82ª edição dos Jogos Vorazes escrita por Just a Writer, Kaleidoscope Eyes


Capítulo 24
Dia das Mortes!- part 4


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente!!!!
Cá estou eu! Caarol, inteirinha!
Então, falando sobre mim.
Vocês devem estar achando: Oh! ela voltou a vida muito rápido!
Então, eu não sofri acidente nenhum.
Kat: NÃO ME MATEM, EU NÃO QUIS COLABORAR COM ISSO, ELA ME CHANTAGEOU!
Caarol: sai fora Loira!
Kat: não começa!
então, eu até que sofri sim, um acidente, mais não foi grave! eu simplesmente atravessei uma janela de vidro... com a cabeça! Gente, eu não tenho culpa! sou uma marota kkk fui me pendurar na janela e deu merda! kkkkk
Enfim, queria dizer que, eu não sofri perigos graves, e claro que eu voltaria a postar! isso na verdade, serviu como um... teste. vocês, leitoras, mostraram-se muito fiéis a nós, e agora eu sei que não importa o que aconteça vão estar sempre conosco! (não me matem kkkk)
Obrigada pelo apoio! Love you guys
Leiam o cap!!!!!!!



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P.O.V Rose

Ouço o barulho do canhão, começo a chorar desesperadamente. Não tenho mais nada que fazer aqui, cerro os punhos e corro para a caverna, a caverna on de eu Melany, Brianna, Jason e Kat acampamos, mas agora... Só restei eu.

Cheguei aqui, uma garota meiga, extrovertida e curiosa, não imaginava chegar tão longe, não imaginava criar tantos laços com pessoas aqui dentro. Lembro-me de quando conheci Melany, ela me ajudou quando ninguém mais quis, ela acreditou em mim, acreditou que eu podia ganhar, acreditou quando ninguém, nem mesmo eu, acreditava, ela foi uma das melhores amidas que eu já tive. E agora, ela ta morta. Eu não pude fazer nada, eu não consegui salva-la.

A Brianna, como pude ser tão tola? Como pude ser tão idiota ao achar que Jorddan faria algum mal a ela? Eu agi por impulso, não sabia o que eu estava fazendo, se eu não tivesse feito aquilo, Brianna não teria caído do penhasco... E eu nem ao menos me despedi...

Kat... Eu estava tão distraída resolvendo meus problemas e chorando pelo destino que me esqueci dela. Imagino o que teria acontecido se tudo fosse diferente, se eu tivesse me preocupado, se eu não a deixasse ir, se eu fosse com ela... Nada seria assim. E o pior, não é deixá-la ir, o pior, é que não consegui salva-la, e, ela fez tanto por mim, na verdade, fez tudo! Ela me salvou dos bestantes, não me deixou sozinha quando eu mais precisei, e o que mais me admira, ela foi embora, mas não, pois queria vencer os jogos sozinha, porque tinha medo de me perder. Tinha medo de que, se chegasse à hora, ela tivesse de matar a mim e o Jason, mas ela não conseguiria, com certeza ela se sacrificaria, ela foi uma das pessoas mais corajosas que já conheci. Além de aliada, ela era uma irmã pra mim.

E o Jason, ah o Jason... Ele que me apoiou a todo instante, ele que me ensinou a caçar e a escalar, ele que eu amei... Todo o tempo que eu passei perto dele fez sentido, os abraços que ele me dava quando eu estava desconfortável, o jeito que ele me animava só com o olhar... Não acredito que acabou assim, poderia ser ali aqui no meu lugar! Eu não me importaria, ele deu a vida dele, para salvar a minha...

Todos eles, se não fosse por eles, acredito que eu não estaria aqui, me sinto honrada de te-los conhecido, mais ainda por ter sido amiga deles. Todos, de alguma maneira, são heróis, afinal, nesse jogo não existem vencedores, apenas sobreviventes.

Mas não vou deixar barato, não vou vencer os jogos por mim, mas por eles! Vou honrar o que cada um fez, vou mostrar, que não foi em vão!

Vou até uma rocha cristalina ao meio da caverna, fico olhando para ela, que refletia meu reflexo, vejo meus cachos presos caindo sobre meus ombros, então, pela primeira vez, o solto, e não é ruim, na verdade, a sensação é ótima!

Vejo uma câmera saindo de uma rocha, apontada diretamente para mim, não penso duas vezes, chuto-a com força até quebrá-la, seus pedaços caem devagar no chão, um a um.

Não sou a menininha meiga que entrou nessa disputa rezando por uma chance de voltar ilesa. Não mais

Sinto uma brisa gelada passando, sinto que não é coisa boa. Vejo algo entrando na caverna, um lobo enorme, umas 3 vezes maior que os outros, deve ser um presentinho por quebrar a câmera da capital, a única vantagem é que ele estava sozinho, e não em bando.

Vou indo pra trás lentamente, e o lobo me acompanha devagar, meu machado está no inicio da caverna, não há nenhuma chance de eu conseguir pega-lo.

Encosto-me na parede no fim da caverna, parece que estou sem saída, e o lobo vem chegando cada vez mais perto, sinto uma lágrima caindo do meu olho. Desta vez, talvez não tenha escapatória...

POV Jasmine

Saio da caverna, pela primeira vez desde que entrei aqui, ontem. Ontem, quando Samara morreu. Ontem, quando eu fiz meu juramento de jamais desistir. Vim para as montanhas e me escondi. Lá dentro, quase esqueci sobre os jogos, mas agora não dá mais pra fingir que não estou aqui.

Subo a montanha, mas paro ao ouvir um barulho de canhão. Engulo em seco. Um a menos...

Continuo a caminhar, mas as imagens da morte de Samara passam pela minha cabeça como um filme, me atormentando. Começo a me descontrolar, como me obriguei a não fazer quando meu irmão e Christian morreram.

Saio correndo, assustada, murmurando: Parem de me torturar... parem de me torturar... Alterada, só percebo uma cabeleira ruiva atrás de uma espécie de coluna de pedra quando estou bem ao seu lado. Recuo assustada, mesmo com ela dizendo:

–Calma, não vou te machucar. - mas não consigo raciocinar.

Movida pelo medo, pego meu arco e atiro uma flecha em sua direção. Ela desvia, mas uma segunda se aloja em seu estômago. Vendo o sangue jorrando, “acordo”, e percebendo o que fiz, tento me aproximar, mas escorrego, caindo no abismo. Escuto um “NÃO!” vindo da ruiva do D3, e fecho o olhos, esperando a morte.

Do contrário, caio no chão por cima da perna. O grito de dor é abafado quando vejo o que me espera neste nível da montanha. Uma matilha de lobos se aproxima lentamente de mim. Com a minha sorte, parece que cai no “ninho”.

Me afasto arrastando a perna, tentando alcançar meu arco, que por ser resistente está intacto, mas sinto algo me empurrando para o abismo novamente. Amaldiçoo a Capital e aqueles malditos bestantes.

Por sorte o lobo não era muito forte, então consigo me agarrar a uma saliência da montanha. Olho para baixo. Mais nenhum nível. Engulo em seco novamente. Olho para cima. Minhas armas estão lá em cima. Se eu escalar e alcançá-las posso sobreviver. Mas com essa perna...

Suspiro, parece que a sorte nunca está a meu favor.

POV NARRADOR

Duas garotas. Uma tem apenas um risco de vida, mas sem nenhuma arma a seu favor. A outra, sofre vários perigos, mas tem todas as armas a seu favor.

Apenas um barulho de canhão...


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Notas finais do capítulo

Gente, obrigada mais uma vez por se preocuparem, se quiserem me matar meu endereço é... MENTIRA!!!
Spoiler:
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"- Mortes acontecem [Nome], sejam elas prováveis ou não... - diz [NOME] com um sorrisinho de lado..."
Obrigada mais uma vez, e, eu AMO suspense!!! deveria ser meu nome do meio! por isso gesticulei a minha história e por isso esse cap ta assim! _|||_



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