O vento invadia a janela aberta daquele quarto, pequenos flocos de neve caíam no chão.

Uma pálida jovem caminhava lentamente ao encontro do vento. Depois de fechar a janela, foi ao encontro de um caixão de vidro, onde dentro dele, encontrava-se uma bela mulher.

Mesmo depois de dez anos, seu rosto não mudara nada, sereno como se estivesse dormindo.

...

- Branca de Neve! – Gritava Marina, correndo diretamente para o quarto em que Branca estava.

- Sim. – Disse ela, indo em direção à porta do quarto.

- A sua madrasta a espera na sala de jantar. – Disse Marina.

- Já estou indo. – Disse a pálida moça, indo para a sala de jantar mais temida por ela.

...

- Branca, seu tão esperado dia chegou. – Disse Catherine, sorrindo falsamente.

- Que dia? – Perguntou Branca confusa.

- Irá se casar com seu melhor amigo. – Disse ela, indo em direção de Branca de Neve.

Por um momento a garota pensou ser brincadeira.

- Bem, ele não é o Alphonse, mais sim o irmão gêmeo dele. – Disse Catherine, sorrindo maliciosamente.

- Quando Alphonse voltará? – Perguntou Branca.

- Ele voltará logo... Com sua noiva. – Respondeu Catherine, indo em direção a saída da sala de jantar.

Branca correu para o seu quarto. Chegando lá, colocou uma cadeira em baixo da janela, a abriu e saiu de seu quarto por lá.

...

Correndo de cavalo ao mesmo lugar onde Alphonse e ela se encontraram pela primeira vez.

...

Entrando no castelo, Branca se sentiu estranha, procurava algo que nem ela sabia o que procurar.

Subiu a escada da sala, e se sentiu perdida diante de vários quartos do corredor.

Andando dentro do corredor, Branca pode ver no final do mesmo, uma porta um pouco aberta.

Chegando cada vez mais perto, pode ouvir alguns gemidos. Pareciam femininos e masculinos, juntos, cada vez mais alto.

Chegando perto, Branca pode ver quem estava ali dentro.

- Alphonse? – Perguntou ela.

Alphonse virou-se. Mais não a viu, pois a pálida garota havia ido embora rapidamente.

...

Branca corria em seu cavalo, tentando fazer com que aquela imagem sumisse de sua mente. Inutilmente.

Branca corria tão rápido, que não conseguiu para seu cavalo ao ver um pequeno ser a sua frente. Mais conseguiu vira-lo para o lado oposto, onde ele só parou quando uma imensa árvore o fez parar. Branca caiu, só tendo como ferimento uma gota de sangue escorrida sobre sua testa.

...

Alphonse corria, jurava ter ouvido Branca o chamar.

- Branca! – Gritou ele, vendo-a deitada no chão, ao lado de seu cavalo.