Demigods Avengers escrita por Hime


Capítulo 13
{Arco Gênesis} Capítulo Treze – Discussões e palavras duras


Notas iniciais do capítulo

Como um presente de Natal para os leitores, estou postando um capítulo novinho de Demigods Avengers e, nesse capítulo, teremos um pouco mais sobre o passado de nossos queridos vilões, então fiquem atentos. Boa leitura.



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Jotunheim, Fortaleza de Gelo – Horário: manhã, às 08h30min A.M

Loki estava praticamente em um coma magicamente induzido. Tubos conectavam o deus da trapaça a uma mistura de Maçãs douradas espremidas e Ambrosia para recuperar a energia perdida no treinamento. Era o procedimento padrão para os soldados do reino após as sessões de treinamento. O médico real estava examinando-o de tempos em tempos, a palidez doentia de seu rosto sumia lentamente. Talvez, no dia seguinte, o deus da trapaça poderia sair do quarto da UTI do palácio e ficar na enfermaria real.

A preocupação de Thrym era em como Loki poderia estar vivo após tantos anos servindo aos impiedosos Asgardianos e se o deus da trapaça se lembrava de seu passado como filho de Ran. O Rei havia achado extremamente estranho o fato de que Loki tivesse conseguido encontrar o caminho para a capital dos Gigantes de Gelo, pois, somente os de sangue gélido são capazes de encontrar a trilha secreta. Sendo esse um dos sistemas de defesa primária do Reino, contudo, ele atribuiu a façanha ao fato de que por ser um feiticeiro, Loki poderia ter facilidade em sentir energias cósmicas. Considerando a possibilidade d’o deus ser o filho perdido de Ran, faria sentido o fato que Loki pôde encontrar o caminho, afinal, sangue gélido correria por suas veias assim como o icor.

―Avise-me quando nosso hóspede houver despertado, Njord. Precisamos conversar com ele. Estarei recolhido pelo resto do dia. Necessito pensar em toda essa situação. ― ordenou antes de caminhar para a saída d’a ala hospitalar do palácio.

―Claro, Vossa Alteza. ― o médico real respondeu fazendo mesura, então voltou a examinar Loki.

Thrym havia decidido se retirar para sua recamara pelo resto do dia e, assim, poder analisar o que essa possibilidade pode causar na estadia de Loki, pois, se comprovado ser uma verdade, o Rei se recusava a deixar um dos seus no domínio de Odin. Sem contar a situação de Ran, que ainda buscava por seu filho, e se não fosse verdade, Thrym não sabia se a general poderia aguentar mais um baque desses.

Jotunheim, Fortaleza de Gelo – Horário: manhã, às 11h30min A.M

Bestla caminhava com alguns frascos de poções para reabastecer a enfermaria quando notou que uma das portas para os aposentos emergenciais estava fechada. Tomada pela curiosidade, ela a abriu lentamente e espiou pela fresta, encontrando Loki adormecido e ainda conectado à mistura, que acelerava a sua recuperação. Bestla aproximou-se lentamente do leito com passos silenciosos como os de um fantasma, temendo acordar o desconhecido adormecido.

Ela arregalou seus olhos cor de topázio e pôs a mão sobre a boca, chocada, retrocedeu alguns passos. A semelhança entre o rapaz deitado e o falecido esposo de Ran, Aegir, era realmente assombrosa, ela havia cuidado bastante dos ferimentos Aegir para saber sua fisionomia mesmo nas piores situações.

Se a gigante de gelo não tivesse ajudado no memorial de Aegir, ela poderia jurar que ele não havia falecido e estava adormecido naquele leito da enfermaria. Entretanto, se Aegir havia falecido em batalha na invasão ao palácio que havia assassinado também o pai Thrym, o Rei antecedente dos Gigantes de Gelo, restava uma dúvida: quem era essa pessoa?

Bestla encaminhou-se para o escritório do médico real para tentar entender a situação. Ela bateu delicadamente na porta, então ouviu um ‘Entre’ abafado pela porta do médico real, Njord. Ela adentrou rapidamente o recinto e sua expressão confusa preocupou o medico que indagou:

―O que houve, Bestla?Está extremamente pálida, minha amiga. ― e a guiou para sentar-se na maca da sala enquanto ela colocava uma mecha de seu cabelo ruivo-flamejante atrás da orelha. ―Aconteceu alguma coisa?

―Njord, pode dizer que eu estou louca, mas, eu poderia jurar para você que vi Aegir deitado em um dos nossos leitos emergenciais. ―nesse momento, ela ergueu o rosto para ver seu amigo de longa data comprimir seus lábios em uma linha fina enquanto desviava o olhar. ―Quero dizer, seria loucura porque Aegir está morto. Nós vimos e o enterramos anos atrás. Não é?

Todavia, o médico permaneceu em silêncio e Bestla arregalou seus olhos cor de topázio. Sua expressão devia ser de assombro porque essa era a única coisa que sentia nessa hora.

―Quem você viu, Bestla, não foi Aegir. O nome dele é Loki Laufeyson, nós não sabemos muito sobre seu passado, contudo... ―então, baixou seu tom de voz ao mínimo possível para que só Bestla pudesse ouvi-lo: ―Há uma pequena possibilidade de que ele seja o filho perdido de Ran.

―O quê?!

Havia demorado anos para que Bestla pudesse ficar em paz com o fato de que Lothur havia falecido por um descuido seu. Ran nunca a perdoou totalmente pelo incidente e nem ela mesma. As duas amigas inseparáveis se tornaram meras conhecidas, que se cumprimentam por educação. Para, então, descobrir que havia esperança de que seu afilhado estava vivo era um choque. Mesmo que fosse uma pequena esperança, Bestla estava disposta a acreditar nela.

―O que estamos esperando, Njord?Vamos contar a Ran. Meu afilhado está vivo depois de tanto tempo. ―a voz dela era cheia de expectativa e seus olhos exibiam um brilho de alegria inusual. ―Há tanto coisa que quero dizer a ele, porém, depois de pedir perdão pelo que aconteceu.

―Bestla, Bestla. Calma. ― Njord pediu sério para a amiga que estava praticamente saltando para cima e para baixo, sem sair do lugar, de tanta ansiedade. ―O Rei deseja ter certeza se é mesmo Lothur ou é só uma coincidência, porque não é bom criarmos falsas expectativas em Ran após ela ter passado por essa tragédia, Bestla. Por isso, devemos agir com cautela.

―Você está me pedindo para simplesmente esperar e ver porque pode ser só um mero acaso. ―Bestla disse pausadamente enquanto respirava fundo e o médico anuía com o que ela dizia. ―Eu entendo, mas, não sei se conseguirei guardar segredo de Ran por muito tempo. Sabe que ela é... digo, foi minha melhor amiga e ainda me conhece bem até demais.

―Claro que sei, contudo, ela ainda está em missão diplomática pelo Reino em Vanaheim. Ela vai ficar um período com os Vanir enquanto isso, nós teremos tempo para investigar nosso misterioso hóspede. ―Njord explicou calmamente a Bestla. ― Só iremos contar a ela quando tivermos certeza da ascendência dele, logo, você não precisará mentir para Ran, cara amiga.

―Quanto tempo especificamente?

―O Rei ainda não me disse com exatidão, mas, esse acordo é importante para as rotas de exportações e negociações entre os Gigantes. ―Njord confidenciou baixinho para Bestla. ―O Reino Musphelhein é notório por suas forjas e armas perfeitamente esculpidas em Uru pelos melhores anões de Svartalfheim, pois, o Rei Surtur tem o hábito de colecionar em seu arsenal de servos leais à Musphelhein somente o melhor entre os melhores.

―Verdade. Ele se auto-intitula “Colecionador de Talentos Raros” o que é realmente assustador se olharmos o quão brutal ele pode ser para conseguir tais talentos. ―Bestla disse reprimindo um arrepio que desceu por sua espinha ao lembrar-se da infame reputação de Surtur entre os soldados da Corte. ―Às vezes, eu me pergunto se ele realmente queimou o pequeno vilarejo de Nidavellir para conseguir a cooperação dos anões de Norðri em sua forja real.

―Nós não devemos julgá-lo, Bestla. Não sabemos das dificuldades do Rei Surtur para manter o reino em seu perfeito funcionamento. ―Njord avisou-a com um leve tom de repreensão. ―Lembre-se do antigo provérbio: “Não julgueis para que não sejais julgados”.

Jotunheim, Fortaleza de Gelo – Horário: tarde, às 18h30min P.M

Alguns dias haviam se passado, Njord estava confiante que em breve o deus da trapaça iria despertar, entretanto, o médico real começou a perceber algumas mudanças fisionômicas em Loki enquanto ele permanecia em coma, por exemplo, a pele pálida como a cera tornou-se azul-gelo em tonalidade idêntica a de um iceberg. O Gigante ainda não sabia se seus olhos também mudaram, pois, a cor purpúrea na íris – característica dessa raça – só é possível quando ocorre um surto de fúria bastante comum nas transformações iniciais para a conhecida forma bestial dos Gigantes de Gelo e só o tempo iria dizer se o deus da trapaça iria se transformar.

Njord estava terminando o check-up rotineiro dos sinais vitais de Loki quando um murmúrio interrompeu sua linha de pensamento:

―Encantor... Mãe... ― a voz baixa – rouca e falha pela falta de uso – pertencia a Loki, que se remexia na cama como se estivesse despertando. ―Não...Odin...Por favor...Encantor!MÃE!!!

O deus ergueu-se da cama de supetão e, ainda desnorteado, olhava seus arredores com uma expressão de cólera extremamente ameaçadora, provavelmente, procurando as duas mulheres misteriosas que Njord havia ouvido-o chamar. Porém, a única coisa que chamou a atenção do médico real foi o fato de que os tradicionais olhos ametistas do feiticeiro foram substituídos por olhos rubros como o sangue.

Τάρταρος, Profundezas – Horário: madrugada, às 00h00min A.M

Trovões ressoaram ao longe, sendo abafados pelas pedras que protegiam a entrada na caverna, Gaia conseguia prever que essa não ia ser uma noite calma no Tártaro. Na verdade, nenhum momento nesse martírio era tranquilo por se tratar de um calvário para divindades transgressoras, ela não sabia como seu filho poderia continuar adormecido, mas, ela agradecia ao universo por permitir um pouco de paz para seu ceifador.

Enquanto Gaia permanecia velando pelo sono de seu filho caçula, Kronos estava adormecido, perdido em suas memórias de infância...

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Ελλάδα, Creta – Horário: manhã, às 09h30min A.M

Risadas infantis femininas. Passos ecoando ao vento. Cheiro de maresia na brisa suave.

―Kronos não vai me alcançar! ― uma menina pequena gritava enquanto dava língua para um garoto um pouco maior que ela. ― Porque ele é lento como uma tartaruga! ― e se apressou para correr mais rápido dele.

Seu cabelo cor de ébano, reluzindo com a luz do sol batendo sobre ele, chicoteando ao seu redor com o esforço que fazia para escapar e os olhos cor de prata brilhando cheios de alegria. Um sorriso enorme presente no rosto enquanto o menino gritava seu nome. O peplo* na cor branca assim como uma capa de lã na mesma cor esvoaçando com os ventos vindos do mar.

―Você vai ver só, Febe!― Kronos gritou enquanto apoiava as mãos nos joelhos, arfante. ―Espera eu recuperar o fôlego que rapidinho eu te alcanço!

Kronos tinha o cabelo loiro como o sol, completamente liso, na altura dos ombros enquanto seus olhos eram da cor do ouro e tão brilhantes quanto o próprio minério valioso. A pele bronzeada por estar sempre brincando ao redor de Creta com Febe e Mnemosine, sua irmã mais velha, que cuidava de ambos para que não se metessem em muitas encrencas.

Kronos havia decidido sentar sobre a areia fofa enquanto observava o céu começar a adquirir um tom alaranjado estupendamente belo e o sol descendo lentamente na linha do horizonte. Seu olhar era de nostalgia e tristeza tão profunda que Febe só queria abraçá-lo para tentar animar seu estado de espírito. Ela já imaginava o motivo para a infelicidade do melhor amigo.

Febe se aproximou devagar e cautelosa porque, conhecendo as artimanhas do melhor amigo, aquela pausa podia ser uma armadilha para ele ganhar o jogo. Então, sentou-se ao lado dele, que no momento observava o mar enquanto normalizava sua respiração também. A menina parou para observar o mar e suas ondas quebrando na costa. O movimento das ondas era relaxante e hipnótico, quase um convite para adormecer sobre a areia macia. Febe sempre adorou o mar, preferindo passar as tardes de verão brincando perto da orla. Porém, ela detestava lugares altos com a mesma intensidade que amava o oceano, o que era bastante irônico considerando que não era filha de Oceanus e, sim, de Urano.

Ultimamente, Urano estava cada vez mais taciturno e indócil com sua família, principalmente, dentro de casa. Ele estava tornando a convivência familiar que deveria ser acolhedora e aconchegante em um calvário angustiante a tal ponto que Febe e seus irmãos preferiam passar o máximo de tempo possível longe do lugar. Infelizmente, Gaia não podia fazer o mesmo que seus filhos por ter que cuidar de Tétis, a filha mais nova, e também devido aos seus deveres conjugais que a obrigavam a permanecer no lar. Logo, ela aguentava calada e obediente os insultos e até mesmo as agressões de seu marido que se tornavam cada vez mais frequentes.

Pelo bem de seus filhos, Gaia aguentaria quieta todas as dificuldades necessárias contanto que eles pudessem ser felizes como ela fora um dia, principalmente, Kronos que era o alvo rotineiro das críticas de Urano. Kronos sempre tentava proteger Gaia mesmo morrendo de medo de Urano, um segredo que somente Febe sabia. Kronos também se machucava sempre que se intrometia nas brigas do casal para proteger a mãe. Essa dedicação de Kronos com sua família, principalmente, com Gaia causava muita admiração em Febe que não se sentia corajosa o suficiente para enfrentar seus medos, mesmo para proteger aqueles que ela amava. O próprio pai havia se tornado seu bicho-papão.

―Kronos, vamos brincar de esconde-esconde?―Febe sugeriu com sua melhor expressão angelical e um sorriso sapeca, tentando conseguir alguma reação do amigo perdido em pensamentos. ―Por favor.

―Não. ―respondeu desanimado, desviando o olhar para não cair no charme de Febe. ―Agora, eu quero ir nadar com as ninfas.

As ninfas conseguiam entretê-lo para que se esquecesse, mesmo que por breves instantes, da situação em que sua família estava metida. Distração muito bem-vinda para evitar seus atuais pensamentos sombrios.

―Kronos. ― ela choramingou e o garoto quase se virou para encará-la, mas, mordeu o lábio e manteve o olhar na direção oposta. Febe continuou com sua lamúria. ―Kronos, você sabe que elas não gostam de mim e vivem tentando me excluir das brincadeiras. Admita Kronos! Elas gostam de mim da mesma forma que a Réia me adora. ―zombou com uma expressão de escárnio.

―Para de ser dramática, Febe. As ninfas te adoram.

Febe também havia pensado assim no início, porém, durante uma das brincadeiras de esconde-esconde havia ouvido as ninfas falando mal dela e descobriu que as nereidas brincavam com ela só para que Kronos passasse mais tempo com elas. A jovem deusa nunca se esqueceu os comentários cruéis e maliciosos que elas disseram acerca dela quando pensaram estarem sozinhas. As ninfas eram uma versão mais cruel de Réia, sua terceira irmã mais velha que diferente de: Teia, Têmis, Mnemosine, parecia odiá-la.

―Então, o que elas gostam em mim, senhor sabe-tudo?Fala que agora eu estou curiosa, afinal, elas me adoram tanto. ―ironizou enquanto revirava os olhos prateados.

Mas, ele se manteve em silêncio e acenou para uma das ninfas, que se aproximava da orla da praia, antes de começar a tirar as sandálias. Febe emburrou a cara, se irritando com o comportamento do melhor amigo, e levantou-se do chão enquanto batia no peplo para tirar o máximo de areia possível.

―Você é um tremendo tolo, Kronos filho de Urano! Erre es korakas!!―Ela gritou antes de correr de volta para onde Mnemosine estava conversando animadamente com Céos. ―Eu não sou mais sua amiga!

―Febe!Febe, espera!

Mas, ela já estava longe de seu alcance. “Eu sou um idiota.” Ele pensou enquanto praguejava antes de disparar atrás de Febe, deixando as sandálias na areia sem se importar com a possibilidade de perdê-las. Febe havia suplicado para Mnemosine levá-la para casa, notando o estado abalado de sua irmã, a outra titânide pediu para Céos vigiar Kronos enquanto ela levava sua irmã para Gaia.

Mnemosine preferiu não perguntar o motivo do choro e expressão triste, sabendo muito bem que existem momentos em que o silêncio é o melhor consolo. Quando chegaram a casa, Gaia perguntou preocupada a filha mais velha:

―O que houve com Febe, querida?― porém, a mais velha simplesmente deu de ombro sem saber o que responder, pois, nem ela mesma sabia.

Gaia dispensou Mnemosine, que hesitou antes de voltar para encontrar Céos e Kronos, e guiou Febe para o quarto da menina. A mulher se sentou na cama e a menina deitou a cabeça em seu colo, logo, Gaia começou a acariciar seu cabelo com esquerda enquanto que a mão direita limpava tranquilamente os rastros de lágrimas secas no rosto da menina. Febe continuou lamuriando-se sem nada dizer por mais um tempo. A mulher tentava consolá-la usando seu dom e criando a partir do nada as mais belas flores para distrair a menina do motivo de sua tristeza.

Quando Gaia percebeu a presença de Kronos – escondido em um ramo da amoreira que terminava na sacada da janela de Febe – soube imediatamente que ele estava envolvido no motivo do choro de Febe e que era provável que o jovem quisesse falar com a garota. Mas, primeiro, ela queria saber o motivo da briga para decidir se era prudente ou não uma conversa entre eles no momento.

―O que Kronos fez dessa vez, Febe? ― perguntou gentilmente para a filha, que ainda soluçava, porém, aparentava estar mais calma. ―Ou foram as ninfas que te magoaram, minha menina?

Porém, quando a jovem titânide abriu a boca para responder, o som de passos pesados ecoou pela casa e logo os gritos de Urano foram ouvidos por todo o recinto:

―Cadê você, sua inútil?!

Seus olhos heterocromáticos se arregalaram enquanto seus ombros trêmulos ergueram-se se enrijecendo repentinamente e suor começou a escorrer de sua testa, porém, Gaia precisava esconder Febe rapidamente ou a menina iria sofrer a fúria do marido junto com ela. Kronos estaria seguro contanto que se mantivesse escondido.

A menina também começou a tremer temerosa do que as aguardava enquanto Gaia abria uma passagem secreta para que Febe não pudesse ser vista pelo marido, mas, que a menina também pudesse respirar sem chamar a atenção de Urano. Gaia a abraçou tentando passar segurança, pois, estava preocupada com o estado da filha vacilante. Ela não teve tempo de esconder Kronos junto porque quando ela ia chamá-lo, Urano havia acabado de arrombar a porta do quarto.


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Notas finais do capítulo

* O peplo, do latim peplum por sua vez do grego πέπλος é uma túnica feminina da antiga Grécia que as mulheres usavam antes de 500 a. C. É uma peça retangular de grandes vincos, dobrada em dois para cobrir o corpo e logo costurada com o objetivo de formar uma espécie de tubo cilíndrico, onde a parte superior descende sobre o peito (e, às vezes, também sobre os ombros). As duas metades do pano são unidas por um pino de segurança sobre cada ombro. O peplo se prende à cintura por um cinto.
Confecciona-se com um tecido pesado, geralmente, a lã. Atava-se aos ombros mediante una fíbula – palavra proveniente do latim fibula (agulha), se denomina todo tipo de peças metálicas utilizadas na antiguidade para unir ou segurar alguma das partes que compunham o vestido, já que os botões não se desenvolveram até o início da Idade Média. As mais comuns têm uma forma parecida aos modernos pinos de segurança, ocultando-se a agulha por debaixo de um disco ou de uma plaqueta arqueada de ouro, prata ou bronze – Podia ser totalmente aberto por um dos lados ou fechado com costura e era sempre maior que a altura da mulher que o usava. Usava-se, às vezes, com uma pequena capa no mesmo tecido.
Como de praxe, qualquer erro gramatical ou de concordância, sintam-se livres para comentar.

Até a próxima.
Abraços da Lorem Lunar.



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