Rosalie: O quando você me ama?

Emmett: Eu te amo muito

Rosalie: Se você realmente me ama, grita para todo o mundo.

Emmett: (sussurra) Eu te amo muito, muito, muito, muito.

Rosalie: Por que você acabou de sussurrar para mim?

Emmett: Porque você é meu mundo inteiro.

Personagens que eu queria ser...

- Harry Potter (Harry Potter)

- E agora você morre, Nessie –  foi ouvida a voz de Emmett.

Esme, que estava passando pela sala no momento, parou.

- Argh! – reclamou Nessie – Por que eu SEMPRE morro quando brincamos de Harry Potter?

- Porque você é Voldemort, oras. E ele/você morre no ultimo livro – explicou Emmett.

Esme, então, reparou nas roupas que Emmett e Nessie usavam.

Nessie estava simples, apenas usava uma capa cinza escura que ia praticamente até o chão e tinha uma espécie e graveto na mão.

Com Emmett, a situação era diferente. Ele também usava uma capa, só que essa era preta, no suéter, também preto, havia um desenho muito mal bordado de um leão. No rosto, um óculos do tipo ‘fundo de garrafa’ redondos e com a armação preta. Na testa, havia um desenho em forma de raio feito com canetinha preta. Obviamente, Emmett era Harry Potter, seu sonho depois de ter visto o filme e lido o resumo na internet (‘Não tenho tempo para ler livros’ – ele disse, quando lhe perguntaram por que não lia os livros. Muito melhores que os resumos (ou os filmes), por sinal. Não que os leitores estejam muito interessados... voltando... )

E... depois olhou ao redor deles... a sala, sempre tão bem arrumada e limpa, estava muito bagunçada. Livros e almofadas espalhados e no chão. Alguns porta retratos quebrados, um sofá totalmente torto na sala e assim ia, para desespero de Esme.

- O que aconteceu com a minha sala? – perguntou ela, furiosa.

- Ah, oi, mamãe. – Emmett sorriu, fazendo cara de anjo e escondendo seu graveto/varinha nas costas.

- Como vai, vovó? – Nessie sorriu inocentemente, mas não escondeu seu graveto/varinha.

- O que estão fazendo? – perguntou Esme, novamente, já planejando castigos.

- Nada... – foi a resposta rápida de Emmett, após um olhar severo de Esme, completou: - Ok, você nos pegou. Estávamos apenas simulando a Batalha de Hogwarts, nada demais...

- NADA DEMAIS? – Esme estava visivelmente alterada.  – E para fazer ‘nada demais’ precisava destruir a minha sala?

- Olha... sabe... – começou Emmett, Nessie tentava sair da sala de fininho – Volte aqui, Renesmee. A ideia de encenar a Batalha foi sua, eu queria a cena da Pedra Fisofolal...

- Filosofal, tio. Filosofal – corrigiu Nessie, em tom monótono, e voltando para o lado do tio.

- Eu sei o que, Emmett? Explique-se logo – Esme parecia estar com vontade de matar Emmett. Se isso fosse possível.

- A Batalha de Hogwarts destruiu Hogwarts com todos aqueles feitiços e maldições coloridas, então... destruímos a sala para ficar igual... – explicou Emmett.

- E como eles consertaram a escola depois, Emmett? – perguntou Esme, de um jeito meio diabólico e sorrindo da mesma forma...

- Com magia, suponho – Emmett respirou fundo.

- E nós temos isso aqui? – Esme perguntou, com uma voz paciente. Vendo a cara confusa de Nessie e Emmett, explicou – Para ‘arrumarmos’ a sala, sabe...

- Não sei... mas, quem sabe... se eu estalar os dedos... – Emmett começou.

Nessie, entendendo o plano para se livrar do castigo, assentiu de leve. Em perfeita sincronia, ela e Emmett estalaram os dedos e saíram correndo em velocidade de vampiro.

Agora sim Esme parecia a ponto de matar um.

- Voltem aqui – disse em um tom quase nunca vindo dela: o muito irritado e muito furioso. – Eu não vou arrumar essa sala sozinha... – gritou ela, mas Emmett e Nessie já estavam longe.

- Chapeleiro Maluco (Alice no País das Maravilhas – Sugestão da bia_masen)

Jasper caminhava distraidamente no jardim dos fundos da Mansão Cullen, havia acabado de caçar e só queria chegar em seu quarto e trocar a roupa levemente suja por outra, porém, um grito o impediu de continuar seu caminho.

Em um canto do Jardim, pouco usado, haviam uma mesa em que deveriam caber umas 15 pessoas perto das arvores. Na mesa haviam inúmeras xicaras, bules, pires (de varias cores e tamanhos), alguns açucareiros espalhados e uma grande cadeira com estofado vermelho na ponta da mesa.

Jasper chegou mais perto, na mesa, estavam sentados Emmett e Nessie com fantasias bem estranhas, para Jasper, pelo menos, eles pareciam estranhamente a vontade.

O que Jasper nunca saberia dizer como Emmett havia conseguido aquela estranha peruca colorida e aquele chapéu gigante. Ou como Nessie achou a fantasia de coelho.

- Hm... – começou Jasper – Olá?

Renesmee e Emmett não lhe deram atenção, estavam concentrados nas suas ‘atividades’.  Nessie fazia, o que parecia ser, um castelinho de cubos de açúcar, e estava totalmente focada em não deixa que o tal castelo desmanchasse.  E Emmett, bem... Emmett vai ser sempre um mistério para a humanidade. Seja humano, seja vampiro.  Jasper perguntava-se como alguém (Emmett) conseguia ficar tão distraído com um relógio de pulso e uma xicara de chá. Ora Emmett observava o relógio, ora Emmett o largava dentro da xicara, secava-o e fazia tudo novamente.

Depois de algumas vezes fazendo isso, Emmett suspirou pesadamente e atirou o relógio com força na mesa, o qual quebrou e deixou uma marca na mesa.

- Quebrou – resmungou Emmett.

- Por que será, não é? – Perguntou Jasper, sarcástico.

- Óh, olá, Jasper, você por aqui? – disse Emmett, com uma falsa, bem falta mesmo, inocência.

- Eu é que perguntou – retrucou Jasper. Nessie nem lhes dava bola. Parece que um castelo de cubos de açúcar é mais importante que seus tios... – e.. que fantasias são essas? O dia das bruxas chegou mais cedo?

- Não – respondeu Emmett, com calma – Mas, sente-se, e vamos tomar um chá.

Os acontecimentos a seguir não merecem ser retratados, a não ser que você queira ficar traumatizado por alguns anos... Jasper, depois de ‘tomar’ o chá mais traumatizante, estranho, louco e completamente anormal da sua vida, saiu correndo de lá... sem perspectiva de volta.

- Bob. (Bob, o Construtor -  Sugestão da Catarina Carlie Cullen)

- Quem ele é hoje? – cochichou Rosalie para Bella.

- Eu não faço ideia – respondeu Bella de volta, no mesmo tom baixo que Rosalie havia usado.

- Hoje quem é o que? – Esme perguntou, sentando-se ao lado das garotas no sofá.

- Emmett – disseram Bella e Rose, ambas em tom de acusação.

- Achei que ele só ia ser Harry Potter... – comentou Esme, que não estivera em casa na ultima semana. Ela, obviamente, é louca de deixar esses vampiros sozinhos por 5 dias, mas ela também precisava caçar.

- Que nada. – Bella falou.

- Esses dias – começou Rosalie – ele e a Nessie decidiram ‘servir um chá’ à lá Alice no País das Maravilhas... pobre Jasper, está trancado no quarto desde então lamentando a vida.

- Até a Nessie? – lamentou Esme – Minha pobre neta inocente... – ela suspirou.

- MÃEEE – gritou Nessie, entrando correndo na sala de estar e se atirando no sofá no espaço entre Bella e Rosalie.

- O que houve? – perguntou Bella, acomodando-se melhor no sofá para a filha se sentar direito.

- O tio Emm – explicou Nessie, vendo a expressão confusa das vampiras presentes, completou: - esta falando com a geladeira!

- Ele esta O QUÊ? – perguntou Rosalie, incrédula.

- Falando com a geladeira, tia – respondeu Nessie, um tanto quanto apavorada. – E ainda perguntava por quê dela estar ‘dando um gelo nele’.

- Eu não mereço isso – Rose falou, mais para si mesma do que para as vampiras presentes na sala.

- Mamãe – chamou Emmett, entrando na sala com a torradeira em baixo do braço.

- Sim, querido? – Esme colocou seu sorriso mais maternal e virou para encarar o (possível) filho louco.

- A torradeira, Esme, não funciona! – choramingou Emmett.

- Também... a quantos anos ela não é usada? – falou Rose. – Não, espere, ela nunca foi usada. – completou, sarcástica.

- O que eu quero com torradas? – disse Emmett – Essa torradeira não me responde! – gritou, irritado, sacudindo a torradeira.

Com força, mas do que o necessário, por sinal. E isso acabou por quebrar a torradeira.

- MINHA TORRADEIRA! – falou/gritou uma desesperada Esme se levantando do sofá em um pula.

Esme olhava, com um olhar irritado, os pedaços da torradeira no chão.

- Você quebrou! – acusou ela, apontando para Emmett em um gesto totalmente imaturo.

- Dane-se – Emmett deu de ombros – Ninguém come torradas aqui mesmo.

- Artie Abrams (Glee)

- Jessie is a friend (Jessie é um amigo) / Yeah I know he's been a good friend of mine (Sim, eu sei que ele tem sido um bom amigo meu) / But lately something's changed that ain't hard to define (Mas ultimamente algo mudou, que não é difícil de definir) / Jessie's got himself a girl and I want to make her mine (Jessie conseguiu uma garota e eu quero torná-la minha) (Jessie’s Girl – Glee Cast Version).

Alice parou ao ouvir aquela voz. Aquele não poderia ser Emmett, certo? Ela não poderia estar ficando louca, loucura era coisa de humanos e ela, definitivamente, não era uma humana (só quando decidia ficar de TPM, mas isso é uma outra historia e um capitulo diferente).

- Emmett? – chamou ela, descendo a escada da Mansão Cullen de dois em dois degraus, sem cair. Mesmo com aqueles belos – e altos! – saltos quinze.

- Oi, maninha anã – cumprimentou Emmett, sorrindo de orelha a orelha.

- Que música era... – antes de completar a frase, Alice olhou para Emmett. – QUE ROUPA É ESSA, EMMETT MCCARTY CULLEN?

Alice quase teve um ataque, ali mesmo, no meio da sala. 

- São as minhas, oras – respondeu Emmett, indiferente, dando de ombros.

Aquelas eram as roupas mais terríveis que Alice já havia visto na vida, ganhava até mesmo das antigas roupas de Bella. Emmett vestia um suéter verde, com triângulos verde escuro, azuis, laranjas e – para completar essa maravilha – amarelos. As calças eram sociais, e marrom. O sapato, também social, era preto.

Antes que Alice pudesse responder, outra voz falou:

- Oh, descobri onde foi parar a cadeira de rodas roubada que anunciaram no Jornal das 7 – disse Jasper, parando ao lado de Alice.

Alice estava, ainda, em estado de choque, e só depois foram notar que Emmett estava, realmente, sentado em uma cadeira de rodas. E fazendo uma dancinha bem esquisita, por sinal.

- Só queria entender... – começou Jasper – por quê você roubou, ao invés de simplesmente... comprar...

- Aposta com a Nessie – resumiu Emmett.

- E ela deixou você ver Glee de novo? – perguntou Alice, nem notando Rosalie descendo as escadas lentamente e com uma expressão assassina no glorioso rosto imortal.

- Fazer o que? – Emmett deu de ombros, e se encolheu levemente ao notar Rosalie (e a expressão da mesma) – É um vicio.

- Pode me explicar quem é Jessie? E a tal ‘garota do Jessie’? – perguntou Rosalie, interrompendo a conversa e sem tirar a expressão assassina (e terrivelmente ciumenta) do rosto.

Jasper, Alice e Emmett viraram o rosto para encara-la.

- É só uma musica, amorzinho – explicou Emmett. – Uma aposta com a Nessie... e eu perdi, sabe...

- E que tal outra aposta? – Rosalie disse, sorrindo maleficamente. – Vamos apostar em que velocidade você atinge com essa cadeira de rodas enquanto eu corro atrás de você e depois de desmembro e jogo cada pedaço em um continente... – o sorriso foi ampliando enquanto Rosalie pensava nas possibilidades.

Alice e Jasper trataram de sair rapidamente dali, antes que sobrasse para eles.

- Para que tanta agressividade, Rose? – falou Emmett, já empurrando a cadeira (e ele mesmo, sentado nela) para frente e tentando fugir de Rosalie.

Continua...