Os olhos da alma escrita por EmilyNolan


Capítulo 5
Capitulo 4: Na Balada




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Rosa:

Eu o observei saindo da loja, e pudia jurar que por um momento ele olhou para mim, porém não posso dizer nada com certeza, a unica coisa de que estava começando a ter certeza era de que minha melhor amiga havia me dado o bolo para ficar com o namorado de quem ela não largava mais há tres meses, mas ela pelo menos podia me avisar disso, mas não claro que não.

Então alguns minutos depois eu fui até a lanchonete comer alguma coisa e eu a vi chegando, ela estava meio que correndo, e disse:

–Rosa me desculpe, eu juro que dessa vez não foi culpa do Edson, meu onibus quebrou no meio do caminho – Disse a Bia.

–Tudo bem vai, agora vamos, já são 17h00min temos que chegar à balada na hora – Eu disse olhando para ela.

–Sim, vamos, chame seu motorista – Ela disse.

–Já estou fazendo isso – Eu disse pegando meu celular.

Meu motorista chegou alguns minutos depois, e nos levou até o lugar da balada, ficava um pouco longe do centro, mas era legal e não estava muito cheio, as pessoas foram chegando quando já era perto das 19h00min, e minha amiga ja havia encontrado o namorado dela e os dois já estavam se pegando, e eu na minha solidão tomando um pouco de Vodka no bar, quando de repente eu vi o homem que eu havia visto na loja com uma mulher no meio da pista, sera que era a namorada dele? Ou sei lá, alguma peguete? Horas, mas o que tinha nele que me despertava esses tipos de pensamentos? Esqueça- o Rosa, eu dizia para mim mesma, mas não conseguia parar de olhar para ele, até que a mulher que estava com ele foi embora e ele veio até o bar bem onde eu estava sentada sentou-se ao lado e me olhou de cima a baixo depois pediu uma bebida que eu não conhecia nem o nome e perguntou:

–Qual seu nome?

– Rosa e o seu? – Retruquei.

– Jean, prazer em conhecê-la Rosa – Ele disse.

–O prazer é todo meu – Eu disse e ele sorriu.

–Você mora por aqui? – Ele perguntou ainda com o mesmo sorriso.

– Moro para o outro lado da cidade, duas horas até aqui – Respondi,

– Entendo... Quantos anos você tem? – Ele perguntou.

– 18 – Eu disse.

– Então já é maior de idade? – Ele perguntou.

–Sim, há alguns meses – Respondi.

– Interessante – Ele disse sorrindo.

– Porque seria interessante? – Eu perguntei.

– Porque assim eu posso te chamar para dançar com intenção de talvez te chamar para sair sem culpa, porque do contrario eu poderia ser preso - Ele disse sorrindo.

– Eu tenho cara de ser jovem? –Perguntei.

– Tem, porém seu corpo diz o contrario – Disse me olhando de cima a baixo.

–O corpo pode muitas vezes enganar a mente – Eu disse.

–Olha só uma filosofica – Ele disse sorrindo.

– Uma filosofica que gosta de dançar e esta esperando que você a chame para a pista – Disse sorrindo para ele.

–Bem, não a deixarei esperando – Disse ele sorrindo.

Ele pegou em minhas mãos e me arrastou para o centro da pista e começamos a dançar o corpo dele estava tão colado ao meu que eu podia sentir a respiração dele, enquanto isso ele estava com uma das mãos dele na minha cintura e eu podia a sentir descendo pelas minhas coxas e subir de volta, e eu não impedia, tinha algo nele algum poder que fazia com que eu perdesse meus sentidos, meu autocontrole, tudo ia embora junto com ele e então ele colocou uma das mãos em meu pescoço e eu senti arrepios, até que ele colocou-a em meu rosto e puxou para perto do dele e me beijou, foi um beijo ardente, diferente dos outros que ja havia sentido, mas ao mesmo tempo foi calmo, o que se me fez retribui-lo e quando eu o vi ja estava no meu pescoço e eu não tinha nenhuma vontade de fazê-lo parar.

Jean:

Aquela garota era diferente da maioria, ela nao era melosa, nem atrevida demais como a maioria das mulheres, muito menos parecia estar carente, não, ela era calma, e ao mesmo tempo agitada, ela dançava conforme a musica e não parecia ligar para minha mão atrevida, mas eu já estava me perdendo nela, eu não estava concentrado no corpo dela, não queria leva-la para a cama, não, minha mente, meu corpo e todo o resto a desejavam profundamente, e foi quando eu a beijei, sem mais nem menos a beijei, e foi algo anormal, eu senti um fogo ardente, e ao mesmo tempo uma calmaria como não sentia há muito tempo, comecei a descer meus labios pelo pescoço dela, quando percebi que devia parar e disse:

– O que me acha de me dar seu numero?

–Esta otimo para mim – Disse ela e fomos até um cantinho do bar.

Eu dei a ela um pedacinho de papel e uma caneta que eu tinha no bolso, e ela anotou o numero dela e depois ficou olhando para mim como se estivesse me analisando e perguntou:

–Você não é daquele tipo de cara que leva a mulher para a cama depois a descarta, ou é?

– Bem, depende da mulher- Eu disse sorrindo.

– O que você faria se fosse comigo? – Ela perguntou mordendo o labio inferior.

– Eu não te despesaria tão rapido – Eu disse.

–Eu acredito em você, não deveria mais acredito – Ela disse.

– Quer que eu comrpove? – Perguntei.

– Talvez... – Ela disse.

– Começando que hoje eu não vou te levar para a cama, eu vou sozinho e logo irei ligar para você e te chamar para sair, e a partir dai é com você – Eu disse sorrindo.

– Veremos então- Disse ela sorrindo.

E ela colocou seus braços em volta do meu pescoço e me beijou, porém, a cor de um dos olhos dela havia mudado, eu nao havia visto que ela tinha heterocromia, mas quando eu ia falar com ela, ela sumiu.

Agora era oficial, eu precisava mesmo reencontrar aquela garota, de um jeito, ou de outro.


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