Unapologetic escrita por oakenshield
Notas iniciais do capítulo
Depois de tanto tempo sem postagens, finalmente estou de volta! Houve alguns problemas com o Nyah!, mas agora está tudo certo. Senti saudades de escrever, mas por hoje postarei só um capítulo. Essa semana eu tenho simulado na quarta e postarei mais de quinta em diante. Prometo recompensá-los de quinta em diante pelos atrasados.
Branka caminha até Katerina. Ela já não está mais com as suas vestes de prisioneira, mas sim com um vestido belíssimo de renda verde água. Seus cabelos estão levemente ondulados e há uma leve maquiagem iluminando o seu olhar. Ao seu lado, Harriet sorri como nunca antes. Katerina não demora para perceber que elas passaram no salão de beleza.
– Acho que eu deveria me desculpar pelas coisas duras que eu lhe disse - a loira fala, triste. - Você não merecia ouvir aquilo de mim.
– Eu que tenho que pedir desculpas - a ruiva fala. - Sinto muito por não ter acreditado em você aquele dia em Las Mees, por não ter defendido-a como eu deveria no seu julgamento. Com o meu depoimento você poderia ser absolvida de todas as acusações, mas eu fui fraca... Eu fiquei ao lado de quem não deveria.
Branka pegas as mãos da sobrinha e sorri.
– Estamos acertadas agora.
– Você é bem-vinda no palácio para ficar o tempo que quiser.
– Ficarei apenas alguns dias, matar a saudade da minha irmã - ela sorri para Harriet - e dar um tempo para Petrus anunciar para o povo.
– Eu acho que deveria fazer uma declaração também - Katerina chama uma das suas criadas. - Peça a minha assistente para marcar uma entrevista para o fim da noite.
+++
– Quero que você desative todas as câmeras - ele fala. - Não. Convoque alguns empregados para quebrar todas as câmeras e microfones. Quem destruir mais ganhará um prêmio no fim da noite.
– Mas senhor...
– Você é o meu guarda-costas mais fiel, Hugh. Se algum dia eu fosse considerar algum homem na Terra meu amigo, esse homem com certeza seria você.
– Fico muito honrado por isso, senhor.
– Amigos ajudam amigos. Eu preciso que você me ajude nesse momento difícil, Hugh. São tempos sombrios - ele sorri. - Você pode continuar a me chamar de Vossa Majestade. O reinado de Katerina não durará muito tempo.
+++
Katerina caminha pelo palácio a procura de Hana. Ela vê vários empregados quebrando câmeras e microfones. Pelo que ficou sabendo foram ordens de Joffrey. Ele ainda se acha a autoridade do palácio.
Então ela para em frente ao quarto dos pais. O antigo quarto do rei e da rainha.
Hesitante, ela toca a maçaneta banhada em ouro. A porta se fecha atrás de si e ela percebe que tudo está intacto. O quarto começava como se fosse um escritório, com uma mesa com uma cadeira grande e com estofado vermelho de veludo de outras duas cadeiras de couro. Havia um quadro de Kurt e Harriet juntos, ambos de coroa. O casal ruivo mais famoso do mundo todo. Ao lado um pequeno sofá para três pessoas, cor bordô e com os braços dourados. Separada de tudo isso por uma boa distância, a enorme cama real.
Katerina se deitou na cama dos pais, onde os encontrou mortos, e chorou. Ela nunca havia vindo até este quarto após aquele dia e nem costumava chorar. Hoje algo estava sendo diferente. Talvez fosse a falta de Fabrizio após tantos meses juntos ou simplesmente a saudade dos pais bateu.
Então ela se levantou e secou os olhos. Saiu correndo do quarto e encontrou a mãe no corredor.
– Kate, como vai, querida?
Ela a abraçou fortemente.
– Me desculpa, mãe - ela volta a chorar. - Não, não me desculpa. Me perdoa - ela olha profundamente nos olhos da mãe.
– Claro que eu perdoo você, meu amor - ela coloca uma mecha do cabelo enrolado e rebelde da filha atrás da orelha. - O que está acontecendo?
– Eu amo você, mãe. Eu não posso conviver comigo mesma sabendo que eu estou te culpando por algo que você não arquitetou.
– Você está falando da minha suposta morte.
– Sim - ela concorda. - Eu não tenho o direito de te acusar. Você não teve nada a ver com isso. Me perdoa.
– O único culpado é Joffrey e ele vai pagar por isso.
Katerina seca as lágrimas.
– O que você pretende fazer?
– Eu não tinha direito algo sobre o trono e Joffrey sabe disso. Você já tem vinte anos, está casada, já fez o juramento e recebeu a coroa. Eu pensei em tudo isso para irritar o seu tio. A questão é que Jean-Pierre tem seus espiões, assim como nós também temos os nossos, mas não é só isso.
– Não?
– Eles tem um centro de observação subterrâneo aqui no palácio.
Ela se encosta na parede para não perder o equilíbrio. Se isso fosse verdade, eles estavam a espiando o tempo todo. Suas brigas com Joffrey, assuntos internos do país, seus momentos mais íntimos com Fabrizio...
Fabrizio. Seu coração aperta só de pensar nele.
– Isso não é possível. Uma estrutura tão grande assim não passaria despercebida por nós.
– Joffrey estava preocupado demais tomando o poder para poder perceber pessoas se infiltrando na sua fortaleza.
– Mas e o que isso tem a ver com nós?
– Jean-Pierre prometeu me fornecer alguns vídeos de conversas entre Joffrey e seus seguranças de doze anos atrás. Vídeos deles planejando a morte de Kurt e o meu sumiço.
– Mas se for assim nós podemos prendê-lo.
– Minha querida, você é a rainha agora e eu sou a mãe da rainha. Joffrey não é nada além do Lorde Joffrey Archiberz, senhor de Frömming e irmão do falecido rei. Ele não é mais uma ameaça - ela sorri grandemente. - Poderemos prendê-lo apenas com o nosso depoimento.
+++
Joffrey abre a porta para o seu mais novo interesse.
– Anne Dummer - ele sorri e a cumprimenta com um beijo no rosto.
A mulher deve ter seus trinta anos, cabelos loiros, curtos e levemente ondulados, olhos verdes e brilhantes e um sorriso encantador. Ficar com ela não seria sacrifício algum.
Anne Dummer é uma das três criadas íntimas de Katerina. Maribelle já tem seus sessenta e poucos anos e Judith é tão leal que nem mesmo a promessa de casamento com o Lorde Archiberz a faria desamparar a ruiva. Anne, porém, é um poço de mistério. Ela sempre reverenciava o Regente quando ele passava e muitas vezes demonstrou interesse, mas também sempre estava ao lado da sobrinha dele. Não custava tentar, afinal.
– Lorde Archiberz - ela faz uma breve reverência. - Em que posso lhe servir?
– A senhorita pode me servir em muitas coisas, pode ter certeza disso.
Ela abaixa o olhar e sorri.
– Em que posso ser útil, senhor?
Ele caminha até a mesinha e serve uísque para os dois.
– Eu nunca reparei na sua extrema beleza, Anne Dummer.
– Me chame apenas de Anne, senhor.
Ela tentava desviar o assunto, mas Joffrey via em seus olhos que ela estava gostando.
– Não há o que temer, senhorita Anne - ele se aproxima dela e a pega pela cintura.
– Lorde Archiberz - ela pressiona as mãos contra o peito dele -, mas e a sua esposa?
– Ivna não nos incomodará, eu cuido dela mais tarde. Agora me deixe cuidar de você.
Sendo assim ele a jogou na cama e tenta abrir o vestido cuidadosamente, mas isso não acontece. Sendo assim, ele o rasga e observa seu belo corpo.
– Você é linda.
Ele a beija e arranca suas roupas íntimas. Vê-la ali na sua frente, completamente nua, o fazia suar frio e sentir cada parte do seu corpo se arrepiar. Essa mulher ia enlouquecê-lo.
+++
Fabrizio caminha de um lado para o outro do ponto de observação.
– Ele quebrou todas as câmeras. Só temos acesso as câmeras escondidas que conseguimos instalar ao longo dos anos e mesmo assim o áudio não é aquelas coisas.
– Vamos instalar novas câmeras, Francis - Valerie fala. - Agora que estou morando aqui com os meus irmãos tudo ficará mais fácil. Tenho passe livre pelo palácio e posso informá-los sobre tudo o que precisarem até darmos um jeito.
– Preciso que alguém dê um jeito em Joffrey. Ele está tramando alguma coisa e agora que o quarto dele não tem mais nenhuma câmera, assim como o escritório, é difícil dizer se vamos conseguir saber antes dele executar um dos seus planos diabólicos.
– Acho que o plano da vez tem algo a ver com você - a morena tatuada fala. - Ele está de olho em você e no seu pai. Joffrey está desconfiando.
– Então precisamos agir. Me ajude a contatar Hector.
– Perdemos a comunicação com o seu irmão há duas horas.
– E Alison está aonde?
– Desapareceu.
– Ela mora aqui, ela come aqui, ela trabalha aqui. Aonde ela pode ter ido?
+++
Alison pensa em ir até o banheiro, mas o loiro a puxa de volta para a cama.
– O que fazemos é extremamente errado - ela diz. - Não podemos nos da ao luxo de sermos flagrados por Jean-Pierre.
Ele a puxa e a beija.
– Ele não vai nos descobrir e mesmo que isso acontecesse eu não largaria você nem por um segundo.
– Hector...
– O que foi?
– Nós somos irmãos. O que a nossa mãe pensaria de nós?
– Ela está morta. Mortos não pensam.
Ela fica chocada com o comentário absurdo do irmão.
– Ela era nossa mãe! Como você pode ser tão insensível?
– Eu só sou sensível quando se trata de você, irmãzinha.
Ela lhe dá um tapa no ombro e ele a abraça, puxando-a para si.
– Eu não pretendo deixar que alguém ou uma série de genes nos impeça de fazer o que nós queremos, está me entendendo? Eu posso ter outras mulheres assim como você pode ter outros homens, mas no final do dia eu sou seu e você é minha. Isso nunca mudará.
– Francis logo se casará, está na hora. A sua vez também chegará com Valerie Le Lëuken e depois serei eu...
– Isso nunca mudará - ele repete. - Eu amo você, Ali. Nosso sangue não pode mudar isso.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Incesto, hum? O que vocês acham? Comentem, por favor.