – Peguei um cartão. – Pergunta de Entretenimento. Em que filme o cenário vira de cabeça para baixo?

– Ah, como é o nome daquele filme que o navio vira de cabeça para baixo... É... O DESTINO DO POSEIDON. – Berrou animado.

– Correta. – Murmurei.

LUCY 1 x 1 NATSU

E assim o jogo foi indo, acertamos a maioria, até que estávamos empatados.

LUCY 26 x 26 NATSU

– Até que você não é tão burro quanto eu pensava, também, só perguntas fáceis que caíram para você.

– Não me chame de burro Luce.

– Ta, ta, ultima pergunta, fale logo.

Natsu jogou o dado, se eu errar, eu serei sua escrava por um mês, se eu acertar, ele será meu escravo.

– Letra, E. – Falou. – Pergunta de Entretenimento. Os criadores de Asterix foram Goscinny e Uderzo. Um deles já faleceu. Qual?

Ah, não, ah, não. Eu esqueci essa. Acho que vou ter que chutar.

– Uderzo...? – Natsu abriu um largo sorriso. – Espera, espera foi o Goscinny!

– Já respondeu Uderzo, e errou! – Ele gargalhou.

LUCY 26 x 27 NATSU

Eu não sei como, mas nunca perdi neste jogo, não é possível.

– Aaah, não é possível. – Reclamei chorosa.

– Você fará tudo o que eu mandar durante um mês, Heartfilia. – Sussurrou em meu ouvido o que me fez arrepiar. - Começando de hoje.

– Não pode ser amanhã? - Perguntei tendo alguma esperança.

– Não, será hoje. - Sorriu. - Estou morrendo de fome. - Ele me olhou.

– O que foi?

– Eu estou morrendo de fome.

– Idaí?

– Me faça algo para comer... Minha empregada particular. - Riu com o nariz.

Murmurei um palavrão e me levantei, fui em direção da cozinha, mas o mesmo me chamou.

– Ei! - Gritou.

– Que é?

– O que irá fazer?

– Não sei, o que quer comer?

– Bem... Surpreenda-me com suas habilidade. - Bufei e voltei a andar para a cozinha.

– Se me desse coragem botava veneno. – Falei irônica, porque, obvio que eu nunca iria fazer isso, nem se tivesse coragem.

Estava fazendo uma omelete, já que eu não estava a fim de cozinhar nada mais.

Terminei de prepará-lo no momento que o rosado entrou na cozinha.

– O que preparou?

– Omelete. - Falei baixo.

– Hum, cheira bem. - Sorriu e se sentou à mesa.

Sentei-me a sua frente.

– Mais alguma coisa? - Perguntei antes de me pedir algo.

– Claro. - Revirei os olhos. - Me sirva.

– O que? - Perguntei, mesmo entendendo o que ele disse.

– Me sirva. - Repetiu.

– Não entendi. - Me fiz de loira burra.

– M-E S-I-R-V-A! - Soletrou rindo.

– O que está querendo dizer com isso?

– Ora Luce, você é loira, mas não sabia que era tão burra. - Murmurou.

– Não sou eu que tenho cabelos cor-de-rosa. - Murmurei alto o bastante para o mesmo escutar.

– Certo, certo. Agora, eu sei que me entendeu, agora, sirva-me.

– Ta, ta.

Arrastei a cadeira para ficar ao seu lado, peguei um pedaço da omelete e levei até a sua boca.

– Você não cozinha mal. - Elogiou.

– Obrigada. - Agradeci.

Assim que terminou de comer, ele me olhou e sorriu.

Logo ouvimos um barulho de porta batendo.

– Lucy?

– Ah, olá mãe. - A cumprimentei.

– Olá. - Falou triste.

– Por que está triste? Onde está meu pai? - Perguntei preocupada.

– Ele teve que passar a noite no hospital, parece que ouve algo, quando foram dar os seus remédios.

Fiquei de olhos arregalados.

– Qual hospital ele está? - Natsu perguntou.

– O "Hospital Great Smile" mais conhecido como "HGSmile".

– Hospital Grande Sorriso, nome interessante. - Natsu afirmou.

– Bem incomum, mas é interessante. - Minha mãe concordou. Ao perceber que ainda estava tanto triste quanto chocada com a notícia do meu pai, ela disse. - Não se preocupe filha, o médico disse que não é nada grave, e ele só precisa ficar por um tempo em observação.

– Tudo bem. - Isso me acalmou um pouco.

– Certo, agora estou com cede. - Natsu falou, e eu o olhei com um olhar de poucos amigos.

– E...? Pegue água para beber. - Falei.

– Não estou a fim de beber água.

– Então bebe qualquer coisa ai.

– Então me traga um suco.

– Ãn, estou boiando aqui. - Minha mãe disse e riu.

– Natsu me venceu no jogo “Faça o que eu mando”. - Murmurei.

– Nossa você nunca perdeu nesse jogo. - Ela riu. - Vocês apostaram?

– Sim. - Natsu sorriu. - Luce é minha escrava durante um mês. - Riu, e logo minha mãe se juntou a ele.

– Não riam. - Reclamei.

– Vou subir então. - Minha mãe falou e logo se retirou da cozinha.

– Tem suco ai? - O rosado perguntou.

– Calma moço. - Falei, e peguei um suco de laranja que estava na geladeira e coloquei em um copo e lhe entreguei. - Satisfeito? - Perguntei.

– Sim. - Sorriu.

Ouvimos outra batida na porta, logo vimos Virgo entrando na cozinha, cheia de sacolas, e uma pequena coleira presa ao Plue.

– Ah olá Hime. - Me cumprimentou. - Natsu. - Ao rosado também e sorriu para nós.

– Olá. - Eu e Natsu falamos ao mesmo tempo e sorrimos.

– Aqui está, Plue. - Ela falou comigo e me entregou o meu pequeno cachorro branco que se chamava Plue.

– Awwwn, quem é o cachorro mais lindo do planeta terra? É você, meu amor, é você. - Mimei o pequeno que latiu e me lambeu balançando o rabo. - Meu rapaz. - Falei colocando-o no chão.

Natsu e virgo me encaravam.

– Por isso ele é tão mimado. - Virgo disse.

– É mesmo. - O rosado concordou.

– Que é? Não posso brincar com o meu cachorrinho?

– Uma coisa é brincar, a outra é tratá-lo que nem um bebê. - Natsu analisou.

– Não julguem o modo de como eu trato o MEU cachorro. - Dei ênfase na palavra "Meu".

– Ta bem, ta bem. - Os dois disseram.

– Agora vamos Luce. - Natsu disse me puxando para fora em direção da porta de entrada.

– Para onde vamos? - Perguntei.

– Nós vamos ao cinema.

– Agora?

– Sim.

– Mas nem almoçamos.

– Eu já, você pode comer qualquer coisa por lá.

– Mas... - Fui interrompida.

– Mas nada, você fará o que eu mandar. - Ele sorriu enquanto andávamos pela rua em direção ao shopping que não ficava muito longe dali.

– Esta bem besta cor-de-rosa de outro planeta.

– De agora me diante você irá me chamar de chefinho.

– O QUE? - Gritei. - NEM SONHANDO.

– Luce...

– Arg! Esta bem... Chefinho. - Ele sorriu vitorioso.

Fomos ao shopping e escolher o filme.

Natsu escolheu obvio, e claro um de terror, compramos as entradas e nos sentamos nas nossas poltronas.

O filme começou terrível, e numa parte que aparecia do nada um fantasma, eu gritei, a sorte é que não tinha quase ninguém no cinema.

No meio do filme, agarrei a mão do rosado, o mesmo a apertou transmitindo segurança.

Saímos do local e fomos andar pelo shopping.

– Vamos lá, por favor? - Falei apontando para uma loja de livros, onde se vende diversos livros variados.

– Tudo bem. - Ele sorriu ao ver a minha animação. Ficamos por lá um bom tempo. - Para que isso tudo? - Perguntou a me ver com vários livros na fila do caixa.

– Eu irei lê-los.

– Tudo isso?

– Sim. - Eu estava com os olhos brilhando.

– Então ta né. - Riu da minha felicidade excessiva.

Andamos mais um pouco pelo shopping e paramos para comer algo.

– Já são 17h30min. - Falei surpresa. - O tempo passou depressa. - Conclui tomando uma colherada do meu sorvete.

– Verdade. - Concordou tomando também uma colherada do seu sorvete. - Luce, você fica linda sorrindo. - Falou encantado. - Por favor, não tire esse sorriso de seu rosto.

– Eu vou fazer o possível. - Sorrimos.

– Che...? - Ele falou como se fosse para eu completar a frase.

– Chefinho. - Bufei e ri, e o rosado me acompanhou. - Agora vamos naquela loja, e depois naquela, e ainda naquela... - Falei após tomar o sorvete. Natsu apenas riu e assentiu.

Assim passamos nossa tarde, até dar 20h00min, nós voltamos para casa.

Aquele dia com certeza, não irei esquecê-lo.

(...)

Chegamos em casa e Natsu me pediu vários favores, alguns sem sentido, alguns difíceis, mas nestes ele foi obrigado a me ajudar, mas não deixou de serem divertidos.

– Ok, agora me faça uma massagem, estou muito cansado. - Ele riu e fingiu cansaço.

– Ãn? Não foi você que lavou as suas roupas, que preparou um banho, e não foi você que carregou vários baldes com roupas molhadas e pesadas. Tudo bem que você me ajudou neste ultimo, mas, não sou eu que deveria estar cansada? - Perguntei.

– Tem razão, quer que eu te faça uma massagem?

– Não precisa, tenho certeza que não irá dar certo. - Ele riu. - Sente-se ai.

Ele se sentou no sofá de lado, e eu me sentei atrás dele.

Comecei a massagear seus ombros.

– Você faz uma boa massagem Luce. - Pude ver o sorriso de canto que ele deu.

– Obrigada... Chefinho. - Sorri.

– Você deveria fazer isso mais vezes. – Lhe dei um tapa na cabeça. – Ai! Só estou brincando.

(...)

Estávamos jantando, Virgo e minha mãe conversavam em um canto da mesa alegremente, enquanto eu e Natsu ficávamos no nosso canto ao se lembrar do que aconteceu mais cedo nesta mesa, sim estou falando do selinho.

– Enfim, desculpe pela janta que saiu 21h30min hoje, estava muito ocupada terminando os afazeres. – Virgo falou um pouco mais alto, como se estivesse se desculpando com todos.

– Não se preocupe com isso Virgo. – Minha mãe sorriu.

– Obrigada. – Agradeceu à rosada, e as duas voltaram a conversar.

Olhei com o canto do olho para Natsu do meu lado e pude vê-lo me fitar.

– O que foi? – Perguntei.

– Ãn?

– Por que me olha tanto?

– Por nada. – Sorriu e voltou a comer.

– Ok. – Sorri. – Amanhã nós iremos voltar à velha rotina. – Ele parecia confuso. – Nós iremos voltar para nossas casas.

– Ah ta. Que pena.

– Pois é.

(...)

Estávamos nos preparando para dormir, quando Natsu me chamou.

– Luce... – O olhei. – Já lhe tenho o próximo serviço. – Sorriu.

– Ah, mas agora estou indo dormir. – Reclamei. – Fale logo.

– É só me dar um beijo de boa noite.

– O q-que? – Perguntei corada.

– No que está pensando? É só um beijo na bochecha. – Suspirei aliviada.

– Se for somente na bochecha tudo bem.

Sorri e me aproximei, quando eu ia te dar o beijo, ele virou o rosto.

– Ah, espe... – E logo estávamos dando novamente outro selinho no mesmo dia, sem querer.

O selinho foi longo, por mais que fosse sem querer e que fossemos apenas amigos, nenhum queria se separar. Mas alguém precisava tomar alguma atitude, e esse alguém fui eu. Separei-me de Natsu com as bochechas queimando de tão vermelhas, o rosado estava na mesma situação.

– D-Desculpe. – Falou.

– N-não tem p-problema. Q-Queria dizer a-algo? – Perguntei, pois antes do “acidente” ele havia pedido para esperar.

– Já me esqueci. – Riu e bagunçou o cabelo.

– Lerdo. – Sussurrei, mas o mesmo me escutou e fez bico.

E assim fomos dormir, para mais um dia começar novamente quando acordarmos.

Dormimos da mesma forma, acabamos acordando abraçados no meio da noite, mas não liguei e voltei a dormir, o rosado fez o mesmo.


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Notas finais do capítulo

huehuehue Que aposta é essa ae :3
Lucy + escrava do Natsu = Nada que preste, só lamento Lucy.
Como dizem : Amizade colorida ;3
Então é isso, espero que tenham gostado.
Kisses ;*