"Venha até mim exatamente como você é
Não preciso de desculpas
Saiba que você vale a pena
Vou acabar com seus dias ruins através dos seus dias bons
Caminhar por esta tempestade, eu iria
Eu faria isso tudo porque eu te amo
Eu te amo

Incondicional, incondicionalmente
Vou te amar incondicionalmente
Não há medo agora
Se liberte e apenas seja livre
Eu vou te amar incondicionalmente"

Unconditionally - Katy Perry

Três Meses Depois.

Carly estava completamente linda, já não bastava ela ter aquele brilho de mulher grávida, ela ainda tinha um brilho de mulher que vai se casar, então imagina, uma mulher que já é linda naturalmente, esta grávida, num vestido de noiva, no dia do seu casamento. Quer dizer, o quanto uma pessoa pode brilhar? Ela tinha mais brilho que o Edward Cullen em Crepúsculo... revirei os olhos e ri da minha comparação idiota.

É eu sei, o casamento foi arranjado muito rápido, mas Carly queria casar antes do bebê nascer, e ela já estava no oitavo mês de gestação, enfim... seus pais já sabiam, os pais do Chris já sabiam, por que não? Todo mundo ajudou, então de fato não foi muito trabalhoso, só foi caro, mas saiu do bolso do pai da Carly e do pai do Chris, então de novo, por que não?

O local era lindo, era na casa de campo dos avós da Carly, que por sinal eram muito fofos, eu não os conhecia mas Carly sempre falou muito bem deles quando éramos mais novas, a cerimonia seria no campo ao redor da casa, eu diria quintal, mas era realmente um campo, enorme por sinal. A casa dos avós da Carly era enorme, e é do tipo que se mantêm num local verde, a casa vizinha deveria ficar uns bons quilômetros de distancia, só de estar nesse lugar você sente uma paz maravilhosa.

A decoração ficou por minha responsabilidade, não deixei a Carly fazer nada. Sobretudo, ficou a cara dela. Havia uns bancos de madeira pintados de branco, sete fileiras do lado direito, e sete fileiras do lado esquerdo. No meio, que é por onde Carly vai passar, mandei colocar buquês de rosas vermelhas nos cantos dos bancos. E por fim, pedi pra colocarem uma plataforma pequena onde Carly e Chris fariam os votos, um arco de flores diversas ficava por cima da plataforma que também era branca. Estava tudo lindo e simples. Os convidados já haviam chegado, Chris provavelmente já estava no “altar” junto com Josh e Eric. Eu estava com a Carly no quarto de hóspedes, onde a gente apelidou de cantinho da noiva, eu já estava pronta... e ela também.

– Carly? Cê ta linda, e eu já te disse isso umas mil vezes, você ta andando de um lado pro outro a quase duas horas, será que da pra gente ir? – perguntei o mais calma possível, já que a Carly tava naquela fase de chorar por qualquer coisa.

– Da, da sim... pera não da não, da mais não da entende? – ela perguntou e eu juro que se ela não tivesse grávida, eu diria que estava bêbada.

– Não. Não entendo. Qual é o problema? – eu disse me levantando.

– Eu não sei, acho que nenhum... eu só to nervosa, quer dizer... daqui um mês serei mãe, e eu to me casando com o cara que eu era afim desde o primeiro ano, e a gente vai ter uma família... eu não vou entrar na faculdade agora, Chris ta trabalhando e vai começar a faculdade de medicina daqui uns meses, você e o Eric vão para os Estados Unidos, Josh vai morar sozinho... Chris e eu também vamos, não é lá essas coisas mas ta ótimo por hora. Quer dizer, qual a chance disso tudo dar certo? – ela perguntou com os olhos brilhando, e eu realmente não sabia o que responder.

– Nenhuma, o choro do bebê na madrugada vai te dar nos nervos, Chris vai ta cansado demais com o trabalho e a faculdade, então basicamente vai sobrar sempre pra você, além do fato de que vocês vão morar sozinhos e serão vocês que vão ter que dar conta da casa, eu e Eric estaremos fazendo faculdade em outro lugar, e a gente não vai poder estar aqui sempre pra te ajudar, Josh vai morar sozinho e eu sei que você vai sentir falta dele, mas quer saber, idai? Você ainda vai amar o Dylan mesmo que ele te emputeça com o choro de neném, você ainda vai amar o Chris, mesmo que vocês já não tenham tanto tempo pra transar, ter que dar conta de sustentar uma casa e uma família, vai ser difícil e você vai surtar varias vezes por isso, mas ainda assim vai ser o seu lugar favorito do mundo, Josh sempre te protegeu e não vai ser um sobrinho e um cunhado que vai fazer ele deixar de estar sempre cuidando de você, a faculdade não ta tão longe, não é porque você tem um filho que isso te impede de correr atrás do que você quer, e acredite, eu e Eric estaremos sempre aqui visitando nosso afilhado, são só cinco anos Carlota... Já já, a gente volta pra Londres, pode ser que não... pode ser que sim... pode acontecer muita coisa, mas acho que é nisso que ta a beleza da vida, a gente nunca sabe o que vai acontecer, se soubesse qual graça teria? – eu disse sincera e Carly fungou tentando não chorar.

– E se tudo der errado, se eu desabar, você ainda vai me dar sua mão? – ela disse e eu sorri, momento gay é assim mesmo.

– A mão, o braço, a perna... o que eu puder te dar, eu te darei. – eu disse e Carly sorriu assentindo, nos abraçamos por fim.

– Pronta? – perguntei.

– Pronta! – ela disse.

Sai do quarto e fui até a sala, onde o pai da Carly a esperava para entrar junto com ela.

– Já pode ir buscá-la. – eu disse e sai em direção a cerimonia, avistei Josh e Eric ao lado do Chris que parecia que ia desmaiar.

– Oi gato, ta um perigo nesse terno hein... – disse dando um selinho no Eric fazendo-o sorrir.

– Nem te digo quem ta perigosa aqui. – ele disse me devorando com os olhos.

– A Carly já ta vindo.. tenho que me posicionar. – eu disse.

– Até que fim, o viadinho do Chris já tava quase chorando achando que ela não vinha mais. – Josh disse e eu e Eric rimos.

A porta da casa se abriu, e o instrumental de A Thousand Years, começou a tocar, me posicionei ao lado de onde Carly ficaria.

A priminha de Carly que devia ter uns cinco anos, começou a andar com seus cachos loiros e seu vestidinho azul céu, jogando as pétalas de rosa branca pelo caminho, e logo depois um primo do Chris que devia ter uns sete, caminhava com cuidado com uma almofada em mãos, onde estavam as alianças. E enfim, Carly com seu pai segurando seu braço, apareceu.

Era difícil descrever o que era ver minha melhor amiga se casando, era difícil não chorar com o simples fato de ver ela num vestido de noiva com uma barrigão enorme, indo com aquele sorriso idiota até o Chris, eles se gostavam desde o primeiro ano do ensino médio, era tão surreal ver eles se casando, ver eles formando uma família tão linda, todo mundo reunido, Josh tinha o maior sorriso da cerimonia, sempre protegeu sua irmã, sempre esteve ao lado dela, acredito que vê-la se casando, sendo mãe, deve ser tão gratificante pra ele, acompanhar tudo de perto, ver a mais nova dar seus primeiros passos e então caminhar em direção ao pai do seu futuro sobrinho. Eric sorria como se não tivesse acreditando que faria parte daquilo um dia, me olhou e seu sorriso se alargou mais ainda, fiz o mesmo já chorando rios. E então tinha o Chris, que parecia não enxergar mais ninguém, que não fosse a Carly, a mãe do seu filho, ele não parava de sorrir, ora dava uns risinhos e balançava a cabeça como se não tivesse acreditando no que via, e ora ficava sério e a olhava de um jeito que ninguém jamais olhou, e ninguém olharia, ele era dela, e ela era dele, como devia ser, como sempre foi pra ser.

O pai de Carly a entregou ao Chris, que beijou sua mão e sorriu, os dois ficaram lado a lado e o Celebrante ou Juiz de Paz, sei la qual é o nome disso, começou a falar coisas típicas de casamento, que eu sinceramente não prestei muita atenção.

Chris e Carly, se encarregaram de fazer seus próprios votos, eles ficaram frente a frente e o primo de Chris entregou as alianças para o mesmo, ele segurou a mão esquerda de Carly e enquanto colocava a aliança delicadamente e bem devagar, começou seus votos.

“Carly Snow Denovan, desde que eu te vi pela primeira vez eu soube que você faria uma bagunça na minha vida, mesmo que eu não soubesse se era uma boa bagunça ou não, e mesmo que não tenhamos ficado juntos desde o primeiro momento, eu sabia que em algum instante, essa bagunça viria, e veio. Você definitivamente é tudo aquilo que eu não sabia que precisava, você me faz sorrir sem precisar de esforços, e eu prometo tentar fazer o mesmo por você enquanto estivermos juntos, mesmo que eu falhe, saiba amor, que eu tentei. Você traz luz por qualquer lugar que passe, você é extremamente sincera consigo mesma, exala estresse, e ainda assim é a mulher mais doce que eu conheço. Eu prometo te amar incondicionalmente, até que eu não tenha mais razão alguma para o fazer, eu prometo cuidar de você até mesmo quando você brigar comigo, prometo te ajudar e te respeitar, prometo amar nossos filhos e os criar da melhor maneira possível, prometo colocar você e nossa família em primeiro lugar, porque vocês são minha vida agora... e amor eu prometo, que mesmo que eu ache impossível que eu deixe de te amar um dia, eu prometo que se acontecer, irei buscar infinitas maneiras e razões diferentes, pra te amar de novo, porque te amar é tudo o que eu sei fazer, e é o que faço de melhor.”

Ele terminou e Carly estava em prantos, se bem que, quem não estava? Até eu tava me derramando em lágrimas, Eric apenas ria da minha cara porque ele é um ótimo namorado. Carly enxugou as lágrimas e então começou a ler os seus votos.

“Christopher Wilde Stark, eu não tenho problemas quando estou com você, eles simplesmente deixam de existir, pois você é tão importante, e o que eu sinto por você é tão forte, que nada e nem ninguém que não seja importante, ou que o sentimento não seja tão forte, é capaz de me derrubar, é capaz de se quer permanecer na minha cabeça. Você tem um efeito em mim, que ninguém é capaz de ter, é impossível não ser feliz ao teu lado, é impossível não se divertir com teu jeito, é impossível não te amar, porque amor, você é o meu ponto de paz. Eu prometo te enlouquecer por tempo indeterminado, eu prometo continuar sendo a encrenqueira que eu sempre fui, só pra te ver irritado, porque você fica lindo o fazendo, prometo estar ao teu lado sempre, prometo cuidar de você e continuar mexendo no seu cabelo encaracolado, prometo amar nossa família incondicionalmente, prometo te beijar só pra fazer você calar a boca, e meu coração é seu, até parar de bater, ou até você me colocar chifre mas como eu sei que isso é impossível se não você perde o pau, é até parar de bater mesmo.”

Carly sendo Carly, todos riram e seu pai até esboçou um sorriso de canto.

– Pode beijar a noiva. – disse o celebrante/ juiz de paz, em meio a gargalhada, vai entender...

Chris primeiramente, beijou a barriga redonda de Carly e então a beijou, delicado e rápido.

– Casei caralho! – ele gritou, e eu e os meninos começamos a gritar junto, fazendo zoeira.

Nos abraçamos, os cinco juntos, e por um momento, pareceu-me uma despedida.

Os convidados vieram parabenizar o casal, e eu, Eric e Josh, fomos falar com a Valery, que tinha chegado uma semana antes para vir ao casamento, ela e Josh estavam namorando.

– A cerimonia foi linda... – ela disse com Josh a abraçando por traz.

– Foi perfeita. – eu disse abraçando o Eric.

– Quando vocês vão? – Josh perguntou.

– Amanhã. – Eric disse e Josh assentiu.

– Pra onde vocês vão? – Valery perguntou.

– Eric passou em Julliard e eu vou pra Cornell cursar Letras, vamos morar juntos. – eu disse empolgada e ao mesmo tempo um tanto insegura, é estranho deixar um lugar onde você sempre morou.

– Ah que ótimo, parabéns pros dois! – Valery disse animada, ela era um amor.

– Eu fiz arquitetura na Cornell, você vai curtir. – Josh disse e eu assenti.

– Eu gostaria de chamar meus fieis amigos até aqui, pra cantarem uma musica comigo. – Chris disse com um microfone se referindo ao Josh e ao Eric.

– O que será que eles vão aprontar? – Valery disse risonha e eu a acompanhei.

– Não faço ideia. – respondi.

– Sogrão, eu sei que você não vai muito com a minha cara, e eu sei que você não aprova MUITA coisa, pra não dizer tudo, mais enfim... essa musica eu dedico ao senhor. – Chris disse e eu revirei os olhos, vendo o pai da Carly sério, vai da merda.

– Que porra que o Chris vai fazer? – disse minha amiga ao meu lado.

– Melhor sentar.. – eu disse e ela riu.

Josh ligou o som e o toque da musica começou a tocar, geral conhecia, e eu apenas ri, Chris não existia.

Sábado de manhã pulei da cama
E coloquei o meu melhor terno
Entrei no meu carro e corri como um jato, todo o caminho até você
Bati na sua porta com o coração na mão
Para te fazer uma pergunta
Porque eu sei que você é um homem à moda antiga
Sim, sim

Chris começou cantando, e eu e Carly demos risada da sua voz e começamos a dançar no ritmo junto com Valery.

Posso ficar com sua filha para o resto da minha vida?
Diga sim, diga sim, porque eu preciso saber
Você diz: "Eu não vou te dar a bênção até o dia que eu morrer
Que azar, meu amigo, mas a resposta é não!"

Os meninos cantaram junto com ele, e todo mundo começou a dançar e cantar junto.

Por que você tem que ser tão rude?
Você não sabe que eu sou humano, também?
Por que você tem que ser tão rude?
Vou casar com ela de qualquer jeito

Geral cantou meio que gritando olhando pro pai da Carly se divertindo, e ele apenas abaixou a cabeça rindo.

Casar com aquela garota
Casar com ela de qualquer jeito
Casar com aquela garota
Não importa o que você diga
Casar com aquela garota
E nós vamos ser uma família
Por que você tem que ser tão rude?

Eric veio até mim e nós começamos a dançar que nem loucos, Josh fez o mesmo com a Valery.

Eu odeio fazer isso, você não deixa escolha, não consigo viver sem ela
Me ame ou me odeie, nós vamos ter garotos parados naquele altar
Ou vamos fugir para outra galáxia, você sabe
Você sabe que ela está apaixonada por mim, ela vai ir para qualquer lugar que eu for

E então Chris começou a dançar com Carly numa espécie de reggae.

Posso ficar com sua filha para o resto da minha vida?
Diga sim, diga sim, porque eu preciso saber
Você diz: "Eu não vou te dar a bênção até o dia que eu morrer
Que azar, meu amigo, mas a resposta ainda é não!"

Por que você tem que ser tão rude?
Você não sabe que eu sou humano, também?
Por que você tem que ser tão rude?
Vou casar com ela de qualquer jeito

E então meus pais começaram a dançar que nem loucos, fazendo o pai da Carly revirar os olhos e prender a risada.

Casar com aquela garota
Casar com ela de qualquer jeito
Casar com aquela garota
Não importa o que você diga
Casar com aquela garota
E nós vamos ser uma família
Por que você tem que ser tão rude?

Eric cantou olhando pra mim e veio me dar um daqueles seus beijos que me tiram o folego.

Posso ficar com sua filha para o resto da minha vida?
Diga sim, diga sim, porque eu preciso saber
Você diz: "Eu não vou te dar a bênção até o dia que eu morrer
Que azar, meu amigo, mas 'não' continua sendo 'não'!"

Os meninos cantaram, fazendo uma volta ao redor do pai da Carly.

Por que você tem que ser tão rude?
Você não sabe que eu sou humano, também?
Por que você tem que ser tão rude?
Vou casar com ela de qualquer jeito

Casar com aquela garota
Casar com ela de qualquer jeito
Casar com aquela garota
Não importa o que você diga
Casar com aquela garota
E nós vamos ser uma família
Por que você tem que ser tão rude?
Por que você tem que ser tão rude?
Por que você tem que ser tão rude?

Eles terminaram de cantar enquanto a mãe da Carly puxou o marido pra dançar o finalzinho da musica. Geral aplaudia e dava risada ao mesmo tempo, só o Chris pra fazer uma dessas.

– Eu sei que minha filha vai ser muito feliz ao seu lado... pro seu bem eu espero que ela seja! – o pai da Carly disse sério olhando pro Chris e então sorriu, e o abraçou.

– AEE PORRA! – Josh disse, ou melhor gritou, fazendo escândalo.

...

Já havia anoitecido, e nenhum convidado sequer havia ido embora. Eu descansava minhas pernas em cima das pernas do Eric, enquanto ele tentava muito mal, massagear meus pés.

– Você é péssimo pra fazer massagem! – eu disse resmungando.

– E você é muito exigente. – ele disse parando de fazer a “massagem”.

– Querido acostume-se, a gente vai morar junto, você vai ter que aturar minhas exigências. – eu disse brincando.

– A única parte boa de morar com você, vai ser transar o tempo todo, só isso. – ele disse brincalhão, e eu o mostrei o dedo do meio.

– Casal vinte, venham até aqui! – Carly nos chamou e fomos até ela.

Não tínhamos reparado mas cada casal, ou família, estava com uma daqueles balões enormes e uma vela ao lado.

– Eu e Chris tivemos a ideia, de comprar esses balões, no intuito de que quando acendermos ele com a vela, possamos fazer um pedido, um desejo, que se vá junto com o balão iluminando o céu, como se fosse nossas estrelas, pra que nunca esqueçamos que uma vez que acendemos um balão, enquanto ele sobe, ele nunca apaga. – Carly disse e eu sorri, da sua explicação meio torta porém bonita.

Aos poucos cada um foi acendendo seu balão, e o segurava atentamente para que só fosse solto na hora certa.

– Preparei um balão só pra gente! – Carly disse, pegando junto com o Chris, o maior balão de todos.

Eu, Eric, Josh, Valery, Chris e Carly seguramos cada ponta do balão, e Chris levou a vela acesa, até o balão, olhei para trás e todos os balões já estavam acesos, era a coisa mais linda que eu já tinha visto, uma escuridão cheia de lanternas.

– Eu desejo que as mudanças que estejam por vir, não sejam páreas para estragar o que todos nós temos! – Carly disse de olhos fechados.

– Eu desejo que todos tenhamos sorte, independente do caminho que fomos trilhar! – Chris disse logo depois.

– Eu desejo não perder mais ninguém que eu amo! – foi a vez da Valery.

– Eu desejo que a felicidade seja permanente em todos nós! – Josh disse e eu sorri.

– Eu desejo que todos continuemos juntos, mesmo que ainda a milhas de distância, que possamos sempre nos ajudar e estar lado a lado, e que nenhum obstáculo atrapalhe nossa amizade! – Eric disse fazendo todos nós sorrirmos.

– Eu desejo que não nos falte amor, amor de diferentes formas possíveis, toda forma de amor possível que for válida! – eu disse e a contagem regressiva começou.

3...2...1...

Todos soltamos os balões que subiam, uns mais rápido do que os outros, era impossível não ver alguém sorrindo com essa cena, a noite escura sendo iluminada por nossas “lanternas”.

– Tudo vai ser diferente agora... – Carly disse começando a chorar, e eu a entendia perfeitamente, tudo ia mudar, não estaríamos mais perto uma da outra, ela seria mãe e teria uma família, e eu faria faculdade em outro lugar, nada será como era antes.

– Nem tudo.. – Chris disse a encarando.

– Ainda temos a gente.. – Josh disse.

– Sempre. – Eric disse sorrindo.

– E para sempre! – eu disse confiante e todos assentimos, nos abraçando por fim. Como uma despedida.

E Carly estava certa, uma vez que os balões subiram e ainda estavam ao alcance de nossos olhos... eles nunca se apagaram.