Just don't be afraid escrita por Maya


Capítulo 37
Capítulo Especial - É como andar de bicicleta, nunca se esquece Pt.III


Notas iniciais do capítulo

Heeeey babes! ♡
Como estão? Pois é, aqui está o último pedacinho de Lunne (gostam do shippname? Eu adorei xDD), eu estou quase a chorar com isto, eu adoro demasiado o Lucas e acho que me vou sentar no cantinho a chorar...
Mas, bem, boa leitura! ♡



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Maio de 2013

– Anne, precisamos de ter uma conversa séria – ouvi a voz da minha mãe, assim que ela entrou no quarto. Virei-me na sua direção e reparei que vestia roupas demasiado elegantes para ficar somente em casa.

– Sim? – ela sentou-se ao meu lado e suspirou.

– Eu já te contei a história de como o teu pai e eu nos conhecemos, não já?

– A tradição Williams, não é? – murmurei, já um pouco irritada.

– Sim – passou as mãos pelo meu cabelo, alisando-o. – Sabes – soltou uma gargalhada como se se tivesse lembrado de algo engraçado – eu fiquei tão chateada com os teus avós. Tão, mas tão chateada. Eles queriam casar-me com um inglês com a mania que era importante. Ai, eu odiava tanto o teu pai – concentrou o seu olhar em mim. – Ele estava sempre a meter-se comigo na escola, era impossível aturá-lo. Então quando houve os encontros oficiais por causa da tradição, meu Deus, eu só queria atirá-lo ao rio com uma pedra atada ao pescoço. Vocês os dois são muito parecidos, são irrequietos, teimosos. Mas tanto tu como o teu pai tem algo que cativa as pessoas. Estão sempre alegres, sabes? “De bem com a vida” – sorriu. – E foi isso que me atraiu nele, eu sempre fui perfecionista, por vezes demasiado perfecionista. Mas o teu pai… Ah… Ele não queria saber de nada e era o melhor em tudo. A tradição trouxe-me o homem da minha vida, percebes? E eu vou ser grata a isso, Anne.

– Sim, mãe, agora diz lá o que vieste dizer. Eu sei que não querias só relembrar a vossa história de amor – a sua expressão tornou-se séria.

– Anne, eu ouvi-te a falar com o teu pai no outro dia. E sabes perfeitamente que eu não aprovo nada disso. Porquê mudares toda a tua vida por um rapaz que nem é o tal? Sempre quiseste seguir os passos do teu pai, e agora, só porque um rapaz com a mania que é o Justin Bieber diz que gosta de ti, lembraste que tens de ir para um conservatório e depois para um curso de música. Pelo amor de Deus, Annelise! Música é um hobbie, não uma forma de pagares a renda! – levantou-se e caminhou até à porta. Voltou-se antes de atravessar a mesma. – Eu só quero o melhor para ti, filha. E ele não o é… Espero que percebas. Agora, eu e o teu pai vamos a um jantar de negócios para ver se conseguimos comprar o resto das vinhas. Porta-te bem, mandei a Anastácia fazer-te lasanha, por isso, anima-te. Até logo – murmurou e saiu, fechando porta atrás de si.

Suspirei e deixei-me cair na cama.

Porque é que é tão difícil para ela aceitar o Lucas?

Peguei no meu telemóvel e enviei-lhe uma mensagem.

Para L ♥:

Que tal vires comer lasanha à minha casa? Hum? xD”

De L ♥:

Eles sempre saíram? Chego aí em 10min, que o meu pai dá-me boleia.

Até já ♥

Ps: Entro pela janela, amor”

Abri um pequeno sorriso, e fui abrir a janela da varanda. Não, não se preocupem, o Lucas já fez aquilo mais que uma vez. Já que a Anastácia é cúmplice da minha mãe e conta-lhe tudo o que eu faço com o meu namorado.

Uma vez, foi dizer-lhe que o Lucas me veio trazer a casa e eu fiquei de castigo, porque supostamente cheguei muito tarde, quando na verdade foi porque a minha mãe simplesmente não queria que eu passasse muito tempo com ele.

Voltei a deitar-me na cama e peguei nos auscultadores, colocando no ouvido e pondo a dar uma das minhas músicas preferidas. Podia sentir o vento a vir da janela, arrepiando as minhas pernas desprotegidas por estar a usar uns calções. Fechei os olhos e deixei que a voz do Billie me embalasse.

Senti pequenas caricias na minha bochecha. Sorri assim que cheirei o perfume do meu namorado. Mantive os olhos fechados e aproximei-me dele. Ouvi a sua gargalhada e logo os seus braços estavam à minha volta, abraçando-me. Ele retirou-me os fones das orelhas e depositou um leve beijo na minha testa. Senti as lágrimas virem-me aos olhos e quando notei encontrava-me a chorar nos seus braços.

– Shh – ouvi-o. – Vai ficar tudo bem, meu amor. Vai ficar tudo bem. Sabes que sim – começou a alisar o meu cabelo com uma mão, enquanto a outra foi até ao meu queixo fazendo-me erguer a cara. Encarei as suas orbitas azuis, e senti o meu coração partir-se aos poucos com olhar triste que ele me deu. – Que se passa, Annelise? – tentei fugir do seu olhar, mas ele não me deixou – Por favor, conta-me o que se passa, amor – suspirei e afastei-me dele, sentando-me. Contei-lhe tudo o que a minha mãe dissera. Ele ouviu-me atentamente, sentado com as costas encostadas à cabeceira da cama. Assim que acabei, deitei a minha cabeça nas suas pernas e suspirei. Ele começou a enrolar o meu cabelo nos dedos de forma leve, acalmando-me.

– Eu não percebo, Lucas – murmurei. – Qual é o problema de eu gostar de ti? Tu não és propriamente pobre...

– Eu não acho que seja isso, Annelise – murmurou ao fim de alguns segundos.

– Então? É por eu querer seguir música? – encarei-o. Ele acenou afirmativamente. – Lol, eu não vou para música por tua causa, é claro que contigo lá, eu sinto-me melhor. Mas ela devia conhecer-me ao ponto de saber que eu não sou nenhuma "maria-vai-com-as-outras".

– A questão não é essa, amor. Ela acha que sou eu que te ponho isso na cabeça, percebes? Que eu é que te dei a ideia de tudo, que se eu não tivesse aparecido, tu nunca te lembrarias de nada disto – a sua voz saiu um pouco entristecida. Ergui-me e abracei-me ao seu tronco.

– Eu só gostava que ela me apoiasse mais nas coisas, Lucas... É pedir muito? – ele ficou em silencio durante algum tempo, como se estivesse a pensar em algo importante. Aproveitei o silêncio e concentrei-me no seu batimento cardíaco. Uma das melhores sensações é ouvir e sentir o seu coração a bater, sinto-me tão protegida, em casa.

– Vamos acabar o secundário e pormo-nos a andar – interrompeu o silêncio, assustando-me um pouco.

– Como assim? – afastei a minha cabeça para poder encará-lo.

– Vamos para Inglaterra, estudar lá. Tu tens família lá, as melhores universidades são lá. E também não somos nenhuns necessitados. Vamos para lá assim que acabarmos o secundário e tivermos dezoito. Eu sei que não vais ser feliz aqui, a fazer algo que não queres. E para mim basta que tu estejas feliz para eu também estar, então, porque não?

– Tu estás a falar a sério? – perguntei com uma sobrancelha erguida.

– Nunca falei tão sério. Quer dizer, só quanto te digo que te amo é que falo a sério, mas agora também estou a falar a sério – sorriu. – Mas não gostaste da ideia? – voltei a abraçá-lo e concordei com a cabeça.

– Claro que gostei, Lucas – afastei a minha cara e beijei a sua bochecha. – Eu amo-te, está bem? Nada vai mudar isso, nem mesmo a minha mãe – murmurei antes de beijar-lhe os lábios.

«»

– Senhora, eu juro que não sabia que este rapaz estava aqui! Juro que não o vi entrar! – ouvi a voz da Anastácia. O aperto na minha cintura intensificou-se e senti as minhas costas colidirem com o que seria uma almofada bastante quentinha e dura.

– Eu não acredito que a minha filha trouxe esta imitação barata de Zac Efron debaixo do teu nariz e tu não deste por nada! Caramba, Anastácia, eles são adolescentes! Tu sabes o que é que pode ter acontecido, certo?!

– Senhora, eu juro que não-

– Não quero saber! Acorda-os e manda-os ir tomar o pequeno-almoço. Eu trato de ti depois.

– Sim, senhora – senti uma pequena gargalhada nasal do Lucas e controlei-me para não rir também. – Annelise, pode abrir os olhos. Eu sei que está a acordada. E o menino também – sem nos contermos, começarmos os dois a rir. Contrariar a minha mãe e a Anastácia é das melhores coisas que existe.

– Bom dia, Anastácia – murmurou o Lucas, levantando um pouco a cabeça.

– Bom dia coisa nenhuma! Por vossa causa vou ter o meu trabalho duplicado por uma semana! – nós rimo-nos ainda mais, e a minha empregada traidora saiu do meu quarto a bufar.

Senti o meu corpo ser rodado e quando abri os olhos encontrei os azuis dele a encarar-me.

– Bom dia – sussurrou, fazendo-me arrepiar devido à sua respiração, assim que esta bateu na minha cara.

– Bom dia – respondi, inclinando-me depois para si, escondendo a minha cara no seu pescoço. Depositei um pequeno beijo na sua pele exposta. Ele apertou-me mais, permitindo-me sentir o seu tronco despido.

Não, nós não fizemos sexo.

Ele só gosta de dormir mais à vontade, ou seja, sem camisola. Mas não se preocupem que ele tem uns calções vestidos.

– Annelise, temos de descer – abanei a cabeça em negação e voltei a beijar o seu pescoço. Ele soltou uma gargalhada e beijou o meu cabelo. Afastou-se de mim, deu-me um beijo na bochecha e saiu da cama, pegando na camisola que estava pousa aos pés da mesma. – Anda lá, Annelise Marie. Não me obrigues a ser o evil boyfriend – voltei a negar. – Ok, tu é que pediste – senti-o sentar-se na cama e quando olhei para cima, ele já se encontrava à minha beira, com um sorriso malvado. Logo os cobertores foram empurrados, e as suas mãos foram para a minha cintura. O meu corpo foi levantado e quando reparei estava dentro da casa de banho.

– Lucas, põe-me no chão! – ele ignorou-me e só me pousou quando eu me encontrava debaixo do chuveiro. Pressionou o seu corpo contra o meu, fazendo-me corar. – Que pensas que estás a fazer, Lucas?

– A dar banho à minha linda namorada, porquê? – assim que acabou de dizer isto, água fria entrou em contacto com a minha pele, fazendo-me gritar com o susto. A sua boca colou-se à minha logo de seguida. Mesmo surpresa, correspondi de imediato ao beijo. Os nossos lábios começaram a movimentarem-se em sincronia. Levei as minhas mãos até ao seu cabelo, e comecei a despenteá-lo e a puxá-lo. Ele sorriu contra a minha boca, aumentando depois o contacto entre os nossos corpos, como se não estivéssemos perto o suficiente. O calor do meu corpo aumentou, contrastando com o frio da água, deixando-me completamente confortável ali.

Desci as minhas mãos para o seu tronco e comecei a passar os dedos pelos seus abdominais pouco definidos. Não, não é nenhum modelo, mas chega para mim. Aos poucos, o ar fez-se necessário e acabamos por nos separar. Ele encostou a sua testa à minha e sorriu. E eu juro que vi o paraíso no seu sorriso.

– Ok, isto foi a cena mais awesome que já fizemos – soltei um pequeno riso. – Mas vou deixar-te tomar banho, tudo bem? – assenti. Ele largou-me e começou a sair da banheira. Antes que o fizesse totalmente, agarrei o seu braço, virando-o e beijando-o mais uma vez.

«»

– Ora Lucas, que te trás por aqui a esta hora da manhã? – a voz do meu pai interrompeu o enorme silêncio assim que entrou pela porta da sala de jantar. O Lucas encarou-me sem saber o que dizer. – Não me digas que dormiste com a minha filha.

– Eu… – coçou a parte de trás do seu pescoço. – Bem…

– Pai, não aconteceu nada.

– Não aconteceu mesmo? Se calhar o melhor é eu conversar seriamente com o Lucas, não achas, rapaz? – ergueu uma sobrancelha.

– Eu… Claro, senhor – murmurou.

– Presumo que sabias o que sexo é, certo?

– Pai!

– Que foi? É melhor ir direto ao assunto em vez de ficar com rodeios. Ainda estou à espera de uma resposta rapaz – o meu namorado clareou a garganta.

– Sim – respondeu.

– Pronto, então eu vou perguntar uma única vez, e espero que sejas sincero. Foi isso que fizeste com a minha filha? – cuspi a torrada que se encontrava na minha boca.

– Pai! – resmunguei mais uma vez. – Mãe, faz alguma coisa!

– Não, ele que responda. Agora também estou curiosa. – Ó Deus, porque não me deste uns pais normais?

– Não foi, senhor – ele respondeu, embora mal se tenha ouvido.

– É bom saber – murmurou o meu pai. – A minha filha vai ser virgem até aos quarenta, estamos entendidos? – quarenta?

– Sim, claro. A minha intenção não é tirar-lhe a virgindade – o meu pai voltou a erguer o sobrolho – quer dizer, não agora. Ou melhor, não foi para isso que vim cá ontem. Nem será esse motivo pelo qual eu venha mais vezes. Não que eu esteja a dizer que virei mais vezes. Eu se calhar devia ir embora – o meu pai começou-se a rir, fazendo o Lucas encarar-me com uma expressão de “What the fuck?”

– Calma rapaz, não é como se eu te fosse dar um tiro com a caçadeira que tenho meu escritório – o meu namorado soltou um suspiro. – Isto claro, se aquilo que eu disse anteriormente for cumprido – voltou a sua expressão de malvado e o loiro assentiu com cabeça várias vezes de forma rápida.

«»

Junho de 2013

Ele puxou-me para o meio do salão, mesmo depois de ter recusado. Colocou a mão na minha cintura e puxou-me para ele. Por reflexo pus os braços à volta do seu pescoço. A voz da Avril Lavigne foi ouvida dando início a nossa dança. Ele olhava para mim sorrindo enquanto balançávamos no meio do salão. Fechei os olhos e deixe-me levar, sentindo-o conduzir-me entre os outros casais.

Senti-o fazer mais pressão na minha cintura e abri os olhos, ele mexeu os lábios e disse silenciosamente “Confia em mim”. Abanei a cabeça em confirmação e quando reparei estava a ser rodopiada no ar. Agradeci mentalmente às aulas de dança que a minha mãe me obrigou a participar e ajudei-o começando realmente a dançar com ele. Quando notei estávamos completamente sincronizados no que fazíamos, como se tivéssemos planeado aquilo a vida toda.

Quando é que ele aprendeu a dançar assim?

Tudo ao nosso redor parecia não existir mais. Era só eu e ele. Sempre seriamos. Eu sei que o amo. Amo-o como nunca pensei em amar alguém. Amo-o talvez até mais do que o que me amo a mim.

Ergui a cabeça e beijei-o. Senti-o sorrir contra os meus lábios e não pude deixar de retribuir. Não existe coisa melhor que sentir o seu sorriso a meio de um beijo, é prova mais simples que ele me ama da mesma forma que eu o amo a ele. Afastei os nossos lábios e, suavemente, ele voltou a posar os seus em mim, sendo desta vez na minha testa.

– Amo-te Annelise – murmurou contra o meu ouvido. – Imenso. Nunca te esqueças.

Oh Lucas…

No fim da música encostamos as nossas testas e continuamos a balançar-nos com a melodia que agora tocava.

Ele beijou-me e puxou-me para fora da multidão. É, o baile já tinha acabado para nós.

«»

[música]

– Que queres fazer agora Annelise?- perguntou assim que pôs o seu casaco nos meus ombros, para me proteger do frio.

– Não sei… Desde que esteja contigo não interessa – disse abraçando-o. Ele retribuiu puxando-me fortemente contra ele.

– Eu… Eu não sei o que seria de mim sem ti, Annelise – admitiu. – Eu… Eu tenho medo de te perder…

Eu vou ficar contigo enquanto me quiseres, não precisas de ter medo. – Senti-o beijar-me o cabelo. Como eu adoro quando ele faz isto.

– Eu… Tu não vais… Tu não me vais perdoar… – Quê?

– Perdoar do quê? – abraçou-me ainda com mais força…

– Meu Deus… Eu… Eu não sei como te dizer… Eu… – afastou-se um pouco e pôs as mãos na minha cara. Nunca tinha visto os seus olhos tão tristes como agora. Respirou fundo. – Eu… Eu não consigo dizer-te – largou-me e começou a andar em direção a um banco. Fui atrás dele.

– Lucas, diz-me por favor… Estou a ficar preocupada – ele virou-se bruscamente e encarou-me com o seu olhar brilhante como se estivesse a prender o choro.

– Eu… Eu vou para Inglaterra daqui a um mês! – explodiu. Os meus olhos abriram-se e a minha boca também. Senti todo o meu corpo a tremer. Ele está a brincar, certo? Claro que está a brincar. O Lucas nunca me abandonaria, não o Lucas…

Contudo, o seu olhar sério disse-me o contrário. Aquilo não era brincadeira nenhuma, era uma afirmação real. Ele vai mesmo.

– Como assim Lucas?! Inglaterra?! Tu… Não… N-não pode ser… – as lágrimas já ameaçavam sair. Ele veio até mim e abraçou-me, fazendo com que não me restasse forças para prendê-las mais, e o primeiro soluço saiu. Até que depois já não conseguia mais parar de chorar enquanto lhe questionava o porquê.

– Shhh, vai ficar tudo bem, amor – sussurrou. – Vai ficar tudo bem – a sua voz saia fraca, magoada, triste.

– Eu… O que vai ser de nós Lucas? Porquê Lucas? Porquê agora? Diz que é mentira… Diz que é… – começou a chover, mas nenhum de nós se moveu – diz que foi só uma brincadeira! – afastei-me dele. – Diz… Diz que é mentira! Diz, porra! – ele olhou-me, e vi a sua primeira lágrima cair. – Para esta dor, por favor… Faz isto parar – disse apontando para o meu peito – dói tanto… – ele sentou-se no banco e pôs as mãos na cara.

– Eu… Eu não queria nada disto Annelise! Será que não vês que eu estou tão abalado quanto tu? Eu só quero ficar aqui – fui até ele e afastei os seus braços, sentando-me no seu colo. Enrosquei-me nele, chorando ainda mais. Abraçou-me e começou a fazer pequenas caricias na minha cabeça. – Eu prometo Annelise… Eu prometo que vou fazer de tudo… De tudo para que fiquemos juntos, eu vou encontrar uma maneira de fazer valer a pena, está bem? – disse erguendo o meu rosto. Assenti e inclinei-me para beijá-lo.

«»

Atualidade

Só Deus sabe o que eu chorei naquela noite. E ainda mais chorei quando ele partiu.

Ele não queria que eu fosse despedir-me ao aeroporto, dizendo que não queria dizer adeus, mas eu acabei por ir. Não podia simplesmente deixá-lo partir sem lhe dizer nada.

Como se adivinhasse que eu ia, pediu-me para que eu ficasse com a sua guitarra, que mais tarde passaria para vir buscá-la, como uma espécie de promessa que voltaria. Colado à guitarra, vinha um post-it que dizia “I'll wait all day just for a “maybe” / I'll be everything you need/I'm trying to find a way to be worthy. Não te esqueças, sim?”. Atrás do post-it dizia para eu o colar no espelho com a justificação “Eu sei que te olhas sempre ao espelho de manhã. Amo-te –L

E quando o vi à entrada da sala, o abracei e senti novamente o seu perfume, percebi que nunca o deixaria de amar.


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Notas finais do capítulo

*chorando num canto*
*snif snif* Espero que tenham gostado *snif snif* Fico à vossa espera nos cometários *snif snif* Beijinho *snif*