The Forest City escrita por Senjougaha


Capítulo 58
Capítulo 58 - Iluminada


Notas iniciais do capítulo

Os comentários de vocês... ♥♥♥
Recompensando com um capítulo master!



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O caminho que corremos nos levou até minha própria casa.

Me lembrei da barreira que uma vez meu pai fizera durante nossa viagem ao Caribe e torci para que ela ainda existisse.

Seth, Yukina e eu entramos na casa e trancamos a porta atrás de nós com certo desespero.

Apenas eu respirava com dificuldade. Mas talvez isso fosse culpa do olhar acusador que lançavam sobre mim.

– O que está acontecendo aqui? - meu pai perguntou confuso, mas com voz severa.

Abri a boca e pensei em algo pra dizer.

“Oi pai, meu namorado perdeu totalmente o controle e agora quer matar tudo o que vê na frente, em especial nós”.

Não seria conveniente.

O rugido lá fora fez com que eu desse um pulo e os olhos do meu pai ficaram vermelhos.

– Eu não vou perguntar de novo - ele disse incisivo, encarando Yukina com certa impaciência.

– Pai - chamei para acalmar a situação - não tem necessidade de interferir, nós resolvemos isso.

Meu tom de voz era implorador. Provavelmente, assim como meu olhar.

– Vou estar lavando roupa - ele respondeu e deu de costas, voltando ao normal.

Fiz sinal para que subíssemos ao meu quarto e os dois primos o fizeram, seguidos por mim.

Fechei a porta silenciosamente e me sentei no puff gigante.

– Ou você é muito ingênua ou você é uma retadada - Seth sibilou com os braços cruzados.

– Ela é os dois - Yukina bufou.

– Alguém pode me dizer o que teve de errado em fazer aquilo? - pedi perdendo a paciência - me pareceu certo na hora.

– Não foi certo nem em mil anos o que você fez - Yukina cortou chorosa - a não ser que estivesse solteira!

Franzi o cenho sem nada compreender. Minha mente tentava processar o que estar comprometida tinha a ver com uma mordida de vampiro, mas tudo o que eu ganhava eram nós no cérebro.

– Eu vou me transformar? - perguntei, expondo minha súbita dúvida.

– Não - Seth explicou - só os vampiros mais antigos são capazes de transformar através de mordidas.

– Então a pessoa que transformou Liam e está me procurando… - sussurrei.

– É alguém muito poderoso - Yukina assentiu - a transformação de Liam foi incrivelmente rápida e ele possui alguns poderes diferentes, mas ainda não sabe.

– Mas isso não vem ao caso no momento - Seth cortou - o fato de você ter dado seu sangue à Liam de boa vontade signfica que se importa com ele o suficiente pra arriscar a sua vida.

– Eu arriscaria minha vida por Daniel também - respondi esganiçada, sentindo meu lábio inferior tremer.

– Exatamente - Yukina cutucou meu braço - você considera Liam tanto quanto o amor da sua vida? Precisa repensar o seu conceito de amor, Selene.

– Além do mais - Seth continuou - uma mordida de vampiro, mesmo que seja novo, geralmente mata suas vítimas, e quando não mata…

– Ela fica ligada ao vampiro para sempre - Yukina completou num sussurro - eles sempre saberão a localização exata um do outro, sempre saberão o que o outro sente. É por isso que vampiros não costumam deixar sobreviventes.

– Compreende agora porque Daniel ficou abalado? - Seth finalizou tocando meu braço com gentileza - ele daria tudo pra estar assim com você e agora alguém que ele considera insignificante pode ter isso.

Assenti e não notei que estava chorando até passar a mão no rosto e sentir meus dedos úmidos.

Não me arrependia de ter doado meu sangue à Liam. Fora certo. Se eu o deixasse sozinho naquele estado e alguma morte humana fosse ocasionada, eu provavelmente não aguentaria a culpa.

Eu só estava com raiva de mim por ser tão ignorante quanto às raças das pessoas que me cercavam.

Sequer sabia da história de Daniel, o que ele fazia antes de nos encontrarmos. E ainda o amava profundamente.

Yukina tinha razão.

Eu precisava repensar meu conceito sobre o amor.

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– Me deixe sozinha - sussurrei pela milésima vez, enfiada embaixo dos cobertores.

Seth fora embora. Quando questionei para que lugar ele voltaria, considerando que a casa de Daniel fora completamente destruída, ele simplesmente deu de ombros e disse que aquela não era acasa dele.

Ele tinha um reino inteiro ao seu dispor, em algum lugar de algum mundo.

– Não foi sua culpa - Yukina se deitou ao meu lado, por cima das cobertas - eu devia ter te contado sobre isso antes.

Estava chovendo. Um relâmpago iluminou o quarto e mesmo de olhos fechados pude “ver” o vulto da japonesa baixinha ao meu lado.

Ri sem humor algum e abri os olhos.

Me deparei com seu olhar preocupado. Os olhos amendoados e castanhos, com raios esverdeados vasculhavam meu rosto à procura de qualquer pista que pudesse usar a favor de me animar.

– Não precisa dizer nada - sorri e me aninhei ainda mais - obrigada por ficar comigo.

A cabeça de Yukina se inclinou para o lado, confusa, mas ela sorriu.

– Somos amigas - ela deu de ombros e se aninhou como eu.

Alguns minutos de silêncio pairaram sobre nós.

– Acha que ele vai voltar? - perguntei temendo que Daniel se fosse para sempre.

Uma mão de ferro se fechou em torno do meu coração e o apertou com força. Era essa a sensação que o pensamento de perder o dragão dourado me causava.

Yukina não respondeu minha pergunta. Ao invés disso, ficou alguns minutos em silêncio, com os braços para cima, fazendo gestos aleatórios.

– Quer ouvir uma história? - ela perguntou subitamente.

Assenti.

– De um jeito bem diferente? - ela insistiu com os olhos brilhando verdes de excitação.

Assenti com veemência.

Yukina sorriu abertamente e se sentou ao meu lado, ficando maior que eu.

– Feche os olhos - ela sussurrou e eu obedeci, sem me importar com o quão estranho aquilo deveria parecer à uma terceira pessoa.

Um clarão invadiu minha mente quando Yukina pronunciou algumas palavras inaudíveis.

Logo, eu estava num lugar estranho.

Senti grama sob meus pés, mas quando dirigi meu olhar para o chão, notei que era vermelha.

Arfei e procurei Yukina para expressar minha surpresa, mas ela não estava ali.

Vasculhei o lugar com os olhos.

Era uma campina com grava avermelhada, que terminava com uma cachoeira de águas cristalinas.

Uma casinha construída em pedras lisas e estranhas se localizava bem ao lado da cachoeira. Me dirigi até lá sem fazer muito barulho.

Não havia notado a mulher que tomava banho na água corrente.

Sua pele morena e cabelos platinados eram uma mistura de cores que lembravam muito um cappuccino quente e espumoso.

Era uma índia.

Emiti um som sem querer e ela se sobressaltou.

Olhou na minha direção e congelei. Pensava em algo pra dizer, mas quando abri a boca, nenhum som saiu dela.

Então notei que ela não olhava para mim.

Aos meus pés pude ver a sombra de um homem.

Me virei para encará-lo e fiquei boquiaberta.

Era uma mistura perfeita de Daniel com Seth.

Mais bonito que os dois juntos, seus olhos eram a única coisa diferente nele. Eram negros, com pupilas vermelhas e dilatadas.

Os longos cabelos negros eram idênticos ao de Daniel, ao passo que o formato de seu rosto era Seth.

Mas era evidente sua imortalidade.

Suas costas suspendiam com facilidade um par de asas negras e aveludadas com quase o dobro do seu tamanho. Dois chifres pequenos despontavam de seus cabelos lisos e seus braços musculosos exibiam escamas vermelhas e negras. Exalava poder, autoridade e masculinidade e ele não parecia se importar nem um pouco com o fato de ser intimidador.

Nem a mulher do riacho, que sorriu ao notar quem era que chegava.

– Dalbathar - ela se levantou e se vestiu rapidamente, sem se importar em se enxugar - não pensei que fosse voltar tão cedo.

Supus que o homem-dragão se chamava Dalbathar. Ele sorriu, mostrando dentes afiados e abraçou a mulher.

Avaliei-a com o olhar.

Era humana, sem dúvida alguma. E sorria como se estivesse vendo a coisa mais bela do mundo.

Não que estivesse tão errada assim...

Subitamente, ela se separou dele e manteve certa distância, receosa.

– Estava ansiosa para que voltasse - ela disse envergonhada - mas você não deveria fazê-lo!

Ela agarrou os cabelos platinados em luta interna sobre o certo e o errado.

– Afinal, vai se casar com alguém da tua raça, nossos encontros não devem continuar - ela concluiu com tristeza e forçou um sorriso - Oh, e antes que me esqueça: minhas felicitações. Lissandra é a dragão do gelo mais bela que já vi, será uma boa rainha também.

Uma veia familiar saltou na testa do homem-dragão e seus olhos foram invadidos pelos sentimentos de amor e irritação pela tagarelice sem sentido da humana.

Ele a agarrou e fitou seus olhos com intensidade.

– Não me importa o que Lissandra é - ele respondeu rispidamente.

Sua voz parecia um trovão. Fez com que eu me sobressaltasse e quando pensei que ele faria algo de ruim com a mulher, ele a beijou.

“Se parece com alguém que conheço”, pensei comigo mesma, sarcástica.

– Precisa ir embora - ela resistiu ofegante - antes que eu lhe peça algo que sei que não fará.

– E o que seria esse algo? - ele perguntou impaciente.

A humana negou freneticamente com a cabeça e ele se irritou ainda mais.

– Preciso que me diga Izzgarth! - ele a chacoalhou e ela empinou o nariz, teimosa - não posso te dar algo se nao sei o que é!

Com a ultima frase dele, ela se encolheu e choramingou:

– Quero que fique comigo.

Dalbathar a soltou e suspirou.

– Eu vou sempre estar com você - ele prometeu - embora não da forma como você e eu queiramos.

Izzgarth piscou, confusa.

– Te darei um filho, Izzgarth - ele explicou - você aceitaria?

Quando pensei que ela diria que ele era louco, os olhos castanhos da mulher brilharam de alegria e ela pulou no colo de Dalbathar.

Revirei os olhos.

– Seria uma honra uma humana como eu gerar um filho seu, meu senhor - ela respondeu não contendo o próprio sorriso.

Pensei que seria obrigada a ver algo desagradável. Supliquei mentalmente para que pulasse a parte em que eles iriam para a cama e eu fosse enviada para onde interessava.

Em parte, porque fiquei morrendo de vergonha de saber como um dragão se sairia… Bem, naquela situação. E em parte porque convenhamos, aquilo não seria muito legal de se ver.

Minhas súplicas foram ouvidas.

Um clarão surgiu novamente e quando pude enxergar, estava no mundo humano.

Mas bom, de alguns bons séculos atrás. Talvez um milênio, não pude deduzir.

Izzgarth andava com dificuldade numa rua barrenta. O tamanho de sua barriga era algo incrível e ao mesmo tempo, horrível de se ver. Causava-me arrepios.

– Somona - ela chamou e uma mulher que comprava pão em uma venda pequena correu em sua direção.

– Algo errado, irmã? - a mulher perguntou, preocupada.

Congelei onde estava.

Eu reconheceria olhos como aqueles em qualquer lugar do mundo.

Eram amendoados e castanhos. A mulher era japonesa, porém alta e seus cabelos eram tão platinados quanto os de Izzgarth.

– Acho que ele vai nascer - ela ofegou e passou a mão na barriga, se sustentando em Somona.

A japonesa sorriu, feliz, mas a preocupação não abandonou seu olhar.

– Vamos encontrar algum lugar decente para o nosso príncepezinho - ela decidiu e ajudou Izzgarth a caminhar.

Eu as segui.

Paramos em um casebre feito de madeira e terra, no meio de uma floresta úmida e verdejante.

Izzgarth se deitou e imediatamente entrou em trabalho de parto.

Somona possuía rugas de preocupação na testa e seus cabelos platinados estavam amarrados num coque.

– Devíamos ter ficado em Dragonar - ela murmurou irritada - lá o pequeno não nasceria como um mendigo.

– Calada, Somona! - Izzgarth a repreendeu - sou uma humana e quero que meu filho tenha consciência de seu lado igualmente mortal.

– Ele não é mortal, Izzy - Somona rebateu de forma doce e carinhosa - sabe que ele será um dragão, como o pai.

Izzgarth ficou calada. Era palpável o seu medo de que o filho se esquecesse de sua existência quando fosse para o lado do pai. De que não tivesse sequer uma centelha de humanidade no coração.

Supus que era aquele seu objetivo ao ir para o mundo humano: deixar marcado na memória do filho que tinha uma parte de si, ainda que pequena, que seria humana. Sentiria, amaria e choraria como um mortal.

Izzgarth sorriu quando Somona lhe estendeu um bebê grande de pele dourada. Não chorava, mas esperneava freneticamente.

Uma pequena cauda balançava com o ninar de Izzgarth e o bebê bocejou.

– Como vai se chamar? - Somona interrompeu o silêncio.

– Daniel - Izzgarth ergueu a cabeça - para que quando ele for à Dragonar, todos os dias se lembre da Terra. É aqui que ele vai encontrar o amor, Somona. Tenho certeza disso, deve ser instinto de mãe!

Somona franziu o cenho. Não compreendia a teimosia da irmã em frisar a humanidade do garoto tanto assim.

– O que Dalbathar achará disso? - ela arriscou perguntar.

Izzgarth sorriu e alisou a cabecinha do bebê.

– Tenho certeza de que franziria o cenho e diria “se você quer assim…” - dito isto, as duas riram.

Um clarão me cegou novamente, mas desta vez o mundo humano estava mais moderno.

As ruas não eram asfaltadas, mas paralelepípedos estavam espalhados por todo lugar.

As mulheres andavam com vestidos escandalosos e bufantes, como uma competição de bolo de casamento.

Izzgarth estava entre elas, porém não exibia o porte ridículo das outras humanas que viviam apenas em sua zona de conforto.

Ela não estava tão jovem quanto antes, mas não estava velha como deveria.

– Mãe - uma voz rouca e conhecida soou.

Me virei e me deparei com um Daniel diferente.

De olhos arregalados, o analisei.

Seu cabelo estava penteado para trás elegantemente e seus olhos dourados exibiam uma frieza sem fim.

Uma moça tropeçou intencionalmente nele, afim de ganhar algum cortejo.

Daniel simplesmente a ignorou.

“Ao menos ele sempre foi um bruto”, pensei comigo mesma, divertida.

– Tenho notícias de Dragonar - ele disse à Izzgarth, que sorriu.

– Venha querido - ela chamou e pegou o braço que o filho lhe estendeu - vamos pra casa, onde poderemos conversar melhor.

Adentraram uma carruagem simples, mas que não deixava de ter seus luxos. Os segui, e quando a porta se fechou pude ouvir um chicote estalar e os cascos dos cavalos baterem contra o chão de paralelepípedos.

– Yukina nos visitará esta noite - ele comentou e alisou o paletó.

– Oh! - Izzgarth bateu palmas animada - verei minha irmã?

Daniel negou com um aceno de cabeça e Izzgarth murchou.

– A minha tia me contou esses dias que você disse que eu encontraria o amor na Terra - Daniel fuzilou a mãe com o olhar - isso é verdade?

– Sim! - Izzgarth se encolheu - posso dizer com toda certeza de que vai amar alguém neste mundo.

– Bobagem - ele socou o banco da carruagem e me senti magoada - eu jamais amaria uma humana.

Izzgarth sorriu.

– Não estamos apenas entre humanos querido - ela rebateu e o silêncio reinou.

A carruagem parou frente à uma mansão e descemos. Os segui a passos apressados. Izzgarth tinha pernas compridas e Daniel simplesmente não tinha paciência para perder tempo com passos curtos.

Bufei e me apressei.

– Dalbathar venceu a batalha contra os elfos - ele anunciou fechando a porta do cômodo pequeno em que se enfiaram.

Izzgarth colocou a mão na boca, não sabendo se ficava feliz ou horrorizada.

– São criaturas odiosas, mãe - ele a confortou - não precisa sentir piedade.

Um machado atingiu meu estômago e eu engoli em seco, por mais que me sentisse furiosa.

– Enfim - ele continuou e se afastou da mãe - agora os elfos querem um tratado de paz.

– Que tipo de tratado? - Izzgarth perguntou subitamente interessada.

– Um casamento - ele torceu o nariz em desgosto - a rainha dos elfos promete que dará a luz à uma princesa, e que essa princesa será prometida ao herdeiro de Dragonar.

– Vais ganhar uma esposa! Ouvi dizer que as elfas são tão lindas que os humanos se matam depois de uma noite com elas - Izzgarth exclamou animada e abraçou o filho.

Daniel se afastou friamente.

– Tenho mais uma notícia - ele acrescentou.

– Pois conte-me logo! - Izzgarth o repreendeu.

– Lissandra deu a luz a um menino - Daniel continuou - seu nome é Seth, e ele é o filho legítimo de Dalbathar.

Os olhos de Izzgarth rolaram e ficaram completamente brancos.

– Maldito seja ele! Por roubar o trono merecido de meu filho, eu o condeno a nunca encontrar o amor nas pessoas certas! Toda mulher que este tal Seth amar, será apaixonada por você. - e Izzgarth desmaiou.

Daniel a observou jogada no chão.

– Mulher tola - ele resmungou e a pegou com cuidado - como se eu importasse com trono ou mulheres. Eu só quero um grande tesouro como todo dragão quer.

Daniel abriu outra porta, adentrando um cômodo gigantesco com a mãe ainda no colo.

As quatro paredes, o teto e o chão estavam repletos de objetos em metais e pedras preciosas. Não havia um espaço sequer que não estivesse coberto pelos mesmos.

– E isso eu já tenho - ele sorriu de lado.

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Abri os olhos e respirei ofegante.

Yukina estava ali ainda, sentada ao meu lado.

Levantei o olhar para encará-la e dei de cara com seus olhos felinos me observando no escuro.

– Aquilo… - gaguejei - o que era aquilo?

– Você queria saber mais sobre Daniel, eu só te ajudei - ela deu de ombros - ele não queria que você soubesse nada do passado dele, mas garanto que não mostrei nenhum podre. Não suporto mais te ver andando no escuro e procurando respostas sozinha, Sel.

Yukina pegou minha mão e fiquei alguns minutos em silêncio, processando as informações.

– Somona… - pisquei - ela era sua mãe?

Yukina assentiu de forma triste e comprimiu os lábios.

– O que aconteceu com a mãe de Daniel? - perguntei.

– Izzgarth foi encontrada morta em um beco, cinco anos depois da ultima visão que te mostrei - ela respondeu sem hesitar.

– Morta? - repeti sem acreditar que alguém tão alegre como Izzgarth pudesse ser morta.

– Foi transformada em vampira - Yukina acrescentou - e nunca mais foi vista por alguém.


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Notas finais do capítulo

Desde já peço desculpas pelos erros de digitação, beijos!



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