Fuck Love escrita por umaasgardiana


Capítulo 17
Capítulo - 17 - Would You Fall Too?


Notas iniciais do capítulo

Hello my loves, como vcs estão?
Sobre esse cap, eu amei escrever ele, acho q foi um dos meus favoritos, eu tentei ao máximo não deixar o Eric gay, espero que tenha conseguido e espero que vcs gostem...
musica desse cap ~~>https://www.youtube.com/watch?v=VWp7tPe77Jk é importante que vcs leiam pelo menos a tradução ok?
Sem mais, boa leitura :D



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“Olhando agora, tudo parece tão simples

Estávamos deitados em seu sofá, eu me lembro

Você tirou uma foto de nós dois

E então descobriu (descobriu)

Que o resto do mundo era preto e branco

Mas nós tínhamos cores vivas” Out Of The Woods – Taylor Swift

P.O.V ERIC

Acordei cedo no dia seguinte, na verdade, mal dormi. Sabia que os pais da marrentinha não estariam lá nesse fim de semana, provavelmente vão comemorar o aniversário de casamento em um motel qualquer. Eu queria que ela soubesse exatamente o que eu sentia, eu queria mais do que tudo ver ela, porque eu já tava cansado das brigas e da minha culpa na consciência, madruguei pensando no que poderia fazer, algo romântico mas que não saísse da minha personalidade, a questão é, como ser romântico quando seu nome é Eric Green? Eu sabia que a Nat não se importava com essas coisas, afinal ela é tão ignorante quanto eu, mas eu queria que fosse de uma certa forma especial, queria que fosse um momento que dali a um tempo virasse uma boa lembrança, e nos fizesse sorrir e lembrar de como as coisas são boas e que independente de estarem ruins, elas uma hora ou outra melhoram, era assim que me sentia em relação ao meu pai, minhas boas lembranças ao seu lado, me faziam sorrir em dias vazios e até mesmo tristes, queria que Natalie se sentisse da mesma forma, queria que por mais que eu corra o risco de estragar tudo com ela, porque eu admito que sou cheio de falhas e imperfeições, que ela em algum momento da raiva lembrasse de que eu a fiz sorrir, e que houve um momento em que tudo deu certo pra nós dois.

Chris tinha me ligado a pouco tempo me perguntando se eu tinha algum plano e se eu queria ajuda... não eu não tinha um plano e não eu não queria ajuda, queria que fosse somente nós dois, queria que fosse um momento nosso, e sim, vocês terão que aguentar esse meu lado gay, pelo menos por um tempo...

Como eu já sabia que não era bom com palavras, e que a musica melhor do que qualquer palavra que saísse da minha boca expressava muito melhor o que eu queria dizer, decidi compor, eu sabia que nenhuma musica expressaria a forma exata de como eu me sentia, fazia tempo que eu não compunha, tava meio enferrujado, mas eu ainda tinha a tarde inteira pela frente, e com sorte, Natalie finalmente se entregaria a mim.

P.O.V NATALIE

Abri os olhos lentamente, as luzes solares que ultrapassavam minha janela com uma fina cortina branca me acordaram, ainda sonolenta encarei meu teto branco e inconscientemente abri um sorriso largo e idiota no rosto, o motivo tem nome e sobrenome, Eric Green. Memórias vivas do meu sonho que eu tivera essa noite brotavam uma atrás da outra em minha mente e diferente do que vocês estão pensando, não foi um sonho quente, na verdade, foi um tanto romântico, pasmem porque até eu faleci com essa.

Éramos um casal bem bonito na verdade, nos encaixávamos perfeitamente, suas mãos em minha cintura fina que pareciam terem sido feitas pra se encaixarem como um quebra cabeça, minhas mãos pequenas brincando com os cabelos da sua nuca, narizes roçando um no outro, olhos castanhos nos olhos negros e olhos negros nos olhos castanhos, nossas respirações ofegantes batendo contra a face um do outro, nossos lábios se chocando um ao outro em uma perfeita harmonia e nossas línguas dançavam no mesmo ritmo, Eric era mais alto, mas isso não atrapalhava e pra ser sincera só tornava as coisas ainda mais simples, tudo em nós dois foi feito pra se encaixar um com outro, nossas mãos, nosso abraço, nosso tamanho, nossas intimidades, nossas bocas, tudo, tudo se encaixava, e eu estava curiosa em saber se esse encaixe só funcionava em meus sonhos, ou se na vida real nos encaixávamos assim também.

Me espreguicei na cama e resolvi fazer minha higiene matinal, já era a hora do almoço, desci para a cozinha e vi um recado da minha mãe na geladeira avisando que não quis me acordar mas que ela e meu pai já tinham ido curtir os 18 anos de casamento, que voltariam domingo e que era pra eu ficar viva até lá. Ri disso, aposto que vão ficar num motel o fim de semana todo. Eu estava com uma sensação boa hoje, parecia que tudo estava perfeito e ocorrendo da forma que devia ocorrer, fiz qualquer coisa pra comer e almocei.

Já era um pouco mais tarde, eu não estava fazendo nada de incrível, apenas deitada de barriga pra cima no sofá com um balde de pipoca amanteigada assistindo a maratona de The Beauty And The Beast, uma das minhas séries favoritas, Vincent me pega seu muso, pensei. Ouvi o som da campainha e me direcionei a porta, dei de cara com a minha melhor amiga com dois potes gigantescos de sorvete de flocos.

– Carly, eu sei que eu não te contei mas, eu e Eric já estamos de boa. – disse enquanto deixava ela entrar.

– Vocês já transaram? – ela perguntou me olhando com uma cara engraçada.

– Não, mas... – ia dizendo até ela me interromper.

– Então você ainda tem motivos pra estar na merda e tomar sorvete comigo. – ela disse mostrando a língua risonha, revirei os olhos e dei risada.

– Ok né, ta calor mesmo...- disse enquanto ia pegar duas colheres na cozinha.

– Muito obrigada por ter dito que vocês tinham feito as pazes, eu tive que saber pelo Chris, porra Natalie!- Carly disse chamando minha atenção enquanto eu voltava pra sala.

– Relaxa e goza Carlota, o importante é que você sabe e... pera, como o cachinhos soube?- perguntei estranhando.

– Érr... bom ele e o Eric estão bem amigos e... ah sei la, eu tenho que dividir minha melhor amiga e meu namorado com o Eric, você até entendo, afinal pinto é pinto, mais o Chris! OMG será que ele é gay?- Carly disse nervosa tentando disfarçar.

– Ahaam sei... – disse desconfiada.

– OMG o Vincent ta sem camisa. – Carly disse olhando pra televisão, na hora tinha esquecido o que estava falando e olhei pro meu futuro marido sem camisa, Carly e eu comemos o sorvete enquanto assistíamos a série e ficávamos secando o gostoso do Vincent.

Já estava anoitecendo quando Carly decidiu ir embora depois de receber uma ligação estranha, decidi subir pro meu quarto e tirar um cochilo, porque eu vivo com sono.

P.O.V ERIC

A musica já havia sido terminada, acho que estava boa mas tava meio inseguro, ah foda-se, contanto que eu acabe essa noite na cama da marrentinha ta tudo certo.

Carly já sabia de tudo e tinha dito que ia passar a tarde na casa da amiga pra poder deixar a porta destrancada sem que a Nat percebesse, pra mim fazer a minha parte do plano. Confesso que tava nervoso, parecia que eu ia fazer algum show, que nesse caso, era pra uma pessoa só. Coloquei uma roupa qualquer, um vans preto nos pés, uma calça jeans e uma camisa social desgastada preta que estava mais aberta do que fechada, sim eu apelo pra sedução corporal, algum problema? Eu sabia que Nat gostava de preto nos homens, ela achava extremamente sexy, isso não era um problema pra mim já que grande parte das minhas roupas eram pretas. Coloquei meu violão no ombro e sai de casa, decidi ir a pé pra ficar mais relaxado, passei de frente a um mercado e fui pra parte dos doces, sabia que a marrentinha era obcecada por chocolate e... bom, eu ainda não havia pedido desculpas. Peguei logo três barras de chocolate e uma caixa de bombom, sim eu jogo sujo também, paguei e continuei andando.

...

Já estava parado na porta da casa da Natalie a uns 10 minutos quando decidi entrar, estava tudo escuro e silencioso, imaginei que ela estivesse em seu quarto, subi calmamente as escadas, abri a porta branca que tinha um quadro pendurada escrito “O único homem que pode entrar sem bater é o Vincent, se você não é ele, de o fora”. Quem merdas é Vincent? Acabei lembrando de um dos sábados que eu passei aqui e Natalie me fez assistir uma série sobre um cara que virava uma “fera” e sobre o amor idiota que a detive gostosa sentia por ele e ele por ela, bufei, patético! Interrompi meus pensamentos e decidi entrar sem bater mesmo, a vi deitada na cama com uma respiração leve e uma feição calma, sorri ao pensar que ela parecia um anjo dormindo, só dormindo mesmo. Andei em passos lentos até sua cama e acariciei sua face, dei uma boa olhada em seu pijama tendo na parte de cima um decote enorme e um micro short preto, então vou ajustar minha frase anterior, dei uma boa olhada no seu corpo basicamente descoberto, Nat era meio baixinha mas tinha longas pernas bem delineadas, sobre sua bunda, bom vocês já decoraram isso, ela estava dormindo de lado com os braços apoiados abaixo dos seus seios fartos, fazendo-os ficarem maiores ainda, ofeguei e me controlei pra não arrancar a roupa dela naquele momento.

– Nat... acorda.- sussurrei em seu ouvido. Uma má ideia, Natalie deu um pulo que até eu me assustei.

– SAI DEMÔNIO!- ela gritou assustada pegando uma garrafa de agua em sua cômoda e a usando como “arma”, ri, ou melhor, gargalhei.

Natalie me olhava como se eu fosse um ser de outro planeta e depois de um tempo passou a me fuzilar, comecei a ganhar controle sobre mim mesmo e parei de rir.

– Eric Green... posso saber como você entrou na minha casa? – ela disse cruzando os braços abaixo dos seios.

– Como pessoas normais fazem, Natalie Foster, eu entrei pela porta..- disso com um sorriso maroto nos lábios a vendo revirar os olhos.

– Whatever! – ela disse descruzando os braços e me observando. – Até que pra um demônio você é bem hot... – ela pareceu pensar alto ao dizer isso, dei um sorriso de banda.

Estendi a sacolinha que continha os chocolates pra ela, que meio relutante pegou da minha mão.

–OMG, hoje é o melhor dia da minha vida.- ela disse pulando e pegando uma barra de chocolate.

– O que deu em você tarado? Não tenho dinheiro se é isso que você quer... – ela disse enquanto comia o chocolate me olhando curiosa.

– Bem não é exatamente isso o que eu quero, - o que eu quero é você nua.- isso é meio que.. aãn, um pedido de desculpa, por...éér, você sabe, pelo o que eu te disse naquele dia... enfim você entendeu. – disse revirando os olhos, eu falei que era péssimo nisso.

– Desculpo quase tudo quando alguém me trás chocolate gato, desculpas aceitas e, bom me desculpe também, eu falei coisas idiotas. – ela disse com a boca suja de chocolate parecendo uma criança me fazendo sorrir.

– Aham... – respondi.

– Por quê ta com o violão nas costas? – ela me perguntou terminando de comer a barra que abriu, nem ofereceu, folgada.

– Ah é!- já tinha até esquecido o que eu havia ido fazer ali.- Só escuta com atenção! Eu sou péssimo em palavras então...- disse pegando o violão e comecei a tocar os primeiros acordes.

You and I

Two of a mind

This love's

One of a kind

Você e eu

Dois de uma mente só

Este amor é

De um tipo

You and I

We're drifting

Over the edge

Você e eu

Nós estamos á deriva

Sobre o limite

And I will fall for you

And I will fall for you

If I fall for you

Would you fall too?

E eu vou me apaixonar por você

E eu vou me apaixonar por você

E se eu me apaixonar por você

Você se apaixonaria também?

Olhava diretamente em seus olhos castanhos pra que ela soubesse que eu não estava blefando, seu olhos brilhavam e pela primeira vez, eu vi um sorriso tímido brotando em seus lábios, me fazendo sorrir também.

You and I

Learning to speak

With kisses on cheek

Você e eu

Aprendendo a falar

Com beijos na bochecha

We're lifted

Over the edge

Nós estamos elevados

Sobre o limite

And I will fall for you

And I will fall for you

If I fall for you

Would you fall too?

E eu vou me apaixonar por você

E eu vou me apaixonar por você

Se eu me apaixonar por você

Você se apaixonaria também?

I will fall for you

And I will fall for you

If I fall for you

Would you fall too?

Eu vou me apaixonar por você

E eu vou me apaixonar por você

Se eu me apaixonar por você

Você se apaixonaria também?

Toquei os últimos acordes sorrindo, orgulhoso de mim mesmo e observando a reação da Natalie, ela sorria bobamente e seus olhos brilhavam de um jeito que eu nunca tinha visto antes.

– Você se apaixonaria também marrentinha? – perguntei automaticamente, a resposta que obtive foi melhor do que um sim.

Natalie saiu da cama e veio lentamente até mim, sem quebrar o contato visual nem se quer por um segundo, ela tirou o violão das minhas mãos calmamente e o colocou encostado em seu armário, ainda sem quebrar a conexão, Natalie veio até mim novamente colando seus lábios aos meus, foi um mero selinho, mas eu pedi passagem com a língua e ela cedeu, de um beijo calmo e tranquilo passamos para um beijo selvagem e num ritmo mais rápido, juntei minhas mãos em sua cintura e dei impulso pra ela pular em meu colo juntando suas pernas em minhas costas, eu passava minha mão pelas suas costas e Natalie bagunçava os pouco fios que tinham em minha nuca, precisávamos respirar e nos separamos ainda mantendo as testas coladas e o olhar sem se desviar do outro, maldito oxigênio! Estávamos ofegantes e a marrentinha soltou um sorriso torto.

– Ok! Eu admito que gosto de você,- ela disse me fazendo soltar um sorriso sincero.

– E... também admito que te quero nu na minha cama e bom... de preferência, agora!


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Notas finais do capítulo

eai oq acharam? gostaram da musica, é obvio q n eh do Eric mas finjam que foi ele q fez kkkkk dia 3 foi meu aniversário *-* quero reviews de presente hein... see you soon, bjss da pequena...



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