- Branca! – Gritou Alphonse.

Aos poucos, Branca ganhava consciência.

- Agora entendi. – Disse ela.

Branca ficara tão furiosa ao ver aquela cena, que esqueceu de Bryan, o irmão gêmeo de Alphonse.

- Entendeu o que? – Perguntou ele.

- Nada, meu amor. – Disse ela, abraçando-o.

...

- Tudo ainda está do jeito que deixamos. – Disse Alphonse, fitando uma parte da floresta obscura da floresta.

- Senti saudade.  – Disse Branca, admirando o homem que amava.

- Branca, minha Branca, devo ser sincero. – Disse ele, sentando-se ao lado de Branca no chão.

Branca apenas assentiu com sua cabeça.

- Você não pode se aproximar de mim, nem a cinco metros de distância. – Disse ele, acariciando a face de sua amada.

- Por que não? – Perguntou ela, curiosa.

- Você irá se casar com meu irmão. – Disse ele, infeliz.

Branca o fitou assustada.

- Como? Como você sabe disso? – Perguntou ela, levantando-se chorona.

- Minha Branca, você sabe que eu nunca deixarei que isso aconteça. Nós poderíamos...

- Fugir? – Interrompeu ela, sentando-se novamente.

- Não, eu poderia matar meu irmão, e ficar no lugar dele. – Disse ele, sorrindo.

- Você não pode matá-lo, ele é seu irmão apesar de tudo. – Disse ela, assustada.

- Tudo bem, essa idéia está fora. – Disse ele, olhando-a com cautela.

- O que iremos fazer sobre Catherine? – Perguntou ela, sustentando o olhar dele.

- A única coisa que sei, é que eu amo você. Mas é muito perigoso para você ficar perto de mim. – Disse ele, fitando de novo para a parte da floresta.

- Eu preciso que faça uma coisa por mim. – Disse ele, sorrindo.

- O que?

- Quero que você venha morar comigo. – Disse ele, levantando-se e oferecendo sua mão, para também que Branca levantasse.

- Como assim? – Perguntou Branca, também perguntando-se se estava ou não sonhando.

- Vá, pegue suas coisas e me encontre aqui amanhã. – Disse ele, quando Branca levantou-se.

- Tudo bem. – Disse ela, sorrindo.

...

- Mãe Marina?

- Estou aqui, na cozinha! – Gritou a cozinheira.

- Eu vou embora amanhã. – Disse ela, chegando na cozinha.

- Como assim? – Perguntou Marina, assustada.

- Você sabe que eu te amo, não sabe mãe?

- Você também sabe que eu te amo minha filha. Mais não acha cedo? Ainda mais agora, que você irá...

- Me casar? – Interrompeu ela, perguntando.

- É. Eu já sabia disso, e agora já sei com quem. Mais eu não vou me casar. – Disse ela, correndo para seu quarto sorrindo.

Teria que arrumar bem rápido suas malas, sua vontade era de sair imediatamente naquele dia.

Mas ela não poderia sair assim, teria que ser amanhã a noite, ou então depois de amanhã de manhã.

...